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ORÇAMENTO DE OBRAS

2021

somando conhecimento ao seu currículo © 2021


ORÇAMENTO DE OBRAS
LEANDRO FONSECA

• Engenheiro Civil (PUC-MG)


• Pós em Gestão Pública (IPEMIG)
• Atuação há mais de 20 anos em orçamento,
planejamento e controle de obras de construção
civil de diversos segmentos.
ORÇAMENTO DE OBRAS
EMENTA DO CURSO
• Passos do orçamento / Ordem de grandeza
• Estimativa por etapa de obra
• Levantamento de quantitativos
• Indicadores de custo
AGENDA
• Composição de preços unitários
• BDI – Seguros, riscos e garantia. Impostos e lucro
• Encargos Sociais / Desoneração da folha
• Planilha orçamentária analítica e sintética
• Curva ABC
LICITAÇÃO DE OBRAS PÚBLICAS

“PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO pelo qual o


ente público, no exercício da função
administrativa, abre a todos os interessados que
se sujeitem às condições fixadas no instrumento
convocatório a possibilidade de formularem
propostas, dentre as quais selecionará e
aceitará a mais conveniente para a celebração
do contrato.”
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O QUE SE DEVE LICITAR:

OBRAS, serviços, compras, com exceção dos casos

em que a lei expressamente dispensar ou declarar

inexigível.

CF, art. 37, inc. XXI; Lei 8666/93, art. 2º

NOVA LEI: 14.133/2021 – CONTRATOS ADMINISTRATIVOS

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OBJETIVOS DA LICITAÇÃO

Lei 8666, art. 3º:

Observância do princípio constitucional da


ISONOMIA

Seleção da proposta MAIS VANTAJOSA para a


administração

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MODALIDADES DE LICITAÇÃO

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CONTRATAÇÃO DE OBRAS

CONTRATAÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

POR EMPREITADA

POR ADMINISTRAÇÃO (Não entra


em licitações!!!)

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MODALIDADES DE CONTRATOS

Empreitada por preço global - Custo direto total +


BDI. As quantidades dos serviços são previamente
determinadas, arcando o construtor com os RISCOS
de um eventual erro na quantificação de cada
serviço. Medição em campo por percentual
executado.
Empreitada por preço unitário - Custo direto+ BDI.
O Custo direto é o resultado do produto quantidade x
preço unitário dos serviços. Multiplicando pelo BDI
gera o preço unitário. Pagamento por medição em
campo.

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MODALIDADES DE CONTRATOS

Tarefa - quando se ajusta mão de obra para


pequenos trabalhos por preço certo, com ou sem
fornecimento de materiais (Geralmente dispensa
de licitação).

Empreitada integral - quando se contrata um


empreendimento em sua integralidade,
compreendendo todas as etapas das obras,
serviços e instalações necessárias. Chamamos de
TURN KEY. O construtor assume todas as
despesas, do início ao fim, até a entrega das
chaves ou do empreendimento.
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MODALIDADES DE CONTRATOS

Administração - Taxa de administração sobre os


custos gerais da obra. Nesse caso é cobrada uma
taxa, previamente estabelecida, a ser aplicada
mensalmente sobre todos os gastos da obra.

Sistema misto - trata-se de um sistema onde


parte dos serviços é pago por PREÇO UNITÁRIO
e as demais por ADMINISTRAÇÃO.

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EDITAL DE LICITAÇÃO

Anexos do Edital:

Especificação do objeto
Projeto Básico
Termo de Referência
Projeto Executivo
Planilha de custos
Minuta do contrato
Formulário para apresentação da proposta

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ORÇAMENTO DE OBRAS
ORÇAMENTO X ORÇAMENTAÇÃO
O QUE É ORÇAMENTO DE OBRA?

Um orçamento de obra é a determinação dos gastos para a execução


de um projeto, desde a sua concepção até a entrega do
empreendimento, conforme um plano previamente estabelecido.

QUAL A DIFERENÇA ENTRE ORÇAMENTO E ORÇAMENTAÇÃO?

Orçamentação é o processo de elaboração dos custos de uma obra. O


orçamento é justamente o resultado, ou seja, o produto final da
orçamentação.

Uma das principais razões de sucesso de uma obra é a finalização das


suas atividades dentro do prazo e com o custo dentro do planejado.
INTRODUÇÃO

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ORÇAMENTO DE OBRAS
O ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO
Os índices aplicados na composição de custos variam
conforme o segmento da construção e podem ser alterados
em função da produtividade real aplicada na empresa. As
tabelas PINI, SINAPI, DER, dentre outras, servirão apenas
como referência orçamentária.
ORÇAMENTO DE OBRAS
O ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO
O ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Orçar é quantificar insumos, mão de obra ou


equipamentos necessários à realização de uma obra ou
serviço bem como os respectivos custos e tempo de duração
dos mesmos.

ORÇAMENTO PROCESSO E ORÇAMENTO PRODUTO


ORÇAMENTO DE OBRAS
O ORÇAMENTO NA CONSTRUÇÃO
ORÇAMENTO PROCESSO: Definir metas empresariais em
termo de custos, faturamento e desempenho, onde
participam na elaboração e se compromete com sua
realização todo o corpo gerencial da empresa.

Exemplo: Balancetes mensais.

ORÇAMENTO PRODUTO: Orçamento que tem por objetivo


definir o custo e em decorrência o preço de algum produto da
empresa, seja a construção de um bem ou a realização de
qualquer serviço.

Exemplo: Elaboração de orçamentos, projetos, etc.


2ª AULA – 17/03/2024
ORÇAMENTO DE OBRAS
REVISÃO ANTERIOR
ORÇAMENTO DE OBRAS

• Licitação – Lei 8.666/93


• Tipos de licitação
• Empreitada x Administração
• Orçamento – conceitos
• Metodologia para elaboração do orçamento
• Orçamento processo
• Orçamento produto
ORÇAMENTO DE OBRAS
EMENTA DO CURSO
• Passos do orçamento / Ordem de grandeza
• Estimativa por etapa de obra
• Levantamento de quantitativos
• Indicadores de custo
AGENDA
• Composição de preços unitários
• BDI – Seguros, riscos e garantia. Impostos e lucro
• Encargos Sociais / Desoneração da folha
• Planilha orçamentária analítica e sintética
• Curva ABC
PASSOS DO ORÇAMENTO /
ORDEM DE GRANDEZA
ORÇAMENTO DE OBRAS
GRAU DE PRECISÃO
ORÇAMENTO DE OBRAS
GRAU DE PRECISÃO
ORÇAMENTO DE OBRAS
ESTIMATIVA DE CUSTOS
ORÇAMENTO DE OBRAS
INDICADORES ÚTEIS
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXEMPLO PRÁTICO
Considerando os indicadores úteis apresentados, estime o quantitativo de materiais
para a edificação abaixo:
 Edificação multifamiliar de 10 pavimentos;
 300 m² de área construída por pavimento.

ITEM UNIDADE QUANTITATIVO APROXIMADO

Concreto
m3

Aço estrutural
kg

Forma
m2

Alvenaria
m2
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXEMPLO PRÁTICO
Considerando os indicadores úteis apresentados, estime o quantitativo de materiais
para a edificação abaixo:
 Edificação multifamiliar de 10 pavimentos;
 300 m² de área construída por pavimento.

ITEM UNIDADE QUANTITATIVO APROXIMADO

Concreto
m3 0,20 x 300 m2 x 10 pav. = 600,00 m3

Aço estrutural
kg 100 kg x 600,00 = 60.000,00 kg ou 60 ton

Forma
m2 13 m2 x 600,00 m3 = 7.800,00 m2

Alvenaria
m2 1,4 m2 x 300,00 m2 x 10 pav = 4.200,00 m2
ORÇAMENTO DE OBRAS
ESTIMATIVA POR ETAPA DE OBRA
ORÇAMENTO DE OBRAS
CUB – SINDUSCON/MG

Dá uma ideia aproximada da ordem de grandeza do custo do empreendimento.

https://www.sinduscon-mg.org.br/
ORÇAMENTO DE OBRAS
CUB – SINDUSCON/MG

O CUB não engloba os custos com:


• Elevadores
• Fundações especiais
• Instalações especiais como de calefação ou
arrefecimento, fogões, ventilação ou exaustão, dentre
outras
• Obras complementares
• Tributos diversos
• Honorários profissionais e projeto
ORÇAMENTO DE OBRAS
METODOLOGIA
ORÇAMENTO DE OBRAS
METODOLOGIA

A realização de um orçamento segue a seguinte metodologia:

a) Projeto e suas especificações;


b) Quantificar os serviços por etapas, serviços ou elementos
construtivos (LEVANTAMENTO);
c) Relacionar as atividades à realização de cada serviço ou etapa
construtiva, com base na tecnologia a ser adotada;
d) Definir e quantificar o custo dos insumos, equipamentos e mão de
obra, à produtividade e os índices de produção;
e) Calcular o índice de Encargos Sociais;
f) Definir o BDI – Bonificação de despesas indiretas;
g) Elaborar as planilhas de composição de custos;
h) Calcular os preços unitários e o preço global dos serviços.
ORÇAMENTO DE OBRAS
ALGUMAS REGRAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
ALGUMAS REGRAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
ALGUMAS REGRAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
ALGUMAS REGRAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
ALGUMAS REGRAS

PROJETO ESTRUTURAL

QUADRO DE AÇO

QUADRO RESUMO DE AÇO


ORÇAMENTO DE OBRAS
EXERCÍCIO PRÁTICO

Seja a seguinte planta de


uma casa popular. Pede-se:

 Alvenaria
(Não descontando os vãos).
Pé direito: 2,80 m
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXERCÍCIO PRÁTICO

Seja a seguinte planta de


uma casa popular. Pede-se:

 Alvenaria
(Não descontando os vãos).
Pé direito: 2,80 m

 Resposta:

(5,13+5,13+5,13+5,13+0,70
+3,36+1,57+1,52) x 2,80 =

77,48 m2
ORÇAMENTO DE OBRAS
LEVANTAMENTO DE QUANTITATIVOS
EXERCÍCIO EM SALA

Próxima aula

Encargos Sociais e BDI

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ORÇAMENTO DE OBRAS
CUSTOS E DESPESAS
CUSTO é todo gasto envolvido na produção:
- Todos os insumos (Mão de obra, materiais e equipamentos).
- Toda a infraestrutura necessária para a produção (canteiros,
administração local, mobilização e desmobilização, etc.).
- DESPESA é todo o gasto necessário para a comercialização do
produto:
- Gastos com a Administração Central e financeiras.
- Gastos com pagamento de tributos
- Gastos de Comercialização (participação em licitações,
remuneração de agentes comerciais, viagens, propostas técnicas,
etc.)
ORÇAMENTO DE OBRAS
CUSTOS E DESPESAS
O CUSTO é o resultado da soma de todos os custos
unitários dos serviços necessários para a construção mais
os custos de infraestrutura necessária para a realização de
uma obra.

PREÇO ou Preço de Venda é o valor monetário do


CUSTO acrescido do BDI.
ORÇAMENTO DE OBRAS
CUSTOS E DESPESAS
O CUSTO pode ser classificado de 2 formas:
◦ DIRETO: Custos diretamente ligado a produção da obra.
Ex: Carpinteiro, pedreiro, servente, etc.
◦ INDIRETO: Custos que auxiliam a produção da obra. Ex:
Eletricista, engenheiros, técnicos, etc.

Para apropriação dos custos indiretos, o sistema adotado


deverá ser por RATEIO dos custos indiretos.
ORÇAMENTO DE OBRAS
CUSTOS E DESPESAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
BDI

É o percentual aplicado sobre o Custo Direto (CD)


para se chegar ao Preço de Venda (PV):

PV = CD x (1 + BDI%)
ORÇAMENTO DE OBRAS
BDI
- Bonificação + Despesas indiretas
- É o lucro da empresa;
- É lucro bruto + administração;
- É margem de lucro;
- É lucro + imposto;
BDI não é igual para qualquer obra!!!
ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Os principais tipos de gastos que compõe a


Administração Central são:

 Instalações da sede
 Equipamentos
 MÃO DE OBRA INDIRETA e respectivos encargos sociais
 Alimentação e transporte
 Consumos
 Serviços terceirizados

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COMPOSIÇÃO DO BDI

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ORÇAMENTO DE OBRAS
BDI

No numerador estão
as taxas que são
função do CUSTO.

No denominador
estão as taxas que são
função do
FATURAMENTO
(PREÇO).
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXEMPLO PRÁTICO
Calcular o BDI (Considerar margem de incerteza de 10%):
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXEMPLO PRÁTICO
Calcular o BDI (Considerar margem de incerteza de 10%):

RESPOSTA:

BDI = {[(1 + 0,06 + 0,02 + 0,10) / 1 – ( 0,20 + 0,10)] – 1} X 100

BDI = {[1,18 / 0,70] -1} X 100

BDI = {1,6857 – 1} X 100

BDI = 68,57 %
ORÇAMENTO DE OBRAS
BDI
O BDI se aplica sobre todos os custos da

composição: MATERIAL + MÃO DE OBRA +

EQUIPAMENTOS + ENCARGOS SOCIAIS.

Para o cálculo do preço de venda devemos

considerar o valor do PREÇO DE CUSTO +

BDI.
PREMISSAS PARA ELABORAÇÃO
DE UMA COMPOSIÇÃO DE PREÇOS

 Detalhe o serviço a ser executado;

 Trabalhe com preços reais de materiais e serviços;

 Atente-se aos índices de produtividade;

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INSUMOS QUE COMPÕEM A CPU

 MÃO DE OBRA – são representados pelo consumo de horas ou


fração de horas de trabalhadores qualificados e/ou não qualificados
para a execução de uma determinada unidade de serviço multiplicados
pelo custo horário de cada trabalhador. O custo horário é o
salário/hora do trabalhador mais os encargos sociais e
complementares.
 MATERIAIS – são representados pelo consumo de materiais a serem
utilizados para a execução de uma determinada unidade de serviço,
multiplicados pelo preço unitário de mercado.
 EQUIPAMENTOS – são representados pelo número de horas ou
fração de horas necessárias para a execução de uma unidade de
serviço, multiplicado pelo custo horário do equipamento
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CÁLCULO DO PREÇO DE CUSTO

A maioria dos orçamentos apresenta como parâmetro de


orçamento o serviço. O custo de cada serviço em que foi
subdividido um projeto é composto por insumos, mão de obra
e equipamentos, além dos encargos sociais necessários.

Onde:
CD = Custo direto ou PREÇO DE CUSTO
MO = Mão de obra
MT = Materiais ou insumos
EQ = Equipamentos
ES = Encargos Sociais

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CÁLCULO DO PREÇO DE VENDA

Para a obtenção do Preço de Venda , será aplicada a


seguinte fórmula

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ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
PERDAS
ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
A maioria dos orçamentos apresenta como parâmetro de
orçamento o serviço. O custo de cada serviço em que foi
subdividido um projeto é composto por insumos, mão de obra
e equipamentos, além dos encargos sociais necessários.

Onde:
CD = Custo direto
MO = Mão de obra
MT = Materiais ou insumos
EQ = Equipamentos
ES = Encargos Sociais
ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
PRODUTIVIDADE DE MÃO DE OBRA
Recomenda-se que cada empresa estabeleça,
através de acompanhamento estatístico, a própria
produtividade de cada serviço.
Assim, dispondo de índices de produtividade
próprios, as empresas passam a ter controle e
domínio sobre o seu processo orçamentário.
ORÇAMENTO DE OBRAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS UNITÁRIOS
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXERCICIO PRÁTICO
Com base nos preços adotados, determinar os preços de venda para a composição abaixo:

VOCÊS RESOLVEM!!!

VAMOS VER AS RESPOSTAS


ORÇAMENTO DE OBRAS
PLANILHA ANALÍTICA

Orçamento DETALHADO ou ANALÍTICO demonstra

o preço unitário de cada serviço, bem como o preço

total da obra a ser cobrado do cliente.


ORÇAMENTO DE OBRAS
PLANILHA ANALÍTICA
ORÇAMENTO DE OBRAS
PLANILHA ANALÍTICA
Esta planiha pode ser composta dos seguintes elementos:

a) Discriminação de todos os itens e subitens desse serviço;


b) As unidades dos serviços;
c) As quantidades;
d) Os preços unitários dos serviços;
e) O preço parcial ou subtotal para cada subitem;
f) O preço do item ou subtotal de cada item;
g) O preço total da obra sem o BDI;
h) O preço total da obra com o BDI.
PLANILHA SINTÉTICA

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ORÇAMENTO DE OBRAS
CURVA ABC
ORÇAMENTO DE OBRAS
CURVA ABC
• A curva de experiência ABC, também
chamada de ANÁLISE DE PARETO ou regra
80/20, é um método de categorização de
estoques, cujo objetivo é determinar quais são
os produtos mais importantes de uma
empresa.
• Numa organização, a curva ABC é muito
utilizada para a administração de estoques,
mas também é usada para a definição de
políticas de vendas, para o estabelecimento
de prioridades, para a programação de
produção, etc.
ORÇAMENTO DE OBRAS
CURVA ABC
ORÇAMENTO DE OBRAS
CURVA ABC
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXERCÍCIO PRÁTICO

QUAL O PERCENTUAL QUE CADA ITEM REPRESENTA EM RELAÇÃO AO CUSTO


TOTAL DA OBRA?
ORÇAMENTO DE OBRAS
EXERCÍCIO PRÁTICO
ORÇAMENTO DE OBRAS
CURVA ABC
CURVA ABC

90
CURVA ABC

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A IMPORTÂNCIA DA CURVA ABC
• É muito comum entre as construtoras notar que a maior parte delas
tem problemas com os controles de gastos, rendimentos e gestão de
custos. Mas, utilizando a Curva ABC é possível obter um resultado
positivo no planejamento da obra.

• Identificar os insumos mais utilizados: ordenar os materiais por sua


importância.

• Priorizar a redução de custos: nos casos de negociação de materiais


ou serviços, deve-se priorizar os da Classe A.

• Avaliar impactos: a Curva ABC ajuda a mensurar impactos na variação


de preços de materiais. Por exemplo, em casos de inflação mais alta.

• Controle seu orçamento: normalmente o gerente de obra é responsável


pela gestão de custos. Por isso, é extremamente importante que ele
saiba delegar pessoas para negociações e avaliações de preços. Com
isso fica mais fácil obter redução de custos.

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CONCLUSÃO
• Inicialmente a Curva ABC pode parecer um bicho de sete
cabeças. Na prática, entretanto, é muito fácil aplicá-la em sua
construtora. Além disso, os seus benefícios podem ajudar não
apenas na redução de custos. Outros efeitos de utilizar a Curva
ABC são a utilização do valor que foi poupado em investimentos
e no desenvolvimento mais organizado do seus serviços.

• E não se esqueça! Uma construtora que investe no


planejamento de obras não tem atrasos na entrega e
desperdícios de materiais ou insumos. Pelo contrário,
experimenta redução de custos, maior produtividade e
fidelização de clientes.

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SOFTWARES DE ORÇAMENTO

É a solução?
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Estratégias de Redução de
Custos em Projetos

2022

somando conhecimento ao seu currículo © 2022


Estratégias de Redução de
Custos em Projetos

96
PORQUE ESTUDAR OS
CUSTOS ?
Atender necessidades gerenciais de três tipos :
- Informações sobre a RENTABILIDADE e
DESEMPENHO de diversas atividades da
entidade
- Auxílio no planejamento, controle e
desenvolvimento das operações
- Informações para a tomada de decisões

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PORQUE ESTUDAR OS
CUSTOS ?
Atender necessidades gerenciais de três tipos :
- Informações sobre a RENTABILIDADE e
DESEMPENHO de diversas atividades da
entidade
- Auxílio no planejamento, controle e
desenvolvimento das operações
- Informações para a tomada de decisões

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GESTÃO DE OBRAS

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INTRODUÇÃO

Quando se veem em um momento de apuro, muitas

empresas começam a reduzir custos sem avaliação

prévia e acabam limando recursos importantes para

os resultados da companhia.

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INTRODUÇÃO

Por isso, a regra é:

- Elencar todos os custos da empresa

- Manter um histórico dos custos, realizando cortes

naqueles que têm menos participação no lucro.

101
PASSOS

• Definir metas de redução

• Envolvimento da equipe

• Atendimento ao cliente

102
METAS DE REDUÇÃO

O planejamento estratégico da empresa deve incluir

não só as metas de AUMENTO de vendas como

também as de DIMINUIÇÃO de gastos, obtidas com

o estudo dos custos. Assim é possível definir os

caminhos para alcançar os índices determinados.

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ENVOLVIMENTO DA EQUIPE

Os funcionários são protagonistas da redução de

custos e a comunicação interna deve ser reforçada

para que TODOS façam parte dessa causa. Uma

maneira de otimizar os cortes é envolver a equipe na

definição de metas e usar parte da economia para

premiar o time quando elas forem atingidas.


104
ATENDIMENTO AO CLIENTE

Ao planejar quais custos devem ser diminuídos, é

preciso manter a atenção na QUALIDADE e na

EFICIÊNCIA do atendimento, para que o corte não

cause uma percepção negativa nos clientes.

105
RECURSOS HUMANOS

106
RECURSOS HUMANOS
JORNADA DE TRABALHO

Quando o horário de trabalho é bem aproveitado, o

funcionário passa menos tempo na empresa.

Ganham a companhia, que economiza com hora

extra e energia elétrica, e o trabalhador, que tem

mais qualidade de vida.

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RECURSOS HUMANOS
ROTATIVIDADE DE PESSOAL

Antes de demitir funcionários, coloque no papel os custos da


rescisão de contrato.
Devem-se somar a isso os gastos com CONTRATAÇÃO e
TREINAMENTO de novo pessoal no futuro, quando as
condições permitirem.

Se o plano for trocar empregados antigos por mais jovens,

também se deve considerar o tempo que estes levarão para

chegar ao nível de expertise daqueles demitidos.

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RECURSOS HUMANOS
BANCO DE HORAS

Uma alternativa para reduzir os gastos com horas extras é


registrar o tempo excedente de trabalho em um banco de
horas.
O empregado pode recuperar as horas trabalhadas a mais
em folgas, emendas de feriados ou férias mais longas.
Entretanto, a empresa deve fazer essa compensação no ano
corrente. Caso contrário, é preciso remunerar o funcionário
pelas horas extras.

109
RECURSOS HUMANOS
TERCEIRIZAÇÃO DE PESSOAL

A TERCEIRIZAÇÃO pode ser uma maneira de economizar


com pessoal, desde que as funções não incluam a atividade-
fim da empresa.
Profissionais requeridos esporadicamente, como
especialistas em seleção e recrutamento, podem ser
retirados do quadro fixo e contratados somente quando
necessários.
Se alguns serviços terceirizados forem muito procurados,
poderá ser mais barato manter um profissional para a função.

110
RECURSOS HUMANOS
CESTA DE BENEFÍCIOS

Diversas empresas gastam mais do que o necessário com


benefícios pouco utilizados pelos colaboradores.
A solução é reavaliar o que é oferecido, calibrando os itens
de acordo com o perfil do quadro de funcionários. Se são
jovens, dão mais importância a subsídio para CURSOS, por
exemplo. Já os mais velhos querem PLANO DE SAÚDE
completo e PREVIDÊNCIA PRIVADA. Antes de fazer essa
mudança, verifique quais benefícios fazem parte de acordo
sindical.

111
RECURSOS HUMANOS
FÉRIAS COLETIVAS

Se houver necessidade de uma redução acentuada na


produção, considere dar FÉRIAS COLETIVAS aos
funcionários. Isso pode ser feito no final do ano ou quando há
sazonalidade na demanda pelos produtos ou serviços. Assim,
a empresa economiza com as despesas de manutenção da
infraestrutura, como luz e água. O período pode ou não ser
descontado das férias normais dos empregados.

112
EXERCÍCIO EM SALA

Resolver a atividade prática referente a Análise de mão de


obra.

Tempo: 30 minutos

113
INFRA ESTRUTURA

114
INFRAESTRUTURA
PERDAS NA PRODUÇÃO

Para economizar no processo produtivo, minimize as


perdas. Além de investir em máquinas mais
modernas, é preciso conscientizar e qualificar os
profissionais da linha de produção. A alta
rotatividade dos funcionários colabora para a perda
de qualidade de produtos de maior valor agregado.

115
INFRAESTRUTURA
CONSUMOS

O gasto com CONSUMOS (energia elétrica, água,


telefone, etc.) pode ser reduzido a partir de
mudanças na estrutura da empresa, nos
equipamentos e nos hábitos.
EX:
-Troca de luminárias;
-Orientação aos funcionários quanto ao consumo
excessivo;
116
INFRAESTRUTURA
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS

Quando as máquinas da empresa estão defasadas


ou lentas demais, geram gastos com manutenção e
com horas extras dos funcionários. “Muitas vezes,
vale a pena considerar um financiamento para
adquirir equipamentos novos”.

117
INFRAESTRUTURA
GASTOS ADMINISTRATIVOS

-Reavaliação da logística (transporte de


funcionários, frete de materiais);
-Gestão de pagamentos (combustível – controle de
frota, Ticket car);
-Digitalização de documentos (gastos excessivos
com papel)

118
FINANÇAS

119
FINANÇAS
REGIME TRIBUTÁRIO

É possível diminuir a quantia gasta com impostos


verificando se a empresa está no enquadramento
tributário adequado.
Os regimes de Lucro Real, Lucro Presumido e
Simples Nacional têm alíquotas diferentes, além de
créditos e deduções próprios, e vale simular, com
um contador, em quais enquadramentos a empresa
poderia entrar e quanto pagaria neles.
120
FINANÇAS
FLUXO DE CAIXA
Para não ter de recorrer ao endividamento, faça
uma análise do FLUXO DE CAIXA dos últimos 12
meses e verifique em quais períodos há baixa de
vendas e necessidade de capital.

Com isso, negocie com os fornecedores um


remanejamento dos prazos de pagamento.

O segredo é fazer isso com antecedência – se o


remanejamento é pedido em cima da hora, quando
o fornecedor já aguarda o pagamento, as chances
de conseguir uma prorrogação são menores.
121
FINANÇAS
PLANEJANDO O ENDIVIDAMENTO

O ENDIVIDAMENTO pode ser um trampolim para


o crescimento da empresa, mas deve ser
planejado. Organize-se para pagar juros menores,
evitando as opções de acesso mais fácil, porém
com taxas mais altas, como o cheque especial.
Compare as condições de financiamento em
diversos bancos.

122
FORNECEDORES
PROPOSTAS DE REDUÇÃO

• Compras em grandes volumes;


• Diversifique fornecedores;
• Negociação de preços (materiais e serviços);
• Redução de estoque (a quantidade no estoque
deve ser calculada de acordo com a demanda de
cada ponto de venda, para reduzir as perdas).

123
Obrigado !

leandrogffs@gmail.com
(31) 99444-3003

somando conhecimento ao seu currículo © 2022

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