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EM PEQUENOS ANIMAIS.
■ Sinais Clínicos:
■ Disfunção mastigatória
■ Disfagia
■ Regurgitação
■ Disfônica,
■ Dispneia
■ Músculos masseter e temporal podem estar aumentados de volume e com
sensibilidade dolorosa e dificuldade em abrir a boca.
Miosite Atrófica dos Músculos Mastigatórios
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
Tratamento:
■ Corticóide: - Predinisolona: 2,2mg/kg SID;
■ Imunossupressor: -Azatioprina: 50mg/m²/dia;
Acalasia ou Disfunção Cricofaringeana
Sinais Clínicos:
■ Movimentos de mascar
■ Tosse
■ Movimentos aleatórios com a boca
■ Espirros
■ Regurgitação
■ Perda de peso
Acalasia ou Disfunção Cricofaringeana
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Fluoroscopia com contraste (sulfato de bário);
Acalasia ou Disfunção Cricofaringeana
Tratamento:
Sinais Clínicos:
■ Regurgitação
■ Maior dificuldade em deglutir líquidos do que sólidos
■ Pneumonia aspirativa
■ perda de peso;
Disfagia Faríngea
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Fluoroscopia com contraste (sulfato de bário);
Disfagia Faríngea
Tratamento:
■ Tratamento da causa primária;
■ Cirurgia;
Megaesôfago
Causas:
■ Neuromuscular (miastenia gravis, lesão vagal, traumatismo, neoplasia ou acidente
vascular troncoencefálico, botulismo e cinomose);
■ Obstrução Esofágica (neoplasia, anomalia do anel vascular, compressão extra
esofágica, estenose e corpos estranhos);
■ Tóxica (chumbo);
■ Outras (caquexia, hipocortisolismo e hipotireoidismo);
Felinos: secundária à hérnia de hiato e refluxo gastroesofágico frequente
PERSISTÊNCIA DO ARCO AÓRTICO DIREITO EM UM CÃO -
Megaesôfago
Sinais Clínicos:
■ Regurgitação (principal sinal clínico),
■ Sialorréia,
■ Halitose,
■ Dispnéia,
■ Tosse,
■ Corrimento nasal,
■ Febre,
■ Pneumonia por aspiração
■ Traqueíte,
■ Perda de peso
■ Apetite normal.
Megaesôfago
■ Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Laboratorial: para se diferenciar êmese de um paciente com insuficiência renal crônica
ou de outras causas. Animal com megaesôfago apresenta bioquímica sérica normal.
■ Endoscopia: apenas verificar integridade da mucosa.
■ Radiografia: simples ou esofagograma (contrastado) – verifica esôfago dilatado sem
obstrução.
Megaesôfago
Tratamento:
■ -Tratamento para evitar o agravamento da dilatação e regurgitação, melhorando os
sinais sistêmicos, raramente ocorre recuperação da função esofágica;
■ Antiulcerogênico/anti-ácido:
Omeprazol: 0,7 a 1,5mg/kg SID 20 a 30 dias de uso;
■ -Tratamento:
■ Em alguns casos é necessário a alimentação via sonda ou parenteral;
■ Não é feita a correção cirúrgica;
■ Animais com problemas congênitos, devem ser retirados da reprodução
COMEDOUROS PREVENTIVOS
Megaesôfago
Prognóstico:
■ Reservado (podendo variar de favorável a desfavorável dependendo da resposta do
animal ao tratamento e do tipo de doença base – congênita ou adquirida);
■ Congênito: pode-se ter uma melhora parcial com tratamento, mas há risco de óbito
devido a pneumonia aspirativa;
ANOMALIA DO ANEL VASCULAR:
■ Enfermidade congênita causada pela persistência do arco aórtico (4º arco aórtico
direito) ou da artéria subclávia, enlaçando o esôfago em um anel de tecido.
Sinais Clínicos:
■ Geralmente ocorrem no início da alimentação com alimentos sólidos.
DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE
DUCTO ARTERIOSO PERSISTENTE
Esofagite
Etiologia:
■ Refluxo gastroesofágico,
■ Vômito persistente,
■ Lesão térmica (superaquecimento de alimentos)
■ Corpo estranho ou ingestão de substâncias corrosivas (agentes cáusticos).
Esofagite
Sinais Clínicos:
■ Regurgitação;
■ Depressão;
■ Febre;
■ Odinofagia (dor na deglutição);
■ Distensão do pescoço;
■ Sialorréia;
■ Disorexia
Esofagite
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Radiografia cervical (visualização de hérnia de hiato ou corpos estranhos);
■ Esofagoscopia superior;
Esofagite
Tratamento:
■ Evitar a formação de cicatriz com uso de corticóides;
■ Oferecer alimentos macios ou fazer a sondagem do animal
Esofagite
■ Antibióticos:
■ Amoxicilina: -6,6 – 20mg/kg VO : BID/TID
■ Clindamicina:
-Cães: 11 – 33mg/kg VO : BID ou 10mg/kg EV ou IM : BID
-Gatos: 11 – 33mg/kg VO : SID ou 10mg/kg EV ou IM : BID
■ Corticóide: -Prednisolona: 0,5mg/kg VO : BID;
■ Cirúrgico (em casos de hérnia de hiato);
Obstrução Esofágica
Sinais Clínicos:
■ Regurgitação (geralmente em neoplasias);
■ Traqueíte;
■ Pneumonia por aspiração;
■ Perda de peso;
■ Febre, efusão pleural e pneumotórax (em perfuração esofágica);
CORPOS ESTRANHOS
Tipos:
■ O carcinoma de células escamosas é o tumor esofágico mais comumente descrito
em gatos;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Esofagoscopia superior;
■ Radiografia Contrastada ;
LEIOMIOSSARCOMA
NEOPLASIAS:
Tratamento:
■ Cirúrgico: retirada por endoscopia ou toracotomia.
Sinais Clínicos:
■ Pode ser assintomático;
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exames Complementares:
■ Endoscopia;
HÉRNIA DE HIATO
Tratamento:
■ Cirúrgico (em casos congênitos e sintomáticos);
■ Melena;
Diagnóstico Diferencial:
■ Pancreatite
■ Abdômen agudo
GASTRITE AGUDA
Diagnóstico:
■ Exame Físico;
■ Terapêutico;
GASTRITE AGUDA
Exames Complementares:
■ Radiografia contrastada;
■ Endoscopia;
■ Ultrassonografia abdominal;
■ *Apenas em cães
■ Citrato de Maropitant (Cerenia®): 1mg/kg (1ml/10kg) SID: SC;
GASTRITE AGUDA
Tratamento:
■ Manejo alimentar após o controle do vômito;
■ Antiácidos locais:
Hidróxido de Alumínio -5 – 10ml VO : QID
Hidróxido de Magnésio -Cães: 5 – 10ml VO: QID
-Gatos: 5 – 10ml VO: BID/TID
GASTRITE AGUDA
Tratamento:
■ Antiácido: Ranitidina:
-Cães: 2,0mg/kg VO ou EV : TID
-Gatos: 2,5mg/kg EV ou 3,5mg/kg VO : BID
MUDOU
DE
NOVO
GASTRITE CRÔNICA
■ Imunomediada: linfocítica/plasmocitária;
Etiologia:
Inflamação: Helicobacter (bactéria espiroqueta que acomete principalmente felinos) e
Physaloptera (nematóide com parte do ciclo em baratas, grilos e besouros);
Sinais Clínicos:
■ Êmese esporádica;
GASTRITE CRÔNICA
Diagnóstico:
Exames Complementares:
■ Endoscopia;
■ Biópsia e histopatológico
GASTRITE CRÔNICA
Tratamento:
■ Neoplasias: excisão cirúrgica e quimioterapia;
Etiologia:
■ Utilização de AINEs (aspirina, fenilbutazona, ibuprofeno, naproxeno e
piroxicam);
■ Corpos Estranhos;
Etiologia:
■ Mastocitomas (pela liberação de histamina, a qual induz a secreção gástrica ácida);
■ Neoplasias Gástricas;
■ Estresse;
ÚLCERA GÁSTRICA
Sinais Clínicos:
■ Anorexia;
■ Vômito;
■ Hematemese;
■ Melena;
■ Dor abdominal;
■ Postura antiálgica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
■ Histopatológico;
Tratamento:
■ Remover a causa base;
Tratamento:
■ Antiulcerogênico/antiácido: Omeprazol: 0,7 a 1,5mg/kg SID 20 a 30
dias de uso;
Ranitidina -Cães: 2mg/kg EV ou VO : TID
-Gatos: 2,5mg/kg EV : BID ou 3,5mg/kg VO : BID
■ Protetor de Mucosa; -Sucralfato
-Cães: 0,5 – 1,0g VO : BID/TID
■ -Gatos: 0,25g VO : BID/TID
■ Suspensão da alimentação enteral por 24/48 horas;
■ Reposição hídrica e eletrolítica;
■ Nutrição parenteral;
DIARRÉIA AGUDA
Etiologia:
■ Dieta (intolerância, alergia, alimentação de baixa qualidade, mudanças
bruscas na dieta e envenenamento alimentar por bactérias);
Etiologia:
■ Infecciosas (virais, bacterianas e riquétsias);
Etiologia:
■ Existem 2 tipos de parvovírus canino:
PVC-1
PVC-2
O PVC-2 é o vírus responsável pela clássica enterite parvoviral.
■ Transmissão: fecal-oral e fômites contaminados. O vírus pode se manter viável no ambiente por
vários meses.
*Cloro diluído (1:32) é capaz de destruir o PVC;
PARVOVIROSE
Patogenia:
Os cães se infectam pela ingestão ou inalação do PVC. O vírus é capturado’ pelos linfonodos regionais
(mesentéricos) onde ocorre a replicação primária.
Então ocorre a viremia com a disseminação primária do PVC até as criptas do intestino delgado, onde
causa destruição destas em divisão.
PVC também é capaz de replicar em outros tecidos como: medula óssea, coração e células endoteliais.
Sinais Clínicos:
■ Diarreia sanguinolenta ou não, com odor fétido;
■ Vômito;
■ Sangramento intestinal;
■ Depressão;
■ Anorexia;
■ Febre;
■ Desidratação;
PARVOVIROSE
Achados Laboratoriais:
■ Hipoalbunemia;
■ Leucopenia: Linfopenia e Neutropenia transitórias;
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
PARVOVIROSE
Exames Complementares:
■ Hemograma;
■ ELISA: pode ser negativo se for realizado muito cedo e podem ocorrer
falsos-negativos se feito logo após a vacinação.
PARVOVIROSE
Tratamento:
■ Terapia hidroeletrolítica: solução eletrolítica balanceada com 20-30mEq de cloreto de potássio/L e
acrescentar 2,5 – 5% de glicose se o cão estiver hipoglicêmico ou em risco.
■ *Animais com hipoproteinemia, cuidado com terapia hídrica excessiva. Deve-se administrar
plasma ou hetastarch (colóide);
PARVOVIROSE
Tratamento:
■ Antibióticos: em cães febris ou gravemente neutropênicos.
Cefazolina: -20 – 35mg/kg EV ou IM : TID
Ampicilina: 22mg/kg EV ou IM : TID/QID
Etiologia:
Coronavírus canino (CVC) pertencente à família Coronaviridae.
-Transmissão: fecal-oral.
CORONAVIROSE
Patogenia:
■ O CVC, o qual é um vírus epiteliotrófico invade o organismo e destrói células maduras
das vilosidades intestinais.
A destruição, a atrofia e fusa dos vilos resultantes causam diarréia de severidade variável.
■ *A maioria das infecções por CVC é subclínica. É mais grave quando associada ao
parvovírus canino.
CORONAVIROSE
Sinais Clínicos:
■ Geralmente os animais são assintomáticos;
■ Anorexia;
■ Depressão;
■ Êmese;
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
Diagnóstico:
■ Exames Complementares:
■ Sorologia;
CORONAVIROSE
Tratamento:
■ Terapia com fluido;
■ Tratamento:
■ Antiácidos: (em casos de vômito);
Ranitidina -Cães: 2mg/kg EV ou VO : TID
■ Características:
Sinais Clínicos:
■ Quando a infecção pré-natal é muito grande, pode haver a morte do animal, pois a migração das
larvas causa lesões hepáticas e focos pneumônicos;
■ Vômitos e diarréia podem ser observadas pela ação irritante dos adultos na mucosa gástrica e
intestinal;
Sinais Clínicos:
■ Adultos podem penetrar nos canais biliares ou pancreáticos, levando à quadros agudos e às
vezes fatais;
■ Hematoquezia;
■ Parorexia;
TOXOCARA CANIS
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
Controle:
■ Recém nascidos: tratar os filhotes com 2/3 semanas (repetir após 21 dias), com princípios ativos
de ação menos potente como o mebendazole e fembendazole, tratar a cadela simultaneamente.
Tratar os filhotes novamente aos 2 meses;
Características:
■ Diarréia;
■ Cólica;
■ Alterações no apetite;
■ Perda de peso;
■ Alterações de comportamento;
■ Ataques epileptiformes;
DYPILIDIUM CANINUM
Diagnóstico:
■ Anamnese e História Clínica;
■ Exame Físico;
■ Exames Complementares:
Tratamento:
■ Praziquantel: 5 a 10mg/kg
■ Nitroscanato*: 50mg/kg
-Características:
-Localização: intestino delgado de carnívoros (A. caninum e braziliense) e
de
humanos e cães (A. duodenale).
*Ancylostoma caninum e braziliense: larva migrans cutânea (bicho
geográfico).
-Sinais Clínicos:
-Prurido;
-Eritema, principalmente no abdômen;
-Mucosas pálidas;
-Anorexia;
-Diarréia escura;
-Desidratação;
-Emagrecimento;
-Edema e ascite;
Diagnóstico:
-Anamnese e História Clínica;
-Exame Físico;
-Exames Complementares:
-Coproparasitológico: método de flutuação (técnica de Willis
Mollay).
Tratamento:
-Nitroscanato: 50mg/kg V.O. dose única
-Pirantel: 15mg/kg
-Disofenol: 7,5mg/kg : S.C. dose única
-Combinação: Praziquantel (para platelmintos) + Pirantel (para
nematódeos) (Drontal®)
Disofenol: