A historicização da

epistemologia no
século XX
Mesa Virtual “Filosofia das Ciências: história, epistemicídio e pluralidade
na construção do conhecimento”
PPGEFHC | 22 de setembro de 2021
“4.11 A totalidade das proposições
verdadeiras é toda a ciência natural (ou a
totalidade das ciências naturais)”

“4.113 A filosofia limita o território

disputável da ciência natural”
L. Wittgenstein, Tractatus Logico-Philosophicus, 1921
Da crise à euforia epistemológica: a linhagem
logicista

Unidade da Ciência: pelo Ernst Mach

método ou pela linguagem
L. Wittgenstein
Anti-metafísico
Círculo de Viena: Schlick, Carnap,
Reichenbach (Contexto da Descoberta
A-histórico (ou anti) X Contexto da Justificação)

Popper
A comunidade científica como solução
política e critério epistemológico
Science, the endless frontier (V. T. Kuhn, A estrutura das
Bush) revoluções científicas, 1962

A emergência da Big (Business) P. Feyeranbend, Contra o método,

Science 1975

A paranoia nuclear I. Hacking, Representar e intervir,

1983
“Se a História fosse vista como um repositório para algo mais do que anedotas ou
cronologias, poderia produzir uma transformação decisiva na imagem de ciência
que atualmente nos domina”

“Um paradigma é aquilo que os membros de uma comunidade partilham e,

inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um
paradigma”

Thomas Kuhn, A estrutura das revoluções científicas

“Não afirmamos, por exemplo, que Aristóteles é tão bom quanto Einstein; o que
se afirma e argumenta é que ‘Aristóteles é verdadeiro’ é um juízo que pressupõe
certa tradição, é um juízo relacional que pode mudar quando a tradição subjacente
for mudada. Pode existir uma tradição para a qual Aristóteles é tão verdadeiro
quanto Einstein, mas existem outras tradições para as quais Einstein é muito
desinteressante e não merece ser examinado”
Epistemologia histórica como forma de
história
O pós-estruturalismo Bruno Latour

O pós-colonialismo Isabelle Stengers

A emergência da Tecnociência Lorraine Daston

Kapil Raj
“O que compreendo por epistemologia histórica é a história das categorias que
estruturam o nosso pensamento, que modelam a nossa concepção da argumentação e
da prova, que organizam nossas práticas, que certificam nossas fomas de explicação
e dotam cada uma dessas atividades de uma significação simbólica e de um valor
afetivo.”
Lorraine Daston, L’économie morale des sciences modernes, 2008