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da socialidade e da
constltucionals do
biodirelto 4.1.1. 1\ da pessoa humana
inviolabilidade da vida -
protecnao à. saúde - 4.2.
da
dos meios efins - 5. Biodireito e bem comum - 6. Conclusões - 7. far.n,',r,u"
41
Bioética e
Prinzipien untersucht,
42
I
Quando nos voltamos para as primeiras tentativas de ordenação do
pensamento em função da explicação do mundo e do lugm- que o homem
nele ocupa, notamos imediatamente a mescla de objetivos de compreensão
do cosmos, como ordem física, com a preocupação em atingir os princípios
de caráter ético que fundamentam e governam a organizaçào do universo. I
Assim, o conhecimento da perfeição natural do universo era
inseparável da consideração da peljeiçâo moral de que ele se revestia, a
ponto de o homem ter, diante de si, na organização cosmológica, um
modelo pelo qual guiar-se na tentativa de atingir a perfeição pessoal, no
sentido ético.
Aristóteles em sua obra a Nicômaco a
indissociabilidade harmonia entre o e o cosmos como
ética. Defendia a do justo e o conceito de
sentido mais justiça, como
também em
ética.
da liberdade, como critério a
ética formula vive confornlc tuas
idéias, vive col1forme tua razão.
A busca harmonia através da cientificidade roi por
Aristóteles prudência como modalidade
à complexa normativa
"Duas coisas
mais intensa
delimita que
Cine-se por suas
Ih 9
11,'1 bpick (h 1Úti';u!o d.::: I';Ul1 em - 18U4
em sua Ética, destaca a da ética como
teoria voltacl:;t para a investigação ou explicação
a
que a moral é L"I~""_L'~'U autor referido, a
ética homens em
n".ccl"''' , então adotar-se uma ética científica T'''''YY,P'' por
uma moral
A ato
as ética com os
vários do parece mais consentâneo admiti-la como
conceito acolhendo os discursos ética com as demais a
de critérios como por Benthan e Stuart Míll
que defendiam a utilidade do ato, como medida Haveria
contemplar a necessidade do ato, não
talvez como , mas antes como fundamento moralidade,
verificável, tanto na ética
como na ângulo individual e não
Leopoldo bem observa a ausência de objetividade factual
nos impede de esperar que a ética seja a ciência de justa escolha, Ela seria
mais um discernimento do tipo daquele que, como vimos mais atrás,
Aristóteles havia chamado de prudência.
Hubert
enunciada por
e virtude
ao apontar a livre
agente, A un1a
singular do
~
Biorltica e
o
conceito estaria correto, não fosse a abrangência
dimensão ética '-'JUL)'-.W que projetou para muito
a apenas no campo da
vida e morte do ser humano e os '-'Ol.. C'LlU':'
saúde ou da existência.
que o termo bioética foi cunhado
de vida e sobrevivência do
,-,c<.'JC<U~~
pela medicina, a
pela antropologia,
dentre outras áreas. As
designada biotecnologias aceleram a explosão da bioética, neste linear
de um novo milênio.
Nesta as causas deste avanço
LV<"C'<"'~, que nào mais se encerra na conceituaçào
de tradição recente.
Duas simples observação não
científica. referidos pela bioética
a qualidade de vida e
e morte do ser
} 1 Leile:, Edu;.Fc!C
r
I
Não há dúvida de que o direito enfrentará os desafios relacionados às
Tanto assim o é, que algumas
~h'~kM,a~,~ quer para ou proibir
a inviolabilidade corpo
da lei que regula o transplante de órgãos tecidos e do corpo
humano, com terapêuticos e científicos, (lei nO 9.434/97)
discussões
éticas
e ruma para a formação de lH11 direito cosmopolita
até porque no biodireito já existe a preocupação de um direito ou melhor
de um,a justiça transgeracional, fundamentada pela indagação: que tipo de
humanidade deixar-se-á para futuras gerações ?D
Assim, o
ramo do direito
os incisos II e V do § l°
de
,
vultosos, por parte cientistas, laboratórios e empresas
quem quer que
Evidemente, o momento é o discussão,
ao derredor do Ainda é fincar conceitos, quer
risco da quer hermetismo da
coma
1(1.1),,<1.1IW1 conceitos.
Indispensável à a tratativa
éticos gerais e
I
ou com a tomarem uma u<cu::,au
,
t 3.1.4- Princípio da autoconsciência
Este descrito na
a autoconsciêncía como a da ciência
"cmll scientia" - . E que por eso la conciencia constituye uno de
los fundamentos primordiales de la ética. En la medida que la conciencia se
t abre aI ser, eu esa misma medida se 110S manifiesta la identidad de quiénes
,r
somos. 11'
ciências
deixa ele ser uma ética
a
ao menos em nosso
Com o de lJUlIld:UU como
considerando que a vida e do homem não
, 7 Smllh. RicharcL CDY'.sc:nl.lrncnw ;r:l~)rmado: Brnísh Mcdicul Jc,u'ncl EM]. V Illl" - julheõ ele
J997,p,4
18 [dlbcl11, P4
54
I
extrínseco da pessoa, e antes, Nesta fase o autor
adverte que, há de ser levado em conta que a vida
não exaure a pessoa que também é mas este transcende ao próprio
corpo
É emergente, portanto, a importância desse princípio em ordem à
manifestação dos vários tipos de supressão da vida humana: o homicídio, o
suicídio, o aborto, a eutanásia, o genocídio, a guara de conquistas e assim
por diante, 19
,, J9
151'
2G Sgreccia, ob Cil. p. 160/161
e ética edk;ões
,
Bioétim e
at.ravés
A
mais os que mais
assegurar o seu
A destes o alerta contra a
que se insinua na chamada eutanásia social, motivada pela escolha
dramática e infeliz das sociedades pela perda dos doentes incuráveis, dos
deficientes graves e dos doentes mentais.
56
I
Chegando a este ponto a sociedade se tornaria um contra-senso e
poria em prática a perversão de seu significado.
~
I
r
..
25 Fe:Taz, Sérgio. M:Jn;puIJ~ôes biológicas e principios CO:1stitucionais: 1.\m2- introdução FJbris. Pono
Aleg"e, '991.
I
4.1.5- Princípio da proteção à saúde
A própria de saúde é delineada no preceito do art. 196 da CF que
a consagra como um direito de e um dever do Portanto, não
em seres humanos provocar um estado não saúde. Em
se indivíduo enfermo, invocar, uma vez mais, o
princípio bioétíco da totalidade ou princípio terapêutico.
59
Bioética e
se do Bem Comum a a
paz, a a segurança, a utilidade
O Bem Comum não resulta da mas
de sua harmonização em
26 Diniz, rn~U"iJ Helena· Lei de fr_ll,;,duç:lí) Cód:go Civi:- S5.o r~Edü, 1996.
:Jin;L Op. ciL 165
I
,
~
6. CONCLUSÕES
1. A ética
humano
desde os
e orientam o universo
6. Os avanços da
de
de
Luis RCC<lscns. U,ltJc!O ele filosolia de:! dcrecho. cclilori,11 Porrua S.A. Mcxico, p.
do Biodireito são
da pessoa
73--····--···------
IURIS
,
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