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Fundamentais do Direito
Civil
Os princípios fundamentais de Direito
• Existem nove princípios base para as normas do Direito Civil:
• 1º. Personificação jurídica do Homem;
• 2º. Reconhecimento do Direitos de personalidade;
• 3º. Igualdade dos Homens perante a lei;
• 4º. Reconhecimento da família como instrumento fundamental;
• 5º. Personalidade coletiva;
• 6º. Autonomia privada;
• 7º. Responsabilidade civil;
• 8º. Propriedade privada;
• 9º. Reconhecimento do fenómeno sucessório.
Liberdade contratual, 405.º do Código
Civil
• Numero 1 diz que «Dentro dos limites da
lei, as partes têm a faculdade de fixar
livremente o conteúdo dos contratos,
celebrar contratos diferentes dos previstos
neste Código ou incluir nestes as cláusulas
que lhes aprouver».
Liberdade de Contratar VS Liberdade
Contratual
• liberdade de contratar e da liberdade contratual:
“Liberdade de contratar é a faculdade de realizar ou
não determinado contrato, enquanto a liberdade
contratual é a possibilidade de estabelecer o
conteúdo do contrato. A primeira se refere à
possibilidade de realizar ou não um negócio,
enquanto a segunda importa na fixação das
modalidades de sua realização”.
Responsabilidade Civil
• É um conjunto de factos que dão origem à obrigação de indemnizar os danos
sofridos por outrem.
• A responsabilidade civil incide sujeição por parte de um individuo (autor) dum
facto ilícito à reparação de danos ocasionados. Consiste assim na necessidade
imposta a quem transgride (violar a lei) as suas obrigações, adotando um
comportamento diverso do que lhe era prescrito, e por tal forma causa
prejuízo ao titular ao correspondente interesse tutelado pela ordem jurídica,
colocando assim à custa do ofendido no estado em que ele se encontraria se
não fosse a lesão sofrida (ou seja, o que se pretende é, nos termos legais,
responsabilizar o autor que causa o dano, ou seja, um meio de tutela dos
direitos subjetivos em geral, independentemente da natureza destas e da
respetiva eficácia).
Função da responsabilidade civil:
• Funda-se em obrigar terceiro a proceder à reparação de danos
provocados na esfera jurídica do lesado (credor para este efeito), o que
significa que, para que se possa falar em responsabilidade civil ou para
que esta atue, é necessário que haja uma provocação/existência de
danos, assim, ainda que o devedor (autor da lesão) sinta a realização da
obrigação de indemnizar como uma penalização, não é esta, nem
objetivamente nem juridicamente, a sua função, mas sim exclusivamente
para transferir do lesado para o lesante as consequências, máxime as sua
patrimoniais, da lesão produzida (uma vez que, o património do devedor
respondem enquanto garantias do cumprimento da obrigação, deste
modo visa-se satisfazer o interesse do credor – art.601ºCC).
Espécies de responsabilidade civil
• A responsabilidade pré-contratual: surge por violação de certos
deveres resultante da boa fé durante o processo de contratação,
independentemente de daí resultar ou não um contrato e
independentemente de tal contrato ser válido ou inválido.
Responsabilidade por culpa in contrahendo (culpa no processo de
formação do contrato).
• Responsabilidade contratual: que para além aplicar na violação de
obrigações de origem contratual, aplica-se também à violação de
obrigações provenientes de qualquer outra fonte, como é o caso do
negócio unilateral, decisão judicial, ou a lei.
• Responsabilidade extracontratual: o que está em
causa é a violação de deveres (não o que está previsto
no art.397ºCC).
Propriedade Privada