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ECONOMIA E ADMINISTRAÇÃO

FARMACÊUTICA
MODULO III
DR. LUIS EDUARDO GOMES BRAGA

Unidade de Aprendizagem 9 – Gestão de Estoque

Unidade de Aprendizagem 10 – Logística de medicamentos

Unidade de Aprendizagem 11 – Aspectos da administração


farmacêutica de farmácia e drogarias

Unidade de Aprendizagem 12 – Boas práticas de Farmacovigilância


CONHECENDO O TUTOR

 Sou o Profº. Luís Eduardo Gomes Braga possuo graduação em Farmácia

pelo Centro Universitário Plinio Leite (2011). Mestre em Neurociências pela


Universidade Federal Fluminense - UFF (2013) e doutorado em Neurociências
pela UFF (2017). Além de possuir pós-graduação em prescrição de fitoterápicos,
nutrição clínica e esportiva pela FARESE (2020).

 Atualmente sou professora da Universidade Santa Úrsula-RJ, desde

2014 onde atuo como tutor/docente da residência multiprofissional em saúde da


família e comunidade e professor de diversos cursos tais como: Psicologia,
Odontologia, ciências Biológicas, Enfermagem, Nutrição e Medicina Veterinária.
UNIDADE DE APRENDIZADO 9:
GESTÃO DE ESTOQUE

O OBJETO DA UNIDADE DE APRENDIZAGEM 9 É DEMONSTRAR


QUE A GESTÃO DE ESTOQUES É NECESSÁRIA PARA EVITAR
OS ALTOS CUSTOS COM OS PRODUTOS, DIMINUIR O CAPITAL
TOTAL INVESTIDO PELA EMPRESA NO ESTOQUE, ALÉM DE
EVITAR A FALTA DE PRODUTOS PARA OS CLIENTES. NESTA
UNIDADE VISAMOS TRAZER UMA ABORDAGEM TEÓRICO-
PRÁTICA A RESPEITO DA GESTÃO DE ESTOQUE DE
MEDICAMENTOS.
UNIDADE DE APRENDIZADO 9:
INTRODUÇÃO

 O setor farmacêutico é composto pelas indústrias farmoquímicas, produtoras dos

princípios ativos, base para a produção de medicamentos da indústria e laboratórios, bem

como pela rede de distribuição ou operadores logísticos, que distribuem os medicamentos

às farmácias e drogarias, e pelo consumidor final

 O segmento de distribuição de medicamentos vem apresentando grandes avanços na

área de logística, pois, nos últimos anos, a acirrada competitividade possibilitou a utilização

de novas técnicas de gestão de estoque, automação de depósitos e, principalmente, a

busca de uma visão integrada dos negócios, envolvendo todas as atividades da cadeia de

valor, ou seja, da matéria- -prima ao consumo final.


CONTROLE DE ESTOQUE

É um agrupamento de normas e metodologias que respondem às dúvidas


de ampla gravidade, e tomam decisões sobre os estoques, pois um controle
de estoques deve estar apto a responder quando e quanto se deve obter de
cada mercadoria, e seguir as disposições do negócio com mais agilidade,
tendo como função diminuir os gatos evitando faltas de produtos (MOREIRA,
2004, p. 270).
CONTROLE DE ESTOQUE

 A finalidade do controle de estoque é financeira também, já que a

manutenção de estoques é cara e o seu gerenciamento deve comportar


que o capital investido seja mínimo, desse modo, esse controle é
responsável pela organização e controle da empresa, tendo como
principal função representar a agregação de valores ao investimento
inicial.

 Os desafios que envolvem a política de estoque são muitos, porque

pequena parcela de produtos da empresa é responsável pela maior parte


do faturamento e merecem intensa atenção para garantir sua correta
cobertura
ESQUEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE

 O grupo 1 deve determinar “o quê?” comprar, armazenar e distribuir, realizando funções de

normalização, como: selecionar, padronizar e especificar os materiais, e de classificação /

codificação de materiais.

 O grupo 2 deve determinar “quando” se devem reabastecer os estoques: periodicidade e

determinar “quanto” de estoque será necessário para um período pré-determinado: quantidade

de compra.

 O grupo 3 deve executar as compras e cuidar da venda de materiais não utilizados ou

inservíveis (alienação).

 O Grupo 4 deve ser responsável pelo recebimento de materiais, armazenamento e distribuição,

logo, realizando funções de armazenamento, movimentação e transporte de materiais e o


ESQUEMA DE CONTROLE DE ESTOQUE
GESTÃO DE MATERIAIS

 O gerenciamento de materiais visa satisfazer as necessidades assistenciais do

serviço de saúde, sendo responsável pela coordenação e conciliação dos interesses

dos pacientes / clientes, da área econômico-financeira e dos fornecedores.

 Então, para se obter uma gestão de materiais satisfatória, requer um bom

controle de estoque e, para isso, devem-se determinar os níveis corretos de estoque,

sendo que alguns parâmetros podem auxiliar de forma decisiva a execução de

controle.
CONSUMO MÉDIO MENSAL (CMM)

 Pode ser definido como a média dos consumos mensais de cada

produto, num certo período.

CMM = ∑ CM / NM

 Onde:

 CMM = Consumo Médio Mensal;

 ∑ = Somatória;

 CM = Consumo de cada mês;

 NM = Números de meses utilizados para determinação do consumo.


ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES)

Corresponde a certa quantidade de materiais que servirá para

cobrir eventuais falhas no tempo de espera.

ES = f (delta TE)
Onde:

TE = Tempo de Espera.


PONTO DE REQUISIÇÃO (PR)

É um parâmetro de alerta no dimensionamento de estoques. É

definido como uma quantidade de produto que, quando atingida, deve

gerar novo pedido de compras, evitando posterior ruptura do estoque.

PR = (CMM x TE) + ES
ESTOQUES MÍNIMOS E MAXIMOS

 Estoque Mínimo (EMI) é a quantidade mínima que se deve manter de cada

medicamento ou correlato, enquanto um pedido está se processando.

EMI = CMM + ES

 Estoque Máximo (EMX) expressa a quantidade máxima que se deve atingir no

estoque, acima da qual não se pretende operar incorrendo-se no risco de se possuir

recursos excessivos investidos em medicamentos e seus correlatos.

EMX = ES + (CMM x TE) + (CMM x PR)


CODIFICAÇÃO DOS MATERIAIS

 Os sistemas de codificação mais

comumente usados são o alfabético


e o alfanumérico. No primeiro, o
material é codificado segundo uma
letra, sendo utilizado um conjunto de
letras suficiente para preencher toda
a identificação do material. O último
é uma combinação de letras e
números que permitem um número
de itens em estoque superior ao
sistema alfabético.
CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES

 Estoque de matérias-primas: organizado pelos insumos e artigos básicos que

entram em processamento ou em entradas: formado por materiais que ficam sendo

processados nas diversas seções do processo produtivo.

 Estoque de materiais semiacabados: organizado por elementos incompletos, está

em etapa regular de conclusão e que se localizam ao mesmo tempo, ao longo dos

setores do processo de produção.

 Estoque de produtos acabados ou componentes: instituídos por itens independentes

ou elementos já acabados e finalizados para serem incorporados ao produto.


CLASSIFICAÇÃO DOS ESTOQUES

 Estoque de produtos acabados: formados por artigos já finalizados e

acabados, cujo procedimento foi finalizado.

 Estoques de distribuição: estabelecido pelos artigos acabados disponíveis no

aparelho de repartição concluído para ser oferecido ao cliente final.

 Estoque de consignação: são estoques de artigos acabados ou objetos de

substituição que por meio de contrato são de domínio do fornecedor,

entretanto se conserva nos depósitos dos clientes, até o período de consumo.


UNIDADE DE APRENDIZADO 10
LOGÍSTICA DE MEDICAMENTOS

O OBJETO DA UNIDADE DE APRENDIZAGEM 10 É


DEMONSTRAR QUE A ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO
SEJA REALIZADA EFETIVAMENTE QUANTO A
ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA NA ÁREA DE
LOGÍSTICA, OU SEJA, DE EMPRESAS QUE
COMPÕEM A CADEIA LOGÍSTICA FARMACÊUTICA
PÚBLICA E PRIVADA, AUXILIANDO O PROFISSIONAL
NAS ATIVIDADES INERENTES A SUA PROFISSÃO.
INTRODUÇÃO

 Logística é um campo de atuação emergente para o farmacêutico, privativa


deste profissional em se tratando do medicamento. Trata-se de um setor que está em
constante evolução e que apresenta diferentes situações durante o dia a dia, por
abranger atividades complexas realizadas pelas organizações, seja no âmbito público
ou privado.

Importante ressaltar que a atividade do farmacêutico em logística está

regulamentada pela Resolução CFF RESOLUÇÃO Nº 679, DE 21 DE NOVEMBRO


DE 2019, sendo OBRIGATÓRIA sua leitura por quem atua ou pretende atuar nesta
área.
LOGÍSTICA

 A logística pode ser definida como o processo de planejamento,

implementação e controle eficiente e eficaz do fluxo e a armazenagem de

mercadorias, serviços e informações relacionadas desde o ponto de origem até

o ponto de consumo, com o objetivo de atender às necessidades dos clientes.

 Em se tratando de medicamentos, essa definição se estende à garantia da

qualidade até a entrega ao paciente final durante todo o ciclo de vida do

produto, de modo a assegurar a segurança, qualidade e eficácia de seu uso, daí

a importância do cumprimento das boas práticas de distribuição, armazenagem

e transporte como pilar de atuação do(a) farmacêutico(a).


LOGÍSTICA
CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO: armazém onde ocorrem as seguintes

operações de uma forma bem sistematizada, para que se possa dar


agilidade nos processos: as mercadorias vêm de diversos fornecedores em
grandes quantidades (cargas consolidadas).

 BOAS PRÁTICAS DE DISTRIBUIÇÃO E ARMAZENAGEM (BPDA):

conjunto de ações que asseguram a qualidade de um medicamento por


meio do controle adequado durante o processo de distribuição e
armazenagem, bem como fornecem ferramentas para proteger o sistema
de distribuição contra medicamentos falsificados, reprovados, ilegalmente
CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

CADEIA DE FRIO OU REDE DE FRIO: processo que engloba as

atividades de armazenamento, conservação, manipulação, distribuição e

transporte dos Produtos Sensíveis à Temperatura.

CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF): área

específica destinada às atividades de recebimento, armazenagem,

distribuição e expedição de medicamentos e produtos em serviços de

saúde, necessariamente vinculados a uma unidade de saúde ou a um

gestor do sistema de saúde.


CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

 CROSS-DOCKING é parte do sistema de distribuição que visa maximizar a

eficiência dos recursos utilizados sendo realidade do mercado de logística

farmacêutica. Neste modelo, os produtos passam rapidamente (menos de 24

horas) sem caracterizar armazenagem pela área de recebimento/expedição do

armazém ou terminal de carga.

 DISTRIBUIDOR: compreende o comércio de medicamentos, insumos

farmacêuticos, produtos para a saúde, cosméticos, produtos de higiene pessoal,

perfumes e saneantes, em quaisquer quantidades, realizadas entre pessoas

jurídicas ou a profissionais para o exercício de suas atividades.


CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

 IMPORTADOR: pessoa física ou jurídica responsável pela entrada de bem

ou produto procedente do exterior no território nacional.

 LOGÍSTICA FARMACÊUTICA: operação que requer altos índices de

customizações operacionais, com particularidades técnicas e premissas de boas

práticas de armazenagem, gestão de estoques e transportes durante toda a

cadeia de valor ao qual os produtos são submetidos.

 OPERADOR LOGÍSTICO: Empresa detentora de Autorização de

Funcionamento (AFE) e Autorização Especial (AE), quando aplicável, capacitada a


CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

QUALIFICAÇÃO: ação de provar que quaisquer instalações,

equipamentos, utilidades e sistemas funcionam corretamente e realmente

levam aos resultados esperados.

 VALIDAÇÃO: ação de provar, de acordo com os princípios das

Boas Práticas de Fabricação, que qualquer procedimento, processo,

equipamento, material, atividade ou sistema realmente leva aos

resultados esperados.
CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

RECINTOS ALFANDEGADOS:

a) de zona primária: lojas francas, pátios, armazéns, terminais e outros


locais destinados à movimentação e ao depósito de mercadorias
importadas ou destinadas à exportação que devam movimentar-se ou
permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas reservadas à
verificação de bagagens destinadas ao exterior ou dele procedente.

b) de zona secundária (Porto Seco): entrepostos, depósitos, terminais ou


outras unidades destinadas ao armazenamento de mercadorias nas
condições da alínea anterior, bem como as dependências destinadas ao
depósito de remessas postais internacionais e remessas expressas
CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

 TERCEIRIZAÇÃO: prestação de serviços, por Empresa Contratada, em

atividades de produção, controle de qualidade, transporte ou armazenamento

de medicamentos e de produtos biológicos

 TRANSPORTADOR: pessoa física ou jurídica que efetua o transporte de

produtos farmacêuticos, cosméticos, insumos farmacêuticos, alimentos,

produtos para a saúde e saneantes, provenientes de remetente para

destinatário determinado, incluindo os transportadores comerciais, públicos ou

privados e os de carga própria, podendo executar adicionalmente a


CONCEITOS IMPORTANTES NA LOGÍSTICA

TRANSPORTE MULTIMODAL: é aquele que utiliza duas ou mais

modalidades de transporte sob a responsabilidade única de um Operador

de Transporte Multimodal (OTM) e é regido por um único contrato.

OTM: pessoa jurídica, transportadora ou não, contratada como

principal para a realização do Transporte Multimodal de Cargas, da

origem até o destino, por meios próprios ou por intermédio de terceiros.


ATIVIDADES DO FARMACÊUTICO

Função regulatória
Função de qualidade
 Gestão de documentos de qualidade
 Treinamentos e gestão de pessoas
 Auditorias internas
 Registro de não conformidade
 Cadeia fria de medicamentos
 Validação do sistema
 Qualificação de fornecedor e clientes
 Analise e Gerenciamento de risco

Função operacional
UNIDADE DE APRENDIZADO 11
ASPECTOS DA ADMINISTRAÇÃO
FARMACÊUTICA DE FARMÁCIA E DROGARIAS

O OBJETO DA UNIDADE DE APRENDIZAGEM 11 É


FAMILIARIZAR O FARMACÊUTICO COM A UTILIZAÇÃO
DE MÉTODOS E TÉCNICAS DA ADMINISTRAÇÃO
EMPRESARIAL PARA QUE POSSA SE TER UMA VISÃO
CLARA E OBJETIVA DO DESEMPENHO DE SUA
FARMÁCIA COMO EMPRESA, DEMONSTRANDO DE
FORMA PRÁTICA COMO REALIZAR A ADMINISTRAÇÃO
FINANCEIRA
INTRODUÇÃO

 Os Farmacêuticos são chamados neste momento a entender e a

praticar mais profissionalmente não somente as ações de saúde que fazem

parte de suas atividades diárias, mas também os conceitos administrativos,

como forma de prosperar e obter uma remuneração mais justa e ética.

 O Farmacêutico na Farmácia Comunitária tem a difícil tarefa não

somente de transformar “conhecimento em saúde” e, ainda, ter uma

remuneração financeira justa e ética. Isso é possível, no entanto, requer do

Farmacêutico um maior aprofundamento na prática da Administração


MÉTODOS DE ANÁLISE E INDICADORES

Um método clássico e básico, consiste em dispor os dados da

empresa, de forma organizada e concisa, seguindo um formato pré-

definido:

DEMONSTRATIVO DE LUCROS E PERDAS (DLP) - é suficiente

para demonstrar ao Farmacêutico se a sua Farmácia é ou não viável do

ponto de vista financeiro (ou econômico).


MÉTODOS DE ANÁLISE E INDICADORES

 Um DLP simplificado, possui o modelo de uma tabela onde são dispostos os

dados obtidos pela Farmácia, e é composto pelas seguintes operações:

 Vendas brutas
 Desconto concedido na Venda
 Venda Liquida
 Custo de mercadoria vendida
 Lucro bruto
 Despesas operacionais liquidas e variáveis

 Lucro operacional
MÉTODOS DE ANÁLISE E INDICADORES
 Um DLP mais completo detalha um pouco mais os valores e indica para o empresário

Farmacêutico, quais as variáveis estão pesando mais no resultado financeiro da Farmácia:

 Vendas brutas
 Desconto concedido na Venda
 Venda Liquida
 Custo de mercadoria vendida
 Lucro bruto
 Despesas Operacionais
 Variáveis Margem de Contribuição
 Despesas Operacionais Fixas
 Lucro Operacional
 Receita Não Operacional
 Despesa Não Operacional
MÉTODOS DE ANÁLISE E INDICADORES

Para preencher o DLP acima proposto o Farmacêutico irá

necessitar de alguns dados que deverão ser levantados dentro de um

determinado período de funcionamento da Farmácia, que geralmente é

mensal. Os dados a serem obtidos seriam:

 Total das Vendas Brutas (a Preço de Venda Oficial).


 Total dos Descontos concedidos nas Vendas (para clientes).
 Total das Despesas Variáveis.
 Total das Despesas Fixas.
MÉTODOS DE ANÁLISE E INDICADORES

 DEMONSTRATIVO DE ABNÁLISE DE FLUXO DE CAIXA (DFC) -

mostra, na prática, se o “Gerente da Farmácia” seja ele o Farmacêutico


ou outro colaborador ou mesmo o proprietário, está conseguindo
reproduzir o planejado no DLP.
UNIDADE DE APRENDIZADO 12
FARMACOVIGILÂNCIA

O OBJETIVO DESTA UNIDADE DE APRENDIZAGEM 12 É


FACILITAR O DESENVOLVIMENTO, MELHORAMENTO E
FORTALECIMENTO DE SISTEMAS DE FARMACOVIGILÂNCIA E
PROMOVER A ADOÇÃO DE BOAS PRÁTICAS PARA AUMENTAR A
SEGURANÇA DOS PACIENTES E DA POPULAÇÃO DE ACORDO
COM AS NECESSIDADES DA REGIÃO.
INTRODUÇÃO

 Os medicamentos modernos mudaram a forma de se tratar as doenças

ou diversas alterações do estado de saúde; no entanto, apesar de todas as

vantagens que os medicamentos proporcionam, há cada vez mais provas de

que as reações adversas aos medicamentos são uma causa comum, embora

frequentemente prevenível, de doença, incapacidade ou até mesmo óbito.

 Em geral, há necessidade de maiores informações sobre o uso do

medicamento em grupos populacionais específicos, principalmente crianças,

mulheres grávidas e idosos.


INTRODUÇÃO

 A farmacovigilância e todas as questões de segurança de medicamentos

são pertinentes a todos os que têm sua vida afetada, de uma forma ou de outra,

por intervenções médicas. Este documento destina-se a diversos tipos de leitores:

 profissionais responsáveis pelo desenvolvimento de políticas em todas as

esferas da saúde,

 particularmente os que se ocupam das políticas de medicamentos;

 equipes e consultores das autoridades regulatórias nacionais de

medicamentos;
INTRODUÇÃO
 profissionais da saúde, incluindo-se médicos, enfermeiros e farmacêuticos;

 executivos e cientistas de indústrias farmacêuticas;

 equipe profissional dos centros nacionais de farmacovigilância;

 editores de periódicos médicos e científicos;

 epidemiologistas;

 economistas da saúde;

 equipes profissionais dos centros de intoxicação e centros de informações sobre medicamentos;

 administradores da saúde;

 grupos de consumidores e grupos de apoio a pacientes;

 advogados da área da Saúde;

 faculdades de ciências de saúde; e


CONCEITO DE FARMACOVIGILÂNCIA

É a ciência e atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e

prevenção dos efeitos adversos ou de quaisquer outros problemas relacionados a

medicamentos
OBJETIVOS DA FARMACOVIGILÂNCIA

 Velar pelo cuidado e pela segurança dos pacientes no tocante ao uso de medicamentos e quaisquer

intervenções médicas

 Melhorar a saúde pública e a segurança em relação ao uso de medicamentos

 Detectar problemas relacionados com o uso de medicamentos e comunicar quaisquer achados de

maneira oportuna

 Contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e riscos dos medicamentos,

permitindo a prevenção de danos e maximizando os benefícios;

 Fomentar o uso seguro, racional e mais eficaz de medicamentos (inclusive no tocante a efetividade

em função do custo).

 Promover compreensão, educação e capacitação clínica em Farmacovigilância e sua efetividade


BOAS PRÁTICAS DE FARMACOVIGILÂNCIA

A farmacovigilância efetiva compreende um conjunto de regras,

procedimentos operacionais e práticas estabelecidas que devem ser

cumpridas a fim de assegurar a qualidade e a integridade dos dados

produzidos em determinados tipos de pesquisas ou estudos. Fundamenta-se

na aquisição de dados completos dos relatórios espontâneos de eventos

adversos, ou seja, na notificação de casos.


OBRIGADO!

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