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e das
Situações Jurídicas
Princípios básicos de Direito Civil
• Princípio do Personalismo
• dignidade do ser humano
• carácter pré-jurídico da personalidade humana
• reconhecimento dos direitos de personalidade
• Princípio da autonomia
Liberdade de autovinculação (405º)
celebração
es#pulação
direito subjec#vo
• Princípio da responsabilidade
responsabilidade
civil
objec#va subjec#va
pré-contratual
pelo risco
contratual
1º) boa fé
em sentido ≠ em sentido
subjectivo objectivo
igualdade formal
autonomia da vontade
• Princípio da equivalência
Início:
“nascimento completo e com vida”?
Termo:
a) morte cerebral
b) morte presumida (68º/nº3)
c) morte presumida (114º)
• Capacidade jurídica (26º/nº1 e nº4, Cons#tuição)
• De gozo: quan dade de direitos e deveres de que se pode ser #tular (em abstracto)
• nas pessoas singulares é genérica (67º)
• Titularidade:
• designação que se dá à ligação que existe entre o direito
subjec#vo e a pessoa a quem este pertence
• Capacidade natural:
• ap#dão congénita para actuar no caso concreto
• só é relevante nos casos “previstos na lei ” (v.g. 125º/nº1/b))
• normalmente para alargar o âmbito da capacidade de exercício
• Esfera jurídica:
• quan dade de direitos e deveres de que se é efec vamente #tular
num certo momento, abrangendo
• Em qualquer caso, porém, não ficam sujeitos ao descrito regime de representação legal,
podendo ser pra#cados pessoalmente:
• (i) os atos patrimoniais integráveis na categoria dos chamados negócios da “vida corrente” e
• (ii) os “actos pessoalíssimos” (147.º)
• Nos termos do ar#go 125.º, n.º 1, alínea a), os atos do acompanhado para os
quais ele não disponha da per#nente capacidade de exercício quando hajam
sido realizados depois de inscrita no registo civil [ar#gos 1.º, n.º 1, alínea h), e
69.º, n.º 1, alínea g), Código de Registo Civil] a decisão de promover a
ins tuição de acompanhante.
• Também nos termos do ar#go 125.º, n.º 1, alínea a), os atos do potencial
acompanhado pra#cados antes do referido registo se encontrar lavrado, mas
“depois de anunciado o início do processo”, desde que (i) os seus efeitos o
hajam prejudicado e (ii) a decisão que decrete o regime de acompanhamento
seja final.
• Nos termos do “regime da incapacidade acidental” (ar#go 257.º), os atos do
eventual acompanhado pra#cados antes daquele anúncio.
Mandato com vista a acompanhamento
• Se, por qualquer razão, alguma das pessoas iden#ficadas pelo ar#go 141.º entender dever
requerer a ins#tuição judicial do acompanhante, ao tribunal cabe aproveitar “o mandato,
no todo ou em parte”, e tê-lo “em conta na definição do âmbito da proteção e na
designação do acompanhante”.
• Trata-se de acto:
1. Inter vivos (os seus efeitos produzem-se em vida do seu
autor)
2. Pessoalíssimo (não admite representação)
3. Unipessoal (apenas pode envolver uma pessoa)
4. Unilateral (tem uma única parte)
• O teor do testamento vital não é, por inteiro,
livremente conformável pelo declarante. Mediante a
respec#va celebração, ele apenas pode preordenar
acerca da sua:
• i) Não submissão a tratamento de suporte ar ficial das funções
vitais (v.g. pacemakers, desfibriladores, máquinas de diálise ou
ven#ladores) = morte natural ou ortotanásia.
• ii) Não sujeição a tratamento fú l, inú l ou desproporcionado no
seu quadro clínico …, nomeadamente no que concerne às medidas
de suporte básico de vida e às medidas de alimentação e
hidratação ar ficiais que apenas visem retardar o processo natural
de morte (proibição de distanásia que incide sobre os médicos por
dever deontológico).
• iii) Disponibilidade para receber os cuidados palia vos adequados
(ortotanásia).
• iv) Não aceitação de tratamentos que se encontrem em fase
experimental.
• v) Permissão, ou falta dela, para par cipar em programas de
inves gação cien9fica ou ensaios clínicos.
Excepções
Sentença judicial
privativa desde que a lei
puna com prisão ou medida
de segurança
Casos do 27º/n.º 3
contra a detenção ou
prisão ilegal: habeas
corpus (31º)
• A liberdade pessoal fundamenta:
Proibição de expulsão
(33º)
Somente os estrangeiros (Lei 23/2007) podem ser expulsos mas desde que:
a) Não tenham título de permanência válido
b) Tendo-o, tenha existido decisão judicial nesse sentido
História pessoal
Nome
(direito-dever)
Nome pessoal
Nome profissional
Pseudónimo
Direito à voz
• B) sobre partes do corpo que dele hajam sido separadas: o direito que sobre elas
incide é de propriedade, ainda que porventura sujeito a diversas especialidades
de regime
• Do domínio sobre o corpo decorre o direito de exigir o respeito pela integridade Gsica e
psíquica
• Decorre igualmente o dever de respeito pela vida con#da no corpo
• Personalidade post mortem (ar#go 71º)?
Curadoria
defini#va
Morte
presumida
Pessoas
colec#vas
Fundação (de
interesse social)
Corporação
Associação
Sociedade
Aquisição de personalidade:
escritura pública
Associação
com as indicações
do 167º/nº1
em alterna#va,
“associação na
hora”
escritura pública ou
testamento
Fundação
acto individual de
reconhecimento
• Sociedades
- anónimas
- por quotas
- em nome colectivo
- em comandita
Comerciais
(objecto Pessoas
comercial) Colectivas
Civis
(objecto não
comercial)
• Efeitos:
• Manutenção da personalidade mas tornando-a irrelevante para o
caso concreto
• Responsabilidade civil
• Regime jurídico mínimo
• Órgãos:
• Direcção Colegiais,
com n.º ímpar
• Conselho Fiscal
de titulares
(mas o CF pode,
pelos estatutos,
ter titular único)
• Fundo comum: conjunto de bens em compropriedade mas com regime especial pois
nenhum associado tem o poder potesta#vo de fazer a respec#va divisão
Comissões especiais
• Associações de fim transitório
• Responsabilidade por dívidas sociais:
• 1º: os bens entregues pelos subscritores
• 2º: os membros da comissão
• Os subscritores só podem exigir o valor que #verem subscrito quando se não cumpra,
por qualquer mo#vo, o fim para que a comissão foi cons#tuída
Direito subjec vo
Situações
jurídicas
activas passivas
direito relativo
obrigação
direito
subjectivo
direito absoluto dever genérico
direito
potestativo sujeição
direito- ónus
-dever
expectativa
• Direito subjec vo:
• Para a teoria da vontade, o direito subjec#vo é a vontade
juridicamente protegida
• Para a teoria do interesse, o direito subjec#vo é um interesse
juridicamente protegido
• Para as teorias mistas, o direito subjec#vo é, por exemplo, a
vontade juridicamente protegida através da tutela do
correspondente interesse
• Podem ser:
• De exercício necessariamente judicial
• Ou de exercício extrajudicial
ORIGINÁRIA
TRANSLATIVA
DERIVADA
CONSTITUTIVA
ABSOLUTA
PERDA
RELATIVA
prestações
Bens
Corpóreas/incorpóreas
coisas
Dentro e fora do
comércio
Prédios rús#cos/
urbanos árvores e
águas
imóveis
imóveis por partes
incorporação componentes
partes ≠ coisas
“direitos integrantes acessórias
inerentes”
registáveis
móveis
não
registáveis
presentes
coisas
objec#vamente
futuras
subjec#vamente
simples
coisas
≠ universalidades de direito
necessárias
benfeitorias úteis
voluptuárias
Representação
• Representação: subs#tuição de uma pessoa (representada) por outra
(representante) no exercício jurídico
• Espécies:
• Legal: sempre que a lei imponha a existência do representante
• Voluntária: quando decorra da vontade do representado através do negócio jurídico
procuração
• Efeitos: o acto jurídico realizado pelo representante em
nome do representado produz os seus efeitos na esfera
jurídica deste úl#mo