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Centro Evangélico de Educação e Cultura

Curso: Avançado em Teologia (Obreiros)


Carga horária: 40h/a
Disciplina: Homilética
Professor: Pb. Esdras Carvalho

02 25 março 2009

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TRABALHO SOLICITADO
O professor solicitou um trabalho histórico cronológico desde os primórdios da pregação
até os dias atuais. Fazer uma crítica (ponto de vista) a dois grandes nomes (pregadores)
neste período do século XIX até o século XXI. Pode-se escolher um do séc. XIX e outro do
séc. XX, ou dois do séc. XIX ou dois do séc. XX.

Livros Base para o trabalho:

Pregação Bíblica Pregação ao alcance de todos


(Haddon W. Robinson – Vida Nova) (Hans Ulrich Reifler - Vida Nova).

Entregar o trabalho no dia 15 de abril de 2009. Não entregando o trabalho até o dia 15,
não precisa entregar mais.
Importante: O professor solicitou que entregue o trabalho dentro das normas da ABNT, as
citações, folha de rosto conforme enviado por e-mail.

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O professor apresentou a matéria sobre textos bíblicos.

Assunto: O uso de Textos Bíblicos e a classificação de sermões.


Turma: Avançado em Teologia – CEEDUC
Referências Básicas:
· ROBINSON, Haddon W. Pregação Bíblica: o desenvolvimento e a
entrega de sermões expositivos.
· SOUZA, Itamir Neves de. Carta aos Romanos. Um Evangelho Singular.

LAUDA
O uso de textos bíblicos deve ser prioridade no trabalho do pregador.
Alguns recursos da oratória aliados as mudanças radicais no processo de comunicação que
os novos tempos têm trazido aos nossos dias, tem levado muitos pregadores a usarem
outras fontes para suas mensagens. Isso pode ser perfeitamente digno no que se refere a
palestras profissionais, mas jamais será aceito no exercício da pregação.

Extrair mensagens para a igreja de Cristo de textos como histórias, mensagens


motivacionais, livros de auto-ajuda, páginas de jornal ou revistas, é simplesmente
inadmissível. Lamentavelmente já estamos convivendo com esta terrível realidade.

Todos os autores sérios que tratam da homilética concordam quanto à necessidade e


prioridade dos textos bíblicos nos sermões pregados á igreja de Deus.

O conceituado autor Blackwood disse: “Onde o ministro encontra a verdade de Deus, para
ir ao encontro das necessidades dos homens hoje em dia? Em primeiro lugar na Bíblia”
(1981, pg. 48).
Blackwood é ainda mais categórico quando diz que “... o pastor considera o texto como o
manancial bíblico do sermão, a nascente de que tira a mensagem central” (1981, pg. 48).
Convêm darmos atenção as desafiadoras palavras de John Stott quando afirma: “Tomo por
certo que teremos um texto. Isso porque não somos especuladores, mas expositores” (2003,
pg. 228).

Acredito que essas afirmações já sejam suficientes para conscientizar a todos os


pregadores, especialmente os mais modernos, sobre a necessidade de basear todos os
sermões pregados á igreja em textos bíblicos. Não pode ser diferente.

Se concordamos que temos que ter textos bíblicos para sustentarmos nossas mensagens
então vejamos os pontos principais concernentes ao uso correto de textos bíblicos. Os
pontos principais que veremos serão: razões para o uso de textos bíblicos, vantagens do uso
de textos bíblicos, critérios para a escolha de textos bíblicos.
Vantagens do uso de textos bíblicos
O uso de textos bíblicos oferece ao pregador pelo menos três grandes vantagens:
 Condicionamento mental: o pregador poderá ater-se apenas ao texto que
escolheu e condicionar sua mente exclusivamente a ele. Isso lhe dará
maior facilidade para lutar contra as divagações próprias de quem está com
os pensamentos altamente acelerados enquanto prega.
 Profundidade: o pregador que se dedicar ao estudo técnico e esforçado de
seu texto sairá da superficialidade, maior mal das pregações atuais.
 Impacto: o impacto dessa mensagem sobre o povo será muito maior e mais
produtivo. Isso porque essa mensagem não será uma coletânea de idéias
fragmentadas e misturadas em uma única mensagem, mas sim, a
exploração aprofundada de uma única idéia extraída de uma porção das
escrituras. Um texto bíblico.

Importante: Não estamos dizendo que as mensagens não devem ter outros textos
relacionados ao assunto e ao texto base, tão pouco que textos seculares não sirvam para
despertar o pregador para temas distintos. Também é óbvio que o pregador escolherá
versículos que reforcem a sua tese, bem como textos diversos para usar como citações
enquanto prega. O que enfatizamos aqui é a necessidade de se ter um texto base, ou seja,
uma porção das escrituras que vai servir tanto como fonte de inspiração da mensagem,
quanto, como bússola orientadora da linha de argumentação do pregador. Em síntese
queremos dizer que as pregações devem ser bíblicas, ou seja, sobre a bíblia.

Critérios para a escolha de textos bíblicos


Quando alguém se dispõe a preparar um sermão a primeira pergunta não pode ser outra se
não: sobre qual texto pregarei?

Aqui, neste momento, partimos do princípio de que o pregador já tem seu assunto latejando
no coração e está a procura de um texto bíblico para elaborar sua mensagem.

Então vejamos alguns critérios para a escolha do texto bíblico:

 Relação com o assunto: como é doloroso ouvir o pregador que lê um texto


sobre oração e prega sobre missões. Parece óbvio, mas é necessário
orientar: deve ser escolhido um texto bíblico que possua perfeita relação
com o assunto que se pretende pregar.
 Completude: o texto escolhido deve ser completo em si mesmo. Ou seja,
deve conter a idéia toda que ele expressa dentro dele somente, sem que
seja necessário buscar o complemento da idéia em outra parte das
escrituras, próxima ou distante. “O senhor é meu pastor, nada me faltará”
(Sl. 23:1), é um caso de texto completo em si mesmo. Já o texto que diz:
“... mas, no segundo, o sumo sacerdote, ele sozinho, uma vez por ano, não
sem sangue, que oferece por si e pelos pecados de ignorância do povo,...”
(Hb. 9:7) não pode ser considerado, em hipótese alguma um texto
completo. Necessita no mínimo dos versículos 5, 6 e 8 para que se tenha
uma estrutura textual mais completa.
 Clareza: O texto deve também ser claro o suficiente para a assimilação por
parte dos ouvintes. O ideal é que se evite a todo custo os textos obscuros.
O texto que será usado como base do sermão deve ser de fácil
interpretação e também, deve ser perfeitamente ajustado a capacidade de
interpretação do próprio pregador. Pregadores iniciantes devem usar textos
bem simples. Já os pregadores experientes e conhecedores da bíblia
poderão ampliar seus limites na escolha do texto, desde que não
extrapolem.
 Objetividade: ao recomendarmos o uso de textos objetivos queremos dizer
que devem ser textos inseridos na realidade dos ouvintes. Devem ser
textos capazes de corresponder às necessidades dos ouvintes.
 O fator multiplicidade: chamamos fator multiplicidade o caso de sermões
que são baseados em mais de um texto. Seguidamente os alunos me
perguntam se é correto o pregador convidar a igreja para ler mais de um
texto e, sobre eles (os textos lidos) basear sua mensagem. Isso é fazer uso
de textos múltiplos. Prefiro aconselhar que tanto quanto for possível isso
seja evitado. Todavia se o pregador quiser recorrer a este recurso poderá
fazê-lo, desde que tenha os devidos cuidados. O Pr. Elienai Cabral sugere
que se use textos múltiplos somente nas seguintes ocasiões: a) para
perguntar e responder: Salmos 8.16 e Romanos 8.16; b) Para apresentar
um problema e apontar a solução: Lucas 21.25 e João 14.27; c) Para
mostrar vários aspectos de uma mesma verdade: Salmos 55.22 e Gálatas
6.2, 6.5; d) Para mostrar a seqüência de um pensamento: Mateus 16.16,
João 7.12, 10.20 (1981, p. 70).

Seguindo estas dicas o pregador terá a tranqüilidade de saber que está usando
corretamente o texto bíblico base da sua mensagem.

A Classificação de sermões
Os três tipos mais conhecidos de sermão são também os mais aceitos e mais abordados
pelos professores e autores da homilética: temático, textual e expositivo. Esta divisão trata
da forma ou estrutura homilética que assume o sermão.

Há autores que ampliam a classificação e tratam, por exemplo, de sermões classificados por
assunto (evangelísticos, doutrinários, devocionais, Interpretativos, Éticos, etc.).

Há também a classificação quanto ao método psicológico (normativos, persuasivos,


cooperativos, interrogativos, etc.).

Defini-los corretamente, fazer a escolha certa na hora de optar por um ou outro, além
de observar a questão do estilo pessoal do pregador são tarefas muito importantes.
Por isso estudaremos agora sobre os tipos de sermão e a escolha ideal considerando o
sermão apenas e simplesmente quanto a sua forma homilética.

O sermão temático
O sermão temático é aquele que independe de qualquer outra fonte e recurso que não o
próprio tema. É chamado também de sermão tópico.
Neste sermão o pregador determina o assunto que deseja abordar e então, lança-se ao
desafio de elaborar a mensagem, única e exclusivamente a partir do seu tema.

Na importante definição de Braga, a pregação temática é aquela “cujas divisões


principais derivam do tema, independentemente do texto” (2002, p.17).
Já em uma definição apresentada por Broadus é neste tipo de sermão que “... o
assunto pode ser dividido conforme sua própria natureza e conforme nosso objetivo
prático no tratá-lo... e, os diferentes métodos práticos de se dividir um assunto são
extremamente numerosos e variados, e nisso o pregador pode livremente exercitar sua
capacidade analítica e imaginativa” (2003, p.155).
Por tanto podemos definir o sermão temático como: um sermão que se origina no
tema, gira em torno do tema e culmina com o fim esperado pela própria natureza do
tema.

Vantagens do sermão temático


São várias as vantagens de se usar o sermão temático. A seguir enumeramos algumas delas:
 Facilidade para o preparo: É o sermão mais fácil para se preparar. O
pregador tem liberdade para organizar as idéias, estabelecer as divisões
principais, buscar os textos bíblicos aleatoriamente para respaldar seus
argumentos. Entre outras facilidades.
 Unidade de pensamento: nesse tipo de sermão é mais fácil o pregador
manter a unidade de pensamento. Basta que ele trabalhe exclusivamente o
tema proposto.
 Variedade de assuntos: o pregador é quem escolhe sobre o que quer
pregar.

Desvantagens do sermão temático


Convém observarmos também os riscos em que incorremos ao usarmos o sermão temático:
 Superficialidade bíblica: parece-me que este é o maior risco que se corre
com o uso exclusivo de sermões temáticos. Uma vez que o pregador não
precisa se preocupar com estudo técnico e rígido do texto bíblico e pode,
livremente buscar versículos por toda a bíblia para respaldar suas idéias, é
notório o risco da superficialidade.
 Isolamento de textos bíblicos: tenho constatado também este problema nas
pregações atuais. A menção de textos que, quando devidamente isolados
(nem sempre intencionalmente, mas muitas vezes sim) corroboram o
argumento do pregador. Cito um caso bem recente. Assisti a um pregador
que pregava sobre o tema “Oração” (observe-se já o erro da amplitude do
tema), e, dizia ele, que a oração é a “lenha que mantém o fogo aceso na
vida do crente”. Sua base era o texto de Provérbios 26.20a somente a parte
“a” (outro perigo contra o qual se deve tomar muito cuidado): “Sem
lenha, o fogo se apaga;...”. Para este “pregador” essa lenha a que se referiu
o escritor sagrado era a oração. Ora, bastava a leitura correta do próprio
versículo para saber que a lenha deste versículo se refere ao “maldizente”
enquanto que, o fogo, refere-se a “contenda”. Parafraseando: “sem a
presença do maldizente cessa o fogo da contenda”. Leia agora o versículo
na íntegra: “Sem lenha, o fogo se apaga; e, não havendo maldizente, cessa
a contenda”. (PV 26.20 – ARA). Por isso aponto o isolamento de textos
como um risco que se corre ao se usar sermões temáticos.
 Secularização da mensagem: há que se tomar cuidado com o problema de
secularizar de mais as mensagens. Principalmente no caso de sermões que
tratem de problemas sociais.
 Intelectualismo: Ficar só no campo das idéias sem tocar nos problemas
que afetam os ouvintes e apontar as soluções que a bíblia oferece.
 Indolência: Trata-se de um método fácil. Isso aumenta os ricos de o
pregador não se dedicar aos estudos aprofundados da bíblia. Além da
maior propensão ao “sermão de dez minutos”. Aqueles casos em que já no
púlpito da igreja, o pregador elabora em dez minutos um sermão que
pretende pregar por 30 minutos ou até 1 hora. Alguns pregadores se
orgulham dessa “capacidade”, ou seria negligência?

Quando usar o sermão temático


É necessário dizer que este, como todos os outros tipos de sermão, é um sermão válido. É
um sermão que a homilética afirma ser correto e que pode ser perfeitamente bíblico, desde
que o pregador tome os cuidados acima mencionados.
Portanto é correto afirmar que este sermão pode ser usado, e as vezes, deve ser usado.

Vamos ver em que ocasiões o sermão temático é o mais adequado:


 Congressos e conferências: há congressos e conferências que tem o tema
bem definido e que, ao pregador, exige-se que respeite o tema e o aborde
com qualidade.
 Eventos específicos: não se deve pregar sobre escatologia em uma
comemoração de aniversário de alguém, mas pode-se pregar (claro que nos
referimos a mensagens curtas e rápidas) sobre “O dom da Vida”.
 Cultos de temática livre: quando o culto não é dedicado a alguma causa
especial, ou a algum assunto especial, o pregador poderá optar por um
tema de seu próprio interesse ou desejo.
 Cultos de temática definida: logicamente que o pregador já está inserido
no contexto que cerca a própria temática do culto.

Quando não usar o sermão temático


Sobre isso há uma importante sugestão dada por Broadus quando orientava seus alunos a se
guardarem e “evitar o emprego exclusivo deste tipo de sermão” (2003, p. 156).

Minha opinião
O uso excessivo de sermões temáticos, especialmente pelos pregadores mais projetados
pela mídia (nem todos podem de fato ser chamados de evangelistas, embora se proclamem
como tais) tem empobrecido a pregação dos nossos dias e formado uma geração de cristãos
evangélicos raquíticos espiritualmente, além de novos pregadores (discípulos) preguiçosos,
superficiais e, conseqüentemente, manipuladores de auditórios.
Esdras Fernando Carvalho
Sermões textuais
Um sermão textual é um sermão sobre um texto bíblico. O sermão textual é o sermão que
tem suas idéias e tópicos extraídos exclusivamente do texto bíblico. Até mesmo o tema
nasce do texto bíblico escolhido. Um, dois ou no máximo três versículos é o ideal para que
um sermão seja considerado textual.

O professor Itamir Neves de Souza diz que o sermão textual “é um método que se
baseia na abordagem de uma pequena porção das escrituras”. (2004, p. 51). Para ele
“na pregação textual as estruturas básicas do desenvolvimento do sermão são
retiradas do próprio texto escolhido porque este nos dá também os limites da
pregação. Além disso, destaca-se que é o texto que fornece a idéia ou o assunto sobre o
qual a pregação discorrerá” (2004, p. 51).

Por sua natureza detalhista, Broadus nos mostra em uma abordagem mais minuciosa
que o sermão textual pode ser dividido em dois tipos distintos que merecem ser
considerados aqui. Ele diz que “os sermões textuais incluem duas variedades distintas,
os que apresentam um só assunto, e aqueles que discutem vários assuntos” (2003, p.
156).
 O primeiro tipo de sermão textual é o que aborda um só assunto que é
originado no texto e é desenvolvido com certas divisões que são
sugeridas ou reconhecidas na análise do próprio texto. “As divisões
então tiradas do texto, embora comumente não constituam análise
completa do assunto, devem ser de tal maneira relacionadas ao
assunto e as partes dele entre si que, juntas, formem uma estrutura,
num todo simétrico. Do contrário, sentir-se-á que o discurso é
fragmentário e incompleto” (2003, p.157).
 O outro tipo de sermão textual é aquele em que, mesmo estando ele
baseado em uma pequena porção das escrituras, um versículo ou três
no máximo, abordam vários assuntos ao mesmo tempo. Os temas são
diferentes em si mas estão, de alguma forma, relacionados por um
fato, por uma pessoa ou por um local, portanto, podem sim, ser
tratados em uma única mensagem. Para ilustrar ele usa o exemplo de
Judas dizendo que “assuntos aparentemente tão diversos como
suicídio, ingratidão, avareza e remorso podem ser tratados em um
sermão sobre Judas, não só por pertencerem a essa pessoa, mas por
estarem, no caso dele, intimamente ligados; como também
aparentemente se poderá tratar dele numa ordem diferente: avareza,
ingratidão, remorso e suicídio...” (2003, p. 158).

É por tanto correto afirmar que o sermão textual é aquele que é totalmente
condicionado ao texto bíblico escolhido, a tal ponto, que do próprio texto nascerão as
divisões principais e o próprio tema da
mensagem.

As vantagens do uso de sermões textuais


Segundo Blackwood o sermão textual apresenta as seguintes vantagens (2008, p.197):
1. Fixa a atenção num texto da bíblia: Esse método tem a conveniência de
manter a Bíblia aberta num ponto só, sem precisar procurar outros textos.
2. É fácil de preparar: As idéias estão visíveis no texto.
3. Ajuda o ouvinte a acompanhar a mensagem: As várias partes da
mensagem estão próximas, dentro do texto, o que facilita o
acompanhamento pelo ouvinte.
4. Leva o ouvinte à bíblia: Em vez de a bíblia apoiar o assunto, o próprio
assunto sai da bíblia, diminuindo, por tanto, o risco de secularismo ou de
assuntos não bíblicos.

Desvantagens do sermão textual


Blackwood também relaciona as possíveis desvantagens deste método. São
elas:
1. O método não pode ser aplicado a todos os textos: Nem todos os textos
da bíblia trazem afirmações diretas que o dividam em idéias claras.
2. Risco de artificialismo: Se o texto não tem as idéias bem divididas, há o
perigo de o pregador tirar lições que a passagem não ensina.
3. Risco de desinteresse: Se as idéias não forem fortes, o sermão pode
tornar-se mecânico, repetitivo e ficar dentro do que é óbvio e evidente no
texto.
4. Difícil aplicação prática: Como o texto é pequeno, pode limitar muito o
espaço para aplicação das idéias na vida prática.

Temático Textual
Pregador Autor
Idéia próprio Idéia do texto
Limites (não existe) Limites do texto

Modelo de mensagem temática:

Três passos para vitória

I – Orar
1 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
2 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
3 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)

II – Confiar
1 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
2 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
3 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)

III – Determinar
1 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
2 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
3 – (Exemplos, Referências bíblicas e assuntos)
A Pregação Expositiva

Definições
Nas palavras de Hadonn W. Robinson:
“A pregação expositiva é a comunicação de um conceito bíblico, derivado de, e
transmitido através de um estudo histórico, gramatical e literário de uma passagem em seu
contexto, que o Espírito Santo primeiramente aplica à personalidade e experiência do
pregador, e depois, através dele, a seus ouvintes” (Robinson, 2002, p. 22).

Nas palavras de W. Koller:


“Aquele processo único pelo qual Deus, mediante seu mensageiro escolhido, se introduz na
família humana e coloca pessoas perante Si, face a face...ela é seu recurso característico
para chegar aos corações dos homens, com a mensagem planejada para salvar a alma...”
(1984, p. 9).

Nas palavras de James Braga:


“O sermão expositivo é aquele em que uma porção mais ou menos extensa da Escritura é
interpretada em relação a um tema ou assunto. A maior parte do material deste tipo de
sermão provém diretamente da passagem, e o esboço consiste em uma série de idéias
progressivas que giram em torno de uma idéia principal” (2002, p. 47).

John Stott nos diz:


“Toda pregação Genuína é pregação expositiva” (2003, p. 132).

O que não é pregação expositiva

1. Exegese: não é exegese versículo-por-versículo, ao contrário do que


alguns pregadores supõem. Não se trata de apresentar A interpretação de
cada versículo do texto com base em informações lingüísticas, como se
fosse um dicionário a traduzir palavra por palavra.
2. Comentário bíblico: o sermão expositivo também não é um comentário
bíblico, uma explicação contínua ou uma seqüência de pensamentos sem
nenhum vínculo entre si.
3. Esboço temático forçado: Não é um esboço baseado em um texto único.

É preciso que o assunto provenha do texto, e não que o texto seja arranjado para adaptar-se
ao assunto que o pregador tem na cabeça.

Conceitos importantes

A passagem governa o sermão

1. O pensamento do escritor bíblico determina a substância de um sermão


expositivo.
 A passagem bíblica e o hino nacional em um jogo de futebol;
 “O pregador empreende a apresentação de livros específicos da
(Bíblia) como alguns homens abordariam o último Best seller.
O pregador procura levar a seu povoa mensagem de unidades
específicas da palavra de Deus.
2. A pregação expositiva é, no seu âmago, mais uma filosofia do que um
método: “Você, como pregador, procura curvar seu pensamento às
Escrituras, ou emprega às Escrituras para apoiar seu pensamento?”
3. Perguntas diferentes: a) “O que você prega é ortodoxo ou evangélico?”
b) Você tem um alto conceito da bíblia ou crê que ela é a palavra infalível
de Deus?”

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O professor indiciou o seu blog:

www.assimequeseprega.blogspot.com

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Pr. Claiton Ivan Pommerening, diretor CEEDUC, avisou os alunos sobre o Culto de
Páscoa que será realizado no CEEDUC no dia 8 de abril às 20h35. O culto será
organizado pela Turma de Obreiros.
Participação e envolvimento dos alunos, conforme segue abaixo:
Material (utensílios) para distribuição da Ceia: Igreja AD Nova Brasília (Solicitar ao Pr.
Osvaldo Vieira 8431-0109)
Material (pão e vinho): Oferta tirada em sala de aula no dia 01 de abril. Precisamos de R$
30,00 para adquirir uma garrafa de Suco de Uva (R$ 15,00) e Pão de forma de Leite (R$
5,00) e restante (R$) para decorar o ambiente com “coelhos e ovos de páscoa”, brincadeira!
Vamos decorar com cachos de uva, espigas de trigo e pães – em PVC – (comprados na
Casa da China). No final da reunião, vamos sortear entre os alunos a decoração para que
seja presenteada a igreja (comunidade) onde congregam.

Nomes cotados e convocados:


Dirigente da reunião: Pr. Eliseu Moreira
Louvor e adoração: Andréia e Osmair (Família Nogueira) e Juarez e Mara (Família Vieira)
Leitura da palavra e oração: Pr. Natanael de Melo
Apresentações: Pr. Claiton Ivan Pommerening
Palavra de saudação: Pr. Osmar Pandolfo (resumo sobre o verdadeiro sentido da Páscoa)
Pregação: (Escolhido pela direção do CEEDUC)

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A ética do pregador enquanto fala

1 – Todo pregador deve respeitar seu público que é a igreja.


2 – As coisas que o pregador vê: anjos, feitiçaria na vida da pessoa e etc.
3 – Transmitir idéias de outros como se fossem suas.
4 – Inconveniências: olhe para a pessoa que está ao seu lado, fale “isso” para seu irmão ao
seu lado e etc.

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Elaboramos em sala de aula um esboço para pregar até o final da aula.

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