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As primeiras

civilizações na
Antiguidade
P R O F ª D R A . M A RTA C R I S T I N A R O D R I G U E S

01/04/2024
As primeiras civilizações
Mas, afinal, o que são civilizações?
Civilização, segundo o dicionário Aurélio, é:
1. Ato, processo ou efeito de civilizar(-se).
2. Conjunto de aspectos próprios da vida social, intelectual, artística,
cultural, econômica, política e moral de uma sociedade.
3. Estágio de desenvolvimento econômico, científico e tecnológico
de uma sociedade.
4. Conjunto de valores que caracterizam uma sociedade: tipo de
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Surgem por volta de 3.500 a.C.
Algumas delas são:
→ Egito;
→ Fenícios (norte da África);
→ Oriente Médio (Palestina e Mesopotâmia);

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Principais características em comum

Divisão em estratos sociais; a terra não pertencia a todos, era propriedade


privada;
 O ESTADO aparece como forma de organização social, com
administração burocrática (controle de arrecadação dos impostos e a
produção agrícola);
Trabalhadores públicos;
Mão de obra braçal;
Politica centralizada em um único governante (rei, imperador ou faraó);
Tinham o apoio de uma minoria privilegiada ligada a administração dos
negócios públicos, a produção econômica e a religião; 01/04/2024
O surgimento da escrita é um marco importante na história da
humanidade por demarcar a separação entre a história e a pré-história
iniciando o registro dos acontecimentos.
A escrita vai surgir entre os sumérios, a partir da necessidade de
se registrar os bens materiais e as transações comerciais dos templos
administrados pelos sacerdotes. A escrita era essencial para a
contabilidade do templo. Deveriam ser registrados, por exemplo,
quantas ovelhas foram fornecidas a um pastor ou quantos jarros de
sementes haviam sido entregues. Esta contabilidade era feita em
tabuinhas de argila onde eram traçados caracteres (figuras ou sinais
como um jarro, uma cabeça de touro, triângulos) e números.

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A Escrita Cuneiforme

O mais antigo sistema de escrita conhecido até hoje,


denomina-se Cuneiforme. Esse sistema nasceu na Suméria,
região da Mesopotâmia, região entre os rios Tigre e Eufrates
onde atualmente situa-se o Iraque.
Esses sinais eram produzidos com uma espécie de estilete
pontiagudo, usando sinais e números sobre placas de argila.

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Era utilizado um objeto em formato de cunha que
pressionado na argila mole, produzia tais sinais. Ao término
dessas inscrições, as placas eram colocadas para secar ao sol.
Posteriormente, a escrita mesopotâmica passou a ser
usada para registar contratos jurídicos, inscrições dirigidas
aos deuses e narrativas.

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A maioria das inscrições cuneiformes encontradas na
Mesopotâmia são de registros contábeis administrativos. Essa escrita
foi utilizada por cerca de três mil anos, a mesma extensão de tempo
que nosso alfabeto é conhecido, a escrita cuneiforme é hoje apreciada
como uma das principais escrituras.
A escrita cuneiforme adquiriu tamanha importância que deu ao
escriba o status de profissional qualificado. Para que se pudesse
desempenhar o ofício de um escriba, era necessário passar um longo
período na chamada edubba, que era o local destinado à educação e ao
treinamento dos escribas. O escriba em formação frequentava a escola
desde o início da juventude até a idade adulta.
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A Escrita Hieroglífica no Egito

A escrita egípcia surgiu aproximadamente há cerca de 3000 a.C.


Baseava-se em pictogramas (várias imagens que representam coisas) e
fonogramas (símbolos que representam sons). Os hieróglifos
associavam, então, símbolos fonéticos às imagens de objetos reais.
Este sistema de escrita recebeu a designação de "hieroglífica"
(do grego hieros que significa sagrado, e ghyhhein que significa
gravar) pelo fato de ter sido criada para servir os rituais religiosos
(usado em templos).

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Naquela civilização, a escrita estava estreitamente ligada aos
registros de rituais sagrados, colheitas, estações e movimento de cheia
e vazante do Rio Nilo.
Nesse período surgiu o dualismo escolar, que destina um tipo de
ensino para a elite e outro para os filhos das classes operárias, ou seja,
grande parte da sociedade foi excluída da escola e restringida à
educação informal.
A educação dos filhos da elite egípcia baseava-se no estudo dos
livros sagrados, da ginástica corporal, da aritmética, com sistemas de
cálculo, conhecimentos de botânica, zoologia, mineralogia e geografia.

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Os filhos dos artesãos e camponeses aprendiam os “ofícios”
necessários à vida adulta. Essa educação ficava sob a
responsabilidade dos pais artesãos que ensinavam a arte aos filhos.
O aprendizado da ginástica e da música era reservado apenas à
casta guerreira como adestramento para guerra.

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Os sofistas
O termo sofista deriva do vocábulo latino sophista. Era conhecido como
sofista o especialista em retórica que se dedicava ao ensino do sentido das
palavras.
O conceito foi entendido de diversas formas ao longo da história. Muitas
vezes, o sofista era considerado um sábio que, graças aos seus conhecimentos,
podia educar pessoas.
Os sofistas foram considerados os primeiros professores. Eram itinerantes,
cobravam por seus ensinamentos que consistiam na arte da retórica e da oratória.
Seus principais clientes eram os filhos da elite local, constituída pelos políticos e
comerciantes.

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O termo retórica remete à capacidade de elevar a linguagem, a um nível
de eficácia capaz de comover, agradar ou persuadir quem está ouvindo. Em
outras palavras, a definição de retórica pode ser a arte de se expressar e
prender a atenção do seu interlocutor.
Entre seus principais ensinamentos estavam o ensino da retórica, da
filosofia e oratória visando preparar os filhos da nobreza para desempenhar a
arte da política.

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A Escola nas primeiras civilizações

O acesso à escrita era restrito à elite privilegiada, assim como


toda forma de educação formal, ou seja, ministrada em um local
determinado, com um conteúdo definido e por uma pessoa
especializadas em educar – foi o surgimento da escola. E com a
escola surgiu, também, o dualismo educacional, ou seja, ao contrário
das sociedades tribais (sem Estado), nas primeiras civilizações a elite
possuiu acesso à uma educação formal, enquanto aqueles que não
pertenciam à elite aprenderam apenas uma atividade com a família.

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Referências
ARANHA, Maria Lúcia de. História da Educação. 2. ed. São
Paulo: Moderna, 2003.
PILETTI, Nelson. História da Educação do Brasil. 7. ed. São
Paulo: Ática, 2003.

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