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PRODUÇÃO TEXTUAL

PRODUÇÃO TEXTUAL
INTERDISCIPLINAR
INDIVIDUAL – PTI

TEMOS PRONTO ZAP

38 99890 6611

CURSO: História ‐ Licenciatura


PRODUÇÃO TEXTUAL
INTERDISCIPLINAR
INDIVIDUAL – PTI

Licenciatura em História

Curso: História ‐ Licenciatura Semestre: 3º/4º


• Historiografia
Disciplinas: • História Antiga
• Fundamentos Filosóficos
• História Medieval
• Práticas Pedagógicas em Ciências Humanas

Competências: • Refetir, articular e sistematizar conhecimentos teórico‐


metodológicos e empíricos necessários à prática
do profissional em História.

 Compreender o processo de construção da historiografia.


Habilidades:  Analisar as relações e tensões das ações dos sujeitos e
as dinâmicas dos processos históricos,
percebendo a historicidade das manifestações sociais e
culturais.
 Entender a temporalidade do objeto histórico para além da
simples sucessão cronológica: suas continuidades, rupturas e
ritmos diferentes.
 Estabelecer a interdisciplinaridade.

 Estimular a corresponsabilidade do aluno pelo aprendizado


Objetivos da
eficiente e eficaz.
Aprendizagem:
 Desenvolver estudos independentes, sistemáticos e o auto
aprendizado.

 Promover a aplicação da teoria e conceitos para a solução de


problemas práticos relativos à profissão.

 Direcionar o estudante para a busca do raciocínio crítico e a


emancipação intelectual.
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PREZADO (A) ALUNO (A),

Seja bem‐vindo a este semestre!

A presente proposta de Produção Textual Interdisciplinar Individual (PTI) possui como


temática: As cidades antigas e as cidades medievais. Escolhemos esta temática para possibilitar a
aprendizagem interdisciplinar dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas desse semestre.

De início, cabe ressaltar que cidade é um conceito histórico e, enquanto tal, seu significado se
modifica com o passar do tempo. Nesse sentido, vale transcrever alguns trechos do dicionário de
conceitos históricos:

Noção considerada por muitos atrelada ao próprio conceito de civilização, a


cidade constituiu um objeto privilegiado para aqueles que se preocupam
com temas como as origens do Estado, das antigas civilizações e do
mundo contemporâneo.
[...]
As formas de abordar a cidade são múltiplas. A Geografia, a Arquitetura, o
Urbanismo e a Sociologia estudam o espaço urbano de diferentes ângulos.
Em geral, arqueólogos e historiadores que trabalham com o surgimento das
civilizações e dos Estados estão entre os que mais se preocupam com
a constituição do espaço urbano. Para muitos desses
estudiosos, principalmente os especialistas em Antiguidade, como
Gordon Childe e Arnold Toynbee, a cidade, que apareceu primeiro na
Mesopotâmia e no Egito Antigo, constitui um pré ‐requisito para a existência
de civilização. Em obra hoje clássica, o arqueólogo Gordon Childe, em
meados do século XX, definiu a revolução urbana, o fenômeno a partir do
qual as cidades nasceram e se desenvolveram no Oriente Próximo, como o
processo que conduziu a humanidade da tribo à civilização. Para ele, esse
processo foi fundamental para o desenvolvimento da história, uma vez que
só na civilização há culturas complexas, diversificadas, estatais, estratificadas
e normalmente possuidoras de escrita. Para esse autor, uma cidade se
distinguiria das aldeias – ou seja, das aglomerações humanas mais
básicas – devido a seu tamanho e população, pela cobrança de
tributos, pela estratificação social visível na especialização profissional,
pela construção em larga escala e pelo surgimento de uma classe
governante. Já para o sociólogo Max Weber, o critério para a definição
das cidades deveria considerar a existência de um mercado, de
heterogeneidade social, de relações impessoais e de divisão de trabalho. Por
sua vez, o historiador Ciro Flamarion Cardoso afirma que a noção de
cidade varia de acordo com o ambiente, a sociedade e a época de
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cada uma. Isso nos impediria, por exemplo, de empregar a definição de
Childe, construída para o Egito Antigo e para a Mesopotâmia, para
compreender as cidades em outras culturas, como as da América pré‐
colombiana.1
De uma maneira simplificada, podemos afirmar que as cidades de possuem algumas
características, tais como: concentração, permanência no território e heterogeneidade populacional;
proporção significativa da população urbana ativa dedicada a ocupações não ‐agrícolas; posição em
relação à área circundante (maior ou menor isolamento); local de encontro e de troca entre todos os
agentes econômicos. Mas será que esses elementos podem ser verificados igualmente nas
cidades
antigas e nas cidades medievais?

ORIENTAÇÕES DA PRODUÇÃO TEXTUAL

A Leitura da Situação Geradora de Aprendizagem e da Situação‐Problema fornecerá os


elementos necessários para a produção textual proposta na sequência.

Situação Geradora de Aprendizagem (SGA)

Guilherme é historiador e foi contratado recentemente por uma editora de livros didáticos
para contribuir na construção do livro de História para o Ensino Fundamental II. Sua primeira tarefa é
escrever sobre as cidades antigas e as cidades medievais, mostrando as semelhanças e as
diferenças, no intuito de demonstrar a organização espacial, política, econômica e cultural das
sociedades nos referidos períodos históricos.

Apesar de Guilherme ter estudado algo sobre o tema na graduação, ainda lhe faltam
conhecimentos suficientes para a elaboração de um bom texto. Nesse sentido, inicia uma pesquisa a
partir de um levantamento bibliográfico sobre o tema e se depara com diversos artigos que tratam
especificamente sobre as cidades medievais, tendo em vista as suas peculiaridades, notadamente
após o renascimento urbano (ocorrido concomitantemente ao renascimento comercial) na
baixa Idade Média. Guilherme sabe que as cidades não desapareceram durante a alta Idade Média,
mas suas funções eram diferentes em relação ao período anterior no Império Romano.

1
SILVA, Kalina V.; SILVA, Maciel H.. Dicionário de conceitos históricos. 2.ed. São Paulo: Contexto, 2009. p. 51‐52)
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Após o levantamento bibliográfico, Guilherme achou melhor delimitar a temática, enfocando
em seu texto as diferenças entre as cidades antigas no Império Romano e as cidades
medievais ocidentais. Mas ainda falta aprimorar ler os materiais levantados e redigir o texto
solicitado pela
editora.

Situação‐Problema

O desafio de Guilherme, então, é elaborar um texto que trate das características das cidades
antigas no Império Romano e das cidades medievais. Tal texto será incorporado na construção do
livro didático de História do Ensino Fundamental da editora que o contratou. Nesse sentido, o texto
deve conter citações de autores utilizados como fonte de conhecimento, deve ser dissertativo e deve
seguir o padrão da norma culta da língua portuguesa.

ORIENTAÇÕES PARA A EXECUÇÃO DO TRABALHO

A partir da leitura da situação‐problema apresentada, seu desafio é se colocar no lugar de


Guilherme e produzir um texto dissertativo sobre as características das cidades antigas romanas e as
cidades medievais, baseando‐se na leitura de artigos e/ou livros cientficos. A seguir, apresentamos
algumas questões relevantes para nortear a refexão sobre o caso relatado:

 No Império Romano, as cidades desempenhavam importante papel de centro político,


administrativo, militar e, em segundo plano econômico.
 Durante a Alta Idade Média, “as cidades foram reduzidas quase que exclusivamente à função
política e administrativa – ela própria atrofiada. As mais prósperas deviam sua relativa
importância menos à presença de um soberano (em constante deslocamento e mais afeito à
vida aldeã) ou de algum funcionário (os poucos que havia não tinham muitos seguidores fora
dos “palácios” reais), do que a presença de um bispo.” 2
 Na Baixa Idade Média, a Europa ocidental conheceu movimento urbano de tal magnitude
que permitiu aos estudiosos classificá‐lo como um renascimento. A rigor, o que aconteceu de
mais significativo foi o nascimento de cidades. Quais fatores contribuíram para a sua
formação;

2
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
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como se deu esse processo; que tipo de relação envolveu os diferentes segmentos da
sociedade medieval com o nascimento e o desenvolvimento dos centros urbanos?
 O nascimento e o desenvolvimento das cidades medievais foram resultado de um
“conjunto complexo de estmulos” e, sobretudo, da ação de “diversos grupos sociais”.
Destaque‐se, também, a importância da relação entre a cidade e o campo, como
movimento propulsor da autonomia e do dinamismo que as cidades acabaram alcançando 3.

Após a refexão sobre essas questões, seguem orientações para o desenvolvimento do trabalho:

1. Capa e folha de rosto: Utilizar capa e folha de rosto padronizadas da instituição.


2. Introdução: A introdução (ao menos 1 lauda) deve contemplar:
a. Apresentação do tema;
b. Contextualização do tema;
c. O que será discutido ao longo do texto.
3. Desenvolvimento: Para o desenvolvimento de seu trabalho (de 3 a 5 laudas), você
deve realizar:
a. Discussão do tema levantado na introdução;
b. Fundamentação teórica que apresente fatos, conceitos, elementos e problemas
relacionados ao tema.
4. Conclusão: Para concluir seu texto, você deve apresentar as suas considerações finais acerca
do tema. (1 lauda)
5. Anexos e apêndices: Apresentar, caso sejam utilizados, materiais, imagens, fotografias ou
registros.
6. Referências: Apresentar todas as fontes utilizadas para consulta na elaboração das propostas.

As leituras a seguir são sugestões que podem ajudar na elaboração do seu trabalho:

3
LE GOFF, Jacques. A civilização do Ocidente Medieval. Bauru, SP: EDUSC, 2005.
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Texto 01:

BARROS, José D’Assunção. Delineamentos para uma compreensão da cidade medieval. Alétheia
Revista de Estudos sobre Antiguidade e Medievo, v. 1, n. 1, p. 12‐32, 2013. Disponível em:
<https://periodicos.ufrn.br/aletheia/article/download/6162/4873/> Acesso em 16 jul. 2019.

Texto 02:

CARLAN. Cláudio Umpierre. História, cidades e fronteiras: o Império Romano e as invasões. Revista
Mosaico, v.3, n.2, p.169‐177, jul./dez. 2010. Disponível em:
<http://seer.pucgoias.edu.br/index.php/mosaico/article/download/1852/1152> Acesso em 15 jul.
2019.

Texto 03:

FREITAS, João Carlos de Mattos. Território e Romanização no Império Romano: o Caso das Cidades
Planejadas a Partir do Padrão Linear. Espaço Aberto, PPGG ‐ UFRJ, v. 2, n.2, p. 169 ‐186,
2012. Disponível em: <https://revistas.ufrj.br/index.php/EspacoAberto/article/view/2095/1862>
Acesso em 17 jul. 2019.

Texto 04.

LE GOFF, Jacques. O apogeu da cidade medieval. São Paulo: Martins Fontes, 1989. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3883019/mod_resource/content/1/LE%20GOFF%20jacq
ues‐o‐apogeu‐da‐cidade‐medieval.pdf> Acesso em: 16 jul. 2019.

Texto 05:

PIRENNE, Henri. As Cidades na Idade Média. Lisboa: Publicações Europa‐ América, 1973. Disponível
em: <https://www.academia.edu/32016082/Henri_Pirenne_‐_As_Cidades_Da_Idade_Media>
Acesso em: 17 jul. 2019.
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OBSERVAÇÃO:

Você pode – e deve – consultar outras fontes (textos, artigos e afins) sobre o tema, na Biblioteca
Digital, na Biblioteca Virtual e nos materiais das disciplinas.

NORMAS PARA ENTREGA DA PRODUÇÃO TEXTUAL

a) O trabalho será realizado individualmente.


b) Importante: Você deverá postar o trabalho finalizado no AVA, o que deverá ser feito na pasta
específica (“atividades interdisciplinares”), obedecendo ao prazo limite de
postagem, conforme disposto no cronograma do curso. Não existe prorrogação para a
postagem da atividade.
c) O trabalho final que será postado no ambiente virtual de aprendizagem deve conter de 05
até, no máximo, 08 laudas (considerando ‐se apenas a produção textual em si, com
introdução, desenvolvimento e conclusão, excetuando‐se os elementos pré e pós‐textuais).
d) Deve conter, depois de pronto, capa e folha de rosto padrão do curso, sendo organizado no
que tange à sua apresentação visual (tipos e tamanhos de fontes, alinhamento do
texto, espaçamentos, adentramento de parágrafos, apresentação correta de citações e
referências, entre outros elementos importantes). Essas orientações estão disponíveis na
Biblioteca Digital da instituição e podem ser acessadas no link “Padronização”.
e) Importante: A produção textual é um trabalho original e, portanto, não poderá haver
trabalhos idênticos aos de outros alunos ou com reprodução de materiais extraídos da
internet. Os trabalhos plagiados serão invalidados, sendo os alunos reprovados na atividade.
Lembre‐se de que a prática do plágio constitui crime, com pena prevista em lei ( Lei n.º
9.610), e deve ser evitada no âmbito acadêmico.
f) Importante: Não serão aceitos, sob nenhuma hipótese, trabalhos enviados em PDF.

CRITÉRIOS AVALIATIVOS
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A seguir, apresentamos a você alguns dos critérios avaliativos que nortearão a análise para o
conceito a ser atribuído pelo Tutor a Distância à produção textual:
a) Normalização correta do trabalho, em respeito às normas da ABNT.
b) Apresentação de uma estrutura condizente com a proposta apresentada.
c) Uso de linguagem acadêmica adequada, com clareza e correção, atendendo à norma padrão.
d) Abordagem de todos os itens propostos para refexão, considerando os seguintes aspectos:
clareza de ideias, objetividade, criatividade, originalidade e autenticidade.
e) Fundamentação teórica do trabalho, com as devidas referências dos textos e sites citados.

Ótimo trabalho a todos!


Equipe de professores

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