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Síndromes motores centrais

Síndromes piramidais interferem na


execução dos movimentos.
SÍNDROME??
PARALISIA FACIAL CENTRAL
□ Causada por lesões supranucleares (trato córtico-nuclear), onde nesta paralisia a motricidade da metade
superior é geralmente preservada.

□ Na paralisia facial central existe um desvio da rima bucal, apagamento do sulco nasolabial, disartria,
ausência da contração do plastima.

□ A principal causa da paralisia facial central é avascular (acidente vascular cerebrais).


(SANVITO,1981,p.196)

□ Nas paralisias centrais, entretanto, pode haver contração involuntária da musculatura mímica como
manifestação emocional. Assim, o indivíduo pode contrair a musculatura mímica do lado paralisado
quando ri ou chora, embora não possa fazê-lo voluntariamente.
LEMBRANDO A PFP?
□ O primeiro passo é estabelecer o diagnóstico diferencial entre PFP e paralisia facial central
□ Classicamente, a PFP acomete toda a hemiface, enquanto a paralisia facial central poupa a metade
superior da face. Isso ocorre em virtude da dupla inervação do andar superior da hemiface, pois há
fibras córtico-nucleares provenientes de ambas as metades do córtex que se dirigem para cada um
dos núcleos do nervo facial . Além disso, cerca de metade de todos os pacientes com PFP relatam
dor na região da mastóide ipsilateral ao lado paralisado, que pode ser concomitante ao déficit facial
ou precedê-lo em 24 a 48 horas. Alterações do paladar (lembre que o nervo facial é responsável pela
sensibilidade gustativa nos dois terços posteriores da língua), olho seco (por perda da inervação das
glândulas lacrimais ipsilaterais por acometimento do nervo petroso superficial maior) e hiperacúsia
(sensibilidade dolorosa e confusa de certos sons).
HIPERTONIA ELÁSTICA
É um movimento abrupto de hiperreflexia do
tendão e, um aumento do tônus muscular, que
surge durante a realização de movimentos ativos e
passivos, por exaltação do reflexo miotático ou de
estiramento(sinal de canivete). Clinicamente,
ocorre na lesão do sistema extrapiramidal
também, como forma de hipertonia plástica(sinal
de roda denteada).
Hiperreflexia profunda
□ Tricipital (C6/C7) bicipital (C5/C6), patelar
(L2/L4) e aquileu (S1/S2) aumentados.
Como avaliar os reflexos?
□ Fisiologia ;
□ Fenômeno de adição;
□ Período de latência;
□ Fenômeno de esgotamento;
□ Manobra de jendrassik;
□ Atividade reflexa.
Reflexos superficiais

□ Ausentes;
□ Exemplos; cremastérico e cutâneo-abdominal;
□ Sinal de Babinsk.
Sincinesias

□ A mão do lado hemiplégico se contrai quando


o paciente fecha fortemente a mão que
corresponde ao lado são. É uma imitação.
Hemiplegia cortical
□ Afasia: distúrbio da comunicação;
□ Apraxia: alteração na atividade gestual;
□ Asterognósia: incapacidade de reconhecer os
objetos;
□ Lesão da área motora, geralmente menos
intensa.
Hemiplegia sub-cortical
.Predomínio da lesão sobre um dos membros;
.Desproporção.
Hemiplegia Capsular

□ É a forma mais frequente de hemiplegias


maciças, concentrando em um espaço
reduzido. Pode atingir o tálamo, associando ao
distúrbio motor, distúrbios sensitivos.
□ Normalmente a causa é vascular.
Hemiplegia Talâmica
□ É frusta;
□ Assumindo em primeiro plano os distúrbios
sensitivos.
Hemiplegias Alternas
□ Comprometimento a nível de tronco,
caracterizado por paralisia do hemicorpo
contra-lateral a lesão e pelo déficit de um ou
mais nervos cranianos homolateral a lesão.
Ex:Hemiplegia espinhal, que respeita a face.
Paraplegia
□ Quando centrais são comumente causadas por
lesões medulares, lesões hemisféricas
adquiridas e congênitas.
□ Corresponde a plegia dos membros inferiores.
Tetraplegia

□ Lesão medular a nível cervical ou de tronco


encefálico.
□ Corresponde a plegia dos membros inferiores
e superiores.
Síndromes Extrapiramidais
□ Síndrome do paleoestriado:
□ Diminuição da iniciativa motora, marcha em
bloco, faces de amímica facial, hipertonia
plástica e tremor rítmico.
□ Síndrome do neoestriado:
□ Movimentos coreicos e hipotonia muscular.
Síndromes Cerebelares

□ Lesão de Vermis Cerebelar:


□ Ataxia axial, alargamento da base de
sustentação e marcha do tipo hébria.
□ Lesão de hemisférios cerebelares:
□ Dismetria, tremor cinético, assinergia
muscular, adiadococinesia e hipotonia.
Como avaliar o sistema motor?

□ 1. Solicitação de uma movimentação ativa;


□ 2. Provas e funções musculares;
□ 3. Manobras deficitárias (Mingazzini, Barré).
Como é feita a manobra de Mingazzini?
□ Mingazzini para membros inferiores: verifica
déficit motor da musculatura dos membros
inferiores.
□ Método:
O paciente é posto em decúbito dorsal, com as
coxas e as pernas fletidas em 90°, então solicita
que o mesmo mantenha a posição. Será positivo
se a posição for mantida por pouco tempo, caindo
ou oscilando, na perna o déficit é do quadríceps e
na coxa o déficit é do psoas.
□ Mingazzini para membros superiores verifica
déficit motor da musculatura dos membros
superiores.
□ Método:
□ O paciente na posição sentada ou de pé,
estende os membros superiores, afasta os
dedos, com a mão pronada lhe é solicitado que
mantenha a posição. Será positivo se houver
um membro parético, que oscilará e abaixará
lenta e progressivamente.
Como é feita a manobra de Barré?
□ Manobra de Barré visa confirmar o déficit motor dos
músculos flexores da perna sobre a coxa (flexores do
joelho). O paciente deita em decúbito ventral, flete as
pernas sobre as coxas, num ângulo de 90°, e lhe é
solicitado que mantenha a posição. Será positivo
quando a perna começar a oscilar ou cair (imediata ou
progressivamente), evidenciando o déficit.

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