Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
aos filhos Augusto e Jéssica a casa onde vivia, reservando para si o direito de aí residir enquanto
fosse vivo.
Antes de consultar Roberta, Joaquim pediu conselho a um advogado amigo, o qual lhe sugeriu que
procedesse à partilha dos bens por morte da sua falecida mulher, ficando a casa para os dois filhos,
em raiz, e constituindo usufruto vitalício a favor dele, Joaquim.
Para começar a tratar do assunto e preparar a documentação necessária para a marcação da
escritura, o advogado pediu ao Joaquim 750 euros, dizendo-lhe que iria demorar uns três ou quatro
meses.
Como Joaquim se sentia muito adoentado e com medo de morrer antes de ter o assunto resolvido,
contactou Roberta que, em três dias, obteve certidão do registo predial, caderneta predial e elaborou
documento particular autenticado para a doação.
Redigiu também uma declaração na qual os filhos reconheciam o direito de Joaquim a habitar e a
usufruir da casa enquanto fosse vivo, comprometendo-se a cuidar dele em caso de doença.
De imediato, procedeu também ao registo da casa a favor de Augusto e de Jéssica.
1.ª ETAPA:
cliente,
efeito.
Proposta:
www.osae.pt | geral@osae.pt | Rua Artilha 1, n.º 63, 1250-038 Lisboa | Tel.: 21 389 42 00
Cont…
Do ponto de vista técnico, a solução encontrada (de entre as possíveis) parece mais simples e
mais «económica», transmitindo os direitos indivisos de Joaquim relativos ao imóvel (isentos de
IS [e IMT] por se tratar de uma doação aos filhos – artigo 6.º do CIS) – doação por parte de
Joaquim às filhas dos direitos indivisos que detém no referido imóvel (1/2 + 1/6).
No entanto, importa desde já referir que a declaração de constituição de usufruto ou uso e
habitação deveria ser objeto de registo, no sentido de assegurar o direito do cliente e impedir a
sua alienação, podendo ser oposto a terceiros.
Quanto à declaração de compromisso no sentido de cuidar dos pais em caso de doença, foi
«serviço desnecessário» cf. artigos 1874.º e 2009 e ss. do Código Civil (CC)..
Cont…