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Intensidade da mudança
Tempo
Alteração do ambiente
Alteração da estratégia
ESQUEMA GERAL ESTRATÉGIA
Monitoria e Avaliação
ESQUEMA GERAL ESTRATÉGIA
Valores
O esquema geral pode ser dividido em 3 partes:
Visão
1.Definição de Objectivos Estratégicos
Missão
A primeira parte inclui os valores, a visão, a missão e
os objectivos. Constituem a configuração do longo
Objectivos
prazo. Não é consensual a ordem dos seus
elementos. Alguns autores começam com a missão,
Diagnóstico visão e depois valores. Outros adoptam a sequência
Definição de indicada. A ordem é independente dos métodos
Estratégias
utilizados para a definição de estratégia. Dos 4
Plano de Acção elementos, o último (os objectivos estratégicos) deve
ser sempre expresso. Dele dependem todos os
Monitoria e
Avaliação
outros seguintes. Os 3 primeiros, por vezes, são
omitidos.
ESQUEMA GERAL ESTRATÉGIA
2. Definição do Plano de Acção
A 2ª parte é constituída pelo diagnóstico e pela definição de estratégias.
Estes dois elementos caracterizam o modelo estratégico. Em geral, é
aconselhável usar na formulação estratégica o mesmo método utilizado
no diagnóstico. Esta parte termina com a elaboração do plano de acção
que inclui a definição das actividades, o cronograma e o orçamento.
3. Monitoria e Avaliação
A 3ª parte é constituída pela monitoria e avaliação. A M&A é a base do
feedback da organização. Com base nos resultados da M&A podemos
alterar a primeira parte (definição de objectivos estratégicos) ou a
segunda parte (definição do plano de acção). No 1º caso designa-se por
replaneamento e no 2º correcção do plano estratégico.
VALORES
• Os valores fazem parte da filosofia de uma organização e
constiuem o conjunto de princípios baseados na cultura,
moral, ética que guiam o comportamento dos seus
agentes. Dos valores emanam a visão e a missão da
organização. Exemplo:
• Em primeiro lugar satisfazer os nossos trabalhadores…
(Jhonson & Jhonson);
• Em primeiro lugar satisfazer os nossos clientes…
• Agir sempre com honestidade…
VALORES
TOYOTA
Trabalhar em conjunto num novo espírito de
cooperação para providenciar aos Clientes
serviços de excelência e superior satisfação que
excede a sua maior expectativa, a primeira vez,
e sempre.
VISÃO
A visão pode ser de 2 tipos:
1. O estado que a organização pretende ser ou estar no futuro. Ex: Ser a Melhor
Universidade do País
2. O estado (exterior à organização) que ela pretende criar ou alterar. Ex:
• CMCP: “Maputo, Cidade próspera, bela, limpa, segura e solidária”
• MINED: Moçambique sem analfabetismo
• SAN: Moçambique saudável e sem fome
• Meta: 10 t/ha
• Indicador: t/ha
Exemplos de Objectivos Financeiros
e interno) da organização
DIAGNÓSTICO
O ambiente é composto por:
1. Ambiente externo:
I. Ambiente geral ou macroeconómico (avaliado pelo
método PEST); e
II. Ambiente sectorial ou da indústria (avaliado por muitos
métodos. Ex: SWOT; Porter: 5 forças competitivas).
2. Ambiente interno é caracterizado pelos recursos internos
da organização: tangíveis e intangíveis. (avaliado por
muitos métodos. Ex: SWOT; Porter: cadeia de valor).
DIAGNÓSTICO
AMBIENTE GERAL - MODELO PEST
Politicos Economicos
• Tipo de Governo e sua estabilidade • Estágio do ciclo de negócios
• Liberdade de imprensa, legislação, • Crescimento económico corrente e
níveis de burocracia e de corrupção. previsto, inflação e taxas de juro.
• Desemprego e oferta de emprego.
• Tendências de Regulamentação e
• Custos de mão de obra
desregulamentação.
• Nível da renda e sua distribuição.
• Legislação social e sobre o emprego. • Impacto da globalização
• Política fiscal e controlo do comércio • Probabilidade de impacto da mudanças
e das tarifas. tecnológicas ou de outra natureza na
• Legislação de protecção ambiental e economia.
do consumidor. • Mudança prováveis no ambiente
económico.
• Probabilidade de mudanças no
ambiente político.
DIAGNÓSTICO
AMBIENTE GERAL - MODELO PEST
Socio-Culturais Ambiente Tecnologico
• Taxa de crescimento populacional e • Impacto das tecnologias
pirâmide etária.
• Saúde pública, educação e mobilidade emergentes
social e suas atitudes. • Impacto da Internet,
• Padrão do emprego da população, • Actividades de pesquisa e
liberdade de mercado do trabalho e
atitude sobre o trabalho. desenvolvimento
• Atitudes sobre a imprensa, opinião • Impacto da transferência de
pública, atitudes socias e tabus.
tecnologia
• Escolhas de estilo de vida e suas
atitudes.
• Mudanças socio-culturais
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
Mickael
Barreiras à entrada: Determinantes da rivalidade:
Novos concorrentes
Economias de escala Crescimento da indústria
Impacto da marca Custos fixos/valor acrescentado
Porter
Custos de mudança Sobrecapacidade intermitente
Necessidades de capital Diferenciação de produtos
Acesso a canais de distribuição Impacto da marca
Vantagens nos custos independentes da escala: Custos de mudança
Curva de aprendizagem Concentração e equilíbrio
Acesso previlegiado a materias primas Complexidade informacional
Concepção própria de produtos Diversidade de concorrentes
Política governamental Ameaça de concorrentes
Retaliação espectável Barreiras à saída
Concorrência na indústria
Fornencedores Clientes
Determinantes do poder dos fornecedores Rivalidade na indústria Determinantes do poder dos clientes
Diversidade de inputs Poder negocial
Custos de mudança de fornecedores Concentração de clientes
Concetração de fornecedores Volume de aprovisionamento
Importância do volume para os fonecedores Custos de mudança
Peso relativo no total das aquisições da indústria Nível de informação
Impacte dos inputs nos custos ou na diferenciação Capacidade p/ integração vertical do cliente
Produtos substitutos
Ameaça de integração vertical Existência de produtos substitutos "pull through"
Sensibilidade ao preço
Determinantes da ameaça de substituição Preço total de compras
Peso relativo do preço Diferenciação de produtos
/desempenho dos substitutos Impacte da marca
Custos de mudança Impacte na qualidade7desempenho
Propensão do cliente para substitutos Rentabilidade do cliente
Incentivos aos decisores
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
NOVOS ENTRANTES
•São potenciais entrantes que pretendem entrar no mercado.
•São importantes porque podem perturbar o mercado pelos sinais de
entrada que podem dar.
•Enfrentam “barreiras à entrada”. Estas podem ser:
• Naturais: clima, geografia, disponibilidade de recursos naturais, etc.
• Administrativas: licenças, proibição pelo Governo, quotas, etc.
• Financeiras: indisponibilidade de recursos financeiros, elevadas taxas de
juro, etc.
• Quanto maior forem as barreiras à entrada menor será a
concorrência no mercado.
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
FORNECEDORES
•São aqueles que vendem (ou fornecem) materiais à
organização. Um dos aspectos mais importantes é o seu poder
de negociação ou de barganha. O seu poder é alto nos casos de
monopólio ou oligopólio.
PRODUTOS SUBSTITUTOS
•São produtos que prestam o mesmo serviço que os vendidos ou fornecidos pela
nossa organização. Os produtos substitutos não têm que ter a mesma aparência ou
semelhança do produtos substituído.
•Por exemplo: energia eléctrica. Aparentemente não possui produto substituto, mas se
olharmos pelo ponto de vista de serviços, vemos que tem substitutos. A energia
eléctrica pode ser utilizada para:
• Iluminação: neste caso pode ser substituída pelos candeeiros a petróleo, gás, etc.
(além de um concorrente muito forte e natural que é o sol)
• Fonte de calor (fogões, fornos, ferros de engomar, etc): neste caso pode ser
substituído por carvão, lenha, gás, etc.
•O grau de substituição de um produto por outro pode ser avaliado pela elasticidade
cruzada dos dois produtos: ou seja, pela variação da quantidade vendida de um
produtos quando altera o preço do outro.
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
CLIENTES
•São aqueles que compram os produtos fornecidos ou vendidos
pela nossa organização. À semelhança do que acontece com os
fornecedores, um dos aspectos mais importantes é o seu poder
de negociação ou de barganha. O seu poder é alto nos casos de
monopsónio ou oligopsónio.
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
CONCORRÊNCIA – RIVALIDADE NA INDÚSTRIA
•A concorrência é dada pelo número de concorrentes e pela
agressividade da rivalidade entre as organização. Quanto maior
for a concorrência, menor é a capacidade de cada organização
influenciar sozinho o mercado. A rivalidade é importante porque
mostra que não existe cartéis ou outras formas de concertação
de preços e outras estratégias de mercado entre os concorrentes.
•O concorrentes enfrentam “barreiras à saída”. Quanto maior
forem as barreiras à saída maior é a concorrência no mercado.
DIAGNÓSTICO
ANÁLISE DA INDÚSTRIA – MODELO PORTER
Político-Legais Económicos
Novos Entrantes
Rivalidade
Fornecedores Clientes
Concorrência
Substitutos
Sócio-Culturais Tecnológicos
ANÁLISE INTERNA
CADEIA DE VALOR
Inputs
Inputs
mdo
Inputs
Inputs
V3
V2
V1 Fase 1 Fase 2 Fase 3
CADEIA DE VALOR
PORTER
Cadeia de valor
para a análise Cadeia de Valor - PORTER
actividades em
Primárias
primárias e de
suporte.
ANÁLISE EXTERNA E INTERNA
MODELO SWOT
MODELO SWOT
AMEAÇAS/DESAFIOS
as oportunidades e as ameaças;
e PONTOS FORTES
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
• Definir as acções necessárias para atingir os objectivos
estratégicos da organização, tendo em conta o seu ambiente
interno e externo;
• Em geral, na definição de estratégias devem se usar os
mesmos modelos utilizados no diagnóstico;
• Na definição das acções, é necessário responder aos seis
Qs: O que fazer? Porquê? Quando fazer? Quem deve fazer?
Como? Quanto custa?
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
Sun Tzu (Sec V aC)
• Estratégia principal: atacar o inimigo nos pontos fracos… atacar o
inimigo onde ele não estiver precavido.
• Factores essenciais para a vitória:
1. Saber escolher o momento mais apropriado para combater e evitar os
momentos menos propícios;
2. Saber comandar, com igual perícia e determinação, um exercíto poderoso e
um exército de escassos recursos, na medida em que aquele que possui
forças inferiores poderá encontrar condições favoráveis à derrota de um
inimigo temível, da mesma forma que o exército numeroso poderá, em certas
circunstâncias, sentir dificuldade em atacar um punhado de homens que
aparentemente deveriam ser facilmente eliminados;
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
FORMULAÇÃO DE ESTRATÉGIAS
Clausewitz (1780-1831)
• Estratégia principal: atacar o inimigo nos centros
nevrálgicos, nos pontos decisivos, nos centros de
gravidade… (Sun Tzu só recomenda esta estratégia quando
o inimigo está bem organizado e não mostra pontos fracos);
“O centro de gravidade encontra-se onde estão reunidos os
corpos de tropas mais importantes…”( Da Guerra, Livro VI,
Cap. XXVII, p. 585);
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
• Elemento fundamental para a vitória é a surpresa, que é
composta pelo segredo e pela rapidez (Livro III, Cap. IX,
p. 229). Clausewitz introduz o valor da rapidez como
factor mais importante que a força…
• Para além do efeito surpresa, já presente em Sun Tzu,
até aqui acreditava-se que “o peixe grande come o peixe
pequeno” (Sermão de Sto António aos Peixes, Padre
António Vieira), mas agora descobre-se que a força não
basta, ou seja, “o peixe rápido também come o peixe
lento”…
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
Formulação de Estratégias
As estratégias podem ser de vários níveis:
• Corporativas;
• Negócios;
• Funcionais;
• Operativas.
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
• Estratégia corporativa ou da empresa – destinada a
responder “em que conjunto de negócios a empresa se
deve envolver”; justifica-se pela presença de diversos
negócios na mesma empresa.
• Estratégia de negócios – responde a questão “como deve
a empresa competir num determinado negócio”, e
• Estratégia funcional – Divide a estratégia corporativa ou
de negócios por funções da empresa;
• Estratégia operativa – é ao níveis das unidades
operativas.
ELABORAÇÃO DA ESTRATÉGIA
OPÇÕES ESTRATÉGICAS DA CORPORAÇÃO (EMPRESA)
Estratégia Exemplo
Crescimento interno ou crescimento orgânico
Integração horizontal e vertical (à montante ou à jusante)
Diversificação
Crescimento
Fusão e Aquisição
Alianças estratégicas
Internacionalização (multidoméstica, global e transnacional)
Estabilidade Manutenção (mercado, recursos internos)
Desviar, virar (turnround)
Retirada Desinvestimento
Liquidação
CRESCIMENTO INTERNO
Fusão
• Quando duas companhias têm o mesmo poder/força, elas
unem-se para formar uma nova companhia (A+B=C)
Aquisição
• Quando uma companhia é dominante sobre a outra, a
dominante compra ou adquire e absorve a outra para dentro da
sua própria hierarquia corporativa (A+B=A ou B).
• Transitoriamente a nova sociedade pode adoptar a designação
AB para explorar a fidelidade de clientes da empresa adquirida,
que assim, sentem que continuam na mesma empresa…
FUSÃO E AQUISIÇÃO
Alianças
•Tipos de alianças • Questões a considerar:
• Consórcio • Planeamento e Controlo
• Sub-contratação • Gestão de Recursos
• Outsourcing Humanos
• Outros contratos • Diferença de culturas
• Barreiras e Desafios
ALIANÇAS ESTRATÉGICAS
Consórcio
•Quando duas companhias se juntam (joint venture) para um dado um
projecto mantendo cada uma a sua identidade (A+B=AB)
Sub-Contratação
•Contratar outra empresa para realizar parte do trabalho, sob nossa
responsabilidade
Out-sourcing
•Terciarização: encomendar fora da empresa parte dos serviços ou
acessórios.
FUSÃO E AQUISIÇÃO
Gestão de alianças
•Questões a considerar:
• Planeamento e Controlo
• Gestão de Recursos Humanos
• Diferença de culturas
• Barreiras e Desafios
FUSÃO E AQUISIÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO
INTERNACIONALIZAÇÃO
Exportação
•Venda de produtos fabricados no próprio país para uso ou
revenda em outros países;
Importação
•Compra de produtos fabricados em outros países para uso ou
revenda no próprio país;
Investimentos Internacionais
•Capital fornecido por residentes de um país à
residentes de outro país:
• Investimento Directo Estrangeiro
• Portifólio de investimentos
INTERNACIONALIZAÇÃO
Outras formas
•Licenciamento
•Franchising (franquia)
•Outsourcing
•Contratos de gestão
INTERNACIONALIZAÇÃO
Licenciamento
•Uma firma de um dado país licencia uma segunda
firma de outro país para usar alguns ou todos seus
direitos intelectuais (patentes, marca comercial,
direitos autorais, segredos) e recebe como
contrapartida o pagamento de royalties por parte da
segunda (Ex.: Companhia Walt Disney)
INTERNACIONALIZAÇÃO
FRANCHISING (FRANQUIA)
•Uma firma de um país (o franchiser/franqueador)
autoriza uma firma num segundo país (o
franchisee/franqueado) a utilizar a sua marca,
logotípo e técnicas operacionais em troca de um
pagamento de royalties (Ex.: Corporação
McDonald’s, KFC)
INTERNACIONALIZAÇÃO
Outsourcing
•É semelhante a sub-contratação ou terciarização. É utilizada principalmente
no aprovisionamento de acessórios e significa adquirir ou encomendar fora
da empresa trabalhos especializados. Tem como vantagem principal a
redução de custos criada pela especialização. Neste caso a empresa dedica-
se melhor ao seu core-business (que não deve ser terciarizado, sob pena de
descaracterizar o negócio). O outsourcing também pode ser aplicado no
mercado interno, como uma estratégia de aprovisionamento.
Contratos de Gestão
•Uma firma de um país acorda em criar facilidades ou providenciar outros
serviços de gestão a uma firma em outro país contra o pagamento de uma
determinada taxa ou valor.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Corporação Multidoméstica
•Colecção de subsidiárias com relativa independência nas suas
operações, cada uma das quais com foco em mercados
domésticos específicos e com liberdade de adequar/customizar
seus produtos, campanhas de marketing e técnicas de produção
para melhor servir às necessidades dos seus clientes locais.
•É particularmente útil quando existem diferenças acentuadas
entre os mercados nacionais; quando as economias de escala na
produção, distribuição e mercado são baixas e os custos de
coordenação são altos.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Corporação Multidoméstica
Vantagens:
•Maior probabilidade de as decisões estratégicas estarem de acordo com o mercado
•Menores custos de coordenação das decisões estratégicas
Desvantagens
•Maiores custos de concepção de decisões estratégicas (cada local tem sua equipa de
estrategas)
•Risco de falta de uniformidade nas decisões estratégicas da organização com possibilidade
de descaracterização
INTERNACIONALIZAÇÃO
Corporação Global
•Vê o mundo como um mercado único e procura criar bens e
serviços padronizados que vão de encontro às necessidades dos
clientes a nível global.
•Busca economias de escala na produção e marketing
•Para coordenar a sua produção e marketing globais, geralmente
concentra poder e responsabilidade na sua sede.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Corporação Global
Vantagens:
•Menores custos de concepção de decisões estratégicas (existe uma equipa central de
estrategas)
•Uniformidade nas decisões estratégicas da organização e sem risco de descaracterização
Desvantagens
•Risco de as decisões estratégicas não estarem de acordo com o mercado
•Elevados custos de coordenação das decisões estratégicas
INTERNACIONALIZAÇÃO
Corporação Transnacional
•Busca combinar os benefícios da eficiência da escala
global com os benefícios da responsabilidade local.
•Recursos e actividades chave estão dispersos e
especializados, portanto deve alcançar eficiência e
flexibilidade ao mesmo tempo. A posterior, estes recursos
dispersos são integrados em uma rede independente de
operações a nível global.
INTERNACIONALIZAÇÃO
Vantagem competitiva
Escopo Competitivo
Estreito Enfoque
ESTRATÉGIAS GENÉRICAS
M. Porter Thompson and Strikland
Largo Líder de baixo custo Diferenciação consumi dores Líder de baixo custo Diferenciação
Mercado alvo
Estratégia
de meio
Enfoque no Enfoque na Enfoque no termo
Estreito Enfoque na
baixo custo Diferenciação Estreita gama de baixo custo
consumi dores Diferenciação
MODELO SWOT
Objectivos Estratégicos
Elaboração de Estratégias
Pontos Fortes
prática de utilizar
o método SWOT D" A"
na definição de D
Manutenção
D´ A
Desenvolvimento
A´
uso de dois
eixos, um para o
Ameaças Oportunidades
ambiente
externo e outro C" B"
C C´ B B´
para o ambiente Retirada/Sobrevivência Pontos Fracos Crescimento
SO ST
Pontos fortes (S) Estratégias que usam os pontos Estratégias que usam os pontos
fortes para maximizar as fortes para minimizar as
oportunidades ameaças
WO WT
TOWS
• A prioridade que é dada a análise do mercado,
em particular, no lançamento de novos
produtos, leva alguns autores a sugerir começar
a análise pelos ambiente externo, mais
concretamente, pelas ameaças, passando o
modelo SWOT para TOWS (Ameaças,
oportunidades, Pontos Fracos e Pontos Fortes)
ESCOLA DO DESENHO
SWOt
• A crença de que algumas ameaças, com o
tempo, podem se transformar em oportunidades
de negócio, levou a alguns autores a substituir o
T de treaths em t de time (vide Freire Adriano,2004,
ESTRATÉGIA, SUCESSO EM PORTUGAL, p. 144-
149)
ESCOLA DO DESENHO
Grande número de
oportunidades na envolvente O Modelo de Pearce e
Célula 3: Célula 1:
Robinson introduz o
Suporta uma
mudança radical de
Suporta uma
conceito de ameaças
estratégia
estratégia agressiva
internas e apresenta uma
Pontos fracos Ameaças
abordagem estruturada e
Internos críticos internas
substanciais sistemática da comparação
Célula 4: Célula 2:
entre os pontos fortes e
Suporta uma
estratégia defensiva
Suporta uma
estratégia de fracos internos e as
ameaças e oportunidades.
diversificação
Força competitiva
Eficiência interna
Externa
Taxa de crescimento Flutuação das vendas Retorno sobre vendas I&D Fábrica
de vendas
Flutuação dos lucros Rotação de: Gestão Equipamento
Taxa de crescimento Valor líquido
de lucros Utilização da capacidade Necessidades de fundo Força laboral Existências
de maneio especializada
Aumento da quota Existências
do mercado Solvabilidade
Expansão da linha
de produtos
Expansão da gama
de mercado
Product
Present New Para a análise estratégica ele
Do Nothing
Withdraw utiliza uma matriz que
Present
Product Development
Consolidate
combina os aspectos
Market
Market Penetration
exógenos (mercado) e os
Diversification (related, aspectos endógenos (produto
New
Market Development
unrelated)
ou negócio). Tanto o produto
como o mercado podem ser:
existentes ou novos.
ESCOLA DE PLANEAMENTO
No primeiro quadrante temos 4 estratégias possíveis:
•Não fazer nada ou manutenção – é aplicável em casos em o produto
e o mercado satisfazem;
•Retirada - Os resultados não satisfazem e não há perspectivas de
melhoria do mercado e não se justifica desenvolver o produto.
•Consolidar – o negócio é satisfatório mas requer acções para resistir
as investidas da concorrência, ter maior tranquilidade nas operações.
•Penetração de mercado: a empresa foca na mudança de clientes
ocasionais para clientes regulares e de clientes regulares para
usuários intensivos do produto.
ESCOLA DE PLANEAMENTO
Restantes quadrantes
•Desenvolvimento de mercado: a empresa tenta conquistar clientes
da concorrência, introduzir produtos existentes em mercados
externos ou introduzir novas marcas no mercado;
•Desenvolvimento de produtos: a empresa busca vender outros
produtos a clientes regulares, frequentemente intensificando os
canais existentes de comunicação;
•Diversificação: sendo a mais arriscada das estratégias, a empresa
normalmente foca na comunicação explicando porquê está
entrando em novos mercados com novos produtos, visando ganhar
credibilidade.
ESCOLA DE PLANEAMENTO
R. Kaplan e D.
Norton são os co-
fundadores do
Balanced
Scorecard (BSC).
de
Vida
Few: trial of early Growing adopters: trial of Saturation of users. Drop-off in usage
adopters product/service Repeat purchase
reliance
Few competitors Entry of competitors; attempt Fight to maintain share; Exit of some
to achieve trial; fight for difficulties in competitors; selective
share; un-differentiated gaining/taking share; distribution
products/services emphasis of
efficiency/low cost
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Ciclo de vida da Indústria - Há quatro posições da indústria:
Embrionária - A fase de introdução, caracterizada pelo rápido crescimento do
mercado, muito pouca concorrência, nova tecnologia, alto investimento e preços
elevados.
Crescimento - O mercado continua a se fortalecer, aumentar as vendas, existem
poucos (se houver) concorrentes, e empresa colhe recompensas por trazer um
novo produto para o mercado.
Maturidade - O mercado está estável, há uma base de clientes bem estabelecida, a
quota de mercado é estável, há muitos concorrentes, a energia é colocada em
direção a diferenciar dos concorrentes.
Envelhecimento - a demanda diminui, as empresas começam a abandonar o
mercado, a luta por participação de mercado entre os concorrentes
remanescentes fica muito cara, e as empresas começam a deixar ou a
consolidar até o falecimento do mercado.
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Posição Competitiva - As cinco categorias de posição competitiva são os seguintes:
Dominante - Isso é raro e normalmente de curta duração. Há pouca, se alguma, a
concorrência, geralmente resultado de trazer um produto novo no mercado ou ter
construído uma extremamente forte reputação no mercado (Microsoft por exemplo).
Forte - quota de mercado é forte e estável, independentemente do que seus concorrentes
estão fazendo.
Favorável - Sua linha de negócio tem vantagens competitivas em certos segmentos do
mercado. No entanto, há muitos rivais de igual força, e você tem que trabalhar para
manter sua vantagem.
Sensível - Sua posição no mercado global é pequena, e a quota de mercado baseia-se em
um nicho, uma forte localização geográfica, ou alguma outra diferenciação do produto.
Fortes concorrentes estão a ultrapassar a sua quota de mercado através da construção
de seus produtos e definição de claras vantagens competitivas.
Fraco - Há contínua perda de participação de mercado, e sua linha de negócios, tal como
existe, é muito pequena para manter a lucratividade.
ESCOLA DE POSICIONAMENTO
Industry Maturity
Embryonic Growth Mature Aging
-Aggressive push for market - Maintain industry position and - Maintain position, grow market
Dominant
- Decide if potential benefits - Look for ways to improve share - Look for ways to improve share
outweigh costs, otherwise get out and position, or get out of the and position or plan a phased - Abandon market
Weak
As principais críticas:
• Os modelos são estáticos na análise da envolvente,
embora, os seus defensores apontem que as
mudanças estruturais na indústria são poucas e
decorrem a um ritmo lento;
• Os modelos ignoram as crenças culturais,
simbólicas e políticas que segundo Johnson (1987)
determinam as estratégias dos gestores.
ESCOLA DE APRENDIZAGEM
ESCOLA DE APRENDIZAGEM
OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS
METAS ESTRATÉGICAS
ACTIVIDADES
INDICADORES
QUADRO LÓGICO
QUADRO LÓGICO
• Lógica vertical – é a hierarquia dos objectivos do
projecto;
• Lógica horizontal – indica para cada objectivo:
• Como medir o cumprimento de cada objectivo;
• Como obter essa informação;
• Quais são os factores externos que é preciso ter em conta
para se atingir os objectivos seguintes.
QUADRO LÓGICO
Fases:
• Análise da situação – descreve a situação
acerca do problema. A fonte pode ser estudo de
viabilidade ou outros documentos preparados
pelos projectistas; o documento descreve a
situação do problema em detalhe, identifica os
stakeholders e descreve os efeitos do problema
sobre eles.
QUADRO LÓGICO
Objectivo Estratégico 2
PLANO DE ACÇÃO
Objectivo Estratégico 2
ORÇAMENTO
OBJECTIVOS ORÇAMENTO
ACTIVIDADES
ESPECÍFICOS
2006 2007 2008 2009 2010
Objectivo Estratégico 1
Objectivo Estratégico 2
ORÇAMENTO
Objectivo Estratégico
Actividade 1
Contas Descrição 2006 2007 2008 2009 2010
1 Despesas Correntes
11 Despesas com o Pessoal
111 Salários e Remunerações
111001 Vencimento Base do Pessoal do Quadro
111002 Vencimento Base do Pessoal fora do Quadro
111004 Pessoal Aguardando Aposentação
111006 Gratificação de Chefia
111007 Outras Remunerações Certas
111008 Remunerações Extraordinárias
111099 Outras
112 Outras Despesas com Pessoal
112001 Ajuda de Custo dentro do País
112002 Ajuda de Custo fora do País
112003 Pessoal Estrangeiro
112005 Representação
112006 Subsídio de Combustível e Manutenção de Viaturas
112007 Suplemento de Vencimentos
112008 Subsídio de Funeral
112099 Outras
IMPLEMENTAÇÃO
• Tem dois significados:
• Ao nível da elaboração da estratégia
• Ao nível da organização
• Ao nível da estratégia
• Conceber a estrutura e os instrumentos de implementação
• Ao nível da organização
• O aspecto principal é a resistência à mudança: sua
prevenção e monitoria.
IMPLEMENTAÇÃO
Driving forces
São as forças que conduzem o desenvolvimento
da organização. Podem ser internas
(capacidades competitivas, recursos humanos,
tecnologia) ou externas (economia, política,
demografia)
MONITORIA E AVALIAÇÃO
MONITORIA E AVALIAÇÃO
• A monitoria e avaliação é um instrumento auxiliar de
gestão, usado de forma contínua e permanente que
gera informações sobre o desempenho, o grau de
realização, os impactos positivos e negativos e os
benefícios e malefícios resultantes de um programa,
projecto,ou de um grupo de acções.
• A M&A é a base para a retroalimentação (feedback).
MONITORIA E AVALIAÇÃO