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ASPECTOS BIOFÍSICOS Bianca M.

DO SISTEMA
Tainá M.
Débora C. Thiago R.
Paula C. Vitor C.
RESPIRATÓRIO
Doenças Doenças
Restritivas Obstrutivas

Diminuição da Aumento da
complacência do resistência das vias
sistema aéreas
COMPLACÊNCIA RESPIRATÓRIA
É o grau de extensão dos pulmões por unidade
de aumento da pressão transpulmonar.

É a “habilidade” dos
pulmões e da caixa
torácica de estirarem.
A complacência é determinada por forças elásticas:

1. Força elástica do tecido pulmonar:


Formada pelas fibras de elastina e de colágeno entrelaçadas no parênquima
pulmonar.

2. Forças elásticas causadas pela tensão superficial:


A tensão superficial criada por um fino filme de líquido origina uma pressão
direcionada para o interior dos alvéolos. Quanto maior for essa pressão, maior a
tendência do alvéolo em colabar.

Tendência a colapsar.
Alvéolo cria uma pressão
positiva que empurra o ar
para fora.
Lei de La Place

2 ∙𝑇 P = Pressão dentro do alvéolo


𝑃= T = Tensão superficial do fluido
𝑅 R = Raio do alvéolo

Quanto maior a tensão superficial, maior a resistência


ao estiramento = Menor Complacência
Diminuição da produção de surfactante
alveolar
Menor produção de
surfactante alveolar

Baixa complacência
pulmonar
(característica mecânica)

Doença restritiva
CONSEQUÊNCIAS DA MENOR
PRODUÇÃO DE SURFACTANTES
• Maior tensão superficial na parede dos alvéolos -
tendência a colabarem;
• O ar tende a ser expulso dos alvéolos;
• Levando a uma diminuição na ventilação;
• Sendo assim, para que haja a mesma entrada de ar que
numa situação normal, é necessário o emprego de uma
força maior, junto à musculatura associada à inspiração.
COMPLACÊNCIA NO
RECÉM-NASCIDO

• Geralmente em prematuros
• Tratamento com surfactante exógeno
CIFOESCOLIO - Diminuição da
complacência pulmonar
SE - Diminuição do tamanho
da caixa torácica
- Diminuição da
capacidade pulmonar
(volume)
- Diminuição do volume
de ar expelido
forçadamente em 1 seg.
- Magnitude da curva
- Número de vértebras

Newton PO, Faro FD, Gollogly S, Betz RR, Lenke LG, Lowe TG. Results of preoperative pulmonary function testing of adolescents
with idiopathic scoliosis: a study of six hundred and thirty-one patients. J Bone Joint Surg Am. 2005;87(9):1937-46.
GESTAÇÃO
- Elevação do diafragma
- Diminuição de aprox. 20% da
capacidade residual funcional (CRF)
- Progesterona – Estímulo respiratório
- Aumento da frequência respiratória –
“Hipocapnia”
- Aumento do volume corrente
- Dilatação de vias aéreas calibrosas
- Diminuição da complacência
ASMA E BRONQUITE CRÔNICA:
INFLAMAÇÕES DAS VIAS
RESPIRATÓRIAS

Asma e bronquite são A inflamação pode ser Na bronquite crônica,


exemplos de doenças uma resposta a diferentes os componentes do
pulmonares obstrutivas, fatores. Os estímulos mais tabaco frequentemente
que se caracterizam por comuns para a asma são são os principais
apresentarem agentes alergênicos
diversos (asma atópica).
desencadeadores do
inflamação das vias As vias inflamadas processo inflamatório.
respiratórias inferiores apresentam edema e Há hipersecreção de
e consequente também podem secretar muco e espessamento
broncoconstrição. excesso de muco. das paredes brônquicas.
A OBSTRUÇÃO DAS
VIAS
RESPIRATÓRIAS
INFERIORES
A broncoconstrição desequilibra a relação
entre ventilação e perfusão alveolar. Devido
ao comprometimento da primeira, a segunda
BRONCOCONSTRIÇÃO E
é compensada por meio de vasoconstrição: o VENTILAÇÃO
sangue flui para os alvéolos mais oxigenados. PULMONAR
As diversas doenças que comprometem os pulmões
podem modificar sua complacência, de modo que os AVALIAÇÃO
volumes e capacidades previstos para uma pessoa se
alteram, e isso é detectado por provas de função
pulmonar como a espirometria. ESPIROMÉT
O EXAME

Um indivíduo, quando submetido a uma


espirometria, realiza dois procedimentos
básicos: uma máxima inspiração e uma
máxima expiração.
O exame é realizado respirando-se pela
boca através de um tubo conectado a um
aparelho chamado espirômetro que é capaz
de registrar o volume e a velocidade do ar
respirado.
A ESPIROMETRIA: PASSO A
PASSO

Em seguida, o profissional
Sentado, o paciente poderá pedir ao paciente para:
respirar tranquilamente por algum Após a finalização
deverá respirar através de desta primeira parte, o
tempo; encher o peito
um bucal conectado ao completamente; assoprar com o técnico pode pedir que o
espirômetro. Como não se máximo de força e rapidez possível, paciente use um “spray”
pode desperdiçar o ar que o até que o técnico peça para você broncodilatador e o teste
paciente está respirando, repetir o processo (o paciente deverá
será repetido novamente
uma presilha de borracha repetir o assopro pelo menos 3 vezes.
E provavelmente também será após 15-20 minutos.
tapará o nariz enquanto o
necessário assoprar lentamente
paciente respira pela boca. algumas vezes.)

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