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Esparta: uma cidade militar

Esparta foi fundada pelos dórios por volta do século IX a.C. Situava-se em uma região
chamada Lacônia. As condições naturais da região onde ficava Esparta eram muito
áridas: o solo montanhoso e seco dificultava o abastecimento da cidade. Essas
condições adversas levaram os espartanos a conquistar terras férteis por meio de
guerras.

O poder em Esparta era exercido por um pequeno grupo ligado às atividades militares.
Apenas uma minoria participava das decisões políticas e administrativas – os
esparciatas - que se dedicavam única e exclusivamente à política e à guerra.

A vida em Esparta girava em torno da guerra. Os espartanos temiam que os povos que
haviam conquistado se rebelassem; temiam também que os escravos se revoltassem. A
necessidade de garantir o poder dos esparciatas e o medo de que idéias vindas de fora
colocassem em xeque esse poder faziam com que as viagens fossem proibidas e os
contatos comerciais fossem quase inexistentes. Esparta fechava-se em torno de si
mesma, impondo aos seus habitantes um modo de vida autoritário e de subordinação aos
interesses do Estado.

A agricultura, o artesanato e o comércio eram praticados pelos periecos, uma camada de


homens livres, mas sem direito de participar da política em Esparta. Os escravos eram
chamados de hilotas, pertenciam ao Estado e trabalhavam para os esparciatas.

Os jovens eram educados pelo Estado. Desde os sete anos deixavam as casas de suas
famílias e se dirigiam para locais de treinamento militar.

Atenas e a democracia: o avesso de Esparta

Atenas, hoje a capital da Grécia, localizava-se no centro da planície Ática, às margens


do Mar Egeu. Foi o avesso de Esparta: teve uma vida urbana e aberta às novidades. A
atividade comercial foi a base de sua economia e os atenienses praticaram intenso
comércio com diversos povos.

A sociedade ateniense era dominada pelos eupátridas, que eram grandes proprietários
de terras. Contudo, o poder dos eupátridas era constantemente desafiado pelas camadas
menos favorecidas e pelos comerciantes, que exigiam maior igualdade de direitos.

E por que esses segmentos desafiavam o poder dos eupátridas? Os pequenos


proprietários, muitas vezes sem recursos. Viviam constantemente ameaçados pela
escravidão por dívidas. Já os comerciantes, artesãos e assalariados urbanos, que eram
chamados demiurgos, estavam excluídos das decisões políticas da pólis e também
queriam participar delas.

O resultado dessas pressões constantes foi uma reforma nas leis feita por Sólon, um juiz
ateniense. Por essa reforma, foi abolida a escravidão por dívidas e foi ampliado o direito
de voto, de acordo com a riqueza que cada um possuía.
Porém, as reformas de Sólon só beneficiaram os comerciantes ricos. O resto da
população continuou excluída das decisões políticas da pólis. A situação em Atenas não
era nada calma com a pressão constante dos excluídos. Além disso, a cidade foi
dominada pelo tirano (link dicionário) Pisistrato por mais de 30 anos.

Com o fim da tirania, foi Clistenes, um aristocrata preocupado com os problemas das
camadas populares, o responsável por uma nova reforma. Ampliou a participação e o
direito de decisão política para todos os cidadãos atenienses, isto é, todos os homens
livres e nascidos em Atenas, maiores de 18 anos. A cidade foi dividida em demos, um
tipo de distrito que elegia seus representantes para a assembléia. Esta, por sua vez,
escolhia as pessoas que iriam integrar o conselho, responsável pelo governo da cidade.

Continuavam excluídos da pólis os estrangeiros, as mulheres e os escravos. Como você


pode observar, os benefícios da democracia ateniense estavam reservados somente aos
cidadãos, o que é diferente da democracia dos nossos dias.

A educação em Atenas era bastante diferente da adotada em Esparta. Os atenienses


acreditavam que sua cidade-Estado seria mais forte se cada menino desenvolvesse
integralmente suas melhores aptidões. O ensino não era gratuito nem obrigatório,
ficando a cargo da iniciativa particular. Os garotos entravam para a escola aos 6 anos e
ficavam sob a supervisão de um pedagogo, com quem estudavam aritmética, literatura,
música, escrita e educação física. Interrompiam os estudos apenas nos dias de festas
religiosas, e, quando completavam 18 anos, eram recrutados pelo governo para
treinamento militar, que durava cerca de dois anos.

As mulheres de Atenas estavam reservadas apenas as funções domésticas. Os pais


tratavam de casar logo as ilhas adolescentes, as quais, após núpcias, ficavam sob o
domínio total dos maridos. Nesse mundo masculino, ficar em casa e em silencio era o
maior exemplo de virtude para representantes do sexo feminino.

O governo nas cidades-Estados

As cidades-Estado gregas conheceram a maioria dos sistemas de governo existentes


hoje. Atenas e Esparta, que sempre foram rivais, podem servir de exemplos para
estudarmos os tipos de governo que existiram nas demais cidades.

A monarquia foi o regime político inicial em todas as póleis gregas; todas elas foram,
pelo menos inicialmente, governadas por reis. Além de governarem as cidades, os reis
também desempenhavam funções religiosas, atuando como sacerdotes e representantes
dos deuses.

Na cidade de Esparta o governo era exercido simultaneamente por dois reis e dele
participavam duas assembléias: a Apela, formada por representantes do povo, e a
Gerúsia, um conselho de anciãos. O poder dos reis espartanos era limitado; magistrados
dos conhecidos como éforos vigiavam suas atividades.

As leis em Esparta foram elaboradas por Licurgo, o legislador que transformou a cidade
em um Estado militarista.
Outro sistema conhecido pelos gregos foi a oligarquia, em que o poder ficava dividido
entre pessoas que pertenciam às famílias mais importantes de uma cidade. O termo
oligarquia significa “governo de poucos”.

Em algumas cidades, os governos oligárquicos foram derrubados pela força. Aqueles


que assumiam o poder em seguida eram conhecidos como tiranos.

A tirania – governo dos tiranos – se estabelecia e se mantinha no poder por meio da


força.

O ostracismo

O reformador Clistenes implantou uma lei em Atenas determinando eu qualquer cidadão


que ameaçasse a segurança da cidade poderia ser condenado ao exílio por dez anos, isso
era chamado de ostracismo. Ela lei procurava evitar que se repetisse um governo tirano
em Atenas.

Imagem de uma ostraca, objeto em que se escreviam os nomes dos condenados ao


ostracismo. Essa é a ostraca em que foi escrito o nome de Themistocles, estadista e
general grego.

O período clássico

A democracia ateniense atingiu seu apogeu durante o governo de Péricles, no século V


a.C. que marcou o início do chamado Período Clássico.

Contudo, as desavenças internas, a escassez de terras e a necessidade de expansão do


comércio levaram as cidades gregas, entre elas Atenas, a conquistar várias áreas
coloniais, próximas ou distantes. Os espartanos não gostaram dessa expansão territorial
de Atenas e a disputa por melhores terras determinou a criação de dois grupos rivais: a
Liga do Peloponeso, liderada por Esparta, e a Liga de Delos, sob a liderança de Atenas.

No início do século V a.C., iniciou-se a chamada Guerra do Peloponeso, na qual Atenas


saiu derrotada. Esse acontecimento foi o começo do declínio das antigas cidades-
Estados gregas.
Gregos contra Persas

Entre os séculos VI e V a.C., a expansão do Império Persa passou a ameaçar a


autonomia das cidades-estados gregas. Por volta de 500 a.C., os persas dominavam
várias colônias gregas na Ásia Menor e seu objetivo era conquistar também a Grécia.
Na luta contra o inimigo comum, as cidades-estados se uniram e conseguiram derrotar
os persas em várias batalhas. Esse conflito, que durou vários anos, ficou conhecido
como Guerras Greco-pérsicas ou Guerras Médicas, assim denominadas porque os
gregos chamavam os persas de medos.

Gregos contra gregos

A decadência da civilização grega iniciou-se a partir das Guerras do Peloponeso,


quando os gregos lutaram contra os gregos. As origens do conflito estão no
descontentamento geral, sobretudo de Esparta, em relação à supremacia ateniense.

Esparta era aristocrática e estava determinada a manter sua organização sem


interferências ou influencias atenienses. Atenas, democrática e também poderosa
guerreira, estava disposta a impor suas idéias e princípios.

Na primeira fase da guerra, entre 431 e 421 a.C., houve um certo equilíbrio entre as
partes, com espartanos e atenienses conseguindo algumas vitórias. Após esse período as
duas cidades fizeram um acordo de paz que deveria durar 50 anos.

Entre 415 e 413 a.C., a trégua foi quebrada pelos atenienses, que desejavam conquistar
regiões dominadas pelos espartanos. Atenas foi derrotada e perdeu parte de sua frota e
contingente militar. Os anos seguintes, de 413 a 404 a.C., podem ser considerados de
ofensiva dos espartanos. Esparta aniquilou definitivamente Atenas, já bastante
enfraquecida pelas perdas anteriores, iniciando sua hegemonia (domínio) sobre o mundo
grego.
BANCO DE QUESTÕES – GRÉCIA ANTIGA

1. Duas civilizações precederam a Grécia helênica: a


minoica e a micênica. Os cretenses, ou minoicos, não
eram gregos, nem falavam o idioma grego, mas
tiveram uma influência significativa e duradoura sobre
esse continente.
Sobre a civilização minoica marque a alternativa
CORRETA:
A) A civilização minoica renasceu a partir da
chamada Idade das Trevas, uma era entre a
extinta civilização micênica e o apogeu dos
cretenses.
B) O centro das civilizações minoicas eram palácios
maravilhosos, ricamente construídos, o que era
um forte indício da riqueza e poder de seus reis.
C) A civilização minoica investiu no desenvolvimento
do pensamento ético-religioso a partir de uma
religião monoteísta.
D) Felipe II da Macedônia contribuiu para a
conquista da civilização minoica pelos gregos.
E) A conquista da civilização micênica pelos minoicos ou cretenses é contemporânea

1- A civilização grega exerceu uma profunda influência cultural na história do Ocidente. Diante
disso é correto afirmar:

(01) O teatro grego, com tragédias e comédias, abordando conflitos da condição


humana, influenciou fortemente a arte contemporânea.
(02) A religião monoteísta grega constituiu a base da crença cristã, assim como a valorização de
elementos da natureza e do humanismo.
(04) A filosofia desenvolvida peloa gregos buscava a compreensão do mundo e do
homem visando a elaboração de um saber racional e autônomo.
(08) Os Jogos Olímpicos podem ser associados à mitologia porque a homenagem a Zeus era
mais importante que as guerras e por isso decretava-se um período de trégua.
(16) O mito de Édipo revela a importância do oráculo para os gregos. O oráculo era consultado
através da pitonisa(sacerdotisa) que transmitiria o conselho dos deuses, prevendo o futuro.

2- (UEPG)[ ... ] "Polis" é a palavra grega que traduzimos por "cidade-estado". É uma tradução,
porque a polis normal não se assemelhava muito a uma cidade e era muito mais que do que
um Estado. Mas a tradução, como a política, é a arte do possível [ ... ] (KITTO, 1980, p. 107).
Sobre a "polis" grega, assinale o que for correto.
(01) A Democracia, invenção grega, possibilitou, desde a época arcaica, uma tendência à
participação eqüânime da população na propriedade da terra, superando as barreiras de
riqueza e de sangue.
(02) As primeiras poleis, ao que parece, teriam surgido na Grécia asiática, local de chegada de
jônios e eólios expulsos pelos invasores dórios e que, mediante um processo de sinecismo
topográfico e político, formaram cidadelas com governos próprios.
(04) As cidades formavam um conjunto de estados autônomos, que podiam se opor entre si,
ou estabelecer alianças e coligações, mas nunca chegaram a submeter-se a um único governo.
(08) Os poemas, como a "Ilíada" e a "Odisséia", que revelam detalhes do período Homérico,
deram aos gregos o sentimento de que, a despeito das suas divergências, faziam parte de um
conjunto.
(16) A Guerra do Peloponeso, embora tivesse causado algumas fraturas entre espartanos e
atenienses, serviu para garantir a hegemonia grega no Mediterrâneo.

3- (UEM-2008) Sobre as cidades-Estado da Grécia, na Antiguidade Clássica, assinale o que for


correto.
(01) Em Atenas, o surgimento da democracia e do direito universal ao voto pôs fim à milenar
escravidão, que foi reestabelecida com a ascensão ao poder de Alexandre, o Grande.
(02) Embora a democracia tenha sido um ideal cultivado em todas as cidades-Estado, seu berço
principal foi Esparta.
(04) O teatro grego era constituído, fundamentalmente, pelas tragédias e pelas comédias. Nas
tragédias, os gregos discutiam os problemas humanos, tais como as paixões e a justiça. As
comédias satirizavam os costumes, o comportamento humano e a própria sociedade.
(08) A religião grega era politeísta e antropomórfica, sendo composta de vários deuses que se
assemelhavam aos homens, pois possuíam características físicas e psíquicas iguais às humanas.
(16) Buscando respostas para as questões de sua época, os filósofos gregos destruíram crenças
e mitos e construíram teorias explicativas sobre os fenômenos humanos e da natureza.

4- A Civilização Ocidental tem na Grécia Antiga uma de suas fontes mais ricas. Um dos seus
legados mais expressivos foi o termo e a noção de DEMOCRACIA. A respeito da prática da
democracia entre os gregos da antiguidade, é CORRETO afirmar:

(01) Da democracia ateniense, participavam com plenos direitos políticos apenas os


"cidadãos".
(02) Havia um grande número de indivíduos que não eram considerados "cidadãos" e, por
conseguinte, não tinham os mesmos direitos que eles.
(04) Democracia significa poder do povo.
(08) Os escravos, recrutados entre populações livres endividadas ou tomados como presas de
guerra, não gozavam de direitos políticos.
(16) Os escravos gregos conseguiram melhores condições de vida após promoverem constantes
revoltas, em particular aquela liderada por Crixus, Oenomaus e Spartacus em 73-71 a.C.
(32) Mulheres e estrangeiros participavam da democracia Grega.

5- (UFPR-2008) ”Xerxes não enviou arautos a Atenas e a Esparta para exigir a submissão dessas
cidades. Dario os tinha enviado anteriormente com esse fim, mas os atenienses os haviam
lançado no Báratro, enquanto que os lacedemônios atiraram-nos num poço, dizendo-lhes que
dali tirassem terra e água para levarem ao rei. Espértias e Bulis, ambos espartanos de alta
linhagem, ofereceram-se para sofrer o castigo que Xerxes, filho de Dario, quisesse impor-lhes
pela morte dos arautos enviados a Esparta. [...] Partindo para Susa, foram ter à casa de
Hidames, persa de nascimento e governador da costa marítima da Ásia. [...] Depois de convidá-
los a participar da sua mesa, assim lhes falou: ‘Lacedemônios, por que recusais de
tal forma a amizade que o nosso soberano vos oferece? Podeis ver, pela situação privilegiada
que desfruto, que ele sabe premiar o mérito; e como tem em alta conta vossa coragem, estou
certo que daria também, a cada um de vós, um governo na Grécia, se quisésseis reconhecê-lo
como soberano’. ‘Senhor – responderam os jovens – sabeis ser escravo, mas nunca
experimentastes da liberdade, ignorando, por conseguinte, as suas doçuras. Se já a tivésseis
algum dia conhecido, estimular- nos-íeis a lutar por ela, não somente com lanças, mas até com
machados’.” (HERÓDOTO. História. São Paulo: Tecnoprint, s/d)
Com base no texto de Heródoto e nos conhecimentos sobre o conflito entre gregos e persas na
Antiguidade, considere as afirmativas a seguir:

1. A narrativa de Heródoto concebe o tempo como cíclico, uma vez que, para ele, o
conhecimento da história permite a correção dos erros do passado.
2. Em seu texto, Heródoto atribui às Guerras Greco-Pérsicas o significado de um conflito entre
homens livres e escravos.
3. Heródoto demonstra, por meio da sua narrativa, que a inviolabilidade dos arautos, fundada
no direito das gentes, era um costume político compartilhado por gregos e persas.
4. As atitudes dos atenienses e espartanos, narradas no texto de Heródoto, revelam por que os
persas chamavam os gregos de “os bárbaros da Antiguidade Clássica”. Assinale a alternativa
correta:

(a) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.


(b) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
(c) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
(d) Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
(e) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.

6-(Fuvest-SP) Quando, a partir do final do último século a..C, Roma conquistou o Egito e áreas
da Mesopotâmia, encontrou nesses territórios uma forte presença de elementos gregos. Isto
foi devido:

(a) Ao recrutamento de soldados gregos pelos monarcas persas e egípcios.


(b) À colonização grega, semelhante à realizada na Sicília e Magna Grécia.
(c) À expansão comercial egípcia no Mediterrâneo.
(d) À dominação persa na Grécia durante o reinado de Dario.
(e) Ao helenismo, resultante das conquistas de Alexandre, o Grande.

7- Considerando a Grécia Antiga, podemos dizer que os gregos constituíram uma cultura, mas
não um Estado. Isto se deve ao fato de:

(a) Possuírem a mesma língua e hábitos idênticos, cultuarem os mesmos deuses e preservarem
a monarquia como forma de governo.
(b) Apesar de falarem a mesma língua e adorarem os mesmos deuses, algumas cidades
dedicavam-se ao militarismo enquanto outras se preocupavam com o intelecto, caracterizando
a autonomia das cidades-estado.
(c) Seu governo oscilar entre o militarismo ateniense e a democracia espartana.
(d) O governo ter sido direto e não representativo.
(e) Sua cultura ter se desenvolvido na Antiguidade.

8- (UEM-2006)Sobre a história da Grécia antiga e sobre as contribuições da cultura grega para a


chamada
civilização Ocidental, assinale a alternativa correta.
(a) Uma das principais contribuições dos gregos antigos para a cultura Ocidental foi a religião
monoteísta.
(b) Em muitas línguas modernas, o termo draconiano remete às idéias de severidade e rigor na
elaboração e na aplicação de leis. O vocábulo deriva de Dracon, um político ateniense do
século VII a.C. que se celebrizou como legislador, registrando, por escrito, duras leis que, até
então, baseavam-se na tradição oral.
(c) O adjetivo espartano é mais um indício da influência da Grécia antiga na cultura ocidental.
Em uma de suas acepções, o vocábulo remete à idéia de uma vida desregrada, luxuosa, que
valoriza o ócio e devota desprezo aos exercícios físicos e às artes marciais, em alusão ao estilo
de vida licencioso dos habitantes de Esparta, um dos centros da cultura grega da antiguidade.
(d) Aristóteles (384-322 a.C.) é considerado um dos precursores da ideologia comunista por ter
defendido, em seu livro A República, a possibilidade de se organizar uma sociedade sem
diferenças de classe.
(e) A filosofia estóica, fundada por Zenão, sustentava que a felicidade humana consistia na
busca e na obtenção do prazer.

9- (UFSC)Os instrumentos são de vários tipos; alguns são vivos, outros inanimados; o capitão
de um navio usa um leme sem vida, mas um homem vivo como observador; pois o trabalhador
num ofício é, do ponto de vista do ofício, um de seus instrumentos. Assim, qualquer parte da
propriedade pode ser considerada um instrumento destinado a tornar o homem capaz de
viver; e sua propriedade é a reunião desse
tipo de instrumentos, incluindo os escravos; e um escravo, sendo uma criatura viva, como
qualquer outro servo, é uma ferramenta equivalente às outras. Ele é em si uma ferramenta
para manejar ferramentas (Aristóteles (século IV a.C.). Política)

A escravidão era comum na Grécia Antiga. Em Atenas, Corinto e Mileto, quase toda a vida
econômica dependia do trabalho escravo. Era freqüente encontrar o escravo trabalhando na
agricultura, nas oficinas de artesanato, em serviços domésticos e nas minas. O modo como os
gregos encaravam a escravidão ficou registrado em textos de filósofos da época, como o de
Aristóteles, do qual podemos depreender que o escravo era visto como um:

(a) ser vivo e humano, antes de tudo.


(b) instrumento de trabalho vivo e uma propriedade.
(c) cidadão com direitos, por ser uma criatura viva.
(d) servo para qualquer trabalho, que não podia ser vendido.
(e) trabalhador assalariado, explorado como ferramenta viva de trabalho.

10- (PUCRS-2008) No século V aC., com o final das Guerras Médicas, estabeleceu-se um
período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em contraposição a Esparta.
Entre os fatores condicionantes dessa hegemonia, NÃO se pode apontar:

(a) o incremento do poderio das forças navais atenienses.


(b) a formação da Confederação de Delos.
(c) a permanência das forças terrestres espartanas no Peloponeso.
(d) a instituição, por Péricles, de uma tirania aristocrática imperialista em Atenas.
(e) a concentração do comércio do mar Egeu em Atenas.

GABARITO
1 - 01, 04, 08, 16
2 - 02, 04, 08
3 - 04, 08, 16
4 - 01, 02, 04, 08
5 -c
6 -e
7 -b
8 -b
9 -b
10- d

Exercicios/Grécia

1) O nome perieco, em grego [perioikos], significava morador “em torno da casa” e servia para
designar uma classe com várias obrigações de Estado, entre elas a do serviço militar. Com base
nestas obrigações estatais dos periecos em Esparta antiga, é correto afirmar que estes homens
socialmente eram reconhecidos como:
a) cidadãos espartanos que cumpriam o dever cívico desde o nascimento, servindo como
guerreiros e sustentando a ordem dentro e fora da militarizada cidade-Estado de Esaprta.

b) homens livres, mas com direitos limitados, estando politicamente submetidos aos
esparciatas, os cidadãos espartanos, os quais definiam o lugar dos periecos na guerra

c) trabalhadores servos, presos à terra e sem direitos políticos, estando sob a autoridade direta
dos hilotas, os cidadãos espartanos, que os levavam para a guerra como escravos.

d) escravos de uma categoria superior a dos hilotas. Os periecos recebiam alforria com mais
facilidade e não podiam ser maltratados por seus senhores, pois serviam na guerra

e) pequenos proprietários rurais que ganharam cidadania espartana depois da guerra do


Peloponeso, quando Esparta teve que convocar mais homens além dos seus cidadãos.

2) Temos um regime que nada tem a invejar das leis estrangeiras. Somos, antes, exemplos que
imitadores. Nominalmente, como as coisas não dependem de uma minoria, mas, ao contrário,
da maioria, o regime se denomina democracia. No entanto, se, em matéria de divergências
particulares, a igualdade de todos diante da lei é assegurada, cada um, em virtude das honras
devidas à posição ocupada, é julgado naquilo que pode ocasionar sua distinção: no que se
refere à vida pública, as origens sociais contam menos que o mérito, sem que a pobreza
dificulte a alguém servir à cidade por causa da humildade de sua posição (...)

Uma pessoa pode, ao mesmo tempo, ocupar-se de seus assuntos e dos do Estado e a
multiplicidade das ocupações não impede o julgamento dos assuntos públicos. Somos os
únicos a taxar, efetivamente, aqueles que não fazem parte dos ativos, mas dos inúteis.
Tucídides, História da Guerra do Peloponeso.
Tratando da democracia ateniense, o autor destaca, nesse texto:
a)a influência que outros modelos políticos exerceram sobre Atenas;
b) a importância do princípio da isonomia entre os cidadãos.
c) seu desprezo por aqueles que se dedicavam à vida pública;
d) o critério censitário que determinava a participação política;
e) a influência que outros modelos políticos exerceram sobre Atenas;
3) Ao povo dei tantos privilégios quantos lhe bastam à sua honra; nada tirei nem acrescente;
mas os que tinham poder e eram admirados pelas riquezas, também neles pensei que nada
tivessem de infamantes... Entre uma e outra facção, a nenhuma permitiu vencer injustamente.
(Sólon, século VI a.C.)
No governo de Atenas, o autor procurou:
a) Restringir a participação política de ricos e pobres, para impedir que suas demandas
pusessem em perigo a realeza
b) Impedir que o equilíbrio político existente, que beneficiava a aristocracia, fosse alterado no
sentido da democracia.
c) Permitir a participação dos cidadãos pobres na política para derrubar o monopólio dos
grandes proprietários de terras.
d) Abolir a escravidão dos cidadãos que se endividavam, ao mesmo tempo em que mantinha
sua exclusão da vida política.

e) Disfarçar seu poder tirânico com concessões e encenações que davam aos cidadãos a ilusão
de que participavam da política.

4) Através da cultura, a sociedade humana constrói seu conhecimento sobre a natureza e


procura decifrar os mistérios do universo. A produção cultural foi um dos Destaques da Grécia
na Antiguidade. Na época, o teatro grego:
a) conseguiu sintetizar as preocupações religiosas da sociedade, criticando as concepções
mitológicas dominantes
b) teve suas encenações ao ar livre bastante admiradas, com atores do sexo masculino, usando
máscaras nas representações.

c) divertiu o povo com suas comédias cheias de ironia filosófica, evitando a representação de
temas sobre as angústias humanas.

d) representou a vida confusa dos deuses gregos, contribuindo para esvaziar o poder dos mitos
e da aristocracia.

e) foi à expressão das preocupações filosóficas do seu povo, divulgando uma ética democrática
sem ligações com a religião.

5) No período clássico grego (Séc. V–IV a.C) Atenas com sua ordem democrática, seu
desenvolvimento econômico e sua expansão pelo mar Egeu, destacou-se como a mais
importante entre as cidades-estados da Grécia antiga. O fortalecimento grego-ateniense
apoiado numa forte política expansionista deflagrou inúmeros conflitos com o Império Persa,
outra potência que disputava com os Gregos o controle da Jônia (região costeira da Ásia
Menor). Posteriormente, deflagraram-se as guerras entre as polis gregas contra a hegemonia
ateniense, fortalecida ainda mais após as guerras com os Persas. Dessas lutas entre cidades-
estados, a derrota de Atenas significou o declínio da sociedade grega clássica.
A quais acontecimentos, respectivamente, se refere o texto acima?
Assinale a alternativa correta.
a) Guerras Médicas e Batalha de Pelusa.
b) Guerra do Peloponeso e Batalha de Pelusa.
c) Guerras Púnicas e Guerra do Peloponeso
d) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
e) Guerras Médicas e Guerra do Peloponeso.
6) Atenas viveu, após as reformas implementadas por Clístenes em 508 a.C., sob um regime
democrático. As reformas na distribuição dos cidadãos por tribos, ampliadas de 4 para 10 e a
repartição de cada tribo em três demos, um na cidade, um no litoral e outro na área rural,
foram as bases para as reformas posteriores. Sobre o assunto, assinale a afirmativa incorreta:
a) O ostracismo, aplicado pela primeira vez no período 488 – 487 a.C., estabelecia a expulsão
do cidadão denunciado como politicamente perigoso e a cassação de seus direitos políticos por
um prazo de dez anos.
b) Entre as reformas implementadas por Péricles, a criação da mistoforia – remuneração ao
exercício de cargos e à participação nas assembléias – permitiu que os cidadãos mais pobres
pudessem participar da política sem colocar em risco a sua subsistência material.
c) Todos os habitantes de Atenas, maiores de dezoito anos, de qualquer gênero, de qualquer
procedência, ou de qualquer classe de riqueza podiam votar na assembléia popular – Eclésia.
d) Na Atenas do século IV a.C., a Eclésia era o centro de vida política, englobando entre suas
funções as dimensões legislativa, executiva, judiciária e eleitoral.
e) Ao longo do século IV a.C., a democracia ateniense enfrentou dificuldades para manter suas
instituições, dentre elas as advindas do volume de recursos para sustentar as remunerações
dos cidadãos, como a mistoforia.

7) Na sociedade espartana, o hilotismo era elemento constitutivo de sua organização


social. Sobre os hilotas, assinale o que for correto:

1 Eram responsáveis pelo comércio e artesanato locais.


2 Eram respeitados pela classe dominante espartana, tendo a possibilidade de acumular
pequenas fortunas com as quais comprovam títulos de cidadania.
4 Eram submetidos aos kriptios, forma de repressão e extermínio, para impedir o
crescimento demográfico e rebeliões.
8 Constituíam a camada
São Corretas:

8) O conjunto das reformas políticas que se encontravam na origem da polis dos lacedemônios
estava reunido em um documento proveniente do
oráculo de Delfos denominado “Grande Retra”, muito provavelmente um decreto-lei primitivo,
anterior ao século VI a.C., sobre o governo espartano.
De acordo com esse documento:
A respeito da organização política de Esparta no período
clássico (séculos V e IV a.C.), não é correto afirmar que:
a) o corpo cívico era constituído por indivíduos de sexo
masculino, nascidos de pai e mãe espartanos, os
assim denominados homoioi ou “iguais.
b) a polis era uma oligarquia que, de modo atípico,
conservava a instituição da realeza, representada
por dois reis escolhidos entre as famílias mais
importantes, os quais eram obrigados a jurar lealdade
à constituição espartana.
C) o Estado espartano regulava estritamente o sistema
educacional dos cidadãos, razão pela qual as crianças
do sexo masculino eram, aos 7 anos de idade,
retiradas do convívio familiar para receberem uma
formação militar coletiva.
d) o conselho espartano (gerúsia) era formado por trinta
membros, cabendo-lhe a tarefa de elaborar os projetos
de lei a serem submetidos à assembléia, e atuava
como a mais alta instância da justiça criminal.
e) a assembléia espartana (ecclesia), da qual fazia parte
o conjunto da população da Lacedemônia (espartanos,
periecos e hilotas), era soberana sobrepondo-se à
capacidade decisória da gerúsia.

9) Denominamos de “civilização helenística” à civilização que resultou:

a) da unificação cultural do Oriente, após as conquistas de Ciro.

b) da fusão de elementos culturais gregos e persas, ao fim das Guerras Médicas;

c) da fusão de elementos culturais atenienses e espartanos ao fim da Guerra do Peloponeso.

d) fusão dos elementos culturais gregos e romanos nas áreas conquistadas por Roma.

e) da fusão de elementos culturais gregos e orientais nas regiões conquistadas por Alexandre
Magno.

10) “A conseqüência mais aparente das invasões foi a destruição quase integral da civilização
micênica. No espaço de um século, as criações orgulhosas dos arquitetos aqueus, palácios e
cidadelas, não são mais do que ruínas. Ao mesmo tempo vemos desaparecer a realeza
burocrática, a escrita, que não passava de uma técnica de administração, e todas as criações
artísticas...”.(Pierre Lévèque, A aventura grega.) O texto refere-se às invasões:
a)Persas.
b)Germânicas.
c)macedônicas.
d)Dóricas.
e)Cretenses.

Gabarito:

1)B
Comentário: Os periecos dedicavam-se principalmente ao comércio e ao artesanato.
Descendiam dos povos conquistados pelos esparciatas e não tinham direitos políticos nem
participavam dos órgãos do governo, mas pagavam impostos ao governo.

2)B
Comentário: Todos os cidadãos têm o mesmo direito perante as leis. Essa igualdade de direito
era chamada pelos atenienses de isonomia.
3)B
Comentário: Sólon dividiu a sociedade de forma censitária, ou seja, de acordo com a renda de
cada indivíduo, possibilitando a ascensão dos demiurgos que eram os homens enriquecidos
pelo comércio.

4)B
Comentário: A encenação das peças era feita exclusivamente por atores masculinos que
usavam máscaras e representavam também personagens femininos, que deram origem às
grandes obras do teatro ateniense.
5) E
Comentário: A guerra do Peloponeso foi um conflito armado entre Atenas e Esparta. (431 a 404
a.C.). A razão da guerra foi o crescimento do poder ateniense e o temor que o mesmo
despertava entre os espartanos). As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos
(aqueus, jônios, dórios e eólios) e os medos-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor,
quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio
persa.

6)C
Comentário: Apenas pequena parte da população masculina adulta constituía o grupo dos
cidadãos. Os estrangeiros, os escravos, as mulheres e os jovens menores de 21 anos não
tinham direitos políticos, excluídos da vida democrática. Só uma minoria tinha direitos.
7) Soma:12
Comentário: Para controlar as revoltas, os esparciatas organizavam expedições anuais de
extermínio (criptias), que consistiam na perseguição e morte dos hilotas considerados
perigosos.
Desprezados socialmente, promoviam revoltas contra os grupos dominantes.
Os hilotas viviam presos à terra dos esparciatas e com seu trabalho sustentavam os cidadãos.
8)E
Comentário: A assembléia ou ápela era formada por todos os cidadãos
dórios. O poder era controlado por um grupo restrito
e fechado, que se fazia representar pela gerúsia e pelos
éforos

9) E

10) D
Comentário: Os dórios destruíram a civilização Creto- Micênica provocando o fenômeno
denominado Primeira Diáspora Grega.

Questões:

01. Esparta apresentou um desenvolvimento histórico distinto da maioria das cidades-gregas,


pois:

a) Formou-se a partir de um governo conservador e assumiu um sistema político democrático,


com a
participação de todos os cidadãos.

b) Organizou-se na forma de governo oligárquico, cujo objetivo principal era preservar os


interesses da
aristocracia.

c) Transitou de um governo monárquico para o regime de tirania, o que proporcionou uma


política de
equilíbrio entre as camadas sociais.

d) Assumiu a forma republicana de governo, sem possibilidade de ascensão dos grupos sociais.

e) Caracterizou-se por um governo autocrático, no qual o grupo dirigente reunia poderes


temporais e
espirituais.

02. Comparando-se a educação ateniense com a espartana, conclui-se que:

a) Os atenienses valorizavam a formação intelectual e física do homem, enquanto os


espartanos,
o militarismo.
b) As relações democráticas em Atenas possibilitavam que muitas mulheres se destacassem na
sociedade.
c) Em Atenas desenvolveu-se o laconismo e em Esparta a xenofobia.
d) Os espartanos valorizavam o militarismo e o desenvolvimento da cidadania.
e) O desenvolvimento intelectual ateniense permitiu a instituição da democracia e o fim da
escravidão.

03. Da coesão temporária entre aristocratas e populares, provocada pela luta contra um
inimigo comum,
aproveitou-se Clístenes para fazer a reforma que implantou a democracia em Atenas. A
democracia surgiu:

a) Com o fim das disputas entre as facções políticas, formalizadas pela aliança entre a elite e o
povo.

b) A partir da ascensão de Clístenes ao poder, do partido popular, que aliado a ex-escravos


derrotou os
aristocratas.

c) Para atender aos interesses políticos da nova elite, os mercadores, e preservar certos
privilégios da
antiga aristocracia, como o latifúndio e a escravidão.

d) Como forma de promover maior desenvolvimento da cidade, equiparando-se agricultura e


comércio,
baseados nos trabalhos dos thetas.

e) Devido às pretensões da elite agrária, em fazer de Atenas cidade hegemônica, como


ocorreria no
século seguinte.

04. O século VI a.C. marca a passagem do período arcaico para o período clássico na história
dos antigos gregos. O elemento que marcou essa mudança foi:

a) O grande desenvolvimento cultural de Atenas, liderado por Péricles, permitindo à cidade


liderar todo o
mundo grego.

b) As Guerras Médicas, que possibilitaram o fortalecimento de diversas cidades gregas, dando


início à
hegemonia dos gregos.
c) O antagonismo entre Atenas e Esparta, mais aguçado, determinando um conjunto de
internas pelo
poder.

d) A derrota do Império Persa, que permitiu aos gregos o início do expansionismo sobre a parte
do
Oriente e a criação da cultura helenística.

e) O início de um período caracterizado pela hegemonia de uma cidade sobre as demais,


eliminando a
soberania da maioria das polis.

05. Os espartanos se utilizaram o laconismo e da xenofobia para reforçar o status quo e evitar
mudanças
preservando:

a) Um sistema social no qual a mulher não possuía nenhuma função de destaque.


b) A distância sócia econômica, permanecendo o perieco como escravo, e o espartíata como
intelectual.
c) A estrutura política que garantia o direito do voto para que todos não fossem escravos.
d) Os limites territoriais da cidade, que fora ameaçado pelo expansionismo persa.
e) Os privilégios da elite militar, que controlava as terras férteis, consideradas propriedades
estatais.

06. A vida política de Atenas, durante o período arcaico, foi caracterizada pelas transformações
que
culminariam com a criação da democracia escravista.

Pode-se afirmar que essas transformações foram impulsionadas:

a) A partir do enriquecimento de artesãos e comerciantes, que aumentaram a posição à


oligarquia eupátrida.
b) Pelas grandes rebeliões de escravos que exigiam a liberdade de direitos políticos.
c) Pelo isolamento da cidade, permitindo a ausência e, portanto, a estabilidade política.
d) Naturalmente, acompanhando o desenvolvimento intelectual e cultural da cidade.
e) Após a vitória ateniense sobre os persas, terminadas as Guerras Médicas.

07. (FAAP) Em 334 a. C., Alexandre Magno lançou-se à conquista de um vasto império. Gregos e
orientais, num processo de mutualidade, geraram uma nova e brilhante civilização, nascida dos
escombros de outras.

Com relação a esse período, pergunta-se:

a) A qual civilização se refere?


b) Quais as mais importantes correntes filosóficas dessa época?

08. (MACKENZIE) As diferenças políticas e econômicas entre espartanos e atenienses


culminaram no conflito armado denominado:
a) Guerras Médicas
b) Guerras Púnicas
c) Guerra do Peloponeso
d) invasão macedônica
e) Guerras Gaulesas

09. (UEMT) O enfraquecimento das cidades gregas, após a Guerra do Peloponeso (431 - 404 a.
C.), possibilitou a conquista da Grécia pelos:

a) bizantinos
b) hititas
c) assírios
d) persas
e) macedônios

10. (S. J. DO RIO PRETO) Os gregos possuíam divindades menores que inspiravam suas criações
artísticas e científicas: assim Clio era a musa inspiradora da:

a) Música
b) História
c) Poesia Épica
d) Astronomia
e) Comédia

Resolução:

01. B 02. A 03. C 04. E


05. E 06. A

07. a) Da civilização helenística.


b) Epicurismo, com Epicuro, e estoicismo, com Zenon.

08. C 09. E 10. B

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