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CENTRO DE TECNOLOGIA - CT
JOAQUIM
1.1 Atrito
Todo material de atrito aquecido e a seguir resfriado deve manter sua forma e
dimensões aproximadamente inalteradas.
1.1.4 Durabilidade
1.2 Funcionamento
No freio hidráulico a disco, os discos giram entre as pinças – cada pinça contém
duas pastilhas formando uma espécie de “sanduíche”, conforme ilustra a figura 1.1.
Quando o pedal do freio é pressionado, a força hidráulica do fluido empurra o(s)
êmbolo(s) das pinças contra as pastilhas e estas contra uma seção do disco que é envolvida
por esse “sanduíche”, criando o atrito necessário para frear seu movimento.
Figuras 1.1
A pinça com carcaça fixa tem um êmbolo para cada pastilha. A pinça deslizante
ou flutuante geralmente possui um único êmbolo para ambas as pastilhas e se movimenta
sobre parafusos-guia ou superfícies usinadas. Sempre que substituir as pastilhas, faça a
verificação das pinças, êmbolos, anéis de vedação, guarda-pó e pinos deslizantes. Se
estiverem gastos ou com sinais de corrosão, devem ser substituídos. Um êmbolo
emperrado mantém a pastilha sempre encostada no disco, desgastando-a rapidamente,
superaquecendo o freio, além de comprometer a trajetória do veículo durante a frenagem.
Já o freio a tambor é uma peça de formato cilíndrico, fabricada em ferro fundido,
e tem a superfície interna, que fica em contato com as lonas de freio, usinado com
acabamento tipo alisado. O tambor de freio tem uma parte central, onde a roda do veículo
é instalada. Esta parte central (cubo) pode ser fundida com o próprio tambor ou ser
aparafusada nele. Na figura 1.4 pode ser observado o cubo separado do tambor de freio.
O tambor de freio é uma das peças responsáveis pela frenagem da roda e, logicamente,
pela frenagem do veículo. Situa-se nas pontas dos eixos dos veículos, onde gira
livremente, permitindo, assim, o giro da roda nele instalada.
Figura 1.4: Tambor de freio e cubo separados
2. Embreagens
Embreagens são elementos que proveem uma conexão entre outros dois
elementos. A conexão pode ser realizada de diversas formas, cada qual apresentando
vantagens e desvantagens: atrito, magnética, hidráulica ou mecânica.
Embreagens também permitem que uma carga de alta inércia seja movimentada
com um motor elétrico menor que o que seria necessário se esta fosse diretamente
conectada. As embreagens são utilizadas muitas vezes para manter um torque constante
em um eixo de tensionamento.
Atualmente, o tipo mais comum de embreagem não utiliza molas helicoidais, mas
um tipo especial de mola prato, chamada vulgarmente de chapéu chinês. A figura 2.1
mostra esse tipo de elemento, à direita. Mostra também, à esquerda, um disco de
embreagem comum. Nesse caso, as molas centrais possuem a função de amortecer os
choques torsionais.
Figura 2.1: Elementos de embreagem mecânica: disco de embreagem e platô de
mola membrana
3. Engrenagens
𝑤𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑖𝑛𝑡
𝑚𝑣 = =±
𝑤𝑖𝑛𝑡 𝑟𝑒𝑥𝑡
1 𝑤𝑖𝑛𝑡 𝑟𝑒𝑥𝑡
𝑚𝐴 = = =±
𝑚𝑣 𝑤𝑒𝑥𝑡 𝑟𝑖𝑛𝑡
Nesse caso, o círculo primitivo (pitch circle) – é o círculo teórico, sobre o qual os
cálculos são normalmente efetuados, sendo que os círculos primitivos de duas
engrenagens acopladas são tangentes. Círculo da cabeça (addendum circle) – é o círculo
exterior da engrenagem. Círculo do pé (deddendum circle) – é o círculo da raiz ou base
do dente. O diâmetro primitivo d[mm] (pitch diameter) – é diâmetro do círculo primitivo
e Z é o número de dentes.