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QUÍMICA A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS

Raio X
Em novembro de 1895, o físico alemão Wilhelm Conrad Roentgen (1845-1923) descobriu os raios X enquanto realizava
experimentos em seu laboratório. Utilizando um tubo de raios catódicos, Roentgen observou uma inesperada luminosidade e, ao
interrompê-la com a mão, viu a imagem de seus ossos exposta em uma tela.
O físico observou que a radiação, denominada de raios X, era capaz de enegrecer filmes fotográficos. Então, em dezembro
de 1895, ele pediu que sua esposa, Anna Bertha Roentgen, colocasse a mão entre um filme fotográfico e o tubo de onde os raios
eram produzidos. Depois de certo tempo, ele percebeu que a imagem dos ossos da mão da mulher estava impressa no filme
fotográfico. Essa foi a primeira radiografia feita no mundo. Em 1901, Wilhelm Conrad Roentgen ganhou o prêmio Nobel de Física
por sua descoberta..

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QUÍMICA A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
Radioatividade
Foi Henry Becquerel quem descobriu os fenômenos radioativos, ao estudar as emissões de átomos instáveis de urânio
presentes em materiais fosforescentes com esse elemento. Em 24 de fevereiro de 1896, Becquerel enviou os relatos dos
resultados de seus experimentos com sais de urânio à Academia Francesa de Ciências: estava descoberta a radioatividade.
As pesquisas do fenômenos radioativos continuaram com o casal Marie e Pierre Curie, além de Rutherford e Soddy,
finalizando com a descoberta de que átomos de núcleos instáveis, isto é, de baixa estabilidade, poderiam emitir partículas e
ondas eletromagnéticas. Essas emissões foram denominadas por Rutherford de partículas alfa, partículas beta e radiação gama.

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QUÍMICA A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
A descoberta do elétron

Por meio de experimentos, Thomson conseguiu medir a velocidade e a relação entre a carga e a massa dos raios catódicos,
comprovando uma natureza corpuscular para eles. Diante disso, fez as seguintes observações:
A. Os raios catódicos projetam sombra quando incidem sobre um anteparo, portanto apresentam trajetória retilínea (tubo A,
na ilustração acima).
B. Os raios catódicos movimentam um cata-vento de mica quando nele colidem, portanto apresentam inércia, que está
associada é medida da massa (tubo B, na ilustração acima).
C. Os raios catódicos sofrem atração por uma placa dotada de carga elétrica positiva, portanto apresentam carga elétrica
negativa (tubo C, na ilustração acima).
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QUÍMICA A EVOLUÇÃO DOS MODELOS ATÔMICOS
A descoberta do elétron
A natureza dos raios catódicos é sempre a mesma, independentemente do tio de material analisado.
Portanto, os raios catódicos eram partículas fundamentais e deveriam estar presentes em toda a matéria.
Em 1897, o cientista Joseph John Thomson apresentou suas conclusões a respeito da natureza dos
raios catódicos lançando, em 1898, um novo modelo de átomo. Thomson estava ciente de que o átomo
apresentava novas divisões e denominou essa nova partícula de elétron em homenagem ao termo eléktron,
do grego.
Segundo o modelo de Thomson, as partículas constituintes da matéria eram pequenas esferas, dotadas
de carga elétrica positiva e negativa. As cargas negativas estariam incrustadas em sua superfície, e a
quantidade total de carga seria nula. Foi feita uma analogia entre esse modelo e as passas de um panetone,
o que deu a ele o apelido de “pudim de passas”.

Estava comprovada, pela primeira vez, a divisibilidade do átomo.

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QUÍMICA UNIDADES DE MEDIDA

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QUÍMICA UNIDADES DE MEDIDA
Massa
• Não. “Massa” não é só de macarrão ou
pizza.
• Massa é definida como a quantidade de
matéria existente em um corpo.
• Para medir a massa de um objeto, usa-
se um aparelho chamado balança (4).
• A unidade padrão pelo Sistema
Internacional (SI) é o quilograma (Kg).
Massa
• O padrão de massa é o único que • A cópia brasileira, denominada
permanece definido por um Quilograma Protótipo Nº 66, é
protótipo; trata-se um cilindro de mantida no Laboratório de Massa
platina e irídio, chamado (LAMAS) do Inmetro, órgão
Quilograma Protótipo Padrão, responsável pela padronização e
mantido (desde 1889) no Bureau calibração do padrão de massa
Internacional de Pesos e em nosso país (5).
Medidas, em Sèvres, na França.
Então 1 kg é igual à massa desse
cilindro (vide figura).
• Cópias do quilograma padrão
foram enviadas para laboratórios
em vários países como padrões
secundários para padronização e
calibração.

Imagem: National Bureau of


Standards/ Public Domain
Volume

• O volume de um corpo é a extensão


que ele ocupa no espaço.
• A fórmula simplificada para cálculo de
volume é:
Imagem: User:Salgueiro /
Public Domain
V = comprimento x altura x largura

Imagem: M.Romero Schmidtke / GNU Free


Documentation License

Imagem: Mietitor17 / Creative


Commons CC0 1.0 Universal
Public Domain Dedication
Volume
• A unidade padrão de volume no SI é o
metro cúbico (m3).
• Em nosso cotidiano e nos laboratórios,
a unidade mais usada é o litro (L) e suas
subunidades (mL, L, ...).
• Vários instrumentos servem para medir
volume no laboratório: balão
volumétrico (direita acima), pipeta
(direita abaixo), bureta, proveta, etc.
Imagem: Dr. Eugen Lehle / GNU Free Documentation License
Conversão de unidades (massa e volume)
• Relações de massa: • Relações volumétricas:
1 kg = 1.000 g = 106 mg; 1 L (dm3) = 1.000 mL (cm3);
1 g = 1.000 mg = 0,001 kg; 1 m3 = 1.000 L.
1 ton = 1.000 kg = 106 g.
Temperatura

• Agora o negócio vai


esquentar!!! E nem estamos
na praia.
• Temperatura é a relação da
capacidade que um corpo

Imagem: Original uploader was Michiel1972 at nl.wikipedia / GNU


tem de transmitir ou de
receber calor. Também está
relacionada ao estado de
agitação das partículas que
formam o corpo (6).
Free Documentation License
Temperatura
• O termômetro é o aparelho
usado para determinar os
valores de temperatura.
• A graduação do termômetro
permite visualizar a variação
de temperatura.
• Essa graduação é
denominada escala Imagem: Menchi / Medical mercury-in-glass thermometer / GNU Free
Documentation License

termométrica do aparelho (7)


.

Imagem: Berthold Werner / Electronic medical thermometer / GNU Free


Documentation License
Escalas de temperatura: Celsius
• A escala Celsius foi criada pelo
sueco Anders Celsius (1701-
1744), tomando como base a
ideia de que a água (H2O) muda
de estado físico de agregação
sempre na mesma temperatura
para uma dada pressão.
• Assim, ele atribuiu o valor 0°C ao
ponto de fusão e 100°C ao ponto
de ebulição da água ao nível do
mar, dividindo a escala em cem
partes iguais.
Imagens: SEE-PE
• Essa é a escala usada no Brasil.
Um pouco de história da escala Celsius
• O termo original para este sistema • Os aspectos importantes dessa nova escala são
foi centígrado (100 partes) ou o único ponto fixo (o ponto triplo da água) e a
centésimos. definição da magnitude do grau (9).
• Em 1948, o nome foi oficialmente
modificado para Celsius, como
reconhecimento ao seu criador e
para eliminar a confusão causada
pelo conflito de uso do prefixo
centi do SI (8).
• Em 1954, a escala foi redefinida
em termos do ponto triplo da
água (estado em que as fases
sólida, líquida e gasosa coexistem
em equilíbrio) e da escala de
temperatura do gás perfeito.

Imagem: SEE-PE.
Escalas de temperatura: Fahrenheit
• A escala Fahrenheit foi uma criação
do alemão Daniel Grabriel
Fahrenheit (1686-1736), que se

Imagem: Pearson Scott Foresman / Wikimedia Foundation /Public Domain


baseou em outra ideia.
• Ele tomou como base a temperatura
média aproximada do corpo
humano (~37,8°C) e a associou ao
valor 100 em sua escala (100°F).
• Nesta escala relativa, a vaporização
da água ocorre em 212°F (=100°C) e
a fusão do gelo em 32°F (=0°C).
• Entre esses dois pontos fixos, temos
180 partes iguais.
Escalas de temperatura: Kelvin

• Por fim, temos a escala Kelvin,


criada pelo inglês William Thomson
(1824-1907), mais conhecido como Lorde
Kelvin.
• Ela é o padrão mundial de temperatura e
pertence ao SI.
• Também é conhecida como escala de
temperatura absoluta, pois o seu zero (0
K = -273,15°C), chamado de zero
absoluto, corresponde à menor
temperatura possível no Universo (10).
• Na figura ao lado, podemos visualizar a
conversão de gelo em água e em vapor,
acompanhando a variação de
temperatura em cada escala.
Imagem: SEE-PE
Conversão entre unidades de temperatura
• As escalas Celsius, Fahrenheit e Kelvin
se relacionam pela equação ao lado.
• Quanto vale, por exemplo, 25,2°C
(temperatura média anual de Recife)
nas escalas:
(a) Kelvin e
(b) Fahrenheit?

a) Tc/5 = (Tk-273)/5 Tc = Tk-273


Tk = Tc+273 = 25,2+273 = 298,2 K

b) Tc/5 = (Tf-32)/9  Tf = (9xTc/5)-32


Tf = (9x25,2/5)-32 = 13,4°F
Imagens: SEE-PE
Densidade

• Não, não estamos falando de


densidade populacional. Isso é assunto
de Geografia. E estamos numa aula de
Química.
• Densidade pode ser definida como a
razão entre a massa de um corpo e seu
volume.
D=m/V
• Quanto mais denso for um corpo,
Imagem: SEE-PE
maior será a quantidade de massa num
mesmo volume:
Sólido > Líquido > Gasoso
• A densidade para sólidos e líquidos é
normalmente expressa em g/cm3
(=g/mL) e para gases em g/L.
Densidade

Imagem: Victor Blacus / Two phases


(water and oil) in the same state of
aggregation (liquid) / GNU Free
• Você já observou que, em regiões

Documentation License
polares, é comum ver grandes blocos de
gelo (icebergs) flutuando na água do
mar? Isso ocorre devido à densidade do
gelo (0,92 g/cm3) ser menor que a da
água do mar (1,03 g/cm3) (12).
• Analogamente, materiais imiscíveis (que
User:Wiska Bodo (sky) / A photomontage of what a
não se misturam) com densidade maior
Imagem: Created by Uwe Kils (iceberg) and

afundam nos de menor densidade.


whole iceberg might look like / GNU Free

Como ocorre com o óleo flutuando na


água.
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Medindo a densidade de sólidos
Receita:
1. determine a massa (em g) do sólido
em uma balança (m);
2. adicione um volume (em mL)
conhecido de água a uma proveta
(Vi);
3. mergulhe o sólido na proveta;
4. meça o volume final (Vf);
5. calcule o volume ocupado pelo sólido Imagem: SEE-PE
(Vf – Vi);
6. calcule a densidade do sólido:
d = m / (Vf – Vi).
Fácil, não é?
Exercícios
1. Um caminhão com
capacidade máxima de
carga igual a 10 ton pode
transportar quantos sacos
de cimento de 50 kg?
Imagem: GNU Free Documentation License

10 ton = 10.000 kg
N = 10.000/50
N = 200 sacos de cimento

Imagem: KVDP / A pallet of Portland cement bags used


for construction / Public Domain
Exercícios
2. Coloca-se, em um recipiente, três
diferentes quantidades de água: 10 L,
500 mL e 47 cm3. Qual será a
quantidade final (em L)?

V1 = 10 L
V2 = 500 mL = 0,5 L
Imagem: JJ Harrison (http://www.noodlesnacks.com) / GBU Free

V3 = 47 cm3 = 0,047 L Documentation License.

Vf = V1 + V2 + V3
Vf = 10 + 0,5 + 0,047 = 10,547 L
Exercícios
3. Um aquário tem 7/8 de sua
capacidade cheio de água.
Se suas dimensões são:
1,00 m (altura) x
0,80 m (largura) x
0,40 m (profundidade),
Imagem: GNU Free Documentation License.
determine o volume de
Vtotal = 1,00 x 0,80 x 0,40 água em litros existente no
aquário.
Vtotal = 0,32 m3 = 320 L

V(água) = 320 x 7/8


V(água) = 280 L
Exercícios
4. (Mackenzie SP) Uma pessoa mediu a
temperatura de seu corpo, usando um
termômetro graduado na escala
Fahrenheit e encontrou o valor 97,7°F. Na
escala Celsius, essa temperatura

Imagem: R. A. Millikan and H. G. Gale / Public Domain.


corresponde a...

a) 36,5°C
b) 37,0°C
c) 37,5°C
d) 38,0°C
e) 38,5°C
Exercícios
6. Em um laboratório, foram Amostra Massa Vinicial Vfinal
selecionadas cinco amostras (g) (mL) (mL)
metálicas, contudo, o técnico 1 7,81 25,0 26,1
acabou misturando-as. 2 8,06 28,1 29,0
Para identificá-las, ele resolveu
3 10,29 26,2 27,1
usar a densidade de cada uma.
4 5,91 27,1 29,3
Para cada amostra, foi colocada
5 15,04 26,2 28,1
determinada quantidade de água
destilada em uma proveta, Agora, responda: Sabendo a densidade
verificando a medida (Vinicial). teórica de cada metal (abaixo), ajude-o
a identificar cada amostra (13):
Colocou-se, então, a amostra na • Alumínio (2,7 g/cm3)
proveta e observou-se, novamente, • Zinco (7,1 cm3) 4
a medida (Vfinal). • Ferro (7,9 cm3) 1
• Cobre (8,96 g/cm ) 3
5
Confira os dados na tabela ao lado. • Chumbo (11,4 g/cm ) 23

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QUÍMICA

OBRIGADO!!!

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