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LAUDO PSICOLÓGICO - Psicodiagnóstico Pronto
LAUDO PSICOLÓGICO - Psicodiagnóstico Pronto
1. IDENTIFICAÇÃO
Dados do paciente:
Sexo: Masculino
Idade: 37 anos
2. DESCRIÇÃO DA DEMANDA
Histórico da demanda:
Em relação ao encaminhamento da empresa existe a suspeita de consumo
excessivo de bebidas alcoólicas relatado por colegas de trabalho que
percebem o odor excessivo de álcool, bem como respostas ríspidas sem
contexto e coerência. Na descrição da solicitação também tem a descrição dos
machucados visíveis na chegada ao trabalho.
Assistência prestada:
Carlos foi encaminhado pela empresa ao setor médico diversas vezes, devido
aos machucados e a alta pressão arterial. Carlos aceitou o encaminhamento
alegando em entrevista inicial que às pessoas o estão perseguindo, que ele
bebe socialmente e que também a sua hipertensão arterial está regulada. E
declarou que desde quando a voz da sua cabeça disse que a esposa o estava
traindo, não conseguia dormir direito e que este problema está ao fim de seu
relacionamento, que ele estava disposto a perdoar, desde que sua esposa
confessasse que o traiu. O encaminhamento para avaliação se deu devido o
Recursos Humanos da empresa perceber a necessidade de uma avaliação
mais abrangente e profunda para compreender a natureza do suposto
sofrimento psíquico.
Histórico familiar:
Paciente cresceu em um ambiente familiar no qual o consumo de álcool era
comum e socialmente aceitável. Seu pai tinha o hábito de beber regularmente,
e isso era visto como parte da cultura familiar. Carlos relatou que seu pai ao
beber ficava mais relaxado e brincalhão com ele. Embora não tenha havido
histórico de alcoolismo severo na família, o consumo moderado era uma
prática comum durante eventos sociais. O Pai de Carlos sempre quis que ele
seguisse a carreira de dentista, assim como ele na questão profissional. Carlos
alega nunca querer seguir carreira de dentista, e, por isso, diz que seus pais o
matricularam em um colégio interno. Durante sua permanência nessa
instituição relatou que, por determinação de seu pai a instituição, as vezes não
se alimentava. Além disso, era trancado em quartos escuros, como castigo e
que era perseguido por superiores da instituição. Hoje Carlos é vigilante e
desenvolvedor de sistemas nas horas livres como autônomo. Diz que sua mãe
o considera como uma pessoa inteligente, porém por conta de não seguir a
carreira que o pai queria, era muito agredido fisicamente por sua mãe, e que
seu pai não o apoiava.
3. PROCEDIMENTO
A avaliação psicológica foi realizada no período de 27/03/24 a 15/05/24. A
escolha dos instrumentos projetivos/expressivos foi baseada na lista de testes
com parecer favorável disponíveis no SATEPSI. Carlos foi submetido aos
seguintes exames psicológicos com o objetivo de investigar se há fatores de
personalidade patológica que possam estar associados ao comportamento
compulsivo com a bebida e a agressividade.
1 - Entrevista Diagnóstica
4. ANÁLISE:
Nas sessões Carlos relata que acredita que sua ingestão de bebida alcoólica
não é excessiva, porque segundo ele, bebe todos os dias, mas pequenas
doses. Que o seu problema real são as pessoas que o traem e o perseguem.
Que ao beber, a voz que escuta constantemente, fica mais baixa e ele
consegue relaxar. Que quando não bebe, essa voz fica falando em sua cabeça
sem parar, inclusive não o deixa dormir. Ao ser indagado de quem é a voz, fica
muito irritado e diz que ela está com ele desde o internato. Quando
questionado com quem ele brigava, o paciente relata que briga, porque sabe
que essas coisas que a voz diz para ele são verdades, e que ele odeia
mentiras e quando confronta as pessoas que mentem para ele, fica com raiva.
Ao ser questionado sobre as escoriações no corpo, Carlos informa que brigou
na rua afirmando ser a voz que diz a ele a verdade do que tais pessoas estão
falando. Que estão de “cochicho”, e estão falando mal dele. E quando
confronta essas pessoas questionando, elas mentem e ele perde a paciência
ocasionando brigas.
A avaliação da personalidade
foi realizada através da
observação e do teste
House-Tree-Person (HTP).
Os principais traços
encontrados foram:
impulsividade,
agressividade,
obsessividade, ansiedade,
depressão, timidez,
retraimento,
organicidade (em destaque
o hemisfério esquerdo) e
grande potencial para
desenvolver psicopatologia
(em especial a
esquizofrenia). Os resultados
sugerem
também sentimento de
frustração; forte
necessidade de
afastamento; luta para
manter a integridade do
ego; negativismo; rebeldia
à autoridade; insegurança;
necessidade de
estruturação da situação
de forma mais segura;
pensamento
expansivo; ego inflado;
supervalorização da
inteligência; fantasia;
ajustamento
pobre; imaturidade;
sentimento de
despersonalização; tensão;
energia; ambiente
restritivo; compensação;
regressão; preocupação
consigo mesmo; fixação
no
passado; negação; tendência
para evitar emoções;
dependência; contato pobre
com
a realidade; ambivalência
social; preocupações sexuais
A avaliação da personalidade
foi realizada através da
observação e do teste
House-Tree-Person (HTP).
Os principais traços
encontrados foram:
impulsividade,
agressividade,
obsessividade, ansiedade,
depressão, timidez,
retraimento,
organicidade (em destaque
o hemisfério esquerdo) e
grande potencial para
desenvolver psicopatologia
(em especial a
esquizofrenia). Os resultados
sugerem
também sentimento de
frustração; forte
necessidade de
afastamento; luta para
manter a integridade do
ego; negativismo; rebeldia
à autoridade; insegurança;
necessidade de
estruturação da situação
de forma mais segura;
pensamento
expansivo; ego inflado;
supervalorização da
inteligência; fantasia;
ajustamento
pobre; imaturidade;
sentimento de
despersonalização; tensão;
energia; ambiente
restritivo; compensação;
regressão; preocupação
consigo mesmo; fixação
no
passado; negação; tendência
para evitar emoções;
dependência; contato pobre
com
a realidade; ambivalência
social; preocupações sexuais
5. CONCLUSÃO
Indicações terapêuticas:
6. REFERÊNCIA