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MASTITE EM OVINOS

RAYANE TRACIENSKI
INTRODUÇÃO
A Mastite Ovina tem distribuição mundial, sendo mais observada e tendo
maior importância em rebanhos leiteiros. A mastite em ovinos é conhecida e
estudada há muitos anos em países onde a produção de leite ovino tem
importância econômica.

O que é?
Mastite é a inflamação da glândula mamária, caracterizada por alterações
físicas, químicas e bacteriológicas no leite, assim como do tecido glandular.
O QUE CAUSA?
As bactérias responsáveis são Staphylococcus aureus e
Pasteurella haemolytica, separadamente ou em associação com
outros agentes, são responsáveis por 80% dos casos de mastite
aguda. Por outro lado, os Staphylococcus coagulase negativos e o
Corynebacterium spp. são responsáveis pela maioria dos casos de
mastite subclínica.
POSSÍVEIS FORMAS DE
CONTÁGIO?
■ Os cordeiros são infectados via respiratória pela bactéria
pasteurella haemolyticae que se prolifera na parte bucal e na
faringe do mesmo, assim, quando o cordeiro vai mamar contamina
a glândula mamaria da mãe, causando a inflamação.
■ Outra forma de contagio acontece também quando a ordenha não
é feita com os cuidados e higiene adequados, e assim podendo
haver contaminação e proliferação da doença para todo o
rebanho.
■ A mastite é favorecida pela presença de lesões no úbere.
PRIMEIROS DIAGNÓSTICO
■ As mastites agudas ou já crônicas pode ser observado e
identificadas por febre súbita, também perda de apetite e
relutância em se locomoverem.
■ A mastite gangrenosa, pode ser identificada quando o úbere
apresenta coloração azulada e com aspecto edematoso.
 
DIAGNÓSTICO
A mastite subclínica tem o leite com aspecto normal e não há
sintoma visível de inflamação do úbere, porém é identificada pela
diminuição da produção leiteira e pelo aumento do número de células
somáticas no leite. 
A mastite crônica pode ser diagnosticada por nódulos e
abscessos no parênquima mamário e úberes aumentados e
endurecidos (fibrose). A mastite crônica é geralmente consequência
de uma mastite aguda ocorrida durante a lactação, mas que não foi
detectada. 
DIAGNÓSTICO
■  A mastite aguda pode ser diagnosticada através sinais clínicos
incluem edema (inchaço) e dor nos quartos mamários, febre,
inapetência, desidratação, depressão e decúbito, podendo ocorrer
inclusive à morte da ovelha.
■ Uma das principais características da mastite clínica é o leite
visivelmente anormal, com presença de grumos, coágulos ou pus.
■ Caracteriza-se por aumento de volume (inchaço=edema) e
sensibilidade (dor) da glândula mamária, sendo que a inflamação
geralmente é unilateral. Inicialmente, a pele do úbere apresenta-
se avermelhada.
PREVENÇÃO
 Limpeza da sala de ordenha;
 Manter as máquinas de ordenha sempre limpas;
 Secar adequadamente os animais antes da ordenha;
 Sempre descartar os primeiros jatos de leite;
 Após verificar minuciosamente seu conteúdo para detectar
alterações e a presença de grumos;
 Aplicar pré-dipping antes da ordenha;
 Fazer a higiene com papel toalha;
 Aplicar o pós-dipping no final da ordenha;
 Quando necessário, ordenhar os animais com mastite por último.
TRATAMENTO
■ Quando a mastite é aguda, subclínicas e crônicas, deve ser feito a
aplicação do medicamento por via intramamária.
■ A ocorrência clínica da mastite deve ser tratada de acordo com o agente
causador. A aplicação do medicamento deve ser feita após a adequada
higienização do teto com álcool 70%.
■ É importante lembrar que animais que sobrevivem após o tratamento,
normalmente apresentam perda total ou parcial da função da glândula
mamaria.
REFERENCIAS

file:///C:/Users/tracienski/Downloads/Caderno-de-Medicina-de-Ovinos
-2003%20(1).pdf
https://www.caprilvirtual.com.br/noticias.php?recordID=6015
https://univitta.net/blog/mastite-em-ovinos
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/151463/1/Circula
74.pdf

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