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Define-se ácido graxo como sendo um ácido carboxílico com uma longa
cadeia alifática (hidrocarbonetos), que pode ser saturada ou insaturada. Tanto
nas células vivas vegetais como de animais os ácidos gráxos são produzidos a
partir da combinação de acetilcoenzima A, sendo sua estrutura composta por
números pares de átomos de carbono. Mas existem também ácidos graxos
ímpares, apesar de serem mais raros. Naturalmente a maioria dos ácidos
graxos se apresentam com número par de átomos de carbono, entre 4 e 28. Os
ácidos graxos geralmente são derivados de triglicerídeos ou fosfolipídeos.
Quando não estão ligados a outras moléculas, são chamados de ácidos graxos
livres (NELSON et. al. 2012).
Os ácidos graxos das famílias n-6 e n-3 são obtidos por meio da dieta ou
produzidos pelo organismo a partir dos ácidos linoléico e alfa-linolênico, pela
ação de enzimas alongase e dessaturase. As alongases atuam adicionando
dois átomos de carbono à parte inicial da cadeia, e as dessaturases agem
oxidando dois carbonos da cadeia, originando uma dupla ligação com a
configuração cis ( MARTIN et al., 2006).
Uma das mais importantes funções dos ácidos graxos n-3 e n-6 está
relacionada à sua conversão enzimática em eicosanoides. Os eicosanoides
desempenham diversas atividades dentre elas modulam a resposta inflamatória
e resposta imunológica e tem importante papel na agregação plaquetária, no
crescimento e na diferenciação celular (CARMO et al.,2009).
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http://humberto.ilorena.com/epa-acido-eicosapentaenoico-usos-efeitos-colaterais-interacoes-e-
avisos/
3.2 O papel metabólico e funcional de EPA, DPA e DHA no cérebro
3.4.1 Epilepsia
3.4.4 Trissomia do 21
REFERENCIAS
Appleton K. Not enough evidence to show Omega 3 supplements can help treat
major depression. Nurs Stand. 2015; 30(12):15–15.
Bloch MH, Hannestad J. Omega-3 fatty acids for the treatment of depression:
systematic review and meta-analysis. Mol Psychiatry 2012; 17(12): 1272–82