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Aula Farmacologia-Veterinaria PDF
Aula Farmacologia-Veterinaria PDF
EMENTA:
Via de administração:
EX. Dificuldade em avicultura – VO
EX. Tetraciclina, penicilinas…- SC
Revestimento e veículo.
TIPOS DE MEMBRANAS BIOLÓGICAS:
MUCOSA GASTROINTESTINAL:
• Células epiteliais muito unidas uma às
outras com bloqueio dos espaços
intercelulares;
• Difusão através das MEMBRANA
PLASMÁTICA.
• Absorve somente moléculas lipossolúveis.
TIPOS DE MEMBRANAS BIOLÓGICAS:
PELE/CÓRNEA/BEXIGA
• Células muito unidas
• Absorção por via celular, princ. difusão
• Absorve moléculas apolares
• 1 – Camada – hidrofílica
• 2 – Camada – hidrofóbica
• Carreadores
• Pinocitose /fagocitose
• Processos passivos:
• A membrana biológica funciona como
uma estrututa inerte/porosa, que as
moléculas do medicamento transpõe por
simples difusão nos quais não há gastos
de energia.
• Difusão facilitada:
• Sem gasto de energia
• Move-se a favor do gradiente de
concentração
• A velocidade é ↑ que a difusão simples
• EX. Entrada glicose nos tecidos
Difusão facilitada:
Difusão facilitada:
• Transporte ativo
- Se 2 substâncias físico-
quimicas(semelhantes) forem
transportadas ao mesmo tempo uma
poderá inibir a outra.
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
Transporte ativo
• Pinocitose e fagocitose
• Ocorre por:
Difusão pelas membranas
capilares
Fenestrações (parede dos
capilares)
Poros (parede dos capilares)
• Depende da vascularização dos órgãos:
• Depende da lipossolubilidade
• Destinos após a absorção:
• Livre
• Ligar-se a proteínas
• Depósitos
• *glicuroniltransferase
• Distribuição depende ainda :
• Solubilidade em água:
• PP é reservatório circulante.
• Exemplos:
• Iodo: tireóide
• Biotransformação:
• O fármaco modifica a função orgânica, e
o organismo modifica o fármaco
• Desintoxicação X Ativação
• Dallemagne e Reuse – biotransformação /
Bousquet- metabolismo
• Transformações governadas por enzimas
ou sistemas enzimáticos existentes em
vários órgãos e tecidos (Fígado, rins,
pulmões, e epitélio do TGI)
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
• Freqüentemente reduz a atividade
embora os fármacos possam
continuar ativos ou inalterados
Inseticida Paration (inativo) –
paraoxon (ativo)
Codeína - Morfina
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Geralmente aumenta a
hidrossolubilidade
Mudanças metabólicas no organismo
para transformar as substâncias com
propriedades físico-químicas
favoráveis à sua excreção.
Pode ocorrer no plasma sanguíneo,
mucosa intestinal, rim e pulmão
Oxidação Produtos
DROGA Fase 1 Redução Fase 2 conjugado
Hidrólise s
Inativada
Ativa
inalterada
Oxidação Produtos
DROGA Fase 1 Redução Fase 2 conjugado
Hidrólise s
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Reações de Fase I ou Não
sintéticas
- funcionalização
• Biotransformação:
Reações da Fase I
• Biotransformação:
Reações de Fase I ou Não sintéticas
• Biotransformação:
Reações de Fase I ou Não sintéticas
• 1) oxidação – adição de O2 ou remoção
de hidrogênio da molécula
– Oxidação não microssomal – poucas
substâncias são metabolizadas por enzimas
encontradas no citosol ou mitocôndrias.
Álcool desidrogenase e aldeído
desidrogenase- oxidam etanol e acetaldeído
Monoaminoxidase (MAO) oxida epinefrina,
norepinefrina, dopamina e serotonina
Xantina oxidase
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Reações de Fase I ou Não sintéticas
• 2) Redução – adição de hidrogênio à
molécula
– Enzimas encontradas tanto na fração
microssomal quanto não microssomal.
Exemplos de substâncias químicas
clorafenicol e naloxona
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Reações de Fase I ou Não sintéticas
• 3) Hidrólise – substâncias químicas
com ligação éster ou amida
– Esterases encontradas no plasma,
fígado e outros tecidos. Acetilcolina,
succinilcolina e procaína
– Amidases enzimas não microssomais
encontradas primariamente no fígado
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Reações de Fase II ou Sintéticas
• Um metabólito da Fase I ou mesmo a
droga original pode sofrer reação de fase II
• Sistemas enzimáticos estão presentes nos
microssomos, citosol e mitocôndrias.
• Os produtos da Fase II tem maior
hidrossolubilidade e são excretados mais
facilmente por via renal
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Reações de Fase II ou Sintéticas
• Acopla o fármaco o seu metabólito a um
substrato endógeno (ác. glicurônico,
radicais sulfatos, acetatos ou
aminoácidos)
• Produtos das oxidações oriundos da fase
I podem sofrer reações mais profundas –
INATIVAÇÃO > hidrossolubilidade
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fase II
• Biotransformação:
Diferenças na Biotransformação entre
espécies:
Podem ocorrer na Fase I e/ou II
Quantitativas (mesma via metabólica
mas, diferença na velocidade de
metab.)
Qualitativas (diferentes vias
metabólicas)
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no metabolismo:
• Fatores genéticos
– Espécies diferentes
• -diferenças quantitativas:
• fenilbutazona metabolizada rapidamente nos
animais X homem
• procaína rapidamente hidrolizada no homem X
eqüino
• meperidina rapidamente no cão X homem
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Espécie Conjugação de grupos fenólicos
Glicuronídeo Sulfato
Rato 25 68
Coelho 46 45
Gato 0 87
Porco 100 0
Homem 23 71
Variações entre espécies e suas respectivas proporções entre conjugação de fenóis com glicuronídeos e
sulfatos
Os valores representam a porcentagem excretada em cada tipo de conjugação
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no
metabolismo:
• Uso simultâneo de fármacos
– Indução enzimática
• Fenobarbital, pentobarbital, fenilbutazona –
aumentam a síntese de enzimas citocromo P-
450 aumentando a taxa de biotransformação
dos fármacos
• Pode explicar alguns tipos de tolerância
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no metabolismo:
• Fatores genéticos
– Espécies diferentes
• -diferenças qualitativas:
• felinos não formam glicuronídios
• anfetamina em ratos (hidroxilação do
anel aromático) em cães e humanos
(desaminação oxidativa)
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no
metabolismo:
• Fatores genéticos
– Mesma Espécie
• Ex. hidrolase pseudocolineterase
(succinilcolina) – variante genética
0,2% dos humanos
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no metabolismo:
• Fatores Fisiológicos
Idade
deficiência da glicuroniltransferase (enzima de
conjugação)
deficiência na síntese de enzimas (idosos)
Sexo
Hormônios femininos inibe sistema microssomal/
masculino induz
Nutrição
Estado nutricional – síntese das enzimas orgânicas
FARMACOCINÉTICA
• Biotransformação:
Fatores que interferem no
metabolismo:
• Fatores Farmacológicos
– pH urinário
– Ativação enzimática- diminuição
quantitativa da ação e toxicidade
– Inibição enzimática - prostigmina
• Fatores internos (fisiológicos ou patológicos):
• Espécie:
• Gestação.
• -Dieta: subnutrição
• Excreção:
• Excreção:
A maior parte das drogas são
eliminadas por uma combinação de
processos de biotransformação e de
excreção.
Após biotransformação ou forma
inalterada.
Rins, fígado, pulmões e as glândulas
salivares, sudoríparas e mamárias.
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Renal
1) Filtração glomerular
Fármacos que não estão ligados às
PTNS plasmáticas
Fatores intrínsecos aos fármacos
(caract. Físico-química)
pH pode variar em função da dieta
(carnívoros X herbívoros)
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Renal
2) Secreção em túbulos proximais
Transporte ativo de fármacos e/ou
metabólitos no túbulo proximal
(saturabilidade)
Mecanismo de transporte ativo para ácidos
e bases
Recém-nascidos têm o mecanismo secretor
pouco desenvolvido
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Renal
Fármacos secretados
ativamente
Ácidos Bases
Ampicilina Histamina
Furosemida Serotonina
Procainamida
Fenilbutazona
Neostigmina
Cefalosporinas
Atropina
Salicilato
Trimetropina
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Renal
3)Reabsorção tubular distal (passiva)
Concentração tubular se torna maior que
no espaço perivascular
Somente substâncias lipossolúveis são
reabsorvidas
Bases ou ácidos o pKa e o pH da urina no
lúmen tubular afetam o grau de ionização
“armadilha iônica”
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Renal
3) Reabsorção tubular distal (passiva)
A dieta influencia o pH urinário
• Excreção:
Excreção Biliar
• Tanto fármaco original quanto seus
metabólitos podem ser eliminados por via
biliar
• Fígado - Transporte ativo para secretar
drogas ácidas, básicas ou neutras para a bile.
• Como pode ocorrer reabsorção através da
luz intestinal (menos eficiente do que
excreção renal)
• Polaridade e tamanho da molécula
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção Biliar
Circulação entero-hepática
• Metabólitos glicuronizados
• ciclo entero-hepático (conjugação com
glicuronídios – hidrólise pela β-glicuronidase
bacteriana) - liberando o fármaco que pode ser
reabsorvido retardo na excreção
• Excreção:
Excreção pelo leite
• epitélio secretor possui características de
uma membrana lipídica e separa o leite do
sangue
• pH levemente inferior ao sangue (6,4-6,8)
• Bases são encontradas em maiores
concentrações do que ácidos (armadilha
iônica)
• relevância em medicina veterinária!!!
FARMACOCINÉTICA
• Excreção:
Excreção salivar
• Difusão passiva
• Importância em herbívoros –
antimicrobianos parenterais após
excreção podem ser deglutidos e alterar
os processos digestivos ruminais
Pulmonar
Glândulas lacrimais e sudoríparas
• Vias menos importantes
• Excreção: Processo onde a droga ou
metabólito é eliminado do corpo.
Pode ser de medicamento
biotransformado ou inalterado.
Drogas e compostos com baixa
lipossolubilidade são eliminados por
excreção.
• Órgãos responsáveis:
• Bileintestino excretado
reabsorvido : glicuronase bacteriana.
Absorção Corrente
intestina sanguínea
l
Excreção
Volta hepatica -
para o BILE
intestino
Excreção
Via
Fezes
Excreção pelo leite: pH do leite : 6,4 – 6,8
facilita a excreção de medicamentos básicos.
• Quanto a solubilidade;
- Pouco hidro e lipossoluvel .
• Quanto a área de
absorção/concentração;
- Relação da circulação sanguínea.
• Quanto a alimentação;
- Hidro/liposolúveis (dissolvem ⁺ ou
⁻ no bolo alimentar)
- Sais quelam algumas moléculas –
Tetraciclinas
- Alterar a motilidade.
• Quanto a IR e IH;
- Reduzindo a síntese protéica
- Reduzindo a PP.
• Fatores que podem alterar a
distribuição de medicamentos:
• Via de administração
• Mecanismo de absorção
• As variações do pH do meio
• Local de absorção
• Ligação com PP
- Recém-nascidos – pouca PP e mais
gordura (competindo pelas PP)
• Barreira celular
• Quantidade água/organismo
• Após a utilização prolongada
podem aumentar a atividade no
sistema microssomal hepático;
• Levando o aparecimento de
tolerância;
• * Fenobarbital…
METABOLISMO DE
FÁRMACOS
•Fármacos hidrossolúveis: igual para
ambos
-Ex: Aminoglicosídeos
•Fármacos lipossolúveis: diferente
•Gatos: deficiência de certas famílias
de glicoronil-transferase.
•A meia vida plasmática dos salicilatos
nos felinos é dose dependente.
•O Ácido acetil salicilico é um
composto estável;
•Após adm de única dose de
25mg/kg
•Meia vida plasmática longa
(44,6 horas) em gatos
•Em cães (7,5 horas)
•A maioria dos quadros de
intoxicação em gatos acontece
por adm de doses elevadas
•Geralmente usadas para cães
Sequências das reações de
biotransformação das
drogas da fase1 e fase 2
Gatos: drogas capazes de
provocar reações adversas
•FORMAÇÃO LENTA DE
GLICURÍDEOS
•Ac. Acetil Salicílico
-Dosagem segura 10,5 mg/kg a cada
48 hras
-Derivados de salicilatos:
-Sulfasalazina: 20 mg/kg a cada 12
hras
-Subsalicilato de bismuto: 17,5 mg/kg
divididos em 3 doses
Gatos: drogas capazes de
provocar reações adversas
•Cloranfenicol (estearato ou
succinato): 20 a 30 mg/kg VO, SC ou
EV, de 12/12 horas duarante 7 a 10
dias
•Compostos fenólicos: Dipirona,
Hexaclorofeno, propofol
Gatos: drogas capazes de
provocar reações adversas
•Álcool Benzílico: Fenol utilizado como
preservativo
•Analgésicos opióides: Sulfato de
morfina, fentanil.
Gatos: drogas capazes de
provocar reações adversas
•FORMAÇÃO DE
METEMGLOBULINEMIA/
CORPÚSCULO DE HEINZ
-Paracetamol
-Benzocaína
-Antiséptico das vias urinárias: Azul de
metileno, fenazopiridina
(ferro oxida hemoglobina)
Gatos
•Conservantes e agentes
molhantes
-Sorbato de potássio
-Glicerina
-Não devem ser utilizados
-Propilenoglicol
-Etilenoglicol
-Benzoatos
-Metil e propilparabeno
Cães: Observações gerais
•AINES: Intervalo de segurança estreito
-Ibuprofeno: 8 mg/kg/dia
-Pode causar irritação TGI e
hemorragia
-Acetaminofeno: Cautela na dosagem,
insuficiência hepática
Absorção - não existe diferença na absorção
do medicamento entre cães e gatos.
Distribuição - o volume sangüíneo do gato é
menor que o do cão, logo a concentração
plasmática do medicamento fica maior.
METABOLIZAÇÃO – diferença mais
importante na disposição dos medicamentos
entre cães e gatos.