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CAROLINE DE LIMA PEDRO

DANIEL MORENO
KAMILLA VELASCO
INTRODUÇÃO
LEI 11.105/2005 – LEI DE BIOSSEGURANÇA
OBJETIVOS DA LEI DE BIOSSEGURANÇA
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA - OBJETIVOS

• Proteger o meio ambiente;


• Proteger o trabalhador (EPI, EPC);
• Proteger a saúde coletiva.
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – PREVISÃO CONSTITUCIONAL
MANDADO CONSTITUCIONAL DE
CRIMINALIZAÇÃO

• A lei de biossegurança regulamenta os incisos


II, IV e V do §1º do artigo 225 da Constituição
Federal de 1988.
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – AUTORIDADES FISCALIZADORAS

AUTORIDADES FISCALIZADORAS
• Ministério da Agropecuária, Pecuária e Abastecimento
(MAPA);
• Ministério da Saúde;
• Ministério do Meio Ambiente;
• Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca da
Presidência da República.
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – APURAÇÃO DAS RESPONSABILIDADES

• Art. 23, § 4º Quando a infração constituir crime


ou contravenção, ou lesão à Fazenda Pública ou
ao consumidor, a autoridade fiscalizadora
representará junto ao órgão competente para
apuração das responsabilidades administrativa
e penal.

- MINISTÉRIO PÚBLICO
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – DECLARAÇÃO DE BAGAGEM ACOMPANHADA
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – DECLARAÇÃO DE BAGAGEM ACOMPANHADA
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – DECLARAÇÃO DE BAGAGEM ACOMPANHADA
DOS CRIMES E DAS
PENAS
LEI 11.105/2005 – CAPÍTULO VIII
Arts. 24 a 29
UTILIZAÇÃO DE EMBRIÃO HUMANO
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – EMBRIÃO HUMANO

• Art. 24 – Utilizar embrião humano em desacordo


com o que dispõe o art. 5ºdesta Lei:
• Pena: detenção, de 1 a 3 anos, e multa
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 24 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA

UTILIZAÇÃO DE EMBRIÃO HUMANO

CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO NORMATIVO
• Crime Comum • “Em desacordo”
• NPI

SUJEITO PASSIVO
• Embrião humano
BEM JURÍDICO
• Vida
• Dignidade humana
TIPO SUBJETIVO • Patrimônio genético
• Dolo: Vontade e consciência de
praticar o crime
AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Mera conduta
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – PRÁTICA DE ENGENHARIA GENÉTICA

PRÁTICA DE ENGENHARIA GENÉTICA

• Art. 25 – Praticar engenharia genética em célula


germinal humana, zigoto humano ou embrião
humano:
• Pena: reclusão, de de 2 a 5 anos, e multa

(agente realiza intervenção direta em gene humano)


(produção/manipulação de moléculas)
(conduta exige alteração na estrutura genética dos cromossomos)
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 25 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA

PRÁTICA DE ENGENHARIA GENÉTICA

CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO NORMATIVO
• Crime Comum • “Célula germinal humana”
• Art. 3º VII

SUJEITO PASSIVO
• Embrião implantado / feto
• Coletividade
BEM JURÍDICO
• Integridade genética
• Inalterabilidade do patrimônio
TIPO SUBJETIVO genético
• Dolo: Vontade e consciência de
praticar o crime
AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Mera conduta
CLONAGEM HUMANA
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA –CLONAGEM HUMANA

• Art. 26 – Realizar clonagem humana:


• Pena: reclusão, de de 2 a 5 anos, e multa

(agente duplica material de uma célula/organismo sem alterá-lo)


LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 26 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA

CLONAGEM HUMANA

CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO
• Crime Comum
NORMATIVO
• “
SUJEITO PASSIVO
• Indivíduo nascido por meio de clonagem
• Coletividade BEM JURÍDICO
• Identidade e irrepetibilidade
TIPO SUBJETIVO do ser humano
• Dolo: Vontade e consciência de praticar o
crime

AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Crime material
LIBERAÇÃO / DESCARTE DE OGM
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA –LIBERAÇÃO / DESCARTE OGM

• Art. 27 – Liberar ou descartar OGM no meio


ambiente, em desacordo com as normas
estabelecidas pela CTNBio e pelos órgãos e
entidades de registro e fiscalização.
• Pena: reclusão, de de 1 a 4 anos, e multa

(princípio da precaução)
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 27 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA

LIBERAÇÃO / DESCARTE DE OGM

CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO NORMATIVO
• Crime Comum • “Organismo geneticamente
modificado” (Art. 3º V)

SUJEITO PASSIVO
• Coletividade
• Meio ambiente BEM JURÍDICO
• Meio ambiente
• Vida
TIPO SUBJETIVO
• Saúde
• Dolo: Vontade e consciência de
praticar o crime
AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Mera conduta
LIBERAÇÃO / DESCARTE DE OGM
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA –LIBERAÇÃO / DESCARTE OGM

(Qualificadoras)
• Art. 27 § 2º – Agrava-se a pena:

I – de 1/6 a 1/3, se resultar dano à propriedade alheia

II – de 1/3 até a metade, se resultar dano ao meio ambiente

III – da metade até 2/3, se resultar lesão corportal de natureza grave em


outrem

IV – de 2/3 até o dobro, se resultar em morte de outrem


TECNOLOGIAS GENÉTICAS DE RESTRIÇÃO
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – TECNOLOGIAS GENÉTICAS DE RESTRIÇÃO DO USO

DO USO
• Art. 28 – Utilizar, comercializar, registrar,
patentear e licenciar tecnologias genéticas de
restrição do uso:
• Pena: reclusão, de de 2 a 5 anos, e multa
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 28 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
TECNOLOGIAS GENÉTICAS DE RESTRIÇÃO
DO USO
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO NORMATIVO
• Crime Comum • “Tecnologia genética de
restrição do uso” (Art. 6º VII
parágrafo único)
SUJEITO PASSIVO
• Coletividade
BEM JURÍDICO
• Ambiente (patrimônio
florestal)
TIPO SUBJETIVO
• Dolo: Vontade e consciência de
praticar o crime
AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Mera conduta
OGM – ORGANISMOS GENETICAMENTE
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS

MODIFICADOS
• Art. 29 – Produzir, armazenar, transportar,
comercializar, importar ou exportar OGM ou seus
derivados, sem autorização ou em desacordo com
as normas estabelecidas pela CTNBio e pelos
órgãos e entidades de registro e fiscalização:
• Pena: reclusão, de 1 a 2 anos, e multa
LEI 11.105/2005 – BIOSSEGURANÇA – ART. 29 CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
TECNOLOGIAS GENÉTICAS DE RESTRIÇÃO
DO USO
CLASSIFICAÇÃO DOUTRINÁRIA
SUJEITO ATIVO ELEMENTO NORMATIVO
• Crime Comum • “Organismo geneticamente
modificado” (Art. 3º V))

SUJEITO PASSIVO
• Coletividade
BEM JURÍDICO
• Segurança ambiental
TIPO SUBJETIVO
• Dolo: Vontade e consciência de
praticar o crime
AÇÃO PENAL
NECESSIDADE DE RESULTADO • Pública incondicionada
• Mera conduta
REFERÊNCIAS

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