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ADMINISTRAÇÃO DE

MEDICAMENTOS POR VIA


ENDOVENOSA
FARMACOTERAPIA NA PRÁTICA DE ENFERMAGEM
INTRODUÇÃO

• Medicação endovenosa é aquela ministrada diretamente na veia do paciente, a vantagem


da rápida absorção quando comparada a outras vias de administração de medicamentos,
exige alguns cuidados para prevenir infecções e ferimentos, ela pode ser feita por acesso
venoso periférico ou profundo.

• A classificação endovenosa descreve um tipo de via parenteral, indicando oposição à via


enteral. Que significa que a medicação não é absorvida pelo intestino, pois não passa
pelos órgãos do sistema digestivo.

• Em vez disso, a substância é liberada na corrente sanguínea, com o potencial de


desencadear um efeito sistêmico no organismo.
ORIENTAÇÕES GERAIS

• Limpeza
• Organização
• Acondicionamento
• Descarte
• Padronizar
• Verificar
• Utilizar material limpo, adequado e descartável.
• Sempre dar preferência por preparar os medicamentos de um paciente por vez.
• Utilizar os CERTOS durante todo o processo
• A remoção dos pelos
• Limitar no máximo a duas tentativas de punção periférica por profissional e, no máximo,
quatro no total.
• Preparo

• Orientações para punção venosa

• Preparo da Pele – Coren - PARECER COREN-SP - Nº 007/2023

• Cuidados com o sítio de inserção

• Seleção do cateter e sítio de inserção em adultos

• Estabilização

• Cobertura

• Flushing e manutenção do cateter periférico

• Avaliação
TÉCNICA PASSO A PASSO:

• Lave bem as mãos

• Reúna todo material necessário: bolas de algodão com álcool, seringas, agulhas,
garrote e luvas de procedimento

• Scalp se necessário

• Colocar as luvas de procedimento

• Realizar a anti-sepsia

• Aspirar a medicação

• Posicionar o braço do paciente


COMPLICAÇÕES EM TERAPIA INTRAVENOSA INFILTRAÇÃO:

Ocorre quando os fluidos intravenosos ou medicação vazam para o tecido, pode ser causada pela
colocação inadequada ou deslocamento do cateter por conta do movimento

SINAIS E SINTOMAS; Inchaço, desconforto, queimação e/ou aperto, pele fria ou esbranquiçada, taxa
de fluxo diminuída ou parada.

PREVENÇÃO: Selecionar local apropriado, higienizar as mão antes e após procedimento evitando
áreas de flexão, fixar bem o cateter, usar técnica apropriada, observar e realizar troca a cada 72h
EXTRAVASAMENTO: Vazamento de droga vesicantes ou irritantes no tecido, podem
causar lesões teciduais graves, levando a cicatrização tardia, infecção, necrose de
tecido, desfiguração, perda de função e até mesmo amputação

FLEBITE: Inflamação da uma veia, geralmente relacionada a soluções ácidas, alcalinas


ou com alta osmolaridade. Também pode ser um trauma durante a inserção, uso de
tamanho inadequado de cateter ou o uso prolongado do mesmo sítio. Tipos de flebite;

1- flebite mecânica; fixação inadequada, cateter grande em uma veia pequena e


punção inapropriada.

2- flebite química; Medicamento de solução irritante, Ph baixo e infusão rápida.

3- flebite infecciosa; Contaminação durante a inserção do cateter, falha na técnica


asséptica.
EMBOLIA GASOSA; É a entrada de ar na corrente sanguínea;

Sinais e sintomas; Taquicardia, dispneia, sudorese e palidez

prevenção: Checar preenchimento de seringas e circuitos, vigiar infusão

INFECÇÃO: Complicação potencial da terapia intravenosa, ocorre em cerca de 60% das bactérias
hospitalares.

Sinais e sintomas; Vermelhidão e secreção no local, temperatura elevada, alterações em hemograma e


PCR.

Prevenção; Assegurar higiene cuidadosa das mãos antes de qualquer contato com o sistema de infusão
ou com o doente, realizar higiene das mãos, usar luvas e usar técnica asséptica durante a inserção,
limpar o local com antisséptico recomendado pelo CCIH antes de inserir cateter, limpar as portas de
injeção antes de cada uso, seguir a política institucional para investir em soluções e técnica asséptica no
preparo dos medicamentos
CONCLUSÃO.

Como todos os procedimentos temos vantagens e desvantagens . Algumas das


vantagens são: absorção rápida, obtenção de resultados mais seguros, via
preferencial para infusão de soluções hipertônicas, devido à facilidade imediata de
diluição no sangue . Desvantagens: dor pela punção e irritação local causada por
medicamentos, lesão no paciente em caso de falhas na punção, risco de infecção
devido a procedimento invasivo, risco de promover flebites, após a administração
a medicação não poderá ser aspirada. Indicações para medicação Endovenosa
• injeção de medicações que devem ser absorvidas de forma imediata. Como
durante um atendimento emergencial.
• recuperação de equilíbrio hidroeletrolítico .
• ministração de medicamentos que poderiam irritar o trato digestivo.
• infusão de grandes volumes de líquidos.
• administração continua de medicação , que requer doses lentas e controle
rígido. Todo o cuidado e atenção possível para que não haja nenhuma
complicação, tanto na organização desde antes da chegada do paciente até
depois de ter feito a administração do medicamentos .

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