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INSTITUTO DO EMPREGO E FORMAÇÃO PROFISSIONAL, IP

HISTÓRIA DA ANIMAÇÃO
SOCIOCULTURAL

Formadora: Cristina Magalhães


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CONTEUDOS PROGRAMÁTICOS
 Perspectiva histórica da ASC na Europa;

 Origem e evolução da ASC em Portugal;


 Educação contínua e permanente;
 Educação de adultos;

 Educação formal, não-formal e informal;

 Práticas da educação não-formal;

 Eixos centrais da intervenção;

 Prática de intervenção sociocultural organizadora


de grupos humanos;
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ANIMAÇÃO SOCIOCULTURAL NA
EUROPA

CULTURA na animação

Refere-se a conhecimentos, valores,


tradições, costumes, procedimentos,
técnicas, normas e formas de
relacionamento que se transmitem e
adquirem através da aprendizagem.
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ANTECEDENTES DA
ANIMAÇÃO

Conjunto amplo e
diverso de acções
com dimensão social,
cultural e educativa
para promover a
dinamização e
interacção de grupos.
 Novas correntes
Práticas sociais pedagógicas
relacionavam-se com na Bélgica e Itália,
a animação inspiradas em
sociocultural actual. Decroly e Maria
Montessori.
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A Opera Nazionale
Dopolavoro - OND ("Obra
Nacional depois do Trabalho")
foi uma organização recreativa
fascista da Itália. Criada em
Itália 1 de maio de 1925 para
supostamente promover o
desenvolvimento físico,
intelectual e moral da
população, em horários livres de
trabalho.
Constituído por uma rede de instalações
desportivas, clubes, bibliotecas, colónias de
férias e bares.
Italiana;
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Educadora, médica e feminista;


Princípios fundamentais do
método Montessori: actividade,
individualidade e liberdade.
Ensino formal;
Preocupação pelas iniciativas e
escolhas;
Maria Montessori
1870-1952
Aprender fazendo um trabalho espontâneo.
Não existem recompensas nem castigos.
Grande respeito pela personalidade e liberdade de escolha.
Desenvolve não só as capacidades intelectuais como a
personalidade.
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Belga;
Educador, psicólogo e médico;
Ensino ausente de ideais religiosos;
A vida como educadora (interesse
como base de actividade);

Criou centros de interesse destinados


Ovide a crianças de classes primária, onde
Decroly as incitava a observar, associar e
expressar-se (necessidades primárias
e instintos).
1871-1932
"A educação deve estar para a vida e mediante a vida. A resposta à
imobilidade que condena a uma escola passiva é o ensino activo, que
permite ao aluno ou à aluna actuar como o inventor ou o artista, ou seja,
fazendo tentativas - ensaios e erros". (Decroly)
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Kraft durch Freude – KdF


(Força pela Alegria) foi uma
organização política da
Alemanha Nazi com o objectivo
de organizar, controlar e
Alemanha sincronizar as actividades de
lazer da população alemã.

Criada em 1933, a Kraft durch Freude fazia


parte da Deutsche Arbeiterfront (DAF - Frente
Alemã de Trabalho), uma organização de massa
alemã dos empregados e empregadores, e
tornou-se a maior operadora de viagens do
mundo.
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 Inicialmente os processos de dinamização


centravam-se na ocupação criativa do
tempo livre, mas passou a focar a promoção
do desenvolvimento pessoal.
pessoal

A pessoa ser ela mesma.


Tomar consciência da vitalidade interior.
Descobrir o seu principal propósito na vida.

 Análise histórica de práticas


sociais relacionadas com a
animação sociocultural actual é
condicionada pelo conjunto
amplo de situações e variáveis.
1919 – Áustria
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 ANIMAÇÃO EM ESPANHA

- Movimento operário/social;

- Universidades populares (programas e actividades


socioculturais) surgem na viragem para o séc.XX;
Organizavam: ciclos de conferências,
debates sobre temas de interesse geral, pequenos
cursos, aulas de alfabetização…

- Riqueza de conteúdos acerca da evolução da animação


no país;
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 ANIMAÇÃO NA EUROPA DE LESTE

- Posição integradora e adaptativa.

- Ajuste do individuo ao modelo social.

- A ASC é um método de intervenção como processo de


adaptação.
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 ANIMAÇÃO
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
E PAÍSES BAIXOS (12 PROVINCIAS DA HOLANDA)

- Orientada para o desenvolvimento da comunicação e


optimização das relações interpessoais;

- Intervenção socioeducativa centrada no processo de


adaptação do individuo a si mesmo (psicoterapeuta,
conselheiros privados).
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 Nos anos 60 a expressão


ANIMAÇÃO foi designada
de um conjunto de acções
destinadas a gerar
processos de dinamização
na vida social.

 Maio de 68 - desencadeou
a democracia participativa e
o voluntariado social.
Ajudou os indivíduos a
tomarem uma atitude critica
em relação à sociedade.
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ORIGEM E EVOLUÇÃO DA ANIMAÇÃO


EM PORTUGAL
◊ O Instituto Nacional para o Aproveitamento
dos Tempos Livres ou INATEL, foi fundado em
1935 (com a designação de Fundação Nacional
para Alegria no Trabalho ou FNAT). Foi fundado
pelo então chefe do governo António de Oliveira
Salazar e tinha como objectivo o turismo social e o
preenchimento dos tempos livres.

Novo conceito de férias e lazer, ao encontro da


recomendação de 1924 da Organização Internacional do
Trabalho de "aproveitamento útil do tempo livre dos
trabalhadores".
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◊ Actualmente a acção do INATEL desenvolve-se


em diversas áreas como:
- turismo social e sénior;
- termalismo social e sénior;
- organização dos tempos livres, da cultura e do
desporto populares;
Defende profundas preocupações de humanismo
e de qualidade.
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ORIGEM E EVOLUÇÃO DA ANIMAÇÃO


EM PORTUGAL
◊ Indícios de práticas de animação:
Renascença Portuguesa (Movimento de acção
sociocultural) – Revista portuguesa A Águia –
1910 Porto;
Universidades populares: instituições educativas
de ensino não formal (formação adultos) –
transmitir um saber e um fazer;

Acções de âmbito
cultural, social e
educativo.
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 Estado Novo - (1933 a 1974 – regime


politico autoritário) as liberdades básicas
eram suprimidas, nomeadamente a
liberdade de expressão.

 De 1974 a 1976 a ASC foi  Neste período foi


um método de intervenção constituída a CIASC,
na comunidade. Comissão Interministerial
Por parte do Movimento para a Animação
das Forças Armadas. Sociocultural.
 Foram desenvolvidas
campanhas de
dinamização cultural.
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 Princípios do século XX:
 O movimento
Acções, programas e
associativo, as
actividades surgiram
sociedades de nos campos social,
cultura e recreio, cultural e educativo.
o sindicalismo
promoveram
actividades de CONSCIENCIALIZAR
entretenimento.
EDUCAR

ALFABETIZAR

Desenvolvimento pessoal e
social através da participação.
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Não é possível, de uma forma precisa, atribuir uma


cronologia à origem da animação.

Trabalho Lazer
FESTAS
RECREIO
EXCURSÕES

Nos anos 80 a formação de Animadores entra no


ensino superior.
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A ANASC - Associação Nacional de


Animadores Socioculturais foi
fundada em Janeiro de 1996 em
Vila Real, Trás-os-Montes.

 Objectivos:
- Organizar encontros, colóquios, conferências,
seminários e congressos;
- Promover a formação de Animadores Culturais e
Socioculturais;
- Promover o intercâmbio e cooperação com
Associações e Organismos;
- Editar e divulgar jornais, revistas e livros sobre
Animação e Animadores.
A ASC FORMA DE EDUCAÇÃO CONTINUA E
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PERMANENTE

- Objectivos educativos

- Estratégias educativas

- Processo sucessivo de acções educativas

 A educação contínua faz desenvolver as mais


variadas competências (tudo aquilo que se aprende ao
longo da vida - aproveitamento das oportunidades de
aprendizagem).
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EDUCAÇÃO PERMANENTE

Processo que ocorre ao


longo de todas as fases
da vida.

- Não se limita ao período de escolaridade;


- Abrange diversos ramos do saber e experiências;
- O ser humano é o sujeito da sua própria educação;

 Educação permanente – uma das suas finalidades é a


formação de adultos, que também pertence à dimensão
educativa da ASC.
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EDUCAÇÃO DE ADULTOS
 O processo de educação de adultos é uma
urgência e cada vez mais aumenta a sua
necessidade.

Redução das
Alfabetização desigualdades

Aperfeiçoamento e reorientação profissional


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A politica de educação de adultos permite:

Participação

Recuperar a autonomia

Acompanhar mudanças decorrentes da evolução


cientifica e tecnológica

NA EDUCAÇÃO DE ADULTOS SÃO INCLUÍDAS


ACTIVIDADES QUER DE CARÁCTER FORMAL QUER
NÃO FORMAL OU INFORMAL
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A educação de adultos deve:

- Saber lidar com as diferenças


individuais/estilos de aprendizagem;

- Fundamentar os conceitos teóricos com


exemplos concretos e específicos.

O ANIMADOR PROMOVE:

Desenvolvimento comunitário
Educação popular
Uso dos tempos livres
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Actividades de formação de adultos:

Cursos que
Universidades Convívios de conferem
seniores idosos/ateliers equivalência
escolar

Alguns estilos de aprendizagem direccionam-se sobre os


processos cognitivos, outros dão primazia ao modo como as
pessoas se relacionam e à autonomia.
EDUCAÇÃO FORMAL, NÃO-FORMAL E
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INFORMAL
O desenvolvimento de competências pode ser feito através
de diferentes contextos. Os métodos de aprendizagens
mais eficazes variam de pessoa para pessoa.

Modelos de educação são formais


confundidos: desenvolvem-se
em espaços e com conteúdos, não-formais
metodologias e princípios
pedagógicos semelhantes. informais
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EDUCAÇÃO FORMAL

 Sistema de ensino
institucionalizado
– Jardins de infância,
escolas e universidades.

 Estruturas hierárquicas
determinadas a nível
nacional, com órgãos
fiscalizadores.

 Ensino centrado na figura


do professor e do aluno.
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EDUCAÇÃO FORMAL

 Várias etapas de
desenvolvimento
devidamente graduadas.

 Várias disciplinas cada


uma com o seu próprio
programa curricular
aprovado pelos órgãos
responsáveis.
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EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
A aprendizagem não-formal pode ser chamada de
“educação fora da escola”, diferencia-se pela
qualificação que confere.

 Estrutura e  Pode também levar a uma


organização distinta da certificação, embora essa não
escolar. seja a principal finalidade.

 Desenvolvida por  Diverge relativamente aos


organizações da tempos de duração, locais e
sociedade civil. grupos.
SEMINÁRIOS
Práticas de educação WORKSHOPS
não-formal:
OFICINAS
ATELIERS
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EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL

A educação não-formal é
vista como complementar e
não contraditória ou
alternativa ao sistema de
educação formal.

O sistema de educação não-formal deve ser


desenvolvido em permanente articulação com a
educação informal e e formal.
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EDUCAÇÃO INFORMAL

 Aprendizagem
espontânea a partir do
meio em que vivemos
(pessoas, livros, televisão
e as experiências).

 Não é necessariamente
organizada ou orientada.
Confunde-se com o
processo de socialização
dos indivíduos.
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ASC PRÁTICA DE EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL


 As actividades desenvolvidas por animadores
integram-se na aprendizagem não-formal.

Estimulam as pessoas e os grupos para que se auto-desenvolvam.

Despertam para a descoberta e desenvolvimento das potencialidades.

Desenvolvem competências para que os agentes tenham uma atitude activa.


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Práticas/dinâmicas

 Animar – dar vida a;

 Dinamizar – imprimir
energia;
-Melhorar comportamentos
pessoais na interacção;
-Relação da teoria com a
As dinâmicas de prática;
grupo são o principal
instrumento da -Estabelece feedback;
animação. -Resultados abertos ( não
há certo ou errado);
ANIMAÇÃO SOCIAL, EDUCATIVA E
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CULTURAL
Eixos centrais de intervenção

SOCIAL

Promove e apoia
associações que
têm como
objectivo
solucionar os
problemas de um
grupo ou
comunidade.
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SOCIAL

FUNÇÕES

VERTENTE Participação, associativismo e


COMUNITÁRIA desenvolvimento comunitário

VERTENTE
Inserção e integração.
ASSISTENCIAL

METODOLOGIA Centrada no grupo ou comunidade.


ANIMAÇÃO SOCIAL, EDUCATIVA E
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CULTURAL
Eixos centrais de intervenção
EDUCATIVA

Promove formas de
educação
permanente não
institucionalizadas,
para melhorar o nível
formativo dos
destinatários.
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EDUCATIVA

FUNÇÕES

Desenvolver a motivação para a formação permanente.

Dinamizar os recursos pessoais.

Educação nos tempos livres.

METODOLOGIA Centrada na pessoa


ANIMAÇÃO SOCIAL, EDUCATIVA E
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CULTURAL
Eixos centrais de intervenção
CULTURAL
Promove actividades
que se denominam
culturais e que são
essencialmente
artísticas, tais como:
Teatro;
Dança;
Pintura;
Cinema;
Fotografia;
Literatura;…
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CULTURAL

FUNÇÕES

Promoção cultural.

Desenvolvimento da expressão.

Participação cultural e artística.

METODOLOGIA Centrada na actividade


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 Exemplos de actividades

SOCIAIS – Campanhas de
solidariedade, acções com doentes,
idosos, presos e desempregados
ou intervenções em bairros
desfavorecidos.

EDUCACIONAIS – Campanhas de
sensibilização ao nível da saúde, da
ecologia ou da leitura.

CULTURAIS – Visitas guiadas,


debates, teatro ou exposições.
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 ANIMAÇÃO

Metodologia de intervenção social


(como fazer; metodologia participativa)

Política cultural
(actividades de promoção, gestão e animação cultural)

Função educativa
(promover, encorajar, motivar e despertar potencialidades)
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A ANIMAÇÃO ENQUANTO PRÁTICA DE INTERVENÇÃO


SOCIOCULTURAL ORGANIZADORA DE GRUPOS HUMANOS

 A animação, numa
perspectiva pessoal,
parte do interior  Numa perspectiva
do indivíduo para de grupo, a
depois se exprimir no animação é a acção
exterior. Em atitudes, de estimular e
gestos, palavras e mobilizar indivíduos e
interacções. grupos incutindo
ânimo, entusiasmo,
dinamismo e
movimento.
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Animador – responsável por coordenar as


actividades e tarefas de um grupo.

GRUPO
Número limitado de elementos e
Pessoas que com diferentes características;
estabelecem
interacções.
Relações interpessoais próximas;

Objectivos comuns;

Criar condições para que todos dêem o melhor


de si mesmos, se sintam bem e estejam
satisfeitas as suas necessidades.
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A animação como metodologia de intervenção


social resulta das ciências sociais e das
dinâmicas de grupo.

 Funciona como acção


preventiva
(marginalização,
O princípio básico inserção na vida
da animação é adulta…).
fazer com que as
actividades sejam  Utiliza instrumentos
participativas. para indicar como fazer
determinadas acções
para atingir uma
meta/objectivos.
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INSTRUMENTOS DE DINAMIZAÇÃO DE UM GRUPO

Dinâmicas de grupo

Permitem conhecer o funcionamento


do grupo e facilita a modificação de
comportamentos.

Técnicas de comunicação

Ajudam a estimular. A sua utilização


conduz à eficácia de interacção,
transmissão, aprofundamento e
assimilação de conteúdos (ex:
simbologia e narração).
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FASES DA VIDA DE UM GRUPO

FASE CARACTERISTICAS VARIÁVEL OBJECTIVO

Infância Incerteza e ansiedade Necessidade Experimentar a


dos outros novidade de ser grupo
Adolescência Definição de regras, Confronto Passar do
comportamentos e papéis conhecimento
recíproco à aceitação
Juventude Definição dos objectivos e Coesão Definir um projecto
identidade do grupo
Adulto Autonomia nível Independência Aprofundar o sentido
motivacional e de relação e valores do grupo
com o grupo
Velhice Definição do projecto de vida Escolha de Possibilitar o
vida confronto com a
realidade
Serviço
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Um estilo

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animado de
Valores Pessoas

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Crescer.
Saber ver lá do alto
A erva que floresce,
O insecto que passeia,
A ave que passa, mas nunca fica.

Saber aceitar o sol e a chuva,


Os ventos, os raios,
A noite e o dia.
E… permanecer firme.
E saber sempre estar e sorrir.
E querer ver sempre a ave a passar,
O insecto a passear,
E querer sempre melhorar.

Madalena Robalinho
“O Método da Animação, Manual para o Formador”
Páginas 172/3; AVE (Associação dos Valentes
Empenhados); Porto, 2002.
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A animação promove,

alenta, anima, desperta

inquietações e faz

desabrochar

potencialidades nos

grupos e comunidades.

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