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Teoria da criticidade, criada em novembro de 2002


por Eng. José Geraldo de Aguiar Faria
Atualmente muito se tem falado e escrito sobre criticiadade de
equipamentos, porem muito
pouco se sabe.
É muito importante se saber dentro do parque industrial, quais setores e
quais equipamentos
são vitais, críticos e importantes para o setor produtivo, no que diz respeito
à manutenção e
segurança.
Como fazer para identificar e pontuar os equipamentos mais críticos em
uma empresa?.
Existe tambem muita confusão com os termosvit al para a produção ou para o
faturamento e
crítico para a produção ou para o faturamento, pois um euipamento vital pode não ser
crítico.
Por exemplo, podemos ter um equipamento cuja produção e faturamento
dependem
exclusivamente dele, este equipamento évit al ecrít ico, no entanto se ele tiver
outro
instalado em stand by, pronto para entrar em operação, este equipamento
continuará sendo
vital porem deixa de ser crítico.
Toda empresa tem em sua organização um setor que é responsável pela
manutenção de seus
equipamentos.
Para um bom desempenho do gerenciamento da manutenção pode-se
trabalhar com
filosofias de trabalho isoladas ou em conjunto, tais como:
1 - Diminuição dos custos de manutenção.
2 - Emergências ZERO.
3 - Índice de criticidade.
4 Risco zero de segurança pessoal e ambiente

Dependendo do tipo de empresa podemos trabalhar com uma das filosofias, com
duas ou
com as três em conjunto.
1 Custos de manutenção

Geralmente os custos de manutenção são levantados por meio das contas


da empresa
cadastrados na contabilidade, porem este método não satisfaz, pois os
gerentes da
manutenção e diretores não sabem exatamente onde ocorrem, quais
setores ou máquinas
que devem ser enfocados para uma política de diminuição dos custos.
Quando se adota esta política de manutenção é necessário se saber
detalhadamente onde
ocorrem os custos de mão de obra e material.
Com estes valores o gerente e diretor responsável poderá exercer seus
estudos e atividades
para diminuição dos custos de manutenção.
2 Emergência ZERO

Esta política é a mais onerosa em termos de custo da manutenção, pois visa não se
ter
nenhuma ocorrência de emergência na operação dos equipamentos.
Devem ser executados serviços de manutenção preventiva totalmente, se
está prevista a
troca de componentes esta deve ser executada independente do
componente ainda estar bom
para uso.
Exemplos: (aeronaves, equipamentos vitais e críticos à produção com
operação de 24 horas
ininterruptas.
Vamos enfocar a filosofia , índice de criticidade.
Criticidade
É a condição em que se encontra uma (central, unidade ou equipamento), colocando
em
risco a obtenção de um objetivo.
Índice de criticidade
É o valor relativo, que determina qual central produtiva, unidade produtiva ou
equipamento,
terá maior probabilidade de prejudicar a obtenção dos objetivos estabelecidos.
Importância do Índice
Estes índices permitirão que o setor de manutenção atue com mais determinação e
cuidados
nas centrais, unidades ou equipamentos com maiores índices.
O índice de criticidade de uma central, unidade, depende única e
exclusivamente das
condições de confiabilidade em que se encontram os equipamentos
instalados na empresa.
Os índices de criticidade de produção, faturamento e meio ambiente devem
ser definidos
pela política empresarial, pois a manutenção não tem atuação direta sobre
eles, não serão
índices de criticidade, mas índices de produtibilidade, índices de
faturabilidade e índices
ambientais.
Por exemplo: Se a empresa fabrica um só produto o seu índice será 10, se
produz vários
produtos, teremos que saber do total de produção, quais as porcentagens
corresponde a cada
produto, estes serão os índices de produtibilidade.
1º produto 70% do total, índice 7
2º produto 15% do total, índice 1,5, e assim por diante.
O mesmo critério é adotado para faturamento.
Tabela dos valores de criticidade para atividades correspondentes à manutenção.
Uma vez determinado o índice de criticidade do equipamento, podemos
como gerente do
setor da manutenção, definir exatamente a política a ser adotado, fazendo
uma manutenção
mais completa e eficiente nos equipamentos mais críticos, incrementando
as preventivas
para evitar surpresas desagradáveis e sanando todos os itens que tornam
críticos o
equipamento ou central de produção.

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