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1. Classifique os seguintes sistemas com relação à linearidade, invariância no tempo, inversibilidade, estabilidade e
causalidade:
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
(a) Linearidade:
𝑦1 (𝑡) = 𝑢(𝑥1 (𝑡))
{ ⇒ 𝑢(𝑘1 𝑥1 (𝑡) + 𝑘2 𝑥2 (𝑡)) ≠ 𝑘1 𝑢(𝑥1 (𝑡)) + 𝑘2 𝑢(𝑥2 (𝑡)) = 𝑘1 𝑦1 (𝑡) + 𝑘2 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑢(𝑥2 (𝑡))
∴ Sistema não-linear
Invariância no tempo:
𝑥𝑑 (𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 )
𝑦1 (𝑡) = 𝑢(𝑥𝑑 (𝑡)) = 𝑢(𝑥(𝑡 + 𝑡0 ))
𝑦(𝑡) = 𝑢(𝑥(𝑡)) ⇒ } 𝑦1 (𝑡) = 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑦(𝑡 + 𝑡0 ) = 𝑢(𝑥(𝑡 + 𝑡0 ))
∴ Sistema invariante no tempo
Inversibilidade:
1, 𝑠𝑒 𝑥(𝑡) ≥ 0
Pela definição do degrau unitário: 𝑢(𝑥(𝑡)) = { , podemos perceber que não há um meio de
0, 𝑠𝑒 𝑥(𝑡) < 0
inverter o sistema, pois qualquer valor maior que 0 para 𝑥(𝑡) retorna uma saída igual a 1. Essa saída pode
então estar relacionada uma gama infinita de entradas possíveis. O mesmo vale para 𝑥(𝑡) < 0.
∴ Sistema não inversível
Estabilidade:
1, 𝑠𝑒 𝑥(𝑡) ≥ 0
Pela definição do degrau unitário: 𝑢(𝑥(𝑡)) = { , não importando o valor da entrada, a saída
0, 𝑠𝑒 𝑥(𝑡) < 0
será sempre 1 ou 0, ou seja, será sempre limitada.
∴ Sistema estável
Causalidade:
𝑦(𝑡) = 𝑢(𝑥(𝑡)) indica que a saída não depende de valores futuros da entrada. Mais ainda: a saída depende
de um valor instantâneo da entrada. Logo, há uma causa-efeito em tempo real no sistema.
∴ Sistema causal
(b) Linearidade:
𝑦1 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡 − 5) − 𝑥1 (3 − 𝑡)
{ ⇒ 𝑘1 𝑥1 (𝑡 − 5) − 𝑘1 𝑥1 (3 − 𝑡) + 𝑘2 𝑥2 (𝑡 − 5) − 𝑘2 𝑥2 (3 − 𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑥2 (𝑡 − 5) − 𝑥2 (3 − 𝑡)
= 𝑘1 [𝑥1 (𝑡 − 5) − 𝑥1 (3 − 𝑡)] + 𝑘2 [𝑥2 (𝑡 − 5) − 𝑥2 (3 − 𝑡)] = 𝑘1 𝑦1 (𝑡) + 𝑘2 𝑦2 (𝑡)
∴ Sistema linear
Invariância no tempo:
𝑥𝑑 (𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 )
𝑦1 (𝑡) = 𝑥𝑑 (𝑡 − 5) − 𝑥𝑑 (3 − 𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 − 5) − 𝑥(3 − 𝑡 + 𝑡0 )
𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡 − 5) − 𝑥(3 − 𝑡) ⇒ } 𝑦1 (𝑡) ≠ 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑦(𝑡 + 𝑡0 ) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 − 5) − 𝑥(3 − 𝑡 − 𝑡0 )
∴ Sistema variante no tempo
Inversibilidade:
Pela definição do sistema: 𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡 − 5) − 𝑥(3 − 𝑡), se 𝑇1 = 𝑡 − 5, teríamos 𝑥(𝑇1 ) = 𝑦(𝑇1 + 5) +
𝑥(−𝑇1 − 2) impede que possamos isolar o valor de 𝑥(𝑡), pois para isso, precisaríamos do valor de
𝑥(−𝑇1 − 2). Como a entrada é definida do −∞ ao ∞, não possuímos um valor prévio, visto que para
possuí-lo, precisaríamos de outro valor prévio, o que gera uma dependência sequencial infinita, impedindo
que conheçamos o valor de 𝑥(𝑡). O mesmo valor para 𝑇2 = 3 − 𝑡.
∴ Sistema não inversível
Estabilidade:
Como a saída depende diretamente de valores da entrada, se a entrada for limitada, a saída também será,
logo, trata-se de um sistema BIBO (Bounded Input Bounded Output).
∴ Sistema estável
Causalidade:
Como a saída do sistema depende de valor futuro da entrada: 𝑥(3 − 𝑡); o sistema não é definido como
causa-efeito.
∴ Sistema não-causal
(c) Linearidade:
𝑦1 (𝑡) = 𝑥1 (𝑡/2)
{ ⇒ 𝑘1 𝑥1 (𝑡/2) + 𝑘2 𝑥2 (𝑡/2) = 𝑘1 𝑦1 (𝑡) + 𝑘2 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑥2 (𝑡/2)
∴ Sistema linear
Invariância no tempo:
𝑥𝑑 (𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 )
𝑦1 (𝑡) = 𝑥𝑑 (𝑡/2) = 𝑥(𝑡/2 + 𝑡0 )
𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡/2) ⇒ } 𝑦 (𝑡) ≠ 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑦(𝑡 + 𝑡0 ) = 𝑥((𝑡 + 𝑡0 )/2) 1
∴ Sistema variante no tempo
Inversibilidade:
Defina 𝑇 = 𝑡/2. Desse modo, temos que 𝑥(𝑇) = 𝑦(2𝑇). Logo, a função inversa é bijetora.
∴ Sistema inversível
Estabilidade:
Como a saída depende diretamente de valores da entrada, se a entrada for limitada, a saída também será,
logo, trata-se de um sistema BIBO (Bounded Input Bounded Output).
∴ Sistema estável
Causalidade:
Como a saída do sistema depende de valor futuro da entrada: 𝑥(𝑡/2), pois um tempo 𝜏 = −𝑡/2 < −𝑡
implicaria em resultados que dependeriam de valores futuros de 𝑥(𝜏); o sistema não é definido como
causa-efeito.
∴ Sistema não-causal
(d) Linearidade:
𝑦1 (𝑡) = cos(2𝜋𝑡) 𝑥1 (𝑡)
{ ⇒ 𝑘1 cos(2𝜋𝑡) 𝑥1 (𝑡) + 𝑘2 cos(2𝜋𝑡) 𝑥2 (𝑡) = 𝑘1 𝑦1 (𝑡) + 𝑘2 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = cos(2𝜋𝑡) 𝑥2 (𝑡)
∴ Sistema linear
Invariância no tempo:
𝑥𝑑 (𝑡) = 𝑥(𝑡 + 𝑡0 )
𝑦1 (𝑡) = cos(2𝜋𝑡) 𝑥𝑑 (𝑡) = cos(2𝜋𝑡) 𝑥(𝑡 + 𝑡0 )
𝑦(𝑡) = cos(2𝜋𝑡) 𝑥(𝑡) ⇒ } 𝑦 (𝑡) ≠ 𝑦2 (𝑡)
𝑦2 (𝑡) = 𝑦(𝑡 + 𝑡0 ) = cos(2𝜋(𝑡 + 𝑡0 )) 𝑥(𝑡 + 𝑡0 ) 1
∴ Sistema variante no tempo
Inversibilidade:
Como a função inversa de cos(2𝜋𝑡) = cos −1 (2𝜋𝑡) pode retornar dois ângulos possíveis para um mesmo
valor de 𝑡, não é possível isolar o valor de 𝑥(𝑡) no sistema por nenhum método.
∴ Sistema não-inversível
Estabilidade:
Como a saída depende diretamente de valores da entrada e cos(2𝜋𝑡) é uma função limitada entre −1 e 1
inclusivamente, se a entrada for limitada, a saída também será, logo, trata-se de um sistema BIBO (Bounded
Input Bounded Output).
∴ Sistema estável
Causalidade:
Como a saída do sistema não depende de valor futuro da entrada: cos(2𝜋𝑡) 𝑥(𝑡); mas somente de valor
instantâneo, o sistema é definido como causa-efeito.
∴ Sistema causal
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
∞ ∞
∞ ∞
⇒ 𝑥(−5/2) = −5 · 0
⇒ 𝑥(−5/2) = 0
(a) 𝑔(𝑡) = ret(𝑡/2) ∗ (𝛿(𝑡 + 2) − 𝛿(𝑡 + 1)) (c) 𝑔(𝑡) = 𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡) ∗ 𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡)
(b) 𝑔(𝑡) = ret(𝑡) ∗ tri(𝑡)
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
(a) (c)
(b)
4. A resposta ao impulso de um sistema LIT é ℎ(𝑡) = 𝑒 −𝑡 𝑢(𝑡). Determine a resposta do sistema se a entrada 𝑥(𝑡)
for:
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
⇒ 𝑦(𝑡) = ∫[𝑢(𝜏)][𝑒 −𝑡+𝜏 𝑢(𝑡 − 𝜏)]𝑑𝜏 ⇒ 𝑦(𝑡) = ∫[𝑒 −2𝜏 𝑢(𝜏)][𝑒 −𝑡+𝜏 𝑢(𝑡 − 𝜏)]𝑑𝜏
0 0
⇒ 𝑦(𝑡) = 𝑒 −𝑡 ∫ 𝑒 𝜏 𝑑𝜏 ⇒ 𝑦(𝑡) = 𝑒 −𝑡 ∫ 𝑒 −𝜏 𝑑𝜏
0 0
−𝑡 (𝑒 𝑡 −𝑡 (𝑒 −𝑡
⇒ 𝑦(𝑡) = 𝑒 − 1) ⇒ 𝑦(𝑡) = −𝑒 − 1)
⇒ 𝑦(𝑡) = ∫[𝑒 −𝜏 𝑢(𝜏)][𝑒 −𝑡+𝜏 𝑢(𝑡 − 𝜏)]𝑑𝜏 ⇒ 𝑦(𝑡) = ∫[sen(3𝜏) 𝑢(𝜏)][𝑒 −𝑡+𝜏 𝑢(𝑡 − 𝜏)]𝑑𝜏
0 0
𝑡 𝑡
0 0
𝑡
𝜏 [sen(3𝜏)
=𝑒 − 3 cos(3𝜏)] − 9 ∫ 𝑒 𝜏 sen(3𝜏) 𝑑𝜏
0
5. A figura abaixo mostra uma entrada 𝑥1 (𝑡) de um sistema H LIT, a saída correspondente 𝑦1 (𝑡) e uma segunda
entrada 𝑥2 (𝑡).
(a) André sugere que 𝑥2 (𝑡) = 2𝑥1 (3𝑡) − 𝑥1 (𝑡 − 1). André está correto? Se sim, prove. Se não, corrija seu erro.
(b) Esperando impressionar André, Samanta quer saber qual a resposta 𝑦2 (𝑡) para o sinal de entrada 𝑥2 (𝑡).
Forneça a ela uma expressão para 𝑦2 (𝑡) em função de 𝑦1 (𝑡). Utilize o MATLAB para traçar 𝑦2 (𝑡).
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
(a) André não está certo, pois 2𝑥1 (3𝑡) − 𝑥1 (𝑡 − 1) segue na figura abaixo:
O erro está na falsa expansão do tempo em 𝑥1 (3𝑡). Na realidade, 𝑥1 (3𝑡) comprime temporalmente 𝑥1 (𝑡).
Para expandir 𝑥1 (𝑡), essa parte deve ser corrigida para 𝑥1 (𝑡/3). Logo:
𝑥2 (𝑡) = 2𝑥1 (𝑡/3) − 𝑥1 (𝑡 − 1)
ou:
𝑥2 (𝑡) = 2𝑥1 (𝑡) + 𝑥1 (𝑡 − 1) + 2𝑥1 (𝑡 − 2)
∞
(b) 𝑦2 (𝑡) = ∫−∞ 𝑥2 (𝜏)𝑢(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏
𝑡 𝑡
Ou, como a segunda resposta para 𝑥2 (𝑡) é LIT, podemos calcular 𝑦2 (𝑡) pela mesma superposição das cópias
defasadas de 𝑥1 (𝑡) em 𝑥2 (𝑡) para 𝑦1 (𝑡):
6. Dois sistemas lineares invariantes no tempo, cada um com resposta ao impulso ℎ(𝑡) mostrada abaixo, são
conectados em série. Dada a entrada 𝑥(𝑡) = 𝑢(𝑡), determine 𝑦(1), ou seja, a saída no instante 𝑡 = 1.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑡3 𝑡2
⇒ ℎ(𝑡) ∗ ℎ(𝑡)|0≤𝑡<2 = − +𝑡
24 2
Logo, concluímos que:
1
𝑡3 𝑡2
𝑦(1) = ∫ ( − + 𝑡) 𝑢(𝑡 − 𝜏)𝑑𝜏
24 2
0
1
𝑡3 𝑡2
⇒ 𝑦(1) = ∫ ( − + 𝑡) 𝑑𝜏
24 2
0
1 1 1 1 − 16 + 48 11
⇒ 𝑦(1) = − + = = = 0,34375
96 6 2 96 32
7. Para os sistemas descritos pelas seguintes equações, com entrada 𝑥(𝑡) e saída 𝑦(𝑡), determine quais sistemas
são lineares e quais são não lineares.
𝑑𝑦 𝑑𝑦
(a) + 2𝑦(𝑡) = 𝑥 2 (𝑡) (d) + 𝑦 2 (𝑡) = 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦 2 𝑑𝑦 2
(b) 𝑑𝑡 + 3𝑡𝑦(𝑡) = 𝑡 𝑥(𝑡) (e) ( ) + 2𝑦(𝑡) = 𝑥(𝑡)
𝑑𝑡
(c) 3𝑦(𝑡) + 2 = 𝑥(𝑡)
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
𝑑𝑣𝑐
(a) Determine a equação diferencial que relaciona a entrada 𝑥(𝑡) com a saída 𝑦(𝑡). Lembre-se que 𝑖𝐶 (𝑡) = 𝐶
𝑑𝑡
𝑑𝑖𝐿
e 𝑣𝐿 (𝑡) = 𝐿 .
𝑑𝑡
(b) Determine a equação característica para este circuito e expresse a(s) raiz(es) da equação em termos de 𝐿 e 𝐶.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
(b) A equação característica sai da suposição de uma solução homogênea do tipo 𝑦ℎ (𝑡) = 𝑘𝑒 𝜆𝑡 :
𝑑2 1
2
(𝑘𝑒 𝜆𝑡 ) + (𝑘𝑒 𝜆𝑡 ) = 0
𝑑𝑡 𝐿𝐶
1
⇒ 𝜆2 + =0
𝜏
𝑗 𝑗
⇒ 𝜆=± =±
𝜏 𝐿𝐶
9. O sinal periódico 𝑥(𝑡) mostrado na figura abaixo é a entrada de um sistema com resposta ao impulso dada por
ℎ(𝑡) = 𝑡(𝑢(𝑡) − 𝑢(𝑡 − 1,5)), também mostrada na figura. Use a convolução para determinar a saída 𝑦(𝑡) deste
sistema. Trace 𝑦(𝑡) no intervalo −3 ≤ 𝑡 ≤ 3.
𝑅𝑒𝑠𝑜𝑙𝑢çã𝑜
Analisando a convolução apenas em um período da entrada (pois, para um sistema LIT, a saída também será
periódica), temos que:
𝑡