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Um desafio
diagnóstico
• No senso comum:
• Ação ou efeito de simular, falta de
correspondência com a verdade,
fingimento, disfarce,
dissimulação; caráter do que
carece de sinceridade, hipocrisia,
impostura, falsidade;
Conceito
• Simulação significa,
• No Jurídico:
• declaração falsa da vontade de
uma ou ambas as partes, visando
fugir de determinado imperativo
local;
Conceito
• Simulação significa,
• Na Psicologia:
• manifestação exterior que tende a
falsear, exagerar ou prolongar
perturbações somáticas ou
psíquicas.
Conceito
• Ambas apresentam como elemento
básico a falsidade.
• Segundo o DSM-IV,
• Reside na produção ou exagero intencional de
sintomas gerados por incentivos externos;
• Não deve ser confundida com transtornos
factícios e do tipo psicossomáticos.
• Diferença por dois aspectos
principais:
• Objetivos e Controle da
Conduta.
Conceito
• Diferença diagnósticas
• Simulação
• De forma voluntária, age para obtenção de ganhos
ou evitando consequências.
• Psicossomáticos
• Tanto os objetivos quanto a produção da conduta
operam em nível inconsciente.
Conceito
• Diferença diagnósticas
• Dito de outro modo: a simulação não é uma mera deixa verbal como
a mentira, mas uma encenação da fraude para obter proveitos.
Conceito
• Resulta que a simulação é uma forma de logro
semelhante à mentira, ainda que os seus modos de
expressão sejam diversos.
• Dito de outro modo: a simulação não é uma mera deixa verbal como
a mentira, mas uma encenação da fraude para obter proveitos.
Simulaç
ão no
contexto
forense
Contexto Forense
• A mentira é comum nas mais diversas
situações sociais;
• Conduta apreendida de forma precoce, não necessita ser
explícita, podendo-se manifestar por meio de técnicas de
comunicação ambígua, insinuações ou omissões.
• Ainda que tenham aceitação social, tornam-
se críticas nas situações de avaliação forense,
pois, podem colocar em risco conclusões
realizadas por peritos.
• A simulação no contexto forense é um fator que pode
estar sempre presente, variando apenas em sua
intensidade.
• Ambiente coercitivo torna-se um fator relevante nesta
produção.
Contexto Forense
• Vargas (1990) descreve três tipos de
simulação:
Parassimulação, Supersimulação ou
Simulação Aumentada
Metassimulação ou Simulação
Residual
Pré Simulação ou
Simulação Anterior
• Premeditada;
• Planeja e executa seus sintomas
com antecedência ;
• Cria um reconhecimento social
de sua doença, para depois
buscar benefícios que deseja.
• Rara de acontecer com
transtornos psicopáticos.
Parassimulação,
Supersimulação ou Simulação
Aumentada
• Copia e Imita sintomas e
condutas de outras pessoas
doentes mentais, com o
objetivo de obter vantagens.
• Acontece por parte de pessoas
normais, como de enfermos,
principalmente com transtornos
psicopáticos.
Metassimulação ou Simulação
Residual
•Forma mais frequente;
• Após recuperar-se de
determinada doença mental,
continua a fingir os sintomas
da mesma com o objetivo de
obter vantagens.
• Casos comuns em perícias do
INSS.
Dissimulação
•Dissimulação
• De modo contrário, uma pessoa com sintomas
mentais pode ter interesse em esconder sua
patologia para atingir determinados objetivos.
• Buscam uma boa imagem ou mostrar-
se recuperado para se proteger de uma
possível internação ou interdição de
direitos.
Contexto Forense
• Ambos são de difícil detecção
• Erros mais frequentes:
• Acreditar que não acontece;
• Associar com doença mental;
• Valorizar excessivamente os traços em
detrimento da avaliação contextual;
• Falsa crença – minimiza a ocorrência
ou desloca o foco de análise para a
doença mental.
Contexto Forense
• Não há “fórmulas” para detectar
a presença de falsificações
• Pode-se descrever técnicas que, integradas, a
partir de múltiplas fontes, podem permitir a
conclusão sobre a presença ou não de
falsificação.
• Sempre verificar se existem fatores ou eventos
que podem provocar a presença de distorções da
realidade sem que haja a intencionalidade do
sujeito.
Contexto Forense
• Fatores que devem ser considerados:
• Características Pessoais:
• Nível de estresse, incapacidade física, limitação na inteligência, falta
de atenção, re-evocação de problemas, presença de nível de
pensamento psicótico.
• Características do Evento:
• Tempo de duração (muito rápido) e intensidade (muito fraca),
barreiras físicas quanto à sua observação, fatores de distração, relação
figura-fundo, estímulos sem singularidade.
• Erros de avaliação:
• Medidas pouco seguras ou inválidas, treinamento inadequado,
questões quanto aos procedimentos da obtenção das medidas,
contexto emocional e a necessidade de avaliação de eventos ocorridos
em um passado remoto.
Contexto Forense
• Qualquer conclusão sobre a
possibilidade da presença de
simulação, sem antes ter
verificado esta lista da fatores,
ficaria anulada:
• É do próprio conceito a noção de
que a distorção foi realizada de
forma intencional.
Avaliaç
ão da
Simulaç
ão
Contexto Forense
• Na entrevista clínica
• Umas das técnicas de grande validade
para a identificação da presença do uso
da simulação.
• Indicadores:
• Apresentação dramatizada e exagerada;
• Conduta cautelosa e premeditada
• Inconsistência no relato próprio;
• Confirmação de sintomas óbvios;
Contexto Forense
• Apenas 04 estratégias de
simulação tiveram confirmação
validada pelos estudos de
pesquisa:
• Sintomas
• Raros
• Indiscriminados
• Óbvios
• Improváveis
Contexto Forense
• Conduta do entrevistador
• Sugere questione sobre possíveis sintomas exóticos,
sempre que passar a confirmar todos os sintomas que lhe
são questionados.
BURLÕES
SIMULADORES CONGÊNITOS
REFRATÁRIOS
SUGESTIONADOS
PATOLÓGICOS
PSICOPATAS
Mesológicos
• Meso - meio
FANFARRÃO
GABAROLAS CHARLATÃO
BURLÃO
VAIDOSO
PATOLÓGICOS MITÔMANOS
LUCRATIVO
MALIGNO
PATOLÓGICOS HISTÉRICO
CONFABULAÇÃO
DELIRANTE
Tipos de Mentira
Patológica
Gabarolas
• Gostam de se destacar e aproveitam qualquer
oportunidade para este fim, sem qualquer senso
crítico.
• Inoportunos, não consideram o ridículo, vêem tudo
de forma exagerada.
• Sua conduta não apresenta perversão ou
malignidade
• Está na fronteira entre a mentira normal e a
simulação, pois nem sempre quer obter prestígio
próprio.
Gabarolas
• Fanfarrão
• Exaltação pessoal – conta estórias fantásticas sem se
preocupar em ser flagrado.
• Charlatão
• Quer obter lucros, mas age com tanta leviandade que
não tem muita chance de conseguir credibilidade.
• Burlão Mórbido
• Mais pernicioso – Age de modo absurdo e sua
pretensiosiadade não escolhe ambiente adequado ou
não.
Tipos de Mentira
Patológica
Mitômano
• Trata-se de um estado patológico;
• Lucrativo
• Procura iludir com o intuito de obter lucro visado.
• Maligno
• Perfil criminoso - tenta atrair a vítima para si a simpatia e o
interesse do grupo para obter o que deseja.
• Histérico
• Atua por vezes como absoluta perfeição.
Tipos de Mentira
Patológica
Patológicos
• Devem ser consideradas como
possibilidades de estarem
associadas com outros sintomas
que irão sugerir transtornos
mentais crítico.
Patológicos
• Confabulação
• Mente sem o objetivo de engodo ou lucro e sem
qualquer premeditação;
• Geralmente tem origem orgânica.
• Delírio
• Aparece em diferentes formas: melancólica, maníaca e
paranóica;
• Constitui-se como meio e não como fim.
• Quando deflagrados tem reações imprevisíveis, que
variam de agressão, ofensas e infâmias até s que se
retraem e se calam.