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• calosidade profissional,
• distanciamento crítico,
• empatia genuína
• profissionalismo afetivo
Calosidade profissional
• Postura adquirida após anos de experiência.
• Indiferença total pela dor do paciente.
• Impede o profissional de ser tocado pela dor do
paciente.
• Paciente tratado como sintoma.
• Necessidade de manter a identidade profissional
• Fuga ou esquiva da morte.
• Reação emocional diante da morte,
desestruturação familiar, consequência
sociais, não dizem respeito ao profissional de
saúde.
• A noção de fracasso ou eficácia tem a ver com
o seu envolvimento diante da dor e do
sofrimento emocional do paciente.
• Falta ao profissional uma visão mais lúcida de
que a dor do paciente sempre tem a ver com
a perspectiva do diagnostico.
Comentar
• “Ao negar a dor do outro o profissional da
saúde não apenas nega a dor do seu
semelhante como também nega a dor do
outro, pois de entre as virtudes humanas, uma
das que mais nos diferencia de outras espécies,
é justamente aquela que nos capacita a
compreender e a apreender a dor do outro
naqueles momentos onde a fragilidade
humana deveria evocar uma outra virtude
humana: a fraternidade”.
Exemplo
• Paciente com cancer de mama passa por
mastectomia e fica sabendo apenas após a
cirurgia.
• Tempo
• Tratá-lo como a qualquer ser humano
necessitado e lembrar-se de que algumas
pessoas precisam desta não-aceitação, que
não devem ser forçadas artificialmente só
porque gostaríamos que assim fosse.
Diálogo respeitando a conveniencia do
paciente.
• Descobrir as necessidades dele, certificando-
se de suas forças, de suas fraquezas,
procurando uma comunicação aberta ou sutil
para avaliar se o paciente quer encarar a
realidade.
• Negação essencial para que o paciente se
mantenha equilibrado.
Exemplo:
• Mulher de 28 anos, mãe de duas crianças em idade
pré-escolar. Ela era incapaz de reconhecer a
proximidade de seu fim quando mal começava a
curtir seus filhos, e agarrava-se desesperadamente
ao apoio dado pelo curandeiro que a convencera de
sua excelente saúde.
• Foram necessários semanas e meses de companhia,
o mais das vezes silenciosa, para ajudá-la a aceitar a
morte sem suicídio e sem psicose.
• Lentamente a realidade da evidência se
instala, transformando a personalidade.
• Essa modificação de atitude ocorre, quase
sempre, com mais rapidez quando o doente
encontra alguém capaz de conversar com ele
de forma realista e de compartilhar os seus
sentimentos de medo, angústia e insegurança
Segundo Estágio: Raiva
• À medida que o mecanismo de negação vai se
atenuando, o moribundo começa a experimentar
sentimentos de raiva, de revolta, de inveja e de
ressentimento.
• hostilidade contra o médico, o enfermeiro, o
assistente social, os visitantes; critica a comida, os
tratamentos, os exames, as regras da instituição,
tudo!
• atitudes agressivas e de revolta
• Deus é o alvo privilegiado para a cólera:Ele é visto,
arbitrariamente, como Aquele que impõe a sentença de
morte.
• arbitrariamente, como Aquele que impõe a sentença de
morte.
• Dificil para a família e do pessoal de saúde, lidar com o
estágio da raiva.
• Pensamentos do paciente: por que eu?
• Colocar-se no lugar do enfermo e se perguntar de onde
vem essa raiva.
Também ficaríamos com raiva se:
• fossem interrompidas tão prematuramente
as atividades de nossas vidas;
• se todas as construções que começamos
tivessem de ficar inacabadas;
• Se tivéssemos economizado um dinheiro
suado para desfrutar mais tarde de alguns
anos de descanso e prazer.
• A revolta pode assumir proporções quase
paranóides:
"com tanta gente ruim pra morrer porque
eu, eu que sempre fiz o bem, sempre
trabalhei e fui honesto"...