EXÓGENA MÓDULO: URGÊNCIA E EMERGÊNCIA Maria Rudânia Gomes Torres Barbosa INTOXICAÇÃO EXÓGENA
Pode ser definida como a
consequência clínica e/ou bioquímicas da exposição a substâncias químicas encontradas no ambiente ou isoladas. PRINCIPAIS CAUSAS MANIFESTAÇÕES NEUROPSIQUIÁTICAS • Delírio (cocaína, anfetamina, pesticidas) • Alucinações • Agitação • Convulsões (estricnina) • Miose (opiáceos, barbitúricos) • Midríase (éter) MANIFESTAÇÕES GASTROINTESTINAIS • Náuseas • Vômitos • Hálito característico • Diarréia • Sialorréia • Dor abdominal MANIFESTAÇÕES RESPIRATÓRIAS • Ritmo • Frequência • Profundidade MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS • Taquicardia • Bradicardia • Pressão arterial MANIFESTAÇÕES CARDÍACAS • Taquicardia • Bradicardia • Pressão arterial PERÍODOS DA INTOXICAÇÃO • Subclínico – quando ainda não existem as manifestações clínicas, mas existe história de contato direto ou indireto com as substâncias químicas.
• Clínico – neste momento os sinais e sintomas, quadros clínicos e
síndromes são evidentes e determinarão as ações de saúde a serem adotadas. Pelo grande número de substâncias químicas existentes e considerando-se que muitas vezes a exposição é múltipla, a sintomatologia é inespecífica, principalmente na exposição de longo prazo. TIPOS DE INTOXICAÇÃO AVALIAÇÃO INICIAL • História da exposição Uso de perguntas como: Quem é o paciente? Onde foi encontrado? Que substância ingeriu? • Exame físico Serve para avaliar sinais e sintomas. • Exames complementares de rotina Busca acompanhar o paciente que sofreu intoxicação, pois, muitas vezes, esse paciente pode evoluir para um quadro de insuficiência renal, problemas hepáticos. • Exames toxicológicos Muitas vezes não são necessários, pois os sinais e sintomas são bem claros AVALIAÇÃO INICIAL • Sinais vitais; • Nível e estado de consciência; • Pupilas (diâmetro e reatividade à luz); • Temperatura e umidade da pele; • Oximetria de pulso; • Medida de glicose capilar; • Obter ECG e realizar monitorização eletrocardiográfica, se necessário; • Manter vias aéreas abertas e realizar intubação orotraqueal, se necessário; • Obter acesso venoso calibroso (amostras para exames toxicológicos e HV); • Procurar sinais de trauma, infecção, marcas de agulha ou edema de extremidades. AVALIAÇÃO INICIAL DESCONTAMINAÇÃO • Cutânea: retirar roupas impregnadas com o agente tóxico e lavar a superfície exposta com água em abundância; • Respiratória: remover a vítima do local da exposição e administrar oxigênio umidificado suplementar; • Ocular: proceder a lavagem com SF 0,9% ou água filtrada, sempre da região medial do olho para a região externa, com as pálpebras abertas durante pelo menos cinco minutos. Solicitar avaliação oftalmológica; • Gastrintestinal (GI): remoção do agente tóxico do trato gastrintestinal no intuito de evitar ou diminuir sua absorção; MEDIDAS DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO MEDIDAS DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO CARVÃO ATIVADO: É um pó obtido de material orgânico, com partículas porosas com alto poder adsorvente do agente tóxico, que previne a sua absorção pelo organismo. Geralmente é utilizado após a LG, mas pode ser utilizado como medida única de descontaminação GI. O carvão ativado absorve a maioria dos venenos comumente ingeridos, com exceção de corrosivos, metais pesados, hidrocarbonetos, ferro e lítio.. CONTRA INDICAÇÕES: MEDIDAS DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO MEDIDAS DE ESVAZIAMENTO GÁSTRICO