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Semiologia Do Sistema Digestório Dos Ruminantes PDF
Semiologia Do Sistema Digestório Dos Ruminantes PDF
Anamnese
cl$nicaD@erão
quefeitas algumas
o animal temDperguntas b&sicas!
0uanto tempo est&como: 0ual % a problemasD
apresentando reclamação
0ual foi a e"olução do quadro (se aumentou ou diminuiu os sinais cl$nicos! se
piorou)D 0ual o tipo de alimentaçãoD 0ual a relação "olumosoEconcentradoD
0ual a quantidade que o animal se alimentaD 0ual a frequ1ncia que o animal
se alimentaD
Rese)atio ,/sti!os
"0-estoma,o
• R%men . ser"e para fermentação ruminal e maceração dos alimentos
• Reti!ulo . tem como função a separação dos alimentos e esses
alimentos finamente triturados "ão para o omaso e os grosseiros "oltam
ao rúmen para serem ruminados
• Omaso . ser"e para a maceração dos alimentos e absorção de &gua
Estoma,o )edadeio
A&omaso . realiar a digestão qu$mica e "erdadeira dos alimentos
Exame
R%men
• Lo!ali1a#$o . Io costela at% a região da baciaEpel"e
• Inspe#$o . /"aliação da região que se c#ama "aio! na região do flanco
esquerdo do animal
- '+n!a)o2 #iporexiaEanorexia @e na #ora da a"aliação ti"er
dilatado e muito duro! "ai ter alimento! se ti"er dilatado e ti"er
c#eio de g&s! consequentemente esse animal "ai ter timpanismo
- Tenso2 normal /perta o rúmen sente o alimento! sente os
mo"imentos! indica normalidade
- "otu&eante2 @uperior (timpanismo)
nferior (sobrecarga)
• "alpa#$o . superficial! profunda e retal
• "e!uss$o . realiada no lado esquerdo! na região do flanco
J dorsal: som timpHnico (presença um pouco de liquido e g&s @e
for g&s o som % met&lico e se for liquido o som % timpHnico)
J "entral: som sub-maciço (geralmente % alimento)
"e!uss$o . aus!ultatia
• Aus!ulta#$o . 84 a 89 mo"imentosE7 min
- 'epita#$o2 desprendimento de bol#as gasosas na superf$cie
da massa alimentar
- Rolamento3Desli1amento2 ru$do produido pelo roçar da massa
alimentar nas paredes internas do rúmen ?xcesso de alimento
dentro do rúmen *edução dos mo"imentos ruminais
Reti!ulo
• Lo!ali1a#$o . /poiado na cartilagem xifoide! entre o 7 o e o Io ?5
(espaço intercostal) 2ro'eta para ambos os lados (direito e esquerdo)
<ão palpa! não inspeciona! não percute! não ausculta! não fa nada @e
#ou"er uma suspeita de reticulo-peritonite s+ fa o exame do reticulo "ia
sensibilidade
5oloca uma barra de ferro posicionada no processo xifoide! faendo
uma pressão! ou pega a região da cernel#a e belisca / tend1ncia % o
animal se dobrar e sentir dor
2rocesso traum&tico (geralmente por corpo estran#o): 5omo esse
+rgão tem como função a maceração os mo"imentos são muito fortes e
esses corpos estran#os c#egam a perfurar a parede do reticulo e o
animal passa a sentir muita dor ?sses animais com muita dor passam a
apresentar:
- Baixa seleti"idade (pobre palatabilidade)
- /presentam as papilas das boc#ec#as direcionadas em sentido caudal
na ca"idade oral! tendem abaixar mais a cabeça
- 5aracter$sticas anatômicas do +rgão
• Inspe#$o . =ireta: a"aliar o comportamento do animal (dor)! esses
animais "ão apresentar problemas de postura! dorso arqueado! relutam
em se mo"imentar! tendem a ter respiração mais superficial! camin#am
"agarosamente e apresentam ele"ação dos membros anteriores
/spectos que esse animal est& sentindo dor
• "alpa#$o . .erificar aumento da sensibilidade
- 2ro"a do bastão (5oloca um bastão de ferro ou de madeira na região
xifoide e le"anta
- 2ro"a da percussão dolorosa (de pun#o fec#ado dar um soco na região do
reticulo)
- 2ro"a da rampa ou dos planos inclinados (o animal urra de dor! nega
descer rampas ou lugares inclinados)
- 2ro"a de beliscamento da cernel#a (pega a cernel#a do animal e aperta)
Aus!ulta#$o . 2orção "entral! entre a 3 a e a Ia costela <ão #ou"e
nada e as "ees d& para escutar o coração
Omaso
Lo!ali1a#$o . Kerço m%dio entre o I o e 6o ?5 (espaço intercostal)
do lado direito
- ,igado ao reticulo atra"%s do orif$cio reticulo-omasal e do sulco
rumino reticular! repousando acima do abomaso
<ão "1! não palpa! não ausculta! não percute @+ % acess$"el "ia
laparoscopia
ti"er um braçoexplorat+ria
grande) e "ia ruminotomia explorat+ria (se a pessoa
A&omaso
Lo!ali1a#$o . entre o I o at% o 88 o ?5 (espaço intercostal) do lado
direito! geralmente na porção "entral! pegando metade sob o gradil
costal e outra fora
Inspe#$o . / inspeção s+ % feita quando tem dilatação /ssimetria
no contorno abdominal direito /bomaso normal não % poss$"el faer
a inspeção
Exame !omplementa
• Liquido uminal . exame mais importante de todos 2rincipal
exameMMM
• Feos!opia . detector de metal para corpo estran#o
•
Liquido pe
ap1ndice itoneal . coleta do liquido peritoneal logo ap+s o
xifoide
• Exame de (e1es . coletar fees e mandar para o laborat+rio a
procura de "erminoses
F6si!o
5or! 5onsist1ncia! dor! @edimentação (parte fibrosa)! Flotação (parte
fibrosa que ainda não foi digerida e fica boiando)
7u6mi!os
pG (3 I)! *edução do aul de metileno! Fermentação da glicose!
/cide total e =igestão da celulose
Mi!o&iol,i!o
2rotoo&rios (=ensidade! /ti"idade e 5ontagem global) e bact%rias
(Oram e 5ontagem global)
'onsist*n!ia
liquido ruminal de"e ser le"emente "iscoso
@e ti"er muito aguado % ruim demais! pois significa que não tem fibras dentro
do rúmen sso fa com que o animal praticamente não ten#a mais bact%rias e
nem protoo&rios dentro do rúmen sso indica que a digestão est& parada e
não est& #a"endo digestão! pode indicar uma acidose gra"e
@e não sair pode ser por presença de muita fibra e pouco liquido ?sse animal
pode estar com um quadro de empaninamento 2ossi"elmente esse animal
est& com pri"ação de &gua
Odo
Sui generis (arom&tico) 5#eiro de liquido ruminal
Sedimenta#$o . Flota#$o
- <ormal % Q 7 minutos
- /us1ncia de sedimentação e flotação
- Porte bacteriana ou flora inati"a
- 5onsumo de "olumoso insuficiente
Koda parte fibrosa digerida "ai parar no fundo do tubo de ensaio e toda parte
fibrosa não digerida "ai para a parte superior do tudo de ensaio e flutua @e
Feos!opia
2egar um detector de metais e passar na parte "entral do rúmen! para "er a
possibilidade de presença de corpos estran#os met&licos
<a /ustr&lia eles inserem um imã dentro do rúmen da "aca "ia sonda =epois
de ; anos eles retiram esse imã e "erificam se tin#a corpo estran#o! caso não
ten#a! colocar esse imã de no"o dentro do animal
5autela: pode-se ter apenas ob'etos não pontiagudos (arruelas! parafusos)
Asar bússola: para descartar a utiliação do imã no interior do reticulo
(presença da doença)
L6quido peitoneal
N usado para faer diagn+stico diferencial 5ol#er o mais pr+ximo
poss$"el do local afetado e geralmente a punção % feita pr+xima ao esterno
2rocura o final do processo xifoide no esterno! realia a tricotomia e bate uma
agul#a! geralmente uma agul#a 94x83 e col#e o liquido peritoneal
-"alor
@e o%número de c%lulas for maior que 84444 % ?xsudato! se for abaixo desse
Kransudato
Exame de (e1es
Sltimo exame a ser realiado
?xcesso de muco % indicati"o de desidratação
2resença de sangue! geralmente % indicati"o de lesão de mucosa!
ectoparasitas e fibrina podem indicar um pouco de desidratação tamb%m
- ?xame coproparasitol+gico
- /"aliação macrosc+pica: taman#o das part$culas 5lassifica as fees de 8 7
• 8 % as fees que são praticamente liquidas! aquelas diarreias pesadas
nde o animal não digere os alimentos
• 7 % as fees extremamente ressecadas ndica desidratação gra"e! pois
o animal est& absor"endo bastante &gua das fees intestino para
lubrificar as fees acaba saindo muco nas fees desses animais
5om isso % poss$"el a"aliar a digestão dos alimentos! se o animal est&
digerindo bem ou não! a"aliar como est& a #idratação do animal
- Bacteriol+gico e .irol+gico especifico
'ausas de Timpanismo
• Tipo de G$o2 @e oferece uma grande quantidade de amido! a
tend1ncia % ter dois tipos de timpanismo Kimpanismo prim&rio por
fermentação r&pida onde a pectina digere muito r&pido e produ uma
quantidade g&s muito grande! ou Kimpanismo secund&rio onde o animal
"ai digerir muito amido! digere e produ muito &cido l&ctico! causando
uma acidose e diminuindo a mo"imentação ruminal le"ando a uma
inibição qu$mica e com isso acumulando g&s
•
7uantidade de (oa,eia2 quanto maior a quantidade de forragem!
menor % o risco de timpanismo! desde que essa forragem não se'a uma
leguminosa "erde
• "o!essamento de G$os2 mil#ão em grão digere pouco e a
possibilidade de o animal desen"ol"er timpanismo % baixa @e der o
mil#o quebrado! que % a quirela '& digere mais! se der o mil#o triturado
que % o fub& '& digere mais ainda! com isso aumenta a c#ance de o
animal desen"ol"er timpanismo! se der um mil#o extrusado ao animal!
ele desen"ol"era uma acidose muito rapidamente! pois "ai ser digerido
mais rapidamente! se der mil#o laminado a digestão "ai ser mais r&pida
ainda =e acordo com o processamento! acelera a digestão do amido e
quanto mais r&pido a digestão do amido! maior % o risco de timpanismo
• "esen#a de aditi)o2 2ode inibir a formação de acidose! ou inibir a
formação de bol#as! ou inibir a alcalose
• "o,ama de adapta#$o2 /daptar o animal a alimentos no"os @e
adaptar o animal a ureia ele não "ai ter alcalose e não "ai morrer de
alcalose metab+lica! se adaptar ele a ração ele não "ai ter acidose
Sinais 'l6ni!os do Timpanismo
timpanismo em si % uma eructação inibida! acumulando o g&s dentro do
rúmen Ama s%rie de coisas podem le"ar a uma obstrução da eructação
• Falta de (oa,em . dieta rica em concentrado e pobre em "olumoso
@e falta menos
ruminar forragem a tend1ncia
e se % diminuir
ele ruminar menos aa tend1ncia
sali"ação! %pois
o pGo animal "ai
do rúmen
diminuir e se o pG e a sali"ação estão diminu$das a motilidade ruminal
tamb%m diminui por causa da acidose le"ando a uma inibição qu$mica e
essa inibição fa com a motilidade não aconteça de forma correta e a
eructação fique pre'udicada e consequentemente acumule g&s dentro do
rúmen
• Uma ,ande quantidade de amido na dieta . esse amido "ai ser
degradado pelos microorganismos do rúmen! produindo g&s em
quantidades superiores a capacidade eructação do animal! le"ando a
um quadro de timpanismo prim&rio ou esse amido % degradado em
&cido l&ctico! baixando o pG! causando uma acidose e diminuindo a
motilidade ruminal e com isso causando o timpanismo secund&rio
• Gande quantidade de (oa,em )ede !om alta pote6na . a foragem
"erde ao ser degradada! altera a "iscosidade do liquido ruminal
produindo bol#as e essas bol#as "ão para o sobrenadante se
acumulando na região de c&rdia inibindo a eructação
s sinais cl$nicos "ão de uma distensão abdominal do lado esquerdo
superior (dilatação unilateral superior esquerda)! a medida que começa a
acumular g&s dentro do rúmen! a primeira reação do rúmen % aumentar a
motilidade ruminal com a finalidade de eliminar o g&s! com isso piora ainda
mais o quadro pois quanto mais se mo"imenta! mais g&s % produido!
distendendo ainda mais o rúmen! quanto mais distendido! menor ser& a
motilidade agora esse rúmen apresenta #ipomotilidade! nos casos mais gra"es
le"ando at% a uma atonia ruminal (parada total de mo"imentação) T medida
que esse processo "ai camin#ando ocorre um aumento na frequ1ncia card$aca
e respirat+ria de"ido ao rúmen estar comprimindo o diafragma para tentar
compensar a capacidade respirat+ria! pode ter sinais de c+licas gra"es!
diminuição de mo"imentação! parada cardiorrespirat+ria e o animal acaba
morrendo
s principais sinais cl$nicos são: aumento da frequ1ncia respirat+ria!
dilatação unilateral esquerda! aumento da defecação e urina (o rúmen aumenta
e comprime a bexiga)! "ai sapatear frequentemente (sinais de c+lica dor)!
balançar a cauda! em casos gra"es o rúmen comprime o diafragma e com isso
le"ando a um quadro de colabamento cardio"ascular le"ando o animal a morte
por uma parada cardiorrespirat+ria
Tatamento
ndependente da causa a primeira coisa a se faer % passar a sonda
esof&gica! mas quando passado a sonda e não sai nen#um g&s! c#ega no
diagn+stico que % timpanismo bol#oso! apro"eita a sonda e '& coloca um
antiespumante dentro do rúmen! esse antiespumante '& "ai retirar um pouco da
espuma que esta"a bloqueando a entrada da sonda! "ai sair um pouco do g&s!
depois retira a sonda! coloca o animal para andar um pouco para que esse
antiespumante #omog1nise com o liquido ruminal! "olta com o animal para o
tronco! passa a sonda esof&gica de no"o e es"aie o rúmen
2elo c#eiro do g&s que "ai sair! '& d& para ter ideia do problema! se for
&cido o c#eiro "ai ser &cido! se for amônia o c#eiro % de amônia! se quiser
pode apro"eitar que a sonda '& est& passada e col#e um pouco de liquido
ruminal para fec#ar o diagn+stico
/p+s o uso do Krocater dar um ponto externo! porem ponto interno não
"ai ser poss$"el e na #ora de fec#ar e cicatriar! a parede desse rúmen adere a
parede abdominal e a dificuldade de mo"imentação "ai ser eterna se ti"er
ader1ncia
Al!alose Ruminal
Intoxi!a#$o po ueia
- Falta de adaptação
- Pistura malfeita no concentrado
Sinais 'l6ni!os
- ?xcitação
- Kremores musculares e incoordenação motora
- =ecúbito! 5on"ulsão
- *espiração superficial
- /umento da frequ1ncia card$aca
- Kimpanismo
- /us1ncia de ruminação
- Porte
Tatamento
- 5orrigir a alimentação
- /dministrar ; ou mais litros de "inagre "ia oral
- /dministrar! "ia "enosa! lentamente! sais de c&lcio e magn%sio
- Kransplante de flora ruminal
'oe#$o da desidata#$o
- nicio da solução #ipertônica (3I4 mPE,)
- 8Q4ml de solução isotônica de G5Q (84R) J I4 ml de salina (<a5l a
4!46R)
- Gidratação intra-ruminal (retirar suco)
- 9 a litros de salinaEbo"ino de Q44Vg
- a 87 litros de salinaEbo"ino de J de Q44Vg
Sinai@ua"e
s 'l6ni!os <>= de des7idata#$o Ex!esso de-7&ase <mM=
Poderado -84
@e"ero 84 -87
@e fornecer menos não cura a acidose e pode causar alcalose no animal
Tatamento
- P&xima retirada de suco de rúmen
- 5orreção da acidose metab+lica
- 5orreção da desidratação
- /dministração de tampão
Sinais 'l6ni!os
- ?magrecimento
- =iminuição da produção de leite
- 21los &speros e sem bril#o
- =epra"ação do apetite
- ?m casos a"ançados
- =ilatação do rúmen
- Kimpanismo recidi"ante moderado
Dia,nsti!o
- ?xame de suco de rúmen
- 5oloração "erde pardo
- 5onsist1ncia aquosa com pouca formação de bol#as
- *&pida sedimentação
- pG ligeiramente alcalino
- Kempo de redução do aul de metileno maior que 3 minutos
Tatamento
- 5ar"ão ati"ado! leite de magn%sio ou +leo mineral
- @e ocorrer estase do conteúdo intestinal aplicar laxante salinos (sulfato de
Pg Q44 a 744g) na tentati"a de faer fluir a ingestão atra"%s do KO
- =ieta balanceada
- Kransfusão de Q a 7 litros de liquido ruminal de bo"inos sadios
- 5ol#er de um animal fistulado ou abatido! filtrar em gae e aplicar com
sonda esof&gica
- Fluidoterapia
- /nti-inflamat+rio e /ntibi+tico (se necess&rio)
- *uminotomia (quando J gra"e)
Sinais 'l6ni!os
Estenose (un!ional anteio
- =iminuição do apetite
- ?magrecimento
- =esidratação
- Kimpanismo recidi"ante
"o,nsti!o e Tatamento
- 2rogn+stico desfa"or&"el
- 2ossibilidade de 1xito se a paralisia % parcial
- ?liminação da causa
- Gidratação! 5a
- /dministração de suco ruminal
- .itamina do 5omplexo B