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1 - INTRODUÇÃO

Sendo o processo de avaliação uma das componentes fundamentais do


acto educativo, importa reflectir acerca de alguns aspectos que devem
ser considerados numa pedagogia para o sucesso. Assim, a avaliação deve
ser:
 Integradora da prática educativa, como “recolha de informações
que permitam formulações das decisões adaptadas às necessidades
e capacidades dos alunos”.
 Individualizada, respeitando a individualidade de cada aluno, tendo
em atenção as suas capacidades, pontos de partida e necessidades.
 Reguladora, na prática pedagógica, dos métodos e recursos,
determinando as diversas componentes do ensino/aprendizagem.
 Orientadora das actividades de todos os intervenientes.
 Sistemática, fazendo parte da planificação do ensino, exigindo
momentos adequados para “efectuar balanços” e “diálogo” com os
alunos, outros professores e encarregados de educação.

2 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação respeitará ao Domínio das


Competências/Conhecimentos e ao Domínio das Atitudes/Valores,
obedecendo aos seguintes valores percentuais, neste nível de
ensino:

Demonstradas através de
1 – Competências específicas fichas de avaliação (testes) 40%
70% e outros trabalhos escritos
Demonstradas oralmente 30%
Civismo 10%
2 – Formação pessoal e social 30% Interesse/Responsabilidade 10%
Autonomia 10%

Os indicadores de referência para o Domínio 1 serão os seguintes:

 Progressão na aprendizagem. Aquisição de conhecimentos (testes,


trabalhos individuais e de grupo, relatórios de actividades práticas,
organização de dossiers temáticos, etc.).
 Comunicação oral assertiva e consistente.
Os indicadores de referência para o Domínio 2 serão os seguintes:

- Educação demonstrada na relação interpessoal com colegas e adultos;


respeito pelas regras estabelecidas em cada espaço existente no
estabelecimento de ensino; saber colocar-se no lugar do outro.
- Assiduidade e pontualidade; realização dos TPC; cuidado com o seu
material de trabalho; cumprimento das tarefas que lhe são destinadas,
nos tempos previstos.
- Capacidade de realizar sozinho as tarefas escolares e de estudo;
capacidade de elaborar e apresentar aos outros o resultado do seu
trabalho; capacidade de liderar um grupo de trabalho.

Os trabalhos referidos no ponto anterior devem ser avaliados de


acordo com a seguinte tabela:

% Apreciação
0-19 Fraco
20-49 Não Satisfaz
50-59 Satisfaz minimamente
60-69 Satisfaz
70-89 Satisfaz Bastante
90- 100 Satisfaz Plenamente

3 – Modalidades de avaliação

Constituem modalidades de avaliação:

3.1 – A Avaliação Diagnóstica realizada no início de cada ano lectivo,


devendo articular-se com estratégias de diferenciação pedagógica, de
superação de eventuais dificuldades dos alunos e facilitação da sua
integração escolar.

3.2 – A Avaliação Formativa, que assume um carácter contínuo e


sistemático, recorre a uma variedade de instrumentos de recolha de
informação, adequados à diversidade de aprendizagens.
3.3 – A Avaliação Sumativa, que se realiza no final de cada período
lectivo, utiliza a informação recolhida no âmbito da avaliação formativa e
traduz-se na formulação de um juízo globalizante sobre as
aprendizagens realizadas pelos alunos. No 1º ciclo a Avaliação Sumativa
exprime-se de forma qualitativa/descritiva, incidindo sobre as
diferentes áreas curriculares e não curriculares.

4 – CRITÉRIOS DE PROGRESSÃO/ RETENÇÃO

4.1.1 – No 1º ciclo:
A avaliação realizada no final de cada ano lectivo dá origem à progressão
ou retenção do aluno através das menções de Transitou ou Não
Transitou. No final do 1º ciclo, a progressão ou retenção do aluno é
expressa através das menções de Aprovado ou Não Aprovado.
4.1.2 – A decisão de progressão do aluno ao ano de escolaridade seguinte
é uma decisão pedagógica e deverá ser tomada sempre que o Professor
Titular de Turma, ouvido o Conselho de Docentes, considere:
a) No ano terminal de ciclo (4º ano), que o aluno desenvolveu as
competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus estudos
no ciclo ou nível de escolaridade subsequente;
b) Nos anos não terminais de ciclo, que as competências
demonstradas pelo aluno permitem o desenvolvimento das competências
essenciais definidas para o final do respectivo ciclo.
4.1.3 – No 1º ano de escolaridade não há retenções.
4.1.4 – Um aluno retido no 2º ou 3º anos de escolaridade deverá integrar
até final de ciclo a turma a que pertencia, a não ser que haja decisão em
contrário do Conselho de Docentes, ou de acordo com o previsto no
Regulamento Interno, sob proposta fundamentada do Professor Titular
de Turma ou solicitação do Encarregado de Educação, e ouvido, sempre
que possível, o professor da eventual nova turma.
4.1.5 – Em situação de risco de retenção compete ao Professor Titular
de Turma elaborar um Plano de Recuperação. Caso se verifique a
retenção deverá ser elaborado um Plano de Acompanhamento, que
identifique as aprendizagens realizadas pelo aluno, as quais devem ser
tomadas em consideração, na elaboração do Projecto Curricular da
Turma em que o aluno venha a ser integrado, no ano lectivo subsequente.
4.1.6 – No caso de retenção repetida no mesmo ciclo deve ter o parecer
do Conselho de Docentes e do Encarregado de Educação.

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