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INTENCIONALIDADE
• Discutir os aspectos fundamentais da doença autoimune e tolerância imunológica.
OBJETIVOS
1) Investigar os mecanismos moleculares que sustentam a tolerância imunológica em indivíduos
saudáveis.
2) Investigar a influência de fatores ambientais, como microbioma e exposição a agentes
infecciosos, na quebra da tolerância imunológica em doenças autoimunes.
3) Investigar as alterações nas células imunológicas, como linfócitos T e B, que desencadeiam ou
contribuem para o desenvolvimento de doenças autoimunes.
4) Analisar os mecanismos imunológicos subjacentes ao rompimento da autotolerância, focando
na ativação de linfócitos autorreativos e na resposta autoimune.
QUESTÕES
Questão 1: Questão 1: Qual é a definição de tolerância imunológica, conforme
explicado no texto?
A) A resposta imune a antígenos próprios. (Isso não é tolerância imunológica, é uma resposta
autoimune.)
B) A resposta imune a antígenos estranhos. (Isso não é tolerância imunológica, é uma resposta
imune normal.)
C) A não responsividade a um antígeno induzida pela exposição a esse mesmo antígeno.
D) A eliminação de linfócitos específicos para antígenos estranhos. (Isso não é a definição de
tolerância imunológica, é um processo de seleção natural no sistema imunológico.)
Questão 2: O que acontece quando a autotolerância falha, de acordo com o
texto?
A) Ativar linfócitos autorreativos para combater antígenos próprios. (Isso não é o objetivo da
tolerância imunológica, é o oposto.)
B) Inativar linfócitos com alta afinidade para autoantígenos.
C) Induzir respostas imunes contra antígenos estranhos. (Isso não é o objetivo da tolerância
imunológica, é o oposto.)
D) Promover a resposta imune a proteínas injetadas em pacientes com deficiências. (Isso não está
relacionado à autotolerância.)
Questão 4: O que é a tolerância central no contexto da autotolerância, de
acordo com o texto?
A) É o processo pelo qual linfócitos maduros são tornados incapazes de responder a autoantígenos
nos tecidos periféricos.
B) É o mecanismo que previne que linfócitos reajam contra autoantígenos nos órgãos linfoides
geradores.
C) É o estágio de maturação dos linfócitos quando ocorre a substituição de receptores não reativos
por receptores autorreativos.
D) É o processo que ocorre nos órgãos linfoides secundários e nos tecidos não linfoides, envolvendo
as células T reguladoras.
Questão 4: O que é a tolerância central no contexto da autotolerância, de
acordo com o texto?
A) É o processo pelo qual linfócitos maduros são tornados incapazes de responder a autoantígenos
nos tecidos periféricos. (Isso descreve a tolerância periférica, não a tolerância central.)
B) É o mecanismo que previne que linfócitos reajam contra autoantígenos nos órgãos linfoides
geradores.
C) É o estágio de maturação dos linfócitos quando ocorre a substituição de receptores não reativos
por receptores autorreativos. (No estágio de maturação ocorre a substituição de receptores
autorreativos por não reativos)
D) É o processo que ocorre nos órgãos linfoides secundários e nos tecidos não linfoides, envolvendo
as células T reguladoras. (Isso não descreve a tolerância central, mas sim a função das células T
reguladoras em tecidos periféricos.)
Questão 5: Qual é o potencial uso terapêutico da indução da tolerância
imunológica mencionado no texto?
A) O processo pelo qual células T maduras reconhecem antígenos estranhos nos tecidos periféricos.
B) A morte de células T imaturas devido ao reconhecimento de antígenos no timo.
C) O desenvolvimento de células T CD4+ em células Tregs no timo.
D) A escolha entre a deleção e o desenvolvimento de células Tregs no timo.
Questão 6: O que é conhecido como "seleção negativa" no processo de
maturação de células T no timo, conforme explicado no texto?
A) O processo pelo qual células T maduras reconhecem antígenos estranhos nos tecidos periféricos.
(Isso não é seleção negativa, é resposta imune.)
B) A morte de células T imaturas devido ao reconhecimento de antígenos no timo.
C) O desenvolvimento de células T CD4+ em células Tregs no timo. (Isso não é seleção negativa, é
um processo de diferenciação celular.)
D) A escolha entre a deleção e o desenvolvimento de células Tregs no timo. (Isso não descreve a
seleção negativa em si.)
Questão 7: Qual é o resultado do processo de anergia das células T, conforme
explicado no texto?
A) As células autorreativas são mortas. (Isso seria o ideal, mas a anergia não envolve
necessariamente a morte das células autorreativas.)
B) As células T se tornam hiperresponsivas a antígenos. (Isso não é o resultado da anergia.)
C) As células T se tornam incapazes de responder a um antígeno.
D) As células T se diferenciam em células Tregs específicas para autoantígenos. (Isso não é o
resultado da anergia, é outro processo.)
Questão 8: Qual é o nome da subpopulação de células T CD4+ cuja principal
função é suprimir as respostas imunes, conforme explicado no texto?
A) Células T ativadas
B) Células T efetoras
C) Células T reguladoras (Tregs)
D) Células T citotóxicas
Questão 8: Qual é o nome da subpopulação de células T CD4+ cuja principal
função é suprimir as respostas imunes, conforme explicado no texto?
A) Células T ativadas (Essas células estão envolvidas na resposta imune, não na supressão.)
B) Células T efetoras (Essas células estão envolvidas na resposta imune, não na supressão.)
C) Células T reguladoras (Tregs)
D) Células T citotóxicas (Essas células estão envolvidas na destruição de células infectadas, não na
supressão.)
Questão 9: Qual é a consequência da interação entre o ligante FAS-L e o
receptor de FAS nas células T?
A) Iniciação da via mitocondrial de apoptose (A interação entre FAS-L e o receptor de FAS inicia a via
extrínseca de apoptose, não a via mitocondrial.)
B) Inibição da caspase-8 (O receptor FAS, quando ativado, ativa a caspase-8, não a inibe.)
C) Ativação de caspase-9 (A ativação de caspase-9 é parte da via intrínseca de apoptose, não é
diretamente ativada pela interação entre FAS-L e o receptor de FAS.)
D) Ativação de caspase-3
Questão 10: Qual é uma característica dos autoantígenos que torna mais
provável a indução de tolerância em vez de ativação da célula T?
A) Expressão nos tecidos periféricos (Isso pode, na verdade, aumentar o risco de ativação da célula
T em vez de induzir a tolerância, especialmente se os autoantígenos estiverem presentes nos
tecidos periféricos de forma anormal ou excessiva, o que pode desencadear uma resposta
autoimune.)
B) Interação com receptores antigênicos por curtos períodos
C) Reconhecimento por linfócitos maduros (O reconhecimento por linfócitos maduros pode levar à
ativação da célula T, não à indução de tolerância.)
D) Condições inflamatórias nos órgãos linfoides (Condições inflamatórias nos órgãos linfoides
podem aumentar a ativação das células T em vez de induzir tolerância, uma vez que a inflamação
geralmente indica uma resposta imunológica ativa.)
Questão 11: O que acontece quando as células T reconhecem autoantígenos
apresentados por DCs teciduais em um estado de repouso?
A) As células T se tornam efetores de memória. (Isso não é o resultado típico quando as células T
reconhecem autoantígenos em um estado de repouso.)
B) As células T são ativadas e causam inflamação. (Isso é mais provável quando as células T
reconhecem antígenos estranhos, não autoantígenos.)
C) As células T se tornam anérgicas ou se diferenciam em Tregs.
D) As células T reconhecem os antígenos apenas por curtos períodos. (Isso não é uma característica
das células T que reconhecem autoantígenos.)
Questão 12: O que pode acontecer com as células B que se ligam com alta
avidez aos autoantígenos na periferia?
A) Porque os autoantígenos não são persistentes (Os autoantígenos geralmente são persistentes em
doenças autoimunes.)
B) Porque os mecanismos de amplificação não são ativados (Na verdade, os mecanismos de
amplificação do sistema imunológico podem estar hiperativados em doenças autoimunes.)
C) Porque a resposta imunológica não se inicia (Na verdade, os mecanismos de amplificação do
sistema imunológico podem estar hiperativados em doenças autoimunes.)
D) Porque os autoantígenos são persistentes e a resposta imunológica é amplificada
Questão 17: Qual é a principal contribuição genética para a suscetibilidade às
doenças autoimunes?
A) Ativando a função das células T reguladoras (As infecções virais podem, na verdade, suprimir a
função das células T reguladoras.)
B) Induzindo tolerância à autoantígenos (As infecções virais geralmente não induzem tolerância,
mas podem ativar respostas imunes.)
C) Ativando respostas imunes que quebram a autotolerância
D) Inibindo a resposta imune contra autoantígenos (As infecções virais podem, na verdade,
aumentar a resposta imune contra autoantígenos.)
Questão 19: O que é o mimetismo molecular em relação à autoimunidade?
b) Quais são os principais órgãos e tecidos afetados pelo lúpus eritematoso sistêmico, e por que essas áreas são mais
suscetíveis à autoimunidade?
Resposta: O lúpus eritematoso sistêmico pode afetar vários órgãos e tecidos, incluindo pele, articulações, rins, coração,
pulmões, cérebro e sangue. Essas áreas são mais suscetíveis à autoimunidade devido à presença de autoantígenos
específicos nesses órgãos e tecidos. No caso do lúpus, os autoanticorpos podem atacar os tecidos saudáveis desses órgãos,
levando à inflamação e danos.
c) Qual é o papel dos tratamentos imunossupressores na gestão de doenças autoimunes, como o lúpus? Quais são os
desafios associados ao uso desses tratamentos a longo prazo e como eles afetam a resposta imunológica do paciente?
Resposta: Os tratamentos imunossupressores desempenham um papel importante na gestão de doenças autoimunes,
incluindo o lúpus, porque ajudam a suprimir a resposta imunológica hiperativa que causa danos aos tecidos do próprio
corpo. No entanto, o uso a longo prazo de imunossupressores pode estar associado a efeitos colaterais significativos,
como maior risco de infecções e outros problemas de saúde. Além disso, esses medicamentos podem afetar a resposta
imunológica do paciente, tornando-o mais suscetível a infecções e comprometendo a capacidade do sistema imunológico
de combater microrganismos invasores. Portanto, o equilíbrio entre a supressão da autoimunidade e a preservação da
função imunológica normal é um desafio na gestão dessas doenças autoimunes.
MATERIAL COMPLEMENTAR
Tolerância imunológica e • Tolerância imunológica como a não responsividade a um antígeno induzid
autoimunidade • Observação de que os linfócitos específicos podem ser ativados, levando
• Distinção entre tolerógenos (antígenos que induzem tolerância) e imunóg
• Autotolerância: é a capacidade do sistema imunológico de não responder
• Discussão sobre autoimunidade, que ocorre quando a autotolerância falh
• A importância de compreender os mecanismos de autotolerância e por q
• A indução da tolerância pode ser uma estratégia terapêutica para doença
Tolerância central e periférica
Tolerância central das células T
Mecanismos de tolerância periférica das células T
Tolerância central das células B
Mecanismos de tolerância periférica das células B
Mecanismos de anergia das células T
Mecanismos de ação das células Treg
Vias da apoptose
Vias da apoptose
Autoimunidade
Papel das infecções