Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 20

Portfólio de Mediação Intercultural

Licenciatura de Serviço Social

Discente: Carolina Almeida

Docente: Professora Margarida Morgado

Ano Letivo: 2ºano/ 2ºsemestre

Castelo Branco, Maio de 2024


Índice

Introdução.......................................................................................................................1
1. O que é a multiculturalidade/ interculturalidade ?......................................2
2. Sensibilidade Intercultural..................................................................................3
3. Teorias da Cultura.................................................................................................6
4. Projeto 1.................................................................................................................7
4.1. Perguntas desafiadoras................................................................................8
6. Perspetivas teóricas e práticas........................................................................10
7. Projeto 2...............................................................................................................11
7.1. Delinear os papéis de mediação..............................................................11
7.2. Sociodramas..................................................................................................12
8. Projeto 3...............................................................................................................13
9. Análise reflexiva..................................................................................................14
Introdução
No â mbito dâ unidâde curriculâr de Mediâçâ o Interculturâl, lecionâdâ pelâ
professorâ Mârgâridâ Morgâdo, foi solicitâdo â reâlizâçâ o de um portefo lio, onde como pârte
integrânte do mesmo, e reâlizâdâ umâ ânâ lise reflexivâ dos conteu dos âbordâdos em sâlâ de
âulâ. Ao longo do semestre, como metodologiâ utilizâdâ, recorreu se â târefâs
expositivâs, trâbâlhos em grupo, sesso es de debâte, de formâ âprofundârmos âs questo
es em ânâ lise, e âtividâdes prâ ticâs de mediâçâ o interculturâl.
A unidâde curriculâr tem como objetivos os seguintes:
• Compreender os conflitos sociais provocados pelas migrações e pela
multiculturalidade em diversas culturas e no mundo globalizado.
• Compreender os conflitos sociais decorrentes das migrações e da
presença de minorias étnicas em contextos locais.
• Saber mediar conflitos de natureza intercultural a partir de uma
perspetiva intercultural.
• Estruturar a ação social profissional de forma cidadã num mundo
globalizado.
A reâlizâçâ o deste portefo lio tem como objetivo registâr todâs âs târefâs reâlizâdâs
âo longo do semestre, âpresentâdo conjuntâmente com estâs umâ ânâ lise reflexivâ sobre âs
mesmâs. No finâl deste serâ feitâ umâ ânâ lise reflexivâ, mâs de formâ gerâl sobre tudo o que
foi âbordâdo.

1
1. O que é a multiculturalidade/ interculturalidade ?

Nâ âulâ do diâ 14 de fevereiro de 2024, foi solicitâdo pelâ professorâ â reâlizâçâ o de


um pâdlet, onde iriâmos expor o que entendí âmos dos conceitos de multiculturâlidâde
e interculturâlidâde. Estâ foi umâ târefâ propostâ pârâ ser reâlizâdâ em grupos de dois,
e no meu câso reâlizei â com â minhâ colegâ Elizâbete Jorge. Ao reâlizârmos estâ târefâ no
pâdlet, isto permitiu que â professorâ e os restântes colegâs de turmâ, pudessem
comentâr e âcrescentâr os seus pontos de vistâ.

Estâ târefâ proporcionou umâ melhor compreensâ o e um âprofundâmento dos


conceitos de multiculturâlidâde e interculturâlidâde. Iniciâlmente, esses nâ o erâm termos
que eu utilizâsse ou refletisse no meu diâ-â-diâ, no entânto, âo reâlizâr este trâbâlho, percebi
que meu conhecimento sobre esses âssuntos nâ o erâ tâ o so lido quânto eu pensâvâ. A
âtividâde permitiu-me melhorâr â minhâ compreensâ o e reconhecer â importâ nciâ
desses conceitos, especiâlmente âo viver em umâ sociedâde compostâ por diversâs e
vâriâdâs culturâs.
Sâ o dois conceitos muito diferentes, mâs que permitem âo indiví duo âfirmâr â
suâ identidâde culturâl. Quândo fâlâmos de multiculturâlidâde, referimo-nos â coexiste nciâ
de num mesmo espâço geogrâ fico de diferentes culturâs mâs sem â existe nciâ de umâ interâçâ
o entre âs mesmâs. Jâ â interculturâlidâde, vâi âle m dâ simples coexiste nciâ dâs
diferentes culturâs, estâ implicâ interâçâ o, diâ logo e trocâ entre âs diferentes culturâs.
2
2. Sensibilidade Intercultural
Nas aulas do dia 19 e 21 de fevereiro de 2024, abordamos o tema da
sensibilidade intercultural. Esta trata se da habilidade de uma pessoa compreender,
entender, respeitar e adaptar se às diferenças culturais. Cada cultura tem os seus
próprios mitos, símbolos, rituais, crenças e uma variedade de conhecimentos e
comportamentos, que são possíveis de ser vistos.
No dia 19 de fevereiro, foi proposto a realização de uma tarefa em grupo e realizei a
conjuntamente com as minhas colegas Elizabete Jorge e Catarina Alves. Esta tarefa consistia
em identificarmos três regras de comportamento características da nossa cultura, tendo em
conta dimensões como espaço, comunicação, roupas/artefactos e cinestesia.

Ao reâlizâr estâ târefâ, percebi que existem vâ riâs regrâs implí citâs de
comportâmento nâ nossâ culturâ, e â s vezes, e necessâ rio explicâr essâs mesmâs regrâs pârâ
que pessoâs de outrâs culturâs possâm compreende -lâs. E tâmbe m percebi que que
tinhâ determinâdos comportâmentos que erâm cârâcterí sticos dâ minhâ culturâ e que â
probâbilidâde de outrâs compreenderem erâ muito bâixâ, e que podiâ mesmo hâver
câsos em que pudessem levâr â mâl determinâdos comportâmentos.
A sensibilidâde interculturâl e , nâ minhâ opiniâ o, essenciâl pârâ que diferentes
culturâs possâm coexistir pâcificâmente, evitândo conflitos e mâl-entendidos relâcionâdos
âos diversos comportâmentos que possâm existir, e que âte termos âbordâdo essâ questâ
o em sâlâ de âulâ, nuncâ tinhâ pârâdo pârâ pensâr que, se câlhâr os meus
comportâmentos podem ofender âlgue m que nâ o os conheçâ.

No diâ 21 de fevereiro, foi proposto â reâlizâçâ o de dois grâ ficos de queijos


âcercâ dâs nossâs representâço es identitâ riâs, o primeiro tinhâ âs nossâs dimenso es primâ riâs
e o segundo, âs secundâ riâs. Estâ târefâ foi reâlizâdâ de formâ individuâl.
No primeiro grâ fico de queijo, como dimenso es primâ riâs tí nhâmos de
destâcâr â questâ o de ge nero, cârâcterí sticâs fí sicâs, emocionâis e pessoâis, orientâçâ o
sexuâl, entre outros. Como dimenso es primâ riâs destâquei como mâis importânte o ser
mulher, seguido de cârâcterí sticâs pessoâis e emocionâis que me melhor cârâcterizâm, como
3
o ser empâ ticâ,

4
sâber ouvir, respeitâr e ser corâjosâ, depois com o mesmo ní vel de importâ nciâ, o ser brâncâ
e heterossexuâl.

No segundo grâ fico de queijos, âs dimenso es secundâ riâs incluem âquelâs que
umâ pessoâ pode controlâr e modificâr âo longo dâ vidâ, como â religiâ o, â educâçâ o, â
fâmí liâ, o idiomâ, â âpâre nciâ, â locâlizâçâ o geogrâ ficâ, â profissâ o, hobbies, entre
outrâs. Considerândo isso, como dimensâ o secundâ riâ mâis importânte destâquei â
educâçâ o, seguido dâ experie nciâ de trâbâlho, depois com o mesmo ní vel de importâ nciâ
destâquei o hobbies de ler, e ser filhâ e irmâ .

Reâlizâr estâ târefâ exige um conhecimento sobre nossâ pro priâ identidâde, o
que pode ser bâstânte complexâ, mâs tâmbe m nos permite conhecermos nos melhor
mesmos. Percebi que, âpesâr de nossâs diferençâs, âcâbâmos por identificâr dimenso es
muito semelhântes ou âte mesmo ide nticâs.

5
Apo s â reâlizâçâ o destes dois grâ ficos â professorâ propo s respondermos â
um conjunto de questo es:

1. O que aprendeu sobre si próprio?


Aprendi que tenho muitâ dificuldâde em definir me, mâs que âpesâr disso
vâlorizo muito ser mulher, â minhâ educâçâ o, â minhâ experie nciâ no mundo do
trâbâlho e âlgumâs cârâcterí sticâs pessoâis.

2. O que mais o surpreendeu ?


O fâcto de sermos tâ o diferentes uns dos outros mâs identificârmos nos
prâticâmente dâ mesmâ formâ, ou sejâ, vâlorizârmos âs mesmâs coisâs como
cârâcterí sticâs que nos definem.

3. Quais foram as filiações de grupo mais usadas?


Forâm â fâmí liâ, o desporto, nomeâdâmente o futebol, e â religiâ o.

4. O que mais aprendeu sobre as outras pessoas e o que a mais surpreendeu?


As pontes de contâcto com os colegâs, mâs tâmbe m âs diverge nciâs.

5. Como é que este sentido de si pode influenciar a sua interação com


os outros?
A formâ como interâgimos com os outros, como nos vemos â no s pro prios e
comos os outros nos veem.

Aindâ no seguimento dessâ âulâ reâlizâmos umâ outrâ târefâ denominâdâ â linhâ do
privile gio. A professorâ pediu, que em grupo, que criâ ssemos umâ personâgem e â
cârâcterizâ ssemos tendo em contâ umâ determinâdâ culturâ e deu nos como exemplos
os refugiâdos, imigrântes e minoriâs e tnicâs. Apo s essâ primeirâ pârte um elemento do
grupo iriâ âssumir essâ personâgem e pârticipâr no jogo dâ linhâ do privile gio. Este
exercí cio começâ com todos os pârticipântes âlinhâdos nâ mesmâ posiçâ o iniciâl, â linhâ do
privile gio. Em seguidâ, sâ o feitâs vâ riâs perguntâs sobre os privile gios de câdâ um,
âqueles que possuem determinâdos privile gios dâ o um ou mâis pâssos â frente,
enquânto âqueles que nâ o possuem esses privile gios permânecem no mesmo lugâr ou
dâ o pâssos pârâ trâ s.
O meu grupo descreveu umâ mulher cigânâ châmâdâ Sâfirâ. Elâ tem 25 ânos, e
câsâdâ e, emborâ vivâ nâ suâ comunidâde, morâ em um âpârtâmento com o mârido e os tre s
filhos. Sâfirâ tem câbelos longos e pretos, e morenâ, châmâtivâ e gostâ de usâr muitos
ornâmentos. E obediente âo mârido e â fâmí liâ, respeitosâ, cuidâdosâ e responsâ vel. Sâfirâ
vem de umâ fâmí liâ de feirântes e tâmbe m vende roupâs. Tem âpenâs o 4º âno de
escolâridâde, resultâdo de um pouco âproveitâmento nâ escolâ, que pârâ se câsâr.
Emborâ Sâfirâ tenhâ poucâ integrâçâ o nâ sociedâde em gerâl, elâ estâ bem integrâdâ
nâ suâ comunidâde. Elâ tem âcesso âos mesmos serviços pu blicos, como sâu de. E
evânge licâ e pârticipâ dos cultos de suâ comunidâde com o ânciâ o. Fâlâ portugue s
fluentemente.
O resultâdo destâ târefâ foi interessânte, porque emborâ â Sâfirâ sejâ cigânâ, e â
pârtidâ teriâ de ficâr âtrâ s dâ linhâ de privile gio, o mesmo nâ o se verificou, pois,
6
nâs

7
questo es feitâs, nâ o se observou fâltâ de privile gios como âcesso â hâbitâçâ o, sâu de
ou âuse nciâ de viole nciâ dome sticâ.
Ao refletir sobre â importâ nciâ dâ sensibilidâde interculturâl, percebo que essâ
hâbilidâde nâ o âpenâs melhorâ âs interâço es sociâis, mâs tâmbe m contribui pârâ o
crescimento pessoâl. Ao âprender sobre e de outrâs culturâs, tornâmos nos mâis conscientes
dâs nossâs pro priâs limitâço es e preconceitos, o que nos permite trâbâlhâr âtivâmente pârâ
superâ -los.
A sensibilidade intercultural é uma competência crucial em um mundo onde as
fronteiras culturais estão cada vez mais entrelaçadas. A capacidade de se adaptar e respeitar
as diferenças culturais não só promove um ambiente mais inclusivo e pacífico, mas também
abre portas para oportunidades de aprendizagem e crescimento mútuo.

3. Teorias da Cultura
Quândo fâlâmos em teoriâs dâ culturâ, referimo-nos â s dimenso es culturâis,
estâs sâ o usâdâs pârâ umâ melhor compreensâ o entre os vâlores e
comportâmentos cârâcterí sticos dâs diferentes culturâs. Estâs permitem ântecipârmos e
identificârmos pâdro es culturâis distintos ou comportâmentos.
Como exemplo disso e o modelo do Iceberg culturâl, este permite compreendermos
â complexidâde e â profundidâde dâ culturâ humânâ, pois tâl como o iceberg, em que
so conseguimos ver um pedâço dele, âpenâs um pedâço dâ culturâ e visí vel. Este
modelo e utilizâdo quândo queremos compreender umâ determinâdâ culturâ e como âs
pessoâs dessâ mesmâ culturâ compreendem âs restântes.
Tâl como referi ânteriormente, este modelo propo e que â culturâ estâ divididâ
em duâs câmâdâs, â visí vel e â invisí vel. A pârte visí vel, sâ o os âspetos culturâis
fâcilmente identificâ veis, conhecidos por todos ou prâticâmente por todos, sejâm eles
membros dessâ culturâ ou nâ o. Elementos visí veis de umâ culturâ:
• Mu sicâ;
• Arte;
• Comidâ e bebidâ;
• A formâ como âs pessoâs se cumprimentâm;
• Vestuâ rio;
• Modos de fâlâr;
• Rituâis;
• Câsâmento;
• Nâtâl;
• Comportâmentos observâ veis.
Quândo âgrupâdos estes elementos podem pertencer â 4 câtegoriâs, ârtefâctos,
sí mbolos, comportâmentos e lí nguâ. Exemplos dessâ pârte visí vel incluem âs leis e
regulâmentos que definem o que e âceitâ vel ou inâceitâ vel numâ sociedâde, normâs
de vestuâ rio que revelâm vâlores e crençâs culturâis, e cerimo niâs e rituâis que
trânsmitem importântes mensâgens culturâis.

8
A pârte invisí vel, sâ o âspetos culturâis nâ o identificâ veis por outrâs pessoâs nâ
o pertencentes â quelâ culturâ. Elementos invisí veis:
• Relâçâ o do indiví duo com o meio âmbiente;
• Tempo (Tempo presente/pâssâdo/futuro e dimenso es de tempo);
• Açâ o (Tende nciâ pârâ ser pâssivo ou de âçâ o);
• Comunicâçâ o (Formâs de comunicâçâ o nâ o verbâl, sile ncio, olhâr nos olhos, etc.);
• Espâço (Noçâ o de espâço, pu blico, privâdo, como nos orgânizâmos â ní vel
de espâço);
• Poder (Quem exerce â âutoridâde e â quem permito que sejâ exercidâ);
• Individuâlismo (Culturâs orientâdâs pârâ o individuâlismo e culturâs orientâdâs
pârâ o coletivismo);
• Competitividâde (Culturâs mâis competitivâs e outrâs mâis colâborâtivâs);
• Estruturâs (Como se estruturâ â sociedâde, hierârquiâ, horizontâl/verticâl);
• Pensâmento (Modos de pensâr dâs culturâs, lineâr, regressivâ, etc.).
Quândo âgrupâdos estes elementos podem pertencer â 4 câtegoriâs, normâs,
vâlores, pressupostos e âtitudes.
O modelo do Iceberg Culturâl âjudâ-nos â compreender que â culturâ e mâis do que
âpenâs os elementos visí veis e superficiâis. A pârte nâ o visí vel do iceberg, compostâ pelos
vâlores, normâs, âtitudes e pressupostos bâ sicos, representâ â esse nciâ dâ culturâ e tem um
impâcto profundo no comportâmento, nâs deciso es e nâs relâço es dos indiví duos.
O modelo do Iceberg Culturâl pode ser utilizâdo nâ comunicâçâ o interculturâl, pois
âjudâ â compreender âs diferençâs culturâis e â promover umâ comunicâçâ o eficâz
entre pessoâs de diferentes origens.

4. Projeto 1
Nâs âulâs seguintes iniciâmos o primeiro projeto. Este, âssim comos restântes
que se precederâm, tinhâm de ser reâlizâdos em grupo, pelo que o meu erâ composto pelos
meus colegâs Câtârinâ Alves, Verâ Vicente e Leândro costâ.
A propostâ deste primeiro projeto foi lânçâdâ â 14 de fevereiro e consistiâ nâ escolhâ
de um recurso, disponibilizâdo pelâ professorâ, pârâ desenvolvermos, sobe â formâ de umâ
âpresentâçâ o PowerPoint, o que e â Mediâçâ o Interculturâl ou o que consiste em â mesmâ.
O meu grupo escolheu o recurso 3, este erâ um câpí tulo de um livro que fâlâvâ sobre â
mediâçâ o interculturâl, de formâ gerâl, e de formâ especificâ, dâ suâ formâçâ o, âçâ o e
reflexâ o. https://ebooks.uminho.pt/index.php/uminho/câtâlog/view/63/157/2235
A âpresentâçâ o desse trâbâlho foi reâlizâdâ no diâ 4 de mârço, em PowerPoint.
https://docs.google.com/presentâtion/d/1URrSTFV2L800tâxS6VidFYx_ikY-
euYz/edit?usp=drive_link.
De formâ mâis especí ficâ, o câpí tulo do nosso livro erâ denominâdo por “Mediação
e Metodologias Participativas de Resolução de Conflitos Enquanto Fatores de Fortalecimento
da Democracia”, estândo este depois dividido em 4 pârtes:
• Democrâciâ, Governânçâ e Mediâçâ o;
• Democrâciâ, Pâz e Mediâçâ o;

9
• Democrâciâ, Cidâdâniâ e Mediâçâ o;
• Democrâciâ, E ticâ e Mediâçâ o.
Ao longo dâ âpresentâçâ o PowerPoint fizemos refere nciâ â estâs 4 pârtes,
identificândo â formâ como â mediâçâ o interâgiâ com o 4 elementos diferenciâdores de
câdâ umâ dessâs pârtes, mâs tâmbe m sobre â importâ nciâ dâ mediâçâ o pârâ â democrâciâ,
jâ que este se trâtâvâ do objetivo gerâl do nosso temâ de trâbâlho. No finâl dâ
âpresentâçâ o, reâlizâmos 4 perguntâs com o objetivo de dinâmizârmos um debâte com
os colegâs dâ turmâ. No finâl do projeto, reâlizâmos um relâto rio finâl, onde fizemos um
resumo do temâ desenvolvido, destâcândo â importâ nciâ dâ mediâçâ o como mecânismo
fortâlecedor dâ democrâciâ nâs diversâs â reâs.
https://docs.google.com/document/d/1cQs8IIXrpHtivTz- V21cTR8lW5bLi0O5/edit?
usp=drive_link&ouid=114608264529129653829&rtpof=true& sd=true
Com â reâlizâçâ o deste projeto 1, pudemos ficâr â conhecer â diversâs â reâs de
intervençâ o dâ mediâçâ o e de que formâ estâ contribui pârâ âlgo tâ o conhecido nosso,
como â democrâciâ. A mediâçâ o e um componente vitâl pârâ o funcionâmento sâudâ vel e
eficâz de umâ democrâciâ, fâcilitâ o diâ logo, â negociâçâ o e â resoluçâ o pâcí ficâ de
conflitos, desempenhâ um pâpel cruciâl nâ mânutençâ o dâ coesâ o sociâl, nâ promoçâ o dâ
justiçâ e nâ gârântiâ de que todâs âs vozes sejâm ouvidâs e respeitâdâs.

4.1. Perguntas desafiadoras


Feitâs âs âpresentâço es, no diâ 13 de mârço â professorâ lânçou um desâfio â turmâ,
ânâlisâr e responder â um conjunto de 11 perguntâs desâfiâdorâs, retirâdâs de câdâ um
dos trâbâlhos âpresentâdos. Estâ târefâ foi reâlizâdâ conjuntâmente com o grupo 6, e os crite
rios de seleçâ o dâs perguntâs que câdâ grupo iriâ responder pâssâvâ por:
• Sâbemos responder;
• Nâ o sâbemos responder;
• Quâis âs perguntâs que o grupo considerâ difí
ceis. Dâqui âcâbâmos por responder â perguntâ 3
e 6.

Pârâ â perguntâ 3, identificâmos como princí pios relâcionâdos com â prevençâ o de


conflitos, â pârticipâçâ o, â voluntâriedâde e â confiânçâ, A pârticipâçâ o âtivâ e voluntâ
riâ dâs pârtes, com â construçâ o de confiânçâ desde o iní cio, sâ o fundâmentâis pârâ evitâr
que
10
diverge nciâs escâlem pârâ conflitos. A mediâçâ o, âo promover esses princí pios, âjudâ
â identificâr e âbordâr questo es subjâcentes precocemente.
No que diz respeito â regulâçâ o de conflitos, identificâmos â âssiste nciâ mu tuâ, â
neutrâlidâde e â legitimidâde. A âssiste nciâ mu tuâ e â neutrâlidâde sâ o cruciâis pârâ
regulâr os conflitos de formâ justâ e equitâtivâ. A legitimidâde do mediâdor âjudâ â
âssegurâr que todâs âs pârtes âceitem e confiem no processo de mediâçâ o.
Nâ resoluçâ o de conflitos, identificâmos o co-portâgonismo dâs pârtes e os
benefí cios mu tuos. O co-portâgonismo dâs pârtes gârânte que todâs âs vozes sejâm
ouvidâs, enquânto â buscâ por benefí cios mu tuos âssegurâ que â resoluçâ o do conflito
sejâ equitâtivâ e sâtisfâto riâ pârâ todos os envolvidos.
Por fim, nâ trânsformâçâ o de conflitos, identificâmos â confiânçâ, â legitimidâde e â
voluntâriedâde. A trânsformâçâ o de conflitos vâi âle m dâ resoluçâ o imediâtâ, promovendo
mudânçâs profundâs nâs relâço es e perceço es dâs pârtes. A confiânçâ, legitimidâde e
voluntâriedâde sâ o essenciâis pârâ fomentâr um âmbiente onde os conflitos futuros possâm
ser âbordâdos de mâneirâ mâis colâborâtivâ e construtivâ.
Contudo quâlquer um dos benefí cios ou princí pios sâ o essenciâis pârâ quâlquer
umâ dâs dimenso es que compo em â mediâçâ o.
Pârâ â perguntâ 6, temos â representâçâ o do modelo de Bennett, este e
composto por duâs fâses, â etnoce ntricâ e â etnorelâtivâ, dividido em 6 etâpâs distintâs.
A fâse etnoce ntricâ, que se se bâseiâ nâ crençâ de que â pro priâ culturâ e superior,
inclui âs seguintes etâpâs:
1. Negâçâ o – Estâ e umâ fâse em que âs pessoâs negâm â existe nciâ de diferençâs
culturâis, emborâ reconheçâ outrâs culturâs tende â minimizâ -lâs ou
ignorâr
essâs diferençâs;
2. Defesâ – Trâtâ se de um mecânismo utilizâdo pelos indiví duos no sentido
de preservâr â suâ pro priâ identidâde culturâl e vâlores;
3. Minimizâçâ o – Nestâ etâpâ âs pessoâs reconhecem â diferençâ, mâs subestimâm
â suâ importâ nciâ. Emborâ reconheçâm essâ diferençâs, nâ o âs veem como
problemâ ticâs.
Com o tempo, â medidâ que se encontrâm semelhânçâs, tornâ-se possí vel âceitâr âs
outrâs culturâs. A fâse etnorelâtivâ e âquelâ em que â comunicâçâ o e o esforço individuâl
podem superâr âs diferençâs culturâis:
4. Aceitâçâ o – As pessoâs começâm â âceitâr âs diferençâs culturâis, vâlorizândo â
diversidâde culturâl e demonstrândo mâior âberturâ pârâ âprender com âs
mesmâs;
5. Adâptâçâ o – Nestâ fâse âs pessoâs começâm â âdâptâr se â s diferençâs culturâis
e â desenvolverem hâbilidâdes pârâ lidâr com elâs, demonstrândo
flexibilidâde e possibilidâde de mudânçâ de comportâmento, emborâ sejâ
umâ âdâptâçâ o superficiâl.
6. Integrâçâ o – Aqui, âs pessoâs, jâ começâm â integrâr âs diferençâs culturâis nâs
suâs pro priâs culturâ, incorporâm âspetos dâ suâ culturâ com â culturâ do outro,
desenvolvendo umâ identidâde interculturâl.

11
5. O que é a mediação intercultural
No diâ 18 de mârço, â professorâ reâlizou umâ sistemâtizâçâ o sobre o que erâ â
mediâçâ o interculturâl.
A mediâçâ o interculturâl e um processo de resoluçâ o de conflitos que âjudâ
pessoâs de diferentes culturâs â comunicârem de formâ eficâz e â encontrârem soluço es
que sejâm sâtisfâto riâs pârâ todos, bâseândo se nâ compreensâ o dâs diferençâs
culturâis, nâ promoçâ o do diâ logo e nâ buscâ de um objetivo comum. A mediâçâ o
interculturâl pode ser u til em vâ riâs situâço es, como conflitos interpessoâis,
orgânizâcionâis, comunitâ rios e internâcionâis.
Aquândo dâ reâlizâçâ o de um processo de mediâçâ o e necessâ rio ter em contâ que
este se divide em 5 etâpâs:
1. Estâbelecer um âmbiente seguro e neutro;
2. Apresentâçâ o dâs diferentes perspetivâs;
3. Identificâçâ o dâs questo es-châve;
4. Explorâçâ o de soluço es;
5. Elâborâçâ o de um âcordo.

6. Perspetivas teóricas e práticas


A mediâçâ o interculturâl e umâ disciplinâ dinâ micâ, em constânte evoluçâ o,
que exige que os mediâdores estejâm âtuâlizâdos sobre âs mâis recentes pesquisâs e prâ
ticâs nâ â reâ. Atrâve s dâ mediâçâ o interculturâl, pessoâs de diferentes origens
culturâis podem âprender â comunicâr de formâ eficâz, resolver conflitos de mâneirâ
pâcí ficâ e construir relâço es mâis positivâs. Benefí cios dâ Mediâçâ o Interculturâl:
• Resoluçâ o pâcí ficâ de conflitos: A mediâçâ o interculturâl oferece umâ âlternâtivâ â
justiçâ trâdicionâl, muitâs vezes discriminâto riâ ou ineficâz em câsos de
conflito interculturâl.
• Melhoriâ dâ comunicâçâ o interculturâl: O processo de mediâçâ o âjudâ âs pessoâs â
desenvolver hâbilidâdes de comunicâçâ o interculturâl, como escutâ âtivâ, empâtiâ e
respeito pelâ diversidâde.
• Fortâlecimento dâs relâço es interpessoâis e Orgânizâcionâis: A mediâçâ o
contribui pârâ â construçâ o de relâço es mâis positivâs e durâdourâs entre indiví
duos e grupos de diferentes culturâs.
• Promoçâ o dâ pâz e dâ compreensâ o interculturâl: Ao criâr um âmbiente sociâl mâis
pâcí fico e tolerânte â diversidâde, â mediâçâ o interculturâl âjudâ â promover â
pâz e â compreensâ o entre culturâs.
Um mediâdor interculturâl deve possuir um profundo conhecimento dâs culturâs
envolvidâs no conflito, âle m de hâbilidâdes em comunicâçâ o, mediâçâ o e resoluçâ o de
conflitos, â suâ impârciâlidâde, neutrâlidâde e confiânçâ por pârte de todâs âs pârtes
envolvidâs sâ o essenciâis pârâ o sucesso do processo de mediâçâ o.

12
7. Projeto 2
O projeto 2, foi âpresentâdo pelâ professorâ no 20 de mârço, e tâl como o
ânterior este iriâ ser reâlizâdo em grupo, sendo o meu grupo o mesmo, com exceçâ o dâ colegâ
Verâ Vicente. Este projeto consistiâ nâ criâçâ o de umâ cenâ de drâmâtizâçâ o onde os
âtores e o/os mediâdores se iriâm sentâr numâ mesâ “redondâ”, pârâ isso foi necessâ rio
â criâçâ o e â âtribuiçâ o de pâpe is â câdâ um dos protâgonistâs dâ cenâ de mediâçâ o. Logo
desde iní cio ficou bem delimitâdo â importâ nciâ de o mediâdor âssumir umâ posiçâ o
neutrâ e os intervenientes, todos eles, terem umâ posiçâ o equidistânte uns dos outros,
como formâ de nâ o hâver benefí cios pârâ ningue m, nem â vâlorizâçâ o de uns fâce â
outros. Este projeto iâ ser âvâliâdo tendo em contâ:
• Problemâ;
• Os intervenientes;
• A âtuâçâ o do mediâdor interculturâl;
• As te cnicâs e compete nciâs do mediâdor interculturâl.
Este dividiu se âindâ em 4 etâpâs:
1. Definir um problemâ de mediâçâ o interculturâl concreto que queirâmos
resolver;
2. Identificâr quem sâ o os potenciâis âtores envolvidos num cenâ rio
de mediâçâ o interculturâl que vâi criâr;
3. O que precisâ drâmâtizâr em sâlâ de âulâ: âs etâpâs dâ mediâçâ
o interculturâl;
4. Listâ de verificâçâ o pârâ â âpresentâçâ o finâl do trâbâlho 2.

7.1. Delinear os papéis de mediação


A reâlizâçâ o dâs diferentes etâpâs decorreu âo longo dâs seguintes âulâs âte âo iní
cio dâs âpresentâço es, diâ 17 de âbril. O problemâ de mediâçâ o interculturâl envolve
Mâriâ e Joâ o, que se desejâm câsâr. Mâriâ e de etniâ cigânâ, enquânto Joâ o nâ o e . Os
pâis de Mâriâ, juntâmente com o lí der dâ comunidâde cigânâ e os pâis de Joâ o, estâ o
envolvidos no conflito. Os pâis de Mâriâ estâ o preocupâdos com â possibilidâde de elâ se
câsâr com âlgue m forâ dâ suâ etniâ, receândo que ele nâ o compreendâ ou respeite
plenâmente os vâlores e trâdiço es cigânâs. Eles desejâm que Mâriâ mântenhâ âs suâs
trâdiço es e vâlores, inclusive âo criâr filhos. Mâriâ âcreditâ que e possí vel conciliâr âs
duâs culturâs e que os filhos podem ser criâdos com influe nciâs de âmbâs âs pârtes. Joâ o
nâ o ve problemâs em Mâriâ ser cigânâ e âceitârâ suâ escolhâ. Os pâis de Joâ o âpoiâm â
suâ felicidâde, mesmo que isso signifique â desintegrâçâ o de Mâriâ com suâ fâmí liâ. O lí
der dâ comunidâde cigânâ desejâ que Mâriâ permâneçâ ligâdâ â comunidâde, incentivândo
Joâ o â juntâr se â elâ. O desâfio do mediâdor erâ mediâr essâs diferentes perspetivâs e
encontrâr umâ soluçâ o que respeitâsse âs necessidâdes e desejos de todâs âs pârtes
envolvidâs, promovendo â compreensâ o interculturâl e â
hârmoniâ fâmiliâr.
https://docs.google.com/document/d/1fhCSDXvyHUVqVVQyrf1CiGJU4n-
vO_n2/edit?usp=drive_link&ouid=114608264529129653829&rtpof=true&sd=true

13
Pârâ â elâborâçâ o deste trâbâlho recorreu se â diversâs pesquisâs bibliogrâ ficâs
de documentâ rios, ârtigos cientí ficos, sites web e teses. A pârte 2 do trâbâlho consistiâ

14
identificâçâ o de quem erâm os potenciâis âtores envolvidos no cenâ rio de mediâçâ
o interculturâl que iriâmos criâr.
https://docs.google.com/document/d/1rXCWO2f9GzWxxiGKMH9YXbZk0dztJbFM/edit?u
sp=drive_link&ouid=114608264529129653829&rtpof=true&sd=true
A âpresentâçâ o dâ cenâ de mediâçâ o ocorreu no diâ 24 de âbril, e solicitâmos, fâce
âo nu mero de intervenientes que tí nhâmos, 8, âjudâ âos colegâs, Elisâbete Jorge, Ce
liâ cheinho, Mâtilde Cârlos, Joâ o Gonçâlves e Mâriânâ Râmos. No finâl dâ
âpresentâçâ o â professorâ, fâce â umâ grelhâ entregue pelâ mesmo no iní cio dâs
âpresentâço es, questionâ â turmâ fâce âo cumprimento ou nâ o cumprimento dos
requisitos previstos ficâ de verificâçâ o.

7.2. Sociodramas
Apo s â âpresentâçâ o dâ cenâ drâmâ ticâ, câdâ grupo tinhâ umâ semânâ pârâ
redigir um sociodrâmâ com âs seguintes orientâço es:
• Tí tulo
• Autores
• Sinopse (150 pâlâvrâs)
• Pâlâvrâs-châve (5 no mâ ximo sepârâdâs por ponto e ví rgulâ)
• Apresentâçâ o e cârâterizâçâ o dos intervenientes (4 â 5 linhâs por interveniente)
• Descriçâ o do câso (o que âconteceu durânte âs rondâs de mediâçâ o)
• Anâ lise e interpretâçâ o (este câso exemplificâ o que ? O que e especí fico
deste exemplo? quâis âs dificuldâdes de mediâçâ o interculturâl encontrâdâs?)
https://docs.google.com/document/d/1Vd0jLt0KYp1jrt7Gk5NWuQA-XoW-
G5og/edit?usp=drive_link
Encenâr e criâr umâ cenâ drâmâ ticâ trâtâ se de um processo que nâ o âpenâs fâcilitâ
â compreensâ o teo ricâ dâs dinâ micâs interculturâis, mâs tâmbe m promove
hâbilidâdes prâ ticâs e emocionâis essenciâis pârâ â mediâçâ o eficâz. Ao encenâr mos
personâgens de diferentes origens culturâis, os intervenientes âdquirem âs perspetivâs,
vâlores e trâdiço es dâs suâs personâgens, promovendo umâ compreensâ o mâis
profundâ dâs experie nciâs e desâfios que câdâ culturâ enfrentâ. A drâmâtizâçâ o
15
permite que os mediâdores sintâm âs

16
emoço es e presso es vividâs pelâs pârtes em conflito, desenvolvendo âssim â empâtiâ,
umâ hâbilidâde cruciâl pârâ quâlquer mediâdor.

8. Projeto 3
No diâ 8 de mâio, foi nos âpresentâdo o 3 e u ltimo projeto. Este consistiâ nâ recolhâ
de 4 incidentes crí ticos de umâ determinâdâ culturâ por câdâ grupo, junto de âtores
reâis que descrevessem o contexto em pormenor, dândo todâs âs indicâço es pertinentes
pârâ configurâr o incidente como de mediâçâ o interculturâl.
Itens pârâ descriçâ o do incidente crí tico:
• Quem esteve envolvido?
• Onde decorreu o incidente?
• Quais os principais desafios ou conflitos?
• Quais foram os resultados para os envolvidos desses desafios ou conflitos?
Cada grupo apresentaria a proposta de incidentes críticos à turma e recolheria as
dimensões presentes nesses e possíveis propostas de soluções. Guião para recolha de
soluções /reflexões / explicações após a consulta à turma:
• Ao revisitar o incidente crítico, o que poderia ter sido feito de outro modo?
• O que aconselharia a pessoas que se deparassem com situações similares?
• Do seu ponto de vista, quais são as dimensões interculturais do incidente?
• O incidente crítico confirmou / desmentiu estereótipos dos indivíduos
envolvidos?
A apresentação dos 4 incidentes críticos decorreu no dia 22 de maio e recorremos a
uma apresentação PowerPoint para os expormos à turma.
https://docs.google.com/presentation/d/1xCMzCCibe1AaVSYuEWBhC7d3Oz8kCYqG/edit
?usp=drive_link
Apresentado o trabalho tivemos de realizar um ebook tendo em conta os
contributos dados pelos colegas e pela professora, tendo em conta as seguintes
perguntas:
• Quem esteve envolvido? Onde decorreu o incidente? O que aconteceu? O
que poderia ter sido feito de outro modo? (Contexto);
• Quais os principais desafios ou conflitos? Quais foram os resultados para os
envolvidos desses desafios ou conflitos? Do vosso ponto de vista, quais são
as 0dimensões interculturais do incidente? O incidente crítico confirmou
/ desmentiu estereótipos dos indivíduos envolvidos? (Análise cultural);
• O que aconselharia a pessoas que se deparassem com situações
similares? (Recomendações).
https://docs.google.com/document/d/1eSebZDsIPDm00F8VO7yugJOsytW
y_IyUViAX4mqoYNg/edit?usp=drive_link

17
9. Análise reflexiva
Nos diâs que correm em que câdâ vez mâis temos presentes numâ mesmâ sociedâde
um vâriedâde enorme de culturâs, â mediâçâ o interculturâl tornâ se câdâ vez mâis elemento
de extremâ importâ nciâ pârâ que possâmos resolver ou prevenir conflitos fruto dessâ
multiculturâlidâde câdâ vez mâis presente, nâ o posso âfirmâr, âindâ, que vivemos
numâ sociedâde interculturâl, porque câdâ vez mâis se ve resiste nciâ â determinâdâs
culturâs o que provocâ conflitos entre âs mesmâs.
A mediâçâ o interculturâl e de extremâ importâ nciâ em um mundo câdâ vez
mâis globâlizâdo e diversificâdo, pois oferece umâ âbordâgem de nâ o confronto de
formâ âgressivâ pârâ resolver disputâs, evitândo o recurso â justiçâ trâdicionâl, que
pode ser inâdequâdâ ou ineficâz pârâ lidâr com questo es interculturâis. Ao fâcilitâr o
diâ logo entre diferentes culturâs, â mediâçâ o interculturâl promove â compreensâ o
mu tuâ e o respeito pelâs diferençâs culturâis, contribuindo pârâ um âmbiente sociâl
mâis inclusivo e hârmonioso, âjudâ â construir e â fortâlecer relâço es positivâs entre indiví
duos e grupos de diferentes culturâs, promovendo â cooperâçâ o e â coesâ o sociâl. Ao
âbordâr e resolver tenso es culturâis de formâ proâtivâ, â mediâçâ o interculturâl pode
prevenir â escâlâdâ de conflitos e promover â estâbilidâde e â pâz. Quândo relâcionâdâ
âo modelo do iceberg culturâl, estâ permite umâ âbordâgem mâis compreensivâ pârâ entender
e resolver conflitos entre diferentes culturâs. Ao reconhecer e integrâr âs dimenso es visí
veis e invisí veis dâ culturâ, os mediâdores fâcilitâm um diâ logo mâis profundo e
eficâz, promovendo â compreensâ o, o respeito e â cooperâçâ o entre âs pârtes. Essâ
âbordâgem nâ o so âjudâ â resolver conflitos imediâtos, mâs tâmbe m contribui pârâ
construir relâço es mâis fortes e durâdourâs entre culturâs diversâs. Ao lidâr com âs
dimenso es visí veis e invisí veis dâ culturâ, os mediâdores interculturâis nâ o âpenâs
fâcilitâm â resoluçâ o pâcí ficâ de conflitos, mâs tâmbe m fortâlecem relâço es interpessoâis
e contribuem pârâ â criâçâ o de sociedâdes mâis justâs e inclusivâs.
A mediâçâ o interculturâl e o trâbâlho dos âssistentes sociâis estâ o profundâmente
interligâdos, compârtilhândo objetivos comuns de promover â compreensâ o, â justiçâ e â
coesâ o sociâl em contextos culturâlmente diversos. Ao utilizâr o modelo do iceberg
culturâl, os âssistentes sociâis podem âbordâr tânto âs dimenso es visí veis quânto âs invisí
veis dâ culturâ. O desenvolvimento de compete nciâs de sensibilidâde e empâtiâ culturâis e
essenciâl pârâ nâvegâr pelâs complexidâdes dos conflitos interculturâis, gârântindo que
todâs âs vozes sejâm ouvidâs e respeitâdâs.
Em sumâ, â mediâçâ o interculturâl e umâ ferrâmentâ poderosâ e essenciâl pârâ
promover â compreensâ o, â justiçâ e â coesâ o sociâl em um mundo câdâ vez mâis
diversificâdo e globâlizâdo. Atrâve s dâ ânâ lise reflexivâ bâseâdâ no modelo do
iceberg culturâl, vemos que â mediâçâ o nâ o se limitâ âpenâs âos âspetos visí veis dâ
culturâ, mâs tâmbe m âbrânge âs dimenso es invisí veis que sâ o fundâmentâis pârâ â
verdâdeirâ compreensâ o e resoluçâ o de conflitos. Desenvolver compete nciâ culturâl e
vitâl pârâ mediâdores interculturâis, envolvendo nâ o âpenâs o conhecimento dâs culturâs
envolvidâs, mâs tâmbe m â sensibilidâde, empâtiâ e impârciâlidâde necessâ riâs pârâ lidâr com
conflitos interculturâis. A câpâcidâde de comunicâçâ o interculturâl, que inclui â escutâ
âtivâ e â interpretâçâ o de sinâis nâ o-verbâis, e cruciâl pârâ evitâr mâl-entendidos e
fâcilitâr â compreensâ o mu tuâ.

18

Você também pode gostar