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GÊNEROS ACADÊMICOS

A prática da leitura e escrita na


universidade

Profa. Ma. Deyse Soares


Escrever demanda uma abordagem dentro do contato efetivo de cada
conteúdo (CARLINO, 2017, P.27)

“... os tipos de escrita esperados pelas comunidades


acadêmicas universitárias não são aprofundamentos do que os
alunos deviam ter aprendido previamente. São novas formas
discursivas que desafiam a todos os principiantes que, para
muitos deles, costumam se converter em barreiras
intransponíveis se não contarem com um professor que os
ajude a superá-las” (CARLINO, 2017, p. 28)
A escrita acadêmica, envolve conhecimentos
e competências de natureza diversificada,
requer, efetivamente, um bom nível de
literacia, cuja ausência pode ser responsável
por uma produção escrita deficitária,
facilmente identificada como plágio
TEXTO ACADÊMICO

Elaboração intelectual que


busca abordar alguma temática
específica de maneira formal,
pois, a linguagem formal é a
mais adequada nesse
contexto/situação.
Qual a finalidade de produzir algum gênero acadêmico?

Permitir que pesquisadores possam expor suas


investigações, promovendo o conhecimento;

Servir de meio de comunicação e de intercâmbio


de ideias entre cientistas da sua área de atuação;

Comunicar os resultados de pesquisa, ideias e


debates de uma maneira clara, concisa e
fidedigna;

Atestar a produtividade (qualitativa e


quantitativa) individual dos autores e das
instituições a qual servem.
ESCRITA

Competências e
Leitura
Habilidades
a

Construir seu próprio


Letramentos de produção Acervo de conhecimento
Compreensão de leitura conhecimento a partir dos
textual saberes acumulados
Leitura Analítica
É neste nível que o leitor deixa de ser
passivo na leitura. O leitor precisa agir,
fazer anotações, resumos, fichamentos,
exposições orais ou qualquer outra
atividade prática com o objetivo de
compreender profundamente o texto.
Adler ainda nos apresenta dicas de como
fazer uma leitura analítica. Primeiro seria
classificar o texto perguntando qual é o
tema central. A segunda é resumir em
poucas linhas e com palavras próprias,
como se estivesse contando sobre aquilo
para alguém. Por último, deve-se
compreender também quais são as
palavras-chave e como o autor
compreende os conceitos principais.
GÊNERO DISCURSIVO
O texto acadêmico é um gênero específico, podendo ser
classificando dentre os de tipo secundário (mais
complexo) na tipologia bakthiniana.

Nele:
não cabem simplificações, ideias de senso comum, pois
estamos na ordem da complexa tarefa de construção de saberes;

devemos observar formas de organização do enunciado já


legitimadas e estabelecidas pelas finalidades dessa esfera de
atividade humana para efetivarmos o diálogo com o leitor;

não devemos abdicar de nossa expressividade, o que nos remete


à ideia de que um enunciado, qualquer que seja ele, nunca é
absolutamente neutro.
TEXTO ACADÊMICO - SÍNTESE
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

a
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

RESENHA
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

RESENHA

RESUMO
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

RESENHA

RESUMO

AULA
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

RESENHA

RESUMO

AULA RELATÓRIO
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

RESENHA

SEMINÁRIO
RESUMO

AULA RELATÓRIO
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO

a ARTIGO CIENTÍFICO
RESENHA

SEMINÁRIO
RESUMO

AULA RELATÓRIO
Quais gêneros acadêmicos temos contato na universidade?

FICHAMENTO PROJETO DE PESQUISA

a ARTIGO CIENTÍFICO
RESENHA

SEMINÁRIO
RESUMO

AULA RELATÓRIO
GÊNERO DISCURSIVO ACADÊMICO

 Há certa ideia de evolução na complexidade na ordem


de apresentação usual dos gêneros: fichamento, resumo,
resenha, monografia, relatório de pesquisa e artigo
científico (e ensaios) (também chamado de paper)

 Porém, essa perspectiva é relativa: algumas resenhas


podem ter a complexidade de um artigo científico e as
produção do artigo científico, geralmente, são derivadas
de pesquisas mais amplas

 Em termos de extensão, relatórios, monografias, teses e


dissertações tendem a ser maiores que os artigos. E os
primeiros, geralmente, dão origem a diferentes artigos.
O desafio do artigo, entretanto, é a síntese
Pode haver certas sobreposições entre os gêneros,
conforme eles são efetivados na prática: por exemplo,
certos resumos, pelo nível maior de desenvolvimento,
podem ser quase fichamentos.
Ao mesmo tempo, existem combinações e fusões:
b
- No primeiro caso, pode-se observar que geralmente os
artigos científicos são iniciados por resumos (deles
mesmos).
- Ao mesmo tempo (quanto ao segundo ponto),
geralmente os fichamentos e resumos serão integrados a
outros gêneros como as monografias e artigos
científicos.
- As entrevistas começam, geralmente, como um gênero
oral e depois vão para o escrito
CONTEXTUALIZAÇ
ÃO

PERGUNTA/
PROBLEMA

OBJETIVO

METODOLOGIA

RESULTADOS

CONSIDERAÇÕES
FICHAMENTO
O texto literário é uma forma de conhecimento trabalhado por poucos.
Esse conhecimento se caracteriza por meio de confrontações entre o
mundo real e o mundo imaginário, possibilitando o desenvolvimento
cognitivo e trabalhando também a autonomia em pensar em outros
mundos e em outras formas de ver as coisas do mundo real.
Leitura Analítica
É neste nível que o leitor deixa de ser passivo na leitura. O leitor
precisa agir, fazer anotações, resumos, fichamentos, exposições
orais ou qualquer outra atividade prática com o objetivo de
compreender profundamente o texto. Adler ainda nos apresenta
dicas de como fazer uma leitura analítica. Primeiro seria
b
classificar o texto perguntando qual é o tema central. A segunda
é resumir em poucas linhas e com palavras próprias, como se
estivesse contando sobre aquilo para alguém. Por último, deve-se
compreender também quais são as palavras-chave e como o
autor compreende os conceitos principais.
b
DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

Meios de divulgação científica:

Livros
Revistas especializadas
Documentos
Documentos eletrônicos
Sites recomendados:
Google acadêmico:
Scielo:
Portal Capes:
Domínio Público:
IPEA:
Banco de Teses e dissertações:
Puc:
Usp:
Portal UNB:
EPIDEMIO
Dados de 195 países estimam b
que 5,8 milhões de indivíduos
de 15 a 64 anos tiveram um
transtorno por uso de cocaína.
Prevalência padronizada por
idade de 77,6 (95% IU 70,7-
85,9) por 100.000 pessoas.
A escolha correta do material a ser utilizado nas
salas de aula será de suma importância e decisivas
para atrair a atenção das crianças, principalmente, nas
séries iniciais. No entanto, vale ressaltar também que é
de fundamental importância que o docente tenha
domínio do recurso utilizado em seu trabalho para
possibilitar a construção e o desenvolvimento de
habilidades nos educandos.

Textos literários, revistas em quadrinhos, jornais,


textos em mídias eletrônicas,
brincadeiras e jogos educativos são a base para
envolver os alunos e se fazer da aula
um momento de aprendizado e descontração. A escola
precisa disponibilizar-se de materiais como estes e os
docentes devem ousar na sua criatividade durante as
aulas.
Ah, a volúpia de poder ler sozinha, de mergulhar no mundo
mágico das letras pretas que remetiam a tantas histórias
fantásticas!!! (...) Como era deleitoso, delicioso lagartear (não ao
sol, mas onde fosse e nas condições climáticas que fossem...)
com os livros do Monteiro Lobato. Era gostosura pura,
maravilhamento total! (...) E essa volúpia de ler, essa sensação
única e totalizante que só a literatura provoca (em mim pelo
menos), esse ir mexendo em tudo e formando meus critérios,
meus gostos, meus autores de cabeceira, relendo os que me
marcaram ou mexeram comigo dum jeito ou de outro (...), esse
perceber que o ler é um ato fluido, ininterrupto, de encantamento
e de necessidade vital, é algo que trago comigo desde muito,
muito pequenina... E foi o que me tornou essa viciada total em ler
que sou até hoje! (ABRAMOVICH, 1995, p. 11).
Azevedo (2004, p. 39) destaca a importância da literatura no primeiro contato da
criança com a leitura, pois “para formar um leitor é imprescindível que entre a pessoa
que lê e o texto se estabeleça uma espécie de comunhão baseada no prazer, na
identificação, no interesse e na liberdade de interpretação”.
Lembrar de alguns fatores que influenciam na formação do leitor

O AMBIENTE ONDE VIVE – A falta de exemplo de experiências de leitura por parte dos pais pode
desfavorecer o hábito de ler. A criança acaba passando mais tempo na frente da televisão do que lendo
um livro;

O ACESSO A LIVROS – Não ter acesso a livros em casa ou na escola pode distanciar uma criança
do hábito da leitura, pois muitos encontram dificuldades em conseguir (comprar, emprestar) livros
para ler;

A ATITUDE DOS PROFESSORES – Esse é um ponto relevante no processo da leitura, pois bons
professores encontram formas diferentes e variadas para trabalhar a leitura em sala de aula. Se o
professor não demonstra interesse nas atividades de leitura ou até mesmo desenvolve poucas
atividades desse tipo, é bem provável que seus alunos também fiquem desmotivados;

EXPERIÊNCIAS NEGATIVAS JÁ VIVENCIADAS – Não basta simplesmente ler livros por


obrigação. A liberdade na escolha de textos e a motivação da leitura (principalmente a literária) pela
fruição são elementos primordiais para que a prática de leitura realmente seja concretizada.
Um dos objetivos principais da escola é
justamente possibilitar que seus alunos
possam participar das várias práticas
sociais que se utilizam da leitura e da
escrita (letramento) na vida da cidade, de
maneira ética, crítica e democrática [...].
Será necessário ampliar e democratizar
tanto as práticas e eventos de letramentos
que têm lugar na escola como o universo
e a natureza dos textos que nela circulam
(ROJO, 2017, p. 107-108)
O ensino de literatura tem caráter
humanizador e social, como forma de
emancipação humana. Nesse sentido,
Compagnon (2012) aponta a literatura Desse modo, o trabalho de leitura como ato
como fonte de aprendizagem, como avaliativo, deve ser repensado e reorganizado,
de maneira que o aluno não o entenda como
instrumento de humanização, que
uma obrigação, na qual apenas deve decodificar
possibilita a quebra de preconceitos e a o código escrito e identificar determinadas
produção da tolerância, contribuindo para propriedades ou
a liberdade do indivíduo. No entanto, o elementos, o que acaba por se perder a riqueza
estudo do texto literário em sala de aula de sentidos, além de mitificar o ato da leitura.
deve priorizar, sobretudo, seus aspectos
estéticos e artísticos.
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São Paulo: Scipione, 1995.174 p.

AZEVEDO, Ricardo. Formação de leitores e razoes para a Literatura. In: SOUZA, Renata Junqueira de (Org.).
Caminhos para a formação do leitor. São Paulo: DCL, 2004.

BARBOSA, José Juvêncio. Alfabetização e leitura. São Paulo: Cortez, 1994.

GERALDI, João Wanderley. Linguagem e ensino: exercícios de militância e


divulgação. Campinas: ALB; Mercado de Letras, 1996.

SOLÉ, Isabel. Estratégias de Leitura. 6ª ed., Porto Alegre: Artmed, 1998.

ROJO, Roxane. Letramentos múltiplos, escola e inclusão social. São Paulo: Parábola Editorial 2017.
Fichamento, resumos e resenhas
 Recursos essenciais para estudantes e são parte das atividades
cotidianas de trabalhos em disciplinas e relatórios de
pesquisa. Portanto, podem ser considerados etapas de
investigação acadêmico-científica.

 Não há um único método de desenvolvimento ou padrão de


apresentação, porém existem diretrizes gerais que devem ser
respeitadas. Resumos são normatizados, diferentemente de
fichamento e resenhas.

 Questões-chave: “Por que estou lendo esse documento?” e


“Do que se trata esse documento?”
ORIENTAÇÕES GERAIS:
Fichamento, resumos e resenhas
 Todo fichamento deve conter a referência completa da obra;
 Os trechos literais extraídos dos textos devem aparecer como
citações;
 Toda citação direta ou indireta deve seguir uma normalização;
 Dispor coerentemente o texto;
 Incluir todas as informações necessárias sobre o tema fichado;
 Ter objetividade, respeitando os dois itens anteriores;• Seja coeso na
construção textual;
 Se possível, use suas próprias palavras entre as citações (o fichamento
reelabora ideias);
 Sempre que possível, procure fazer uma síntese geral no início ou
no final do fichamento.
UTILIDADE E VALOR DESSA
PRÁTICA
 1. O fichamento é o primeiro passo na realização de uma pesquisa,
portanto, quase sempre fazemos fichamentos, independentemente do
tipo da pesquisa.
 2. O resumo é uma atividade, um exercício de raciocínio que visa
entendimento e síntese de uma obra a partir de regras pré-estabelecidas
ou não.
 3. Já a resenha é uma atividade de análise e síntese que permite maior
elasticidade na abordagem, porém, exige, além das características já
mencionadas, um certo domínio sobre assunto tratado na obra que está
sendo resenhada. A resenha é, portanto, uma atividade mais complexa,
porém torna-se mais fácil quando o hábito de fazer fichamentos e
resumos são familiares ao pesquisador.
INTRODUZINDO O GÊNERO RESENHA
 A partir do texto de Francelin (2016), vimos característica dos gêneros
fichamento e resumo. Vale a pena, porém, ver a distinção feita pela
ABNT (NBR 6020) entre os diferentes tipos de resumo. Para essa
entidade os resumos consistem numa “apresentação concisa dos pontos
relevantes de um documento” e podem ser classificado em três tipos:
 Resumo indicativo ou descritivo: Indica apenas os pontos principais do
documento, não apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De modo
geral, não dispensa a consulta ao original.
 Resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia, resultados e
conclusões do documento, de tal forma que este possa, inclusive, dispensar a
consulta ao original. (Indicado para artigos científicos)
 Resumo crítico: Resumo redigido por especialistas com análise crítica de um
documento. Também chamado de RESENHA. Quando analisa apenas uma
determinada edição entre várias, denomina-se recensão. Dispensa a leitura do
original para compreensão.
O objetivo e características da resenha
 Falando especificamente do gênero da “resenha de leitura” (de
livro, capítulo, artigo, etc.), Létourneau (2011) observa que o
objetivo da resenha é “apresentar a um leitor a tese e
argumentação centrais de uma obra, tentando esclarecer seu
interesse ou sua banalidade, a força e as lacunas da tese e da
argumentação, portanto da obra” (p. 20).
 É nesse sentido que elas possuem um componente avaliativo e
as melhores são feitas por especialistas.
 Para o autor citado, uma boa resenha costuma ter três partes:
situa a obra, a disseca (mostrando seu conteúdo) e, por fim, faz
uma apreciação.
Metodologia de Leitura
 Quanto às três partes mencionadas a primeira busca dar ao
leitor o contexto e a origem da obra
 Já em relação à esquematização e análise da obra, trata-se de
expor o modo de raciocínio do autor e o conteúdo da obra
 Por fim, na terceira parte, quando se realiza a avaliação final e
crítica da obra, deve-se firmar o que é importante no trabalho e
os motivos pelos quais merece ou não merece ser lida (ter
atenção).
Metodologia de Leitura – síntese (elementos)
Contexto da obra Descoberta do conteúdo Apreciação

• Assunto da obra • Qual a tese proposta na • Realizar avaliação


• Questão específica obra? final: principais
abordada • Como o autor ensinamentos;
• Quem é o autor? Quais desenvolve sua tese? avaliação crítica
objetivos dele? • Quais os pontos de (interna e externa)
• Escolhas fundamentais destaque da • Motivo pelo qual a
realizadas e argumentação? obra merece ou não ser
características lida
distintivas do trabalho
• Limites da obra
determinados pelo
autor e impostos por
circunstâncias
Metodologia de Leitura – síntese (elementos)

Contexto da obra Descoberta do conteúdo Apreciação

• Informar-se sobre o • Desenvolver leitura • Tirar proveito das


autor assimilativa (o que o autor leituras anteriores
• Ler a introdução da diz?), compreensiva (como • Consultar, se
obra diz?) e crítica (qual o valor e necessário, uma síntese
• Ler o índice analítico alcance do que é exposto?) sobre o assunto do livro
• Identificar autores • Como não esquecer: usar para avaliar sua
citados na obra método de palavras-chave contribuição e
• Notar a data de para reconstituir texto e originalidade
publicação e coleção notar características
ao qual pertence particulares, conforme a
• Levar em conta o leitura
gênero da obra
Sites para Consulta:
Pesquisas em Bases Acadêmicas – Artigos Científicos e Teses e Dissertações:
<http://www.scielo.org>
<http://www.bireme.br>
<http://www.periodicos.capes.gov.br>
<http://bdtd.ibict.br/> [Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações]
“a obrigatoriedade da leitura, de um prazo
para ler, com datas previamente marcadas,
pode desestimular a criança no processo de
leitura, pois não se torna algo prazeroso
(ABRAMOVICH, 1997, p. 140) ”

A escola precisa oferecer condições para os alunos construírem


sua própria aprendizagem na leitura, além de conquistar o educando
de forma prazerosa, para que ele desenvolva o hábito de ler, dispondo
atenção não só para os alunos bem-sucedidos, mas também para
aqueles com dificuldades de leitura, possibilitando a todos os alunos
a chance de se tornarem bons leitores.
Como uma única história pode interessar a toda uma classe? Como
imaginar que haja uma identificação geral – de meninos e meninas
– todinhos preocupados com o mesmo problema? E todos
interessados num determinado gênero literário, previsto como
fonte única de prazer para aquele mês do ano?

Cada criança vive uma realidade, possui


uma história e vive em uma cultura. É
necessário respeitar as peculiaridades de
cada criança, um livro que agrada a uma
não necessariamente irá agradar a todos.

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