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MASTITE

BOVINA
Diagnóstico

Caroline Jeronymo Cazatti 20210067


João Pedro Ferreira de Carvalho 20210553
Larissa Forti 20201632
Laura Ferreira Dornelles 20222491
Layzi Liz Rodrigues de Oliveira 20210534
Luana Ravagnani Elias 20211290
Natalia Machado 20210439
DIAGNÓSTICO

Direto e
Físico Clínico Presuntivo Diferencial Químico
Indireto
DEFINIÇÃO

Mastite Bovina
Processo inflamatório da glândula mamária;
Causas: traumática, metabólica, fisiológica e alérgica;
Microrganismos CONTAGIOSOS e AMBIENTAIS;
Zoonose;
Staphylococcus sp, Corynebacterium bovis e Streptococcus sp
= maior importância
DIAGNÓSTICO FÍSICO
Alterações no exame físico do úbere = palpação glândula
mamária antes e após ordenhar;
Antes da ordenha, fazer exame visual da mama (vermelhidão,
inchaço, aumento de tamanho);
Examinar com as mãos se o animal sente dor, área endurecida
ou mais quente;
Examinar com as mãos a parte interna de cada quarto
mamário;
Verificar tecidos macios, formação de caroços ou áreas
endurecidas;
Teste da Caneca de Fundo Preto (grumos, pus, sangue);
DIAGNÓSTICO FÍSICO

Para ser realizado o diagnóstico clínico é necessário realizar uma coleta geral de
informações sobre o paciente fazendo a anamnese, com os seguintes dados;
idade, peso, raça, temperamento do paciente, gênero, período de estro das
fêmeas e também onde o animal vive.
É interessante perguntar o que está acontecendo para o proprietário, quando
iniciou o problema e há quanto tempo está acontecendo, qual a frequência dos
sintomas e se tem relação com algum fato ocorrido, como está o apetite do
bicho e se ele suspeita de alguma coisa.
As mastites clínicas podem ser diagnosticadas por métodos simples da rotina
de exame clínico, dentre esses métodos está a inspeção do animal, palpação
do úbere e também a avaliação do leite, se houver algum sinal de inflamação,
aumento no tamanho do teto e alterações no leite o paciente pode estar com
mastite.
TESTE
CANECA DE
FUNDO PRETO
DIAGNÓSTICO CLÍNICO

Sinais de inflamação, inchaços e vermelhidão nas glândulas


mamárias;
Aumento da temperatura nos quartos;
Endurecimento e dor nos tetos;
Em alguns casos aparecimento de grumos/pus, sangue e
alterações no leite.
DIAGNÓSTICO PRESUNTIVO
O diagnóstico presuntivo da mastite bovina, deve ser realizado através de achados clínicos e
exames feitos para confirmação da doença, como inchaços, alteração no leite e febre. Em casos
de mastite clínica um exame feito para análise é o teste da caneca de fundo escuro ou caneca
telada. Vacas com mastite irão apresentar formação de grumos no leite, cor amarelada,
consistência espessa ou aquosa e até mesmo pus e sangue. Já para o diagnóstico da mastite
subclínica o mais comum e prático é o Califórnia Mastitis Test (CMT). Pode ser realizado no
campo por um profissional devidamente treinado. O teste é baseado na contagem de células
somáticas que serão estimadas pelo CMT, o resultado é expresso em cinco escores. Com isso, é
possível fazer o diagnóstico do animal e partir para um tratamento adequado e qualificado
para uma mastite clínica ou subclínica.
Presença de sangue no leite
Fase colostro;
DIAGNÓSTICO Esforço excessivo;

DIFERENCIAL Rompimento pequenos vasos sanguíneos;


Sem infecção;
Manejo
Hematoma
Acúmulo de sangue na parede do úbere;

DIAGNÓSTICO Traumatismos;

DIFERENCIAL Coloração do leite: normal ou rosado;


Infecções são raras;
Palpação = consistência flutuante no local
afetado.
Edema fisiológico do úbere
Acúmulo de líquido proveniente de sangue;
Simetria;

DIAGNÓSTICO Pode atingir abdome e períneo;

DIFERENCIAL
Início = pós parto (dura alguns dias);
Problema metabólico;
+frequente em novilhas (raro em vacas);
Edema por mastite = localizado só no úbere com sinais
inflamatórios.
Edema fisiológico do úbere
DIAGNÓSTICO
QUÍMICO Mastite Contagiosa

Staphylococcus aureus – o diagnóstico é por meio de cultura microbiológica. Animais


infectados devem ser identificados para que seja tomada as medidas de tratamento e na
ordenha. Essa bactéria tem baixa resposta de tratamento, pois é mais resistente aos
antibióticos. Muitas vezes, a bactéria se encontra em locais dos quais os antibióticos não
conseguem atingir, por conta de fibrosamento ou micro abscessos

Staphylococcus agalactiae – com um bom programa de diagnóstico, é possível erradicar do


rebanho. Com antibióticos dos grupos penicilinas e cefalosporinas, temos uma ótima
resposta no tratamento. Taxa de cura pode ser de 90 – 95%.
Essa bactéria é altamente contagiosa. Vacas infectadas ossuem uma alta contagem de
células somáticas (CCS). Ou seja, é de extrema importância diagnosticar e tratas as vacas
infectadas.
DIAGNÓSTICO
QUÍMICO Mastite Ambiental
Streptococcus uberis e dysgalactiae. Essas bactérias são gram positivas. Se originaram no
ambiente, tem característica oportunista e invadem o canal do teto, gerando resposta
inflamatória. Esse tipo de contaminação apresenta alta contagem de células somáticas (CCS).

Coliformes – em casos de Escherichia coli, a vaca tem melhor resposta sobre a infecção, pode ter
sintomas ou não. Um ponto bom dessa bactéria, é a possibilidade de vacinação (J5),
recomendada para rebanhos com altos índices de mastite. Pode ser usado como método de
prevenção redução dos danos que essa bactéria pode causar.

A bactéria Klebsiella tem baixa resposta ao tratamento e casos mais graves.


Staphylococcus coagulase - negativa – menor patogenicidade do que a Staphylococcus aureus,
causando menor grau de lesão e de perdas no quesito leite. Estudos mostram que esses agentes
alteram o leite. São bactérias gram-positivas, porém com menor resposta na CCS.
DIRETO E
INDIRETO
Sobre os testes diretos e indiretos da mastite bovina no caso, serão interligados em virtude do
grande número de casos subclínicos. O diagnóstico da mastite se baseia principalmente em
testes INDIRETOS, que por sua vez dependem do conteúdo de glóbulos brancos (leucócitos) do
leite. Com base no conhecimento atual, é prático e razoável definir a mastite como uma doença
caracterizada por um aumento acentuado no conteúdo de leucócitos no leite das glândulas
afetadas. A contínua contaminação dos animais é resultado de práticas de manejo incorretas,
ordenhas manuais e mecânicas sem a devida higiene que deve ser o fator de maior atenção na
disseminação desses organismos, vinculados ao ambiente em que se encontram, tornando-se,
uma porta de entrada para a disseminação dos agentes infecciosos.

E o diagnóstico DIRETO é realizado por meio do teste California Mastitis Test (CMT), Teste da
caneca de fundo preto, contagem de células somáticas (CCS), condutibilidade elétrica e
diagnóstico microbiológico, pois as alterações se dão somente a nível celular. A limpeza e a
higienização das instalações, utensílios e equipamentos, higiene pessoal do ordenhador também
são fundamentais para o controle e identificação da doença.
“THE
GREATEST
WEALTH IS
HEALTH.”
OBRIGADO!
Bibliografia:
Artigo científico de Vânia Maria de Oliveira Veiga, “Diagnóstico da Mastite Bovina”, Embrapa, Dezembro 1998.

“Como identificar a vaca com mastite em sua propriedade”, Embrapa Brasília, DF, 2015.

Artigo científico de Juliana A.D., Maria Aparecida V.P.B., Guilherme N.S., “Mastite Epidemiologia e Controle”.

MASTITE BOVINA: AGENTES ETIOLÓGICOS E SUSCEPTIBILIDADE A ANTIMICROBIANOS - Katia Fabiane Zimermann / Maria Eugênia Moraes Araújo
- Jan/Jul 2017.

ENUMERAÇÃO DE MICRORGANISMOS CAUSADORES DA MASTITE BOVINA E ESTUDO DA AÇÃO DE ANTIMICROBIANOS - REV. INST. LACTICINIOS
CANDIDO TOSTES - JAN/FEV 2014

Portal Embrapa.

Blog Nutrição e Saúde Animal.

"Mastite Bovina: Diagnóstico e Prevenção", Isaac Pereira dos Santos, Patos/PB 2016.

"Mastite Bovina Clínica: uma avaliação da eficácia das estratégias de prevenção e controle da doença em uma propriedade rural no
município de Santa Helena de Goiás", Eduardo Rodrigues Leão Brito, Rio Verde/GO 2019.

"Métodos de diagnóstico de mastite: veja essa comparação", Somaticell Diagnósticos com Segurança.

"Diagnóstico de mastite clínica bovina ocasionada por Staphylococcus aureus em uma propriedade rural do município de Texeirópolis,
Rondônia", Revista Brasileira de Ciências da Amazônia, 2020.

"Como controlar mastite bovina", Ourofino Saúde Animal, 2014.

LANGONI, Helio. Considerações sobre o tratamento das mastites. 2016. 9 f. Curso de Medicina Veterinária, Fmvz, Botucatu, 2016. Disponível
em: https://www.scielo.br/j/pvb/a/T7rLVhnbtGbyh85kFLtqPnN/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 25 out. 2023.

DA FONSECA, M. E. . Mastite bovina: Revisão. Pubvet, [S. l.], v. 15, n. 02, 2021. DOI: 10.31533/pubvet.v15n02a743.1-18. Disponível em:
https://ojs.pubvet.com.br/index.php/revista/article/view/566. Acesso em: 25 out. 2023.

PEREIRA MASSOTE, V.; MARIANA ZANATELI, B.; VILELA ALVES, G.; SANTANA GONÇALVES, E.; GUEDES, E. DIAGNÓSTICO E CONTROLE DE MASTITE
BOVINA: uma revisão de literatura. Revista Agroveterinária do Sul de Minas. Disponível em:
https://periodicos.unis.edu.br/index.php/agrovetsulminas/article/view/265/243. Acesso em: 25 out. 2023.

MASTITE BOVINA. Garça: Revista Científica Eletônica de Medicina Veterinária, 2008. Disponível em:
http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/s8Qkxdp3ibXOROS_2013-6-13-15-52-55.pdf. Acesso em: 25 out. 2023.

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