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Resumo
Buscou-se trabalhar a difícil relação do obsessivo com seu desejo. Inicial-
mente focou-se na leitura do desejo a partir de Freud e Lacan. Posteriormente
buscamos trabalhar a neurose obsessiva na visão dos dois mestres, para
finalmente concluir com a difícil, senão impossível, relação do obsessivo com
o desejo
Palavras-chave: obsessivo, desejo, prazer.
Abstract
We sought to work the difficult relationship between the obsessive and his
desire. Initially, we focused on the understanding of desire from Freud’s and
Lacan’s perspectives. Later, we sought to work on the Obsessive Neurosis
based on the point of view of these two masters, and then to conclude with the
difficult, if not impossible, relationship between the obsessive and his desire.
Keywords: obsessive, desire, pleasure.
INTRODUÇÃO
* Artigo elaborado a partir de monografia apresentada como parte dos requisitos para o
certificado de Especialização do curso de Pós Graduação Lato Senso “PSICANÁLISE E LIN-
GUAGEM: UMA OUTRO PSICOPATOLOGIA” – COGEAE (Pontifícia Universidade Católica –
PUC-SP), ano de 2008. E-mail: alexandre.alex@terra.com.br
O DESEJO EM FREUD
“O que Freud nos diz, de uma maneira que lhe é própria, é que na relação
mãe-filho, a mãe (a coisa-mãe) ocupa o lugar de das Ding. Não que ela seja
das Ding, mas que ela ocupa o lugar de das Ding, na medida em que das
Ding é o centro do qual gravitam as Sachevorstellungen. Desejar a mãe é,
portanto, desejar das Ding... A mãe-Ding é interditada pela cultura e é esse
interdito que nos constitui como humanos (e que constitui a própria cultura).
Em termos psicanalíticos, podemos dizer que na medida em que o desejo de
possuir das Ding fosse satisfeito, cessaria toda demanda, e é precisamente
esta demanda que funda o inconsciente humano.2”
O DESEJO EM LACAN
“Quem soube melhor que ele, declarando seus sonhos, desfiar a corda em
que desliza o anel que nos une ao ser, e fazer luzir entre as mãos fechadas
que o passam de uma às outras, no jogo-do-anel da paixão humana, seu
breve fulgor?
BIBLIOGRAFIA