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Autores: Diogo Magalhães, Leonor Queirós, Maria Clara Antunes, Maria João Santana, Nelson

Carvalhal, Rita Ferreira

Números: 2, 11, 14, 15, 19, 21

Turma: 10ºA

Poderiam os soldados ser substituídos por robôs numa guerra e


esta ser justa?

Neste ensaio filosófico iremos refletir sobre o problema filosófico da Guerra e Paz,
que consiste em saber até que ponto é que o desenvolvimento de uma geração de
robôs de batalha poderia substituir o homem na guerra, e este poderia ser considero
uma conduta justa. Poderiam os soldados ser substituídos por robôs numa guerra e
esta ser justa? é a questão central para este ensaio filosófico, questão essa que diverge
opiniões. Se por um lado há quem acredite que sim, por outro, há quem defenda que
não. Nós somos apologistas de que este desenvolvimento de robôs de batalha, não
levaria a uma conduta justa. E, com este ensaio pretendemos assim, defender e dar vos
boas razoes para acreditarem o mesmo.
A Guerra e a Paz é um tema que importa refletir, dado a que estes dois termos são
duas realidades ambíguas, incompatíveis e é de interesse fazer a sua distinção, uma
vez que tiveram sempre presentes ao longo da história da humanidade. Uma coisa é
certa, ou há guerra ou há paz, pois é eticamente impossível conciliar as duas. A paz
pode ser encontrada de várias maneiras, conforme os gostos e intuições de cada
pessoa. Por exemplo, há quem a encontre a ouvir música, a passear, ou a estar com as
pessoas de quem gosta. É importante haver paz entre as pessoas, para que elas se
amem a si próprias e demonstrem carinho e harmonia pelos outros. Por outro lado,
temos presenciado a ocorrência de uma grande guerra, entre a Ucrânia e a Rússia, que
tem levado a consequências materiais, físicas e psicológicas devastadoras. A
população sente-se desprezada e tem sido um alvo de crimes desumanos, visto que são
obrigadas a abandonar as suas residências, para não serem feridas, deixando o seu lar
e a sua rotina para trás. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, tem recebido várias
críticas e até mesmo ameaças de morte, pois aos olhos da população contra a guerra,
ele é um criminoso sem coração que gerou desalento. As suas ações têm destruído a
Ucrânia e “roubado” a vida de muitos civis. No entanto, devido á evolução das
tecnologias e respetiva inteligência artificial, foram criadas novas técnicas de guerra e
novos armamentos. Assim, a guerra tornou-se mais violenta.

Um dos argumentos que consideramos importante mencionar para defender a nossa


tese é que os robôs são uma inteligência artificial e por isso são desprovidos se
sentimentos pelo que não saberiam distinguir os civis dos soldados, e levariam a mais
morte escusadas que não teriam qualquer culpa.
Em segundo lugar, a guerra será sempre um crime contra a humanidade
independentemente de quem o realiza, os soldados ou os robôs. Os robôs podem ser
ainda mais cruéis, uma que vez que são desprovidos de emoções. E por isso não
distinguem o certo do errado, pelo que matariam qualquer um.
Dado o seu caráter violento e os enormes efeitos na vida das pessoas e das
sociedades, a guerra, para Stuart Mill, seria uma ação moralmente incorreta pois
provocaria consequências negativas. Estas consequências iriam minimizar a felicidade
geral de um grande número de pessoas, segundo a teoria consequencialista ou
teleológica. Para Kant a guerra seria também sempre uma ação incorreta, dado que
para a ética deontológica, restrições, como o dever de não matar, nunca podem ser
violadas.
Em terceiro lugar, outro argumento que importa referir é que o uso desta inteligência
artificial seria uma conduta de guerra injusta, tanto para com os soldados tanto para
com os civis. Os civis iriam ter menos hipóteses de fuga contra os robôs, do que se
fosse contra os soldados, uma vez que estes possuem maior capacidade intelectual que
os humanos.
Por sua vez, a teoria concorrente que defende que o desenvolvimento destes robôs
levariam a uma guerra justa, apresenta como argumentos a favor da sua tese, que
atualmente a guerra já possui uma conduta injusta, dado que, nem todos os países
possuem o mesmo nível de desenvolvimento, e por isso, as mesmas condições
financeiras para comprar armamento e disponibilização de soldados.
Nós consideramos que esta objeção é inválida, pois, o desenvolvimento destes
robôs, só poderia ser feito por países com um certo nível de desenvolvimento, e isto,
só levaria a uma acentuação da diferença de recursos entre ambas as partes.

Concluímos este ensaio filosófico, salientando assim, que somos contra a


substituição de humanos por robôs numa guerra, dado que seria uma conduta injusta.
Visto que os robôs tem maior capacidade intelectual que os humanos e estes não
apresentam emoções nem empatia pelo próximo. Só poderiam ser criados por países
com maior grau de desenvolvimento, países que por norma já possuem vantagens.
Assim, é impossível haver guerras justas e equilibradas.

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