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COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA
Conceitos Iniciais
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze
anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos
de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este
Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade.
DIREITOS HUMANOS
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
Inst. 1º Tenente QCOBM NEUTTON
Atos Infracionais
Súmula n. 711 do STF - A lei penal mais grave aplica-se ao crime continuado
ou ao crime permanente, se a sua vigência é anterior à cessação da
continuidade ou da permanência.
DIREITOS HUMANOS
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
Inst. 1º Tenente QCOBM NEUTTON
Medidas Protetivas
Medidas Protetivas
Art. 101. Verificada qualquer das hipóteses previstas no art. 98, a autoridade competente poderá
determinar, dentre outras, as seguintes medidas:
I – encaminhamento aos pais ou responsável, mediante termo de responsabilidade;
II – orientação, apoio e acompanhamento temporários;
III – matrícula e frequência obrigatórias em estabelecimento oficial de ensino fundamental;
IV – inclusão em serviços e programas oficiais ou comunitários de proteção, apoio e promoção da família, da
criança e do adolescente;
V – requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime hospitalar ou ambulatorial;
VI – inclusão em programa oficial ou comunitário de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e
toxicômanos;
VII – acolhimento institucional; (no máximo 18 meses)
VIII – inclusão em programa de acolhimento familiar;
IX – colocação em família substituta. (por meio de guarda, tutela ou adoção)
DIREITOS HUMANOS
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
Inst. 1º Tenente QCOBM NEUTTON
Medidas Socioeducativas
Art. 112. Verificada a prática de ato infracional, a autoridade competente (juiz) poderá aplicar
ao adolescente as seguintes medidas:
I – advertência;
II – obrigação de reparar o dano;
III – prestação de serviços à comunidade;
IV – liberdade assistida;
V – inserção em regime de semiliberdade;
VI – internação em estabelecimento educacional;
VII – qualquer uma das previstas no art. 101, I a VI.
Privação de Liberdade
Privação de Liberdade
Quando a criança terá sua liberdade cerceada?
Art. 106. Nenhum adolescente será privado de sua liberdade senão em flagrante de ato infracional ou por ordem
escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente.
Parágrafo único. O adolescente tem direito à identificação dos responsáveis pela sua apreensão, devendo ser
informado acerca de seus direitos.
Art. 107. A apreensão de qualquer adolescente e o local onde se encontra recolhido serão incontinenti comunicados à
autoridade judiciária competente e à família do apreendido ou à pessoa por ele indicada.
Parágrafo único. Examinar-se-á, desde logo e sob pena de responsabilidade, a possibilidade de liberação imediata.
Art. 108. A internação, antes da sentença, pode ser determinada pelo prazo máximo de quarenta e cinco dias.
Parágrafo único. A decisão deverá ser fundamentada e basear-se em indícios suficientes de autoria e materialidade,
demonstrada a necessidade imperiosa da medida.
Art. 109. O adolescente civilmente identificado não será submetido a identificação compulsória pelos órgãos
policiais, de proteção e judiciais, salvo para efeito de confrontação, havendo dúvida fundada.
DIREITOS HUMANOS
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
Inst. 1º Tenente QCOBM NEUTTON
Privação de Liberdade
Art. 121. A internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de
brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em
desenvolvimento.
[...]
§ 3º Em nenhuma hipótese o período máximo de internação excederá a três anos.
Privação de Liberdade
Art. 120. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma
de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de
autorização judicial.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as
disposições relativas à internação.
DIREITOS HUMANOS
Lei nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente)
Inst. 1º Tenente QCOBM NEUTTON
Art. 120. O regime de semiliberdade pode ser determinado desde o início, ou como forma
de transição para o meio aberto, possibilitada a realização de atividades externas,
independentemente de
autorização judicial.
§ 1º São obrigatórias a escolarização e a profissionalização, devendo, sempre que
possível, ser utilizados os recursos existentes na comunidade.
§ 2º A medida não comporta prazo determinado aplicando-se, no que couber, as
disposições relativas à internação.