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Banco de Questões - Grécia Antiga
Banco de Questões - Grécia Antiga
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Esparta foi fundada pelos dórios por volta do século IX a.C. Situava-se em uma região
chamada Lacônia. As condições naturais da região onde ficava Esparta eram muito
áridas: o solo montanhoso e seco dificultava o abastecimento da cidade. Essas
condições adversas levaram os espartanos a conquistar terras férteis por meio de
guerras.
O poder em Esparta era exercido por um pequeno grupo ligado às atividades militares.
Apenas uma minoria participava das decisões políticas e administrativas – os
esparciatas - que se dedicavam única e exclusivamente à política e à guerra.
A vida em Esparta girava em torno da guerra. Os espartanos temiam que os povos que
haviam conquistado se rebelassem; temiam também que os escravos se revoltassem. A
necessidade de garantir o poder dos esparciatas e o medo de que idéias vindas de fora
colocassem em xeque esse poder faziam com que as viagens fossem proibidas e os
contatos comerciais fossem quase inexistentes. Esparta fechava-se em torno de si
mesma, impondo aos seus habitantes um modo de vida autoritário e de subordinação aos
interesses do Estado.
Os jovens eram educados pelo Estado. Desde os sete anos deixavam as casas de suas
famílias e se dirigiam para locais de treinamento militar.
A sociedade ateniense era dominada pelos eupátridas, que eram grandes proprietários
de terras. Contudo, o poder dos eupátridas era constantemente desafiado pelas camadas
menos favorecidas e pelos comerciantes, que exigiam maior igualdade de direitos.
O resultado dessas pressões constantes foi uma reforma nas leis feita por Sólon, um juiz
ateniense. Por essa reforma, foi abolida a escravidão por dívidas e foi ampliado o direito
de voto, de acordo com a riqueza que cada um possuía.
Porém, as reformas de Sólon só beneficiaram os comerciantes ricos. O resto da
população continuou excluída das decisões políticas da pólis. A situação em Atenas não
era nada calma com a pressão constante dos excluídos. Além disso, a cidade foi
dominada pelo tirano (link dicionário) Pisistrato por mais de 30 anos.
Com o fim da tirania, foi Clistenes, um aristocrata preocupado com os problemas das
camadas populares, o responsável por uma nova reforma. Ampliou a participação e o
direito de decisão política para todos os cidadãos atenienses, isto é, todos os homens
livres e nascidos em Atenas, maiores de 18 anos. A cidade foi dividida em demos, um
tipo de distrito que elegia seus representantes para a assembléia. Esta, por sua vez,
escolhia as pessoas que iriam integrar o conselho, responsável pelo governo da cidade.
A monarquia foi o regime político inicial em todas as póleis gregas; todas elas foram,
pelo menos inicialmente, governadas por reis. Além de governarem as cidades, os reis
também desempenhavam funções religiosas, atuando como sacerdotes e representantes
dos deuses.
Na cidade de Esparta o governo era exercido simultaneamente por dois reis e dele
participavam duas assembléias: a Apela, formada por representantes do povo, e a
Gerúsia, um conselho de anciãos. O poder dos reis espartanos era limitado; magistrados
dos conhecidos como éforos vigiavam suas atividades.
As leis em Esparta foram elaboradas por Licurgo, o legislador que transformou a cidade
em um Estado militarista.
Outro sistema conhecido pelos gregos foi a oligarquia, em que o poder ficava dividido
entre pessoas que pertenciam às famílias mais importantes de uma cidade. O termo
oligarquia significa “governo de poucos”.
O ostracismo
O período clássico
Na primeira fase da guerra, entre 431 e 421 a.C., houve um certo equilíbrio entre as
partes, com espartanos e atenienses conseguindo algumas vitórias. Após esse período as
duas cidades fizeram um acordo de paz que deveria durar 50 anos.
Entre 415 e 413 a.C., a trégua foi quebrada pelos atenienses, que desejavam conquistar
regiões dominadas pelos espartanos. Atenas foi derrotada e perdeu parte de sua frota e
contingente militar. Os anos seguintes, de 413 a 404 a.C., podem ser considerados de
ofensiva dos espartanos. Esparta aniquilou definitivamente Atenas, já bastante
enfraquecida pelas perdas anteriores, iniciando sua hegemonia (domínio) sobre o mundo
grego.
BANCO DE QUESTÕES – GRÉCIA ANTIGA
1- A civilização grega exerceu uma profunda influência cultural na história do Ocidente. Diante
disso é correto afirmar:
2- (UEPG)[ ... ] "Polis" é a palavra grega que traduzimos por "cidade-estado". É uma tradução,
porque a polis normal não se assemelhava muito a uma cidade e era muito mais que do que
um Estado. Mas a tradução, como a política, é a arte do possível [ ... ] (KITTO, 1980, p. 107).
Sobre a "polis" grega, assinale o que for correto.
(01) A Democracia, invenção grega, possibilitou, desde a época arcaica, uma tendência à
participação eqüânime da população na propriedade da terra, superando as barreiras de
riqueza e de sangue.
(02) As primeiras poleis, ao que parece, teriam surgido na Grécia asiática, local de chegada de
jônios e eólios expulsos pelos invasores dórios e que, mediante um processo de sinecismo
topográfico e político, formaram cidadelas com governos próprios.
(04) As cidades formavam um conjunto de estados autônomos, que podiam se opor entre si,
ou estabelecer alianças e coligações, mas nunca chegaram a submeter-se a um único governo.
(08) Os poemas, como a "Ilíada" e a "Odisséia", que revelam detalhes do período Homérico,
deram aos gregos o sentimento de que, a despeito das suas divergências, faziam parte de um
conjunto.
(16) A Guerra do Peloponeso, embora tivesse causado algumas fraturas entre espartanos e
atenienses, serviu para garantir a hegemonia grega no Mediterrâneo.
4- A Civilização Ocidental tem na Grécia Antiga uma de suas fontes mais ricas. Um dos seus
legados mais expressivos foi o termo e a noção de DEMOCRACIA. A respeito da prática da
democracia entre os gregos da antiguidade, é CORRETO afirmar:
5- (UFPR-2008) ”Xerxes não enviou arautos a Atenas e a Esparta para exigir a submissão dessas
cidades. Dario os tinha enviado anteriormente com esse fim, mas os atenienses os haviam
lançado no Báratro, enquanto que os lacedemônios atiraram-nos num poço, dizendo-lhes que
dali tirassem terra e água para levarem ao rei. Espértias e Bulis, ambos espartanos de alta
linhagem, ofereceram-se para sofrer o castigo que Xerxes, filho de Dario, quisesse impor-lhes
pela morte dos arautos enviados a Esparta. [...] Partindo para Susa, foram ter à casa de
Hidames, persa de nascimento e governador da costa marítima da Ásia. [...] Depois de convidá-
los a participar da sua mesa, assim lhes falou: ‘Lacedemônios, por que recusais de
tal forma a amizade que o nosso soberano vos oferece? Podeis ver, pela situação privilegiada
que desfruto, que ele sabe premiar o mérito; e como tem em alta conta vossa coragem, estou
certo que daria também, a cada um de vós, um governo na Grécia, se quisésseis reconhecê-lo
como soberano’. ‘Senhor – responderam os jovens – sabeis ser escravo, mas nunca
experimentastes da liberdade, ignorando, por conseguinte, as suas doçuras. Se já a tivésseis
algum dia conhecido, estimular- nos-íeis a lutar por ela, não somente com lanças, mas até com
machados’.” (HERÓDOTO. História. São Paulo: Tecnoprint, s/d)
Com base no texto de Heródoto e nos conhecimentos sobre o conflito entre gregos e persas na
Antiguidade, considere as afirmativas a seguir:
1. A narrativa de Heródoto concebe o tempo como cíclico, uma vez que, para ele, o
conhecimento da história permite a correção dos erros do passado.
2. Em seu texto, Heródoto atribui às Guerras Greco-Pérsicas o significado de um conflito entre
homens livres e escravos.
3. Heródoto demonstra, por meio da sua narrativa, que a inviolabilidade dos arautos, fundada
no direito das gentes, era um costume político compartilhado por gregos e persas.
4. As atitudes dos atenienses e espartanos, narradas no texto de Heródoto, revelam por que os
persas chamavam os gregos de “os bárbaros da Antiguidade Clássica”. Assinale a alternativa
correta:
6-(Fuvest-SP) Quando, a partir do final do último século a..C, Roma conquistou o Egito e áreas
da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto
foi devido:
7- Considerando a Grécia Antiga, podemos dizer que os gregos constituíram uma cultura, mas
não um Estado. Isto se deve ao fato de:
(a) Possuírem a mesma língua e hábitos idênticos, cultuarem os mesmos deuses e preservarem
a monarquia como forma de governo.
(b) Apesar de falarem a mesma língua e adorarem os mesmos deuses, algumas cidades
dedicavam-se ao militarismo enquanto outras se preocupavam com o intelecto, caracterizando
a autonomia das cidades-estado.
(c) Seu governo oscilar entre o militarismo ateniense e a democracia espartana.
(d) O governo ter sido direto e não representativo.
(e) Sua cultura ter se desenvolvido na Antiguidade.
9- (UFSC)Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; o capitão
de um navio usa um leme sem vida, mas um homem vivo como observador; pois o trabalhador
num ofício é, do ponto de vista do ofício, um de seus instrumentos. Assim, qualquer parte da
propriedade pode ser considerada um instrumento destinado a tornar o homem capaz de
viver; e sua propriedade é a reunião desse
tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura viva, como
qualquer outro servo, é uma ferramenta equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta
para manejar ferramentas (Aristóteles (século IV a.C.). Política)
A escravidão era comum na Grécia Antiga. Em Atenas, Corinto e Mileto, quase toda a vida
econômica dependia do trabalho escravo. Era freqüente encontrar o escravo trabalhando na
agricultura, nas oficinas de artesanato, em serviços domésticos e nas minas. O modo como os
gregos encaravam a escravidão ficou registrado em textos de filósofos da época, como o de
Aristóteles, do qual podemos depreender que o escravo era visto como um:
10- (PUCRS-2008) No século V aC., com o final das Guerras Médicas, estabeleceu-se um
período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em contraposição a Esparta.
Entre os fatores condicionantes dessa hegemonia, NÃO se pode apontar:
GABARITO
1 - 01, 04, 08, 16
2 - 02, 04, 08
3 - 04, 08, 16
4 - 01, 02, 04, 08
5 -c
6 -e
7 -b
8 -b
9 -b
10- d
Exercicios/Grécia
1) O nome perieco, em grego [perioikos], significava morador “em torno da casa” e servia para
designar uma classe com várias obrigações de Estado, entre elas a do serviço militar. Com base
nestas obrigações estatais dos periecos em Esparta antiga, é correto afirmar que estes homens
socialmente eram reconhecidos como:
a) cidadãos espartanos que cumpriam o dever cívico desde o nascimento, servindo como
guerreiros e sustentando a ordem dentro e fora da militarizada cidade-Estado de Esaprta.
b) homens livres, mas com direitos limitados, estando politicamente submetidos aos
esparciatas, os cidadãos espartanos, os quais definiam o lugar dos periecos na guerra
c) trabalhadores servos, presos à terra e sem direitos políticos, estando sob a autoridade direta
dos hilotas, os cidadãos espartanos, que os levavam para a guerra como escravos.
d) escravos de uma categoria superior a dos hilotas. Os periecos recebiam alforria com mais
facilidade e não podiam ser maltratados por seus senhores, pois serviam na guerra
2) Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. Somos, antes, exemplos que
imitadores. Nominalmente, como as coisas não dependem de uma minoria, mas, ao contrário,
da maioria, o regime se denomina democracia. No entanto, se, em matéria de divergências
particulares, a igualdade de todos diante da lei é assegurada, cada um, em virtude das honras
devidas à posição ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se
refere à vida pública, as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza
dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição (...)
Uma pessoa pode, ao mesmo tempo, ocupar-se de seus assuntos e dos do Estado e a
multiplicidade das ocupações não impede o julgamento dos assuntos públicos. Somos os
únicos a taxar, efetivamente, aqueles que não fazem parte dos ativos, mas dos inúteis.
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso.
Tratando da democracia ateniense, o autor destaca, nesse texto:
a)a influência que outros modelos políticos exerceram sobre Atenas;
b) a importância do princípio da isonomia entre os cidadãos.
c) seu desprezo por aqueles que se dedicavam à vida pública;
d) o critério censitário que determinava a participação política;
e) a influência que outros modelos políticos exerceram sobre Atenas;
3) Ao povo dei tantos privilégios quantos lhe bastam à sua honra; nada tirei nem acrescente;
mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também neles pensei que nada
tivessem de infamantes... Entre uma e outra facção, a nenhuma permitiu vencer injustamente.
(Sólon, século VI a.C.)
No governo de Atenas, o autor procurou:
a) Restringir a participação política de ricos e pobres, para impedir que suas demandas
pusessem em perigo a realeza
b) Impedir que o equilíbrio político existente, que beneficiava a aristocracia, fosse alterado no
sentido da democracia.
c) Permitir a participação dos cidadãos pobres na política para derrubar o monopólio dos
grandes proprietários de terras.
d) Abolir a escravidão dos cidadãos que se endividavam, ao mesmo tempo em que mantinha
sua exclusão da vida política.
e) Disfarçar seu poder tirânico com concessões e encenações que davam aos cidadãos a ilusão
de que participavam da política.
c) divertiu o povo com suas comédias cheias de ironia filosófica, evitando a representação de
temas sobre as angústias humanas.
d) representou a vida confusa dos deuses gregos, contribuindo para esvaziar o poder dos mitos
e da aristocracia.
e) foi à expressão das preocupações filosóficas do seu povo, divulgando uma ética democrática
sem ligações com a religião.
5) No período clássico grego (Séc. V–IV a.C) Atenas com sua ordem democrática, seu
desenvolvimento econômico e sua expansão pelo mar Egeu, destacou-se como a mais
importante entre as cidades-estados da Grécia antiga. O fortalecimento grego-ateniense
apoiado numa forte política expansionista deflagrou inúmeros conflitos com o Império Persa,
outra potência que disputava com os Gregos o controle da Jônia (região costeira da Ásia
Menor). Posteriormente, deflagraram-se as guerras entre as polis gregas contra a hegemonia
ateniense, fortalecida ainda mais após as guerras com os Persas. Dessas lutas entre cidades-
estados, a derrota de Atenas significou o declínio da sociedade grega clássica.
A quais acontecimentos, respectivamente, se refere o texto acima?
Assinale a alternativa correta.
a) Guerras Médicas e Batalha de Pelusa.
b) Guerra do Peloponeso e Batalha de Pelusa.
c) Guerras Púnicas e Guerra do Peloponeso
d) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
e) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
6) Atenas viveu, após as reformas implementadas por Clístenes em 508 a.C., sob um regime
democrático. As reformas na distribuição dos cidadãos por tribos, ampliadas de 4 para 10 e a
repartição de cada tribo em três demos, um na cidade, um no litoral e outro na área rural,
foram as bases para as reformas posteriores. Sobre o assunto, assinale a afirmativa incorreta:
a) O ostracismo, aplicado pela primeira vez no período 488 – 487 a.C., estabelecia a expulsão
do cidadão denunciado como politicamente perigoso e a cassação de seus direitos políticos por
um prazo de dez anos.
b) Entre as reformas implementadas por Péricles, a criação da mistoforia – remuneração ao
exercício de cargos e à participação nas assembléias – permitiu que os cidadãos mais pobres
pudessem participar da política sem colocar em risco a sua subsistência material.
c) Todos os habitantes de Atenas, maiores de dezoito anos, de qualquer gênero, de qualquer
procedência, ou de qualquer classe de riqueza podiam votar na assembléia popular – Eclésia.
d) Na Atenas do século IV a.C., a Eclésia era o centro de vida política, englobando entre suas
funções as dimensões legislativa, executiva, judiciária e eleitoral.
e) Ao longo do século IV a.C., a democracia ateniense enfrentou dificuldades para manter suas
instituições, dentre elas as advindas do volume de recursos para sustentar as remunerações
dos cidadãos, como a mistoforia.
8) O conjunto das reformas políticas que se encontravam na origem da polis dos lacedemônios
estava reunido em um documento proveniente do
oráculo de Delfos denominado “Grande Retra”, muito provavelmente um decreto-lei primitivo,
anterior ao século VI a.C., sobre o governo espartano.
De acordo com esse documento:
A respeito da organização política de Esparta no período
clássico (séculos V e IV a.C.), não é correto afirmar que:
a) o corpo cívico era constituído por indivíduos de sexo
masculino, nascidos de pai e mãe espartanos, os
assim denominados homoioi ou “iguais.
b) a polis era uma oligarquia que, de modo atípico,
conservava a instituição da realeza, representada
por dois reis escolhidos entre as famílias mais
importantes, os quais eram obrigados a jurar lealdade
à constituição espartana.
C) o Estado espartano regulava estritamente o sistema
educacional dos cidadãos, razão pela qual as crianças
do sexo masculino eram, aos 7 anos de idade,
retiradas do convívio familiar para receberem uma
formação militar coletiva.
d) o conselho espartano (gerúsia) era formado por trinta
membros, cabendo-lhe a tarefa de elaborar os projetos
de lei a serem submetidos à assembléia, e atuava
como a mais alta instância da justiça criminal.
e) a assembléia espartana (ecclesia), da qual fazia parte
o conjunto da população da Lacedemônia (espartanos,
periecos e hilotas), era soberana sobrepondo-se à
capacidade decisória da gerúsia.
d) fusão dos elementos culturais gregos e romanos nas áreas conquistadas por Roma.
e) da fusão de elementos culturais gregos e orientais nas regiões conquistadas por Alexandre
Magno.
10) “A conseqüência mais aparente das invasões foi a destruição quase integral da civilização
micênica. No espaço de um século, as criações orgulhosas dos arquitetos aqueus, palácios e
cidadelas, não são mais do que ruínas. Ao mesmo tempo vemos desaparecer a realeza
burocrática, a escrita, que não passava de uma técnica de administração, e todas as criações
artísticas...”.(Pierre Lévèque, A aventura grega.) O texto refere-se às invasões:
a)Persas.
b)Germânicas.
c)macedônicas.
d)Dóricas.
e)Cretenses.
Gabarito:
1)B
Comentário: Os periecos dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato.
Descendiam dos povos conquistados pelos esparciatas e não tinham direitos políticos nem
participavam dos órgãos do governo, mas pagavam impostos ao governo.
2)B
Comentário: Todos os cidadãos têm o mesmo direito perante as leis. Essa igualdade de direito
era chamada pelos atenienses de isonomia.
3)B
Comentário: Sólon dividiu a sociedade de forma censitária, ou seja, de acordo com a renda de
cada indivíduo, possibilitando a ascensão dos demiurgos que eram os homens enriquecidos
pelo comércio.
4)B
Comentário: A encenação das peças era feita exclusivamente por atores masculinos que
usavam máscaras e representavam também personagens femininos, que deram origem às
grandes obras do teatro ateniense.
5) E
Comentário: A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas e Esparta. (431 a 404
a.C.). A razão da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo
despertava entre os espartanos). As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos
(aqueus, jônios, dórios e eólios) e os medos-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor,
quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio
persa.
6)C
Comentário: Apenas pequena parte da população masculina adulta constituía o grupo dos
cidadãos. Os estrangeiros, os escravos, as mulheres e os jovens menores de 21 anos não
tinham direitos políticos, excluídos da vida democrática. Só uma minoria tinha direitos.
7) Soma:12
Comentário: Para controlar as revoltas, os esparciatas organizavam expedições anuais de
extermínio (criptias), que consistiam na perseguição e morte dos hilotas considerados
perigosos.
Desprezados socialmente, promoviam revoltas contra os grupos dominantes.
Os hilotas viviam presos à terra dos esparciatas e com seu trabalho sustentavam os cidadãos.
8)E
Comentário: A assembléia ou ápela era formada por todos os cidadãos
dórios. O poder era controlado por um grupo restrito
e fechado, que se fazia representar pela gerúsia e pelos
éforos
9) E
10) D
Comentário: Os dórios destruíram a civilização Creto- Micênica provocando o fenômeno
denominado Primeira Diáspora Grega.
Questões:
d) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão dos grupos sociais.
03. Da coesão temporária entre aristocratas e populares, provocada pela luta contra um
inimigo comum,
aproveitou-se Clístenes para fazer a reforma que implantou a democracia em Atenas. A
democracia surgiu:
a) Com o fim das disputas entre as facções políticas, formalizadas pela aliança entre a elite e o
povo.
c) Para atender aos interesses políticos da nova elite, os mercadores, e preservar certos
privilégios da
antiga aristocracia, como o latifúndio e a escravidão.
04. O século VI a.C. marca a passagem do período arcaico para o período clássico na história
dos antigos gregos. O elemento que marcou essa mudança foi:
d) A derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do expansionismo sobre a parte
do
Oriente e a criação da cultura helenística.
05. Os espartanos se utilizaram o laconismo e da xenofobia para reforçar o status quo e evitar
mudanças
preservando:
06. A vida política de Atenas, durante o período arcaico, foi caracterizada pelas transformações
que
culminariam com a criação da democracia escravista.
07. (FAAP) Em 334 a. C., Alexandre Magno lançou-se à conquista de um vasto império. Gregos e
orientais, num processo de mutualidade, geraram uma nova e brilhante civilização, nascida dos
escombros de outras.
09. (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.
C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:
a) bizantinos
b) hititas
c) assírios
d) persas
e) macedônios
10. (S. J. DO RIO PRETO) Os gregos possuíam divindades menores que inspiravam suas criações
artísticas e científicas: assim Clio era a musa inspiradora da:
a) Música
b) História
c) Poesia Épica
d) Astronomia
e) Comédia
Resolução: