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Caderno de erros AFO

De acordo com a Constituição Federal de 1988, em seu artigo 165, ocorre o processo de
integração entre o planejamento e o orçamento por intermédio da lei de diretrizes
orçamentárias – LDO.

A Lei de Responsabilidade Fiscal atribuiu à Lei de Diretrizes Orçamentárias a responsabilidade


de tratar de outras matérias, tais como a fixação de critérios para limitação de empenho e
movimentação financeira.

Dispor sobre normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos resultados dos
programas financiados com recursos dos orçamentos é matéria que, dentre outras, compete à
LDO.

A LDO não estabelece a constituição de objetivos. Além disto, a Constituição Federal (e não a
LRF) que estabeleceu que a LDO compreenderá as despesas de capital para o exercício
financeiro subseqüente.

Cabe à Lei de Diretrizes Orçamentárias estabelecer metas fiscais anuais de superávit primário,
em valores corrente e constante.

Aqui o erro é bem sutil. O Poder Legislativo considerará como PROPOSTA a Lei Orçamentária
vigente, isto é essa PROPOSTA poderá ser modificada pelo Parlamento, por meio de emendas.
Também não há impedimento de que essa PROPOSTA, ao ser aprovada, seja vetada pelo
Presidente da República. O fundamento é o art. 32, da LEi 4.320/64:

Art. 32. Se não receber a proposta orçamentária no prazo fixado nas Constituições ou nas Leis
Orgânicas dos Municípios, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de Orçamento
vigente.

Art. 33. Não se admitirão emendas ao projeto de Lei de Orçamento que visem a:
a) alterar a dotação solicitada para despesa de custeio, salvo quando provada, nesse ponto a
inexatidão da proposta;

De acordo com os dispositivos da EC nº 86/2015, o limite para aprovação das emendas


individuais ao projeto de lei orçamentária corresponde a 1,2% da receita corrente
líquida:prevista no projeto de LOA;

De acordo com as normas constitucionais e legais que disciplinam a elaboração,


encaminhamento, tramitação e aprovação da Lei Orçamentária Anual, as estimativas de
receitas constantes da proposta encaminhada pelo Poder Executivo ao Legislativo, não são
passíveis de alteração no âmbito parlamentar, salvo para correção de erro ou omissão de
ordem técnica ou legal.

No setor público brasileiro, a consolidação das demonstrações contábeis pode ser feita no
âmbito intragovernamental (em cada ente da Federação) ou em âmbito intergovernamental
(consolidação nacional).Nesse contexto da consolidação, é CORRETO afirmar: A alocação dos
créditos orçamentários na Lei Orçamentária Anual deverá ser feita diretamente à unidade
orçamentária responsável pela execução das ações correspondentes, ficando vedada a
consignação de recursos a título de transferência para unidades integrantes dos orçamentos
fiscal e da seguridade social.

Um dos princípios que informam a elaboração do orçamento público é o da discriminação, o


qual impede a inclusão de dotações globais ou inespecíficas, não afastando, contudo, a
previsão de reserva de contingência em percentual da receita corrente líquida.

A transferência da contabilização de uma obrigação resultante de despesa realizada no


exercício atual para o ano subsequente está associada à quebra do princípio da totalidade.

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