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Força Aplicado ao
Esporte escolha do
exercício
PREPARAÇÃO
TÉCNICA
PREPARAÇÃO PREPARAÇÃO
PSICOLÓGICA
DESEMPENHO TÁTICA
PREPARAÇÃO
FÍSICA
Componentes da Preparação Física
TREINAMENTO
RESISTÊNCIA
TREINAMENTO TREINAMENTO
FLEXIBILIDADE
DESEMPENHO VELOCIDADE
TREINAMENTO
FORÇA
Treinamento de Força no Esporte
Força Muscular
* “É a força que um músculo ou grupo muscular pode exercer contra uma resistência
em um esforço máximo.” (BAECHLE, 1994)
* “É a força máxima ou nível de tensão que pode ser produzido por um grupo muscular.”
(SAFRIT, 1995)
* “Designação genérica para a força de um músculo. Entende-se, sendo tanto a força estática
empregada por solicitação voluntária máxima de um músculo, como a desenvolvida durante
uma tensão muscular voluntária, máxima, dinâmica.” (HOLLMANN & HETTINGER, 1983).
Seleção e utilização
adequada dos instrumentos
de avaliação
Mecanismos da Força Muscular
Estruturais
Neurais
Pré-estiramento
Fatores Estruturais
Hipertrofia
Hiperplasia
Tecido Conjuntivo
Abernethy et al., 1994 Sports Medicine 17 (1) 22-38
TIPOS DE HIPERTROFIA
Hipertrofia Sarcoplasmática
Hipertrofia Miofibrilar
Aumento do número e tamanho das miofibrilas com um
inerente aumento da densidade dos filamentos e da força
muscular. Encontrada em halterofilistas.
Obs.: Exercícios com alta resistência leva tanto hipertrofia
sarcoplasmática quanto a miofibrilar, a predominância de
uma sobre a outra dependerá do tipo de treinamento realizado.
(Zatsiorsks,1995)
Mecanismo da Hipertrofia
Aumento do tamanho e do número das miofibrilas
Fortes evidências
nos estudos com
animais.( Gonyea)
Sem fortes
evidências em seres
humanos(kady)
Aumento do Tecido Conjuntivo
diferença na área 10
muscular. 8
• Dados sugerem 4
aumento 2
proporcional 0
Fisiculturistas elite Fisiculturistas intermediários Jovens destreinados
ao da área da fibra.
MacDougal et al., 1984 J. Appl. Physiol.
Estruturais - Tipos de Fibra
20 I
Grande influência
genética
Conversão dentro dos
subtipos
Conversão no tipo
eletroestimulação
inervação cruzada
treinamento
Comprimento ótimo
depende da disposição
das proteínas contráteis
no sarcômero
Estruturais Curva Força - Velocidade
Estruturais - Substratos Energéticos
Gradação de Força
Quanto maior o número de UM estimuladas maior será a força desenvolvida
Produção de força
proporcional ao no
de UM recrutadas
Sujeitos destreinados
podem não serem
capazes de recrutar
as UM de alto limiar
Sincronização das UM
Maior número de UM se
contraindo ao mesmo tempo
Produção da força
máxima aumentada com a
sincronização das UM
Melhora na sincronização
das UM com o treinamento
Coordenação Intermuscular
muscular
30
• Para a mesma
20
eficácia da
contração 10
recruta-se 0
menor no UM Salto agachado Salto pré-estiramento
cm
CLÁSSICOS
• Arranco
• Arremesso
• Diferença ( Agarre e
pausa )
• Grau de dificuldade
• Podem ser utilizados
para auxiliar o
treinamento?
ARRANCO OLÍMPICO
ARREMESSO OLÍMPICO
ANÁLISE TÉCNICA DOS MOVIMENTOS
CLÁSSICOS
POSIÇÃO INICIAL
Fase1
PUXADAS Fase 2
Fase 3
ARRANCO
DESCIDA SEM RESITÊNCIA
SUBIDA COM RESINTÊCIA
FIXAÇÃO
TÉRMINO
ARRANCO OLÍMPICO
EXERCÍCOS
ESPECIAIS PARA
O ARRANCO E O
ESPORTE
ANÁLISE TÉCNICA DOS MOVIMENTOS
CLÁSSICOS
1 TEMPO
POSIÇÃO INICIAL
Fase1
PUXADAS Fase 2
Fase 3
DESCIDA SEM RESITÊNCIA
ARREMESSO
SUBIDA COM RESINTÊCIA
2 TEMPO
POSIÇÃO INICIAL
SEMI-FLEXÃO
DESCIDA S/ RESITÊNCIA
RECUPERAÇÃO
FIXAÇÃO
ARREMESSO OLÍMPICO
ARREMESSO
OLÍMPICO
EXERCÍCOS
ESPECIAIS
PARA O 1
TEMPO DE
ARREMESSO
E O ESPORTE
EXERCÍCOS
ESPECIAIS
PARA O 2
TEMPO DE
ARREMESSO
E O ESPORTE
EXERCÍCOS DE
FORÇA DO
LEVANTAMENTO
DE PESOS
OLÍMPICO
LEVANTAMENTO DE PESOS
BÁSICO
1- AGACHAMENTO
2- SUPINO RETO
3- LEVANTAMENTO TERRA
CRITÉRIOS DE
DESCLASSIFICAÇÃO:
• Não aguardar o sinal do juiz
• Deslocamento dos pés
• Movimento da barra em cima
do peito
• Parada da barra na extensão
• Nádegas fora do apoio
• Indicadores espaçados
(+81cm)
L.TERRA DE COMPETIÇÃO
CRITÉRIOS DE
DESCLASSIFICAÇÃO:
• MANTER A CURVATURA
LOMBAR DURANTE A
EXECUÇÃO;
• MANTER O CENTRO DE
GRAVIDADE ENTRE OS PÉS
Prescrição do Treinamento de Força
Competição Treinamento
Prescrição do Treinamento escolha
do exercício- Etapas
•Especificidade do ângulo
articular - os ganhos na
força muscular ocorrem
predominantemente nos
ângulos articulares onde o
treinamento é executado
•Verificar se tem aplicação
prática
Análise das Necessidades Movimentos -
Músculos Específicos
Caracterização do Voleibol
Tarefas Motoras Específicas
Deslocamentos frente
curtos (até 3 metros)
médios (até 6 metros)
longos (acima de 6 metros)
Deslocamentos costas
Deslocamentos laterais
Saltos
ataque
bloqueio
saque
levantamento
Análise das Necessidades Movimentos -
Tipo de Contração
• Estático (isométrica)
• Dinâmico
– Isotônica (concêntrica e excêntrica)
– Isocinético (concêntrica e excêntrica)
• Treinamento de
força - ATP-PC e
ácido lático
• Esportes de
endurance
Treinamento de Força- Esportes Endurance
• Identificar a história
prévia de lesões de
cada atleta
• Prevenção fazer o
reforço muscular
adequado para cada
tipo de lesão
Análise das Necessidades - Prevenção de Lesões
seleção de exercícios
ordem dos exercícios
equipamento utilizado
velocidade de execução
intensidade (peso - repetições)
número de séries
intervalo
freqüência semanal
duração da sessão
Planejamento Periodização
Variáveis Agudas - Seleção Exercícios
• A seleção dos exercícios deve se basear nos resultados da
análise das necessidades - músculos utilizados na
modalidade
• O tipo de exercício quanto a especificidade de acordo com o
lastro atlético
289
200 208
179
0
Supino Tríceps Agachamento Extensora
Kg
Sforzo & Touey (1996) J Strength Cond Res
Variáveis Agudas - Equipamento
X
Equipamento - Peso Livre
• Vantagens
– Permitem movimentos similares aos normalmente encontrados
nas atividades esportivas
– Grande possibilidade de exercícios
– Necessitam de equilíbrio e coordenação - estabilizadores
– Podem ser utilizados em movimentos explosivos
– Incrementos pequenos na carga de treinamento
– Baixo custo
• Desvantagens
– Necessidade de ajuda - segurança
– Maior concentração e habilidade na execução
– Maior trabalho no ponto fraco da articulação
– Tempo gasto na arrumação
– Dificuldade para realização de treinamento em circuito
Equipamento - Máquinas
• Vantagens
– Fornece resistência ao movimento em várias direções
– Economia de tempo - montagem e alteração da carga
– Não necessita de ajuda - segurança
– Necessita de pouca habilidade na execução dos exercícios
– Facilidade para o treinamento em circuito
• Desvantagens
– Dificuldade no treinamento com movimentos explosivos
– Má acomodação de indivíduos com proporções corporais
extremas
– Na maioria das vezes não específico a modalidade esportiva
– Não treinamento dos músculos estabilizadores
– Alto custo
Equipamento - Recomendações
• Utilização de pesos livres para os exercícios que
envolvam movimentos específicos à modalidade
esportiva
• Literatura Inconsistente
• Especificidade dos
ganhos
• Rápido Lento
• Para o esporte sempre
mais velocidade
Alteração percentual na força com os
diferentes protocolos de treinamento
Velocidade Tradicional Velocidade Lenta
60
56
50
40 40
33 34
30
27
24
20
15
11 12
10
7
0
leg-press extensora flexora supino puxada
10
9,4
8,6
8
4 3,8
2,8
2
0
Lançamento bola medicinal Supino
Jones et al. (1999) J Strength Cond Res
Variáveis Agudas - Intervalo
No séries e repetições
Intensidade (máx x submáx)
Fadiga - estímulo
Massa muscular envolvida
Complexidade do exercício
Nível de treinamento
Duração do Comentários
Intervalo (s)
Parâmetro mais
importante para o
treinamento da força
(Atha, 1981)
Quanto maior a
intensidade (resistência
usada) maior a tensão
imposta ao músculo
RMs x %1RM
Prescrição baseada no %1RM
10
0
Supino Agachamento
Cosenza & Gomes, 2001
Número de Repetições Executadas com 80%
de 1RM - Variação no Mesmo Indivíduo
40
35
30
25
20 34
15
23
10
5
0
Dia 1 Dia 2
Cosenza & Gomes, 2001
Prescrição baseada em RMs
Número de séries
Tipo de treinamento
Tipo de exercício
Rotinas divididas
Fisiculturismo
Força geral
Força máxima
Força de potência
Força de resistência
Treinamento da Força Geral
Intensidade 70 - 85%
Repetições 6 - 12
Séries 3-5
Intervalo 1-3
Frequência 2-3
Velocidade Média
Exercícios Gerais
Treinamento da Força Máxima
Intensidade 85-100%
Repetições 1-5
Séries 4-6
Intervalo 3-5
Frequência 2-3
Velocidade Máxima
Exercícios Complexos
(específicos)
Treinamento da Potência
Intensidade 30%-80%
Repetições 6 - 10
Séries 3-6
Intervalo 3-5
Frequência 2-3
Velocidade Máxima
Exercícios Complexos
(específicos)
Treinamento da força resistente
Intensidade 30-50%
Repetições > 20
Séries 2-3
Intervalo 3 min
Frequência 2-3
Velocidade média
Wilson et al. (1993) Med Sci Sports Exerc
“ A potência se
refere à habilidade
do sistema
neuromuscular em
produzir a maior
força possível em
determinado
intervalo de tempo ”
Schmidtbleicher, 1992
Treinamento com Pesos Potência
Exercícios
com peso
Trabalho
pliométrico
Treinamento
complexo
Treinamento com Pesos
P. partida
P. explosiva
Treinamento com Pesos - Recomendações
• Exercícios com pesos livres que
apresentem relação com o
esporte - especificidade
• 5 a 10 repetições
• 30-50% P. Partida
• 50-80% P. Explosiva
• 3 a 5 minutos de intervalo
• 3 a 6 séries
• 2 a 3 x/ semana
• Velocidade máxima
Alteração no sprint 30m com os
diferentes métodos de treinamento
Pré Pós
5
4,8 4,77
4,73
4,6 4,61 4,6
4,54 4,49
4,4 4,43 4,42
4,2
4 *
3,8
3,6
3,4
3,2
3
Controle Força Pliométrico Potência
900
850
800
Controle Força Pliométrico Potência
• Método Pliométrico
• Método isométrico
• Método excentrico
• Método combinação (treinamento
complexo)
• Método com correntes
Método Isométrico
• Pouca relação com a grande maioria das
modalidades esportivas
• Consegue-se 10 a15% de aumento na força
concentrica
• Aumenta a força no angulo trabalhado mais
não influência no restante da trajetoria
• Aumenta a força pela coordenação
intramuscular
• Utilizado somente por 2 semanas nos ciclos
de 20 semanas
Método Isométrico
• Intensidade - máxima x submáxima
• Tempo de contração - 3 a 8 segundos
• Tensões aximas de 20 segundos até a
fadiga
• No de contrações - 15 a 20
• Frequência - 3 a 5 vezes por semana
• Diferentes ângulos articulares
• Treinar o ponto mais fraco do arco de
movimento
Método Excêntrico
Intensidade
Volume
Freqüência
Recuperação
Aspectos de segurança
Prescrição - Intensidade
Se refere ao estresse aplicado nos músculos,
ligamentos e tendões
Depende de alguns fatores:
contato com o chão (um ou dois pés)
Altura do salto
direção do salto (vertical ou horizontal)
elevação do centro de gravidade (altura de queda)
velocidade horizontal
adição de peso externo
Respeito à progressão pedagógica
Prescrição - Intensidade
• Altura de queda - saltos profundos
FI=[(ALTx5,58)+(MBx59,65)] - 468.3
FI= força de impacto
ALT= altura
MB= massa da bola
(Ebben et al., 1999)
• Modalidade esportiva
Prescrição - Freqüência
• Fadiga central e 42
periférica
• Depende da 39
intensidade exercício 36
45
40
35
30
Controle Pliométrico Força Combinado
cm
Fatouros et al. (2000) J Strength Cond Res
Alteração na 1RM no agachamento nos
diferentes treinamentos
Pré Pós
180 **
* *
160 161,9 161,1
148,8
140
132,4 133
128,5 130,2
125
120
100
80
Controle Pliométrico Força Combinado
kg
Fatouros et al. (2000) J Strength Cond Res
Alteração no tempo de contato com o solo
nos diferentes treinamentos
Pré Pós
400
350
344 343
*
333 333
* 341 **
300
290
271
250 258
200
150
100
50
0
Controle Pliométrico Força Combinado
ms
Fatouros et al. (2000) J Strength Cond Res
Alteração na 1RM no agachamento nos
diferentes treinamentos
170
Pré Pós
*
163
160
150 *
145 146
143
140
138
130 132
120
110
100
Força Potência Combinado
Harris et al. (2000) J Strength Cond Res
Alteração na impulsão vertical nos
diferentes treinamentos
Pré Pós
70
*
65 * 64
61,5 62,2
60
59,2
57,4
56,1
55
50
45
40
Força Potência Combinado
Harris et al. (2000) J Strength Cond Res
Alteração no sprint de 30m nos
diferentes treinamentos
Pré Pós
5
4,5
*
4,43 4,43 4,4 4,43 4,42
4,36
3,5
3
Força Potência Combinado
Harris et al. (2000) J Strength Cond Res
Combinação dos Métodos
• Permite desenvolver os
diferentes mecanismos de
produção da força
• Maiores ganhos nas
diferentes variáveis de
desempenho
• Organização das sessões
• Treinamento complexo
Treinamento Complexo
• Combinação de exercícios de
força máxima com
pliométricos em uma mesma
sessão
• Diminuição da possibilidade de
sobretreinamento
• Força máxima
– aumento da intensidade e discreta diminuição do volume
– objetivo principal é desenvolver a força máxima através
dos mecanismos neurais - força relativa
– exercícios de caráter mais específicos
Periodização da Força
• Potência muscular
– intensidade máxima e volume baixo
– objetivo principal é aumentar a taxa de
desenvolvimento da força
– utilização de exercícios encontrados no jogo (saltos,
arremessos)
• Manutenção
– intensidade máxima e volume mínimo
– objetivo principal é manter os ganhos conseguidos
nas etapas anteriores
Periodização da Força
• Transição
– baixo volume e baixa intensidade
– impedir uma queda acentuada na força e potência muscular
25
20
Linear
15 Não-linear
a
10
0
0a6 6 a 12 Total
Rhea et al. (2002)
Alteração % na 1 RM no Leg-Press nos
Diferentes Protocolos
60
a
50
40
a Linear
30 Não-linear
20
10
0
0a6 6 a 12 Total
Rhea et al. (2002)
Periodização não Linear
300
200
100
2,5
1,5
0,5
0
Complexo Controle
Ebben et al. (2000) J Strength Cond Res