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Acidose Ruminal

Alimentação de ruminantes
Daniel F.Guila Dr: Cármen

Outubro de 2017
Introdução
• A ingestão de grandes quantidades de alimento rico em carboidratos
altamente fermentáveis provoca o aparecimento de uma doença,
geralmente aguda, devido à excessiva produção de ácido láctico no rúmen
(BLOOD et al., 1979; KANEKO et al., 1997).
• Observa-se um conjunto de sintomas associados com situações ocorridas
no rúmen e que usualmente são derivadas do manejo alimentar em
animais que recebem altas quantidades de grãos (GONZÁLEZ &
SILVA,2006).
Acidose ruminal
• A acidose ruminal ou acidose lática • Esta doença constitui uma forma
é uma enfermidade digestiva que relativamente comum de acidose
ocorre em animais ruminantes não metabólica, caracterizada por um
adaptados quando ingerem uma nível de lactato sanguíneo
grande quantidade de carboidratos superior a 5 mmol/L (normal: 1,2
solúveis, causando um mmol/L).
desequilíbrio entre produção de
AGVs e remoção desses pelo
epitélio ruminal.
Causas
• Os alimentos altamente fermentáveis, princimpalmente carboidratos altamente
solúveis, como grãos finamente moídos (por exemplo: trigo, cevada, milho),
maçãs, pêras, batatas, produtos de padaria (massa de pão), beterraba, soro de
leite e grãos de cervejaria (OGILVIE, 2000). Aveia e grão de sorgo são
considerados menos tóxicos, no entanto, todos os grãos são considerados muito
mais tóxicos quando finamente moídos ou esmagados ou quebrados, processo
estes que expõem o amido componente dogrão à microbio taruminal.
• Quando ocorre uma rápida fermentação dos carboidratos solúveis, há uma
redução do pH em decorrência da maior produção de propionato,
ocorrendo um aumento da população de bactérias lácticas.
• A acidose ruminal ocorre em duas formas:
• aguda ou
• crônica.
Acidose ruminal aguda
• ingestão exagerada carboidratos não estruturais grandes
quantidades de ácido láctico e ácidos graxos voláteis (AGVs),
principalmente o propionato. Streptococcus bovis que leva a
produção de quantidades significativas de ácido láctico pH (<5,5),
, Gram negativas(-) e protozoários.
Quando o pH chega a valores inferiores a 5,0, o S. bovis é inibido e ocorre
a multiplicação do Lactobacillu ssp e a concentração de ácido láctico
aumenta significativamente no interior do rúmen.
Acidose ruminal cronica
•A acidose na forma crônica, segundo Santos (2006), ocorre mais em vacas leiteiras
por causa MS AGVs no rúmen. A população microbiana ruminal se adapta à ração
rica em grãos e grandes quantidades de microrganismos usuários e produtores de
lactato são detectados. Desta forma, o ácido láctico não se acumula, pois é
metabolizado pelas bactérias (Megasphera elsdenii e Selenomonas ruminantium).
pH - microrganismos consumidores de ácidolático causando um acúmulo ruminal
deste ácido (STROBEL & RUSSEL, 1986). Porém, AGVs, principalmente os ácidos
butírico e propiônico, estimulam a proliferação do epitélio das papilas AGV
traumatismo e inflamações na parede do rúmen.
Controlo e prevenção
• Administrar 40% CNF na MS • Uso de leveduras
• Ter em conta a granulometria da • Substancias tamponastes
dieta
• Reduzir ou balancear dietas (FB e
CNF)
• Repartir a dieta diária em refeições
alem de fornecer de uma única vês a
os CNF.
Grato pela atenção

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