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CURSO DE PEDAGOGIA

A CONTRUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

JÚLIO CEZAR BARBOSA DA SILVA – CR1620362

Caruaru – PE

2019
JÚLIO CEZAR BARBOSA DA SILVA – CR1620362

A CONTRUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Prática de Ação Pedagógica


apresentado para obtenção do título de
graduação em licenciatura de Pedagogia,
apresentado à Universidade Paulista – UNIP
– Unidade Caruaru.

Orientador: Prof.

Caruaru – PE

2019
JÚLIO CEZAR BARBOSA DA SILVA

A CONTRUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Projeto de Prática de Ação Pedagógica


apresentado para obtenção do título de
graduação em licenciatura de Pedagogia,
apresentado à Universidade Paulista – UNIP
– Unidade Caruaru.

Aprovado em:
AGRADECIMENTOS

Agradeço em primeiro lugar а Deus, por ser essencial em nossa vida, autor
do meu destino, meu guia, socorro presente na hora da angústia, e a todos que
contribuíram direta ou indiretamente para a realização desse sonho.

Agradeço aos meus queridos mestres que se dedicaram a ensinar e


compartilhar todo o seu conhecimento. Um agradecimento em especial à Professora
Josimery Lins de Barros, que fez toda a diferença nessa minha caminhada até aqui.

“ Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua


própria produção ou a sua construção”.

Paulo Freire
SUMÁRIO
1. TEMA: LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL Error! Bookmark not defined.
2. JUSTIFICATIVA: ................................................................................................... 7
3. SITUAÇÃO PROBLEMA ....................................................................................... 8
4. PÚBLICO ALVO.................................................................................................... 8
5. OBJETIVO GERAL: .............................................................................................. 8
5.1. OBJETIVOS ESPECIFICOS ................................................................................. 8
6. EMBASAMENTO TEÓRICO ................................................................................. 9
6.1. IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO EDUCAÇÃO INFANTIL. ................................... 9
7. RECURSOS METODOLÓGICOS ....................................................................... 12
8. RECURSOS........................................................................................................ 12
8.1. HUMANOS:......................................................................................................... 12
8.2. MATERIAIS:........................................................................................................ 13
9. CRONOGRAMA ................................................................................................. 13
10. PERCURSO METODOLÓGICO ......................................................................... 13
10.1. PRIMEIRO MOMENTO ................................................................................ 13
Proposta de trabalho: música “Maria Chiquinha e seu Genaro” ............................ 13
Proposta de sequência didática do primeiro momento: música Maria Chiquinha. . 15
10.2. SEGUNDO MOMENTO ............................................................................... 16
Proposta de trabalho: Historia “Dona Baratinha”. .................................................. 16
Proposta de sequência didática do segundo momento: estória da Dona Baratinha ......... 18
10.3. TERCEIRO MOMENTO ............................................................................... 19
Proposta de trabalho: gincana e jogos, envolvendo coordenação motora. ............ 19
11. AVALIÇÃO .......................................................................................................... 20
12. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 20
1. TEMA: A CONTRUÇÃO DE BRINQUEDOS COM MATERIAIS
RECICLÁVEIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL.

2. JUSTIFICATIVA:

A preocupação em preservar o meio ambiente deve fazer parte da vida de


todos. Por isso, nunca é cedo demais para começar a desenvolver esse assunto com
nossas crianças, criar uma consciência ecológica neles, ainda na infância, aumenta
consideravelmente as chances de que os mesmos na fase adulta sejam engajados e
mais conscientes na preservação do meio ambiente como um todo.

Além disso, grande parte das crianças compartilha com os pais e familiares,
o que aprendeu na sala de aula e na escola. Considerando que as crianças interagem
com o meio em que vivem e assim se desenvolvem e aprendem brincando, é possível
inserir na educação infantil a utilização de técnicas de reaproveitamento de materiais
recicláveis na construção de brinquedos educativos e pedagógicos, através de
oficinas de artes.

Os brinquedos além de estimular a imaginação e a criatividade das crianças,


é uma ótima opção para se trabalhar conceitos de sustentabilidade, preservação
ambiental, o que dá ou não dá para ser reciclado. Esses materiais recicláveis também
podem ser usados na confecção de jogos educativos e pedagógicos, onde os mesmos
podem ser trabalhados nas aulas de Português e Matemática, entre outras disciplinas.

O brinquedo confeccionado com recicláveis, além de ajudar a preservar o


meio ambiente, contribui para o desenvolvimento da criatividade da criança do seu
pensamento crítico e do aprendizado em relação ao desperdício (consequência do
consumo exagerado). É uma maneira simples barata e divertida de educar e contribuir
para a formação de cidadãos críticos, facilitando a internalização das regras e valores.
O aluno poderá perceber que é parte integrante e agente transformador do meio
humano, contribuindo para melhorá-lo, além de sentir a importância individual e
coletiva na preservação do meio ambiente (WEINGRILL, 2003; AGUIAR, 2010).
O ato de brincar enriquece a identidade da criança porque ela experimenta
outra forma de ser e de pensar; amplia suas concepções sobre as coisas e as pessoas
e a faz desempenhar vários papéis sociais ao representar diferentes personagens.
Além de aprender brincando, exposições bem organizadas, farão as crianças sentir-
se valorizadas, aumentando a autoestima e reforçando a importância da reciclagem
(PEDROSO ET AL, 2008).

3. SITUAÇÃO PROBLEMA

O que é reciclar e qual a sua importância?

Como a reciclagem pode modificar nossas atitudes em relação ao meio


ambiente?

Qual a importância da confecção desses brinquedos com materiais recicláveis


para a vida dos alunos?

Como trabalhar com esses materiais recicláveis em sala de aula?

4. PÚBLICO ALVO

Todos os educandos, englobando o ambiente escolar e não escolar.

5. OBJETIVO GERAL:

Trabalhar a consciência das crianças na educação infantil através de


atividades lúdicas, com o conceito e importância da preservação ambiental através da
construção e o uso de brinquedos com materiais reciclados.

5.1. OBJETIVOS ESPECIFICOS


Trabalhar a coordenação motora e percepção auditiva;

Conscientizar sobre a importância da reciclagem;

Proporcionar experiência prazerosas e motivadoras ´para o estimulo do


ensino-aprendizagem.

Estimular a prática da reciclagem no ambiente escolar

6. EMBASAMENTO TEÓRICO

6.1. IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NO EDUCAÇÃO INFANTIL.

A palavra lúdica vem do latim Ludus, que significa jogo, divertimento, gracejo.

Este brincar também se relaciona com a conduta daquele que joga, que brinca
e se diverte aprendendo. Por sua vez, a função do jogo oportuniza a aprendizagem o
indivíduo: seu saber, seu conhecimento e sua compreensão de mundo. Jogar é algo
natural do ser humano, através do jogo e do brinquedo o indivíduo reproduz o mundo
a sua volta. O lúdico na sala de aula de educação infantil é um ingrediente importante
para socialização, compreensão, aprendizagem, observação de comportamentos e
valores.

Na aprendizagem é preciso a realização de valores próprio e uma estimulação


positiva de si. Estes sentimentos podem e devem ser desenvolvidos e estimulados em
sala de aula. A ludicidade entra neste espaço como integrador e facilitador da
aprendizagem, como um reforço positivo, que desenvolve processos sociais, de
comunicação, relações interpessoais, expressões e construção de conhecimento;
melhora a conduta e a autoestima, explora a criatividade e ainda permite extravasar
alguma angustias, paixões e alegria, tristezas, agressividade e passividade, tornando-
o uma pessoa mais extrovertida e social. Com o passar do tempo, percebemos que
as pessoas deixam de brincar ou brincam muito pouco, por causa da correria do dia-
dia dando a entender que a diversão espontânea não faça parte do seu mundo,
tornando seu mundo estressante e desestimulante, abrindo uma porta para o
estresse, fadigas. Mas no que se refere a educação, sabemos que independe do nível
escolar, a ludicidade deve está sempre presente de forma didática, recreativa e
espontânea para aliviar tensões e ajudar na aprendizagem, cativando o aluno para
aula e o assunto a ser trabalho. (CARL R. ROGERS,1983)

Na educação infantil é importante que o professor use a ludicidade para


promover o ensino-aprendizagem, tornando a sala de aula um espaço atrativo para
as crianças, onde elas possam fazer o que mais gostam que é brincar e divertisse
aprendendo.

As aulas lúdicas devem transmitir o conhecimentos e conteúdo, de um modo


combinado que as crianças percebam que não estão apenas brincando em sala de
aula, mas aprendendo bem e que o estudo seja algo prazeroso. Durante a realização
dessas atividades o professor poderá observar e conhecer melhor cada aluno,
podendo conhecer o perfil de cada um de forma diferenciada e detalhada de cada
criança, assim poderá planejar e elabora suas aulas de forma que o conteúdo seja
melhor absorvido e assimilando de forma homogênea por toda a sala. Através das
atividades lúdicas na educação infantil as crianças aprendem a compartilha, dividir,
interagir, respeitar regras, pois toda brincadeira tem regras e divisão de tarefas e ele
deverão aprender isso ao mesmo tempo que estão conhecendo o conteúdo da aula.
Na educação infantil é importante deixar bem claro que cada sujeito é único, com
diferentes configurações logicas e significativas. O lúdico é de extrema importância
para a ensino-aprendizagem, pois o aluno constrói a condição necessária para as
próximas aprendizagens

O Lúdico e os brinquedos tem uma forte influência na imaginação das


crianças, ao brincar a criança movimenta-se, busca parceiros, ao explorar jogos e
objetos comunica-se com seus pares, trabalhando sua socialização, relação
interpessoal e altruísmo, quando ajuda e é ajudado pelo parceiro, expressam através
de múltiplas linguagens, descobre regras e toma decisões. Facilitando o ensino-
aprendizagem, usando o brincar em sala de aula como recurso mediador.
(VIGOTSKY, 1987)

As Aulas lúdicas devem ser bem elaboradas com orientação definidas e


objetivos específicos. Brinca-se ensinando valores e, depois usa-se este momento
mais tranquilo para explicar conteúdos que estão sendo estudados na sala de aula e
relacionando as brincadeiras.
O brincar, é uma necessidade básica e vital para o desenvolvimento do
potencial infantil das crianças, tão quanto a nutrição, a saúde, a habitação e a
educação e para manter o equilíbrio com o mundo. A criança necessita de brincar,
jogar, criar e inventar, estas atividades lúdicas tornam-se mais significativas a medida
em que o indivíduo se desenvolve. Chateau destaca que uma “criança que não sabe
brinca, é uma miniatura de velho, será um adulto que não sabe pensar. ”
(CHATEAU,1987, p14).

Brincando o sujeito aumenta sua independência, estimula sua sensibilidade


visual e auditiva, valoriza sua cultura popular, desenvolve habilidades motoras,
exercita sua imaginação, sua criatividade, socializa-se, interage, reequilibra-se, recicla
suas emoções, sua necessidade de conhecer e reinventar seus conhecimentos.

Na educação infantil o jogo, a brincadeira, o lúdico são experiências


prazerosas. Assim também a experiência da aprendizagem tende a se constituir em
um processo vivenciado em algo prazeroso. Quando a escola infantil valoriza as
atividades lúdicas ajuda a criança a formar um bom conceito de mundo, em que a
afetividade é acolhida, a sociedade vivenciada, a criatividade estimulada e os direitos
das crianças respeitadas. O brincar é a apropriação ativa da realidade por meio da
representação. Desta forma brinca é análogo a aprender.

Pode-se dizer que as atividades lúdicas, permitem liberdade de ação,


expressão interiores, prazer que raramente são encontrados em outras atividades
escolares. Por isso necessitam ser usadas em salas de educação infantil a serviço do
desenvolvimento integral da criança.

“Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos
sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com
exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem. (ANDRADE, Carlos
Drummond de) ”.

Percebemos a importância do lúdico na educação infantil, é possível afirmar


através de estudos que as crianças esperam que a sala de aula ensine todos os
conteúdos da forma como devem ser, mas que jamais esqueçam que são seres em
formação e que brincar faz parte da vida deles.
7. RECURSOS METODOLÓGICOS

O projeto será desenvolvido com turmas do ensino infantil, do turno


vespertino, atendendo em média 25 alunos e com as professoras [...]

Após as semanas de estágios nas turmas faremos a aplicação do projeto no


dia 05 de março de 2018 no turno vespertino com a participação da equipe gestora da
escola e das coordenadoras pedagógicas.

Primeiro momento juntaremos as turmas pré-escolar I e II, na área externa da


escola em baixo de uma árvore, onde será previamente decorada com balões, painéis,
proporcionando em ambiente infantil e confortável para receber as crianças, a
acolhida será feita com brinquedos, canções fazendo gestos, para estimular a
expressão corporal explorando a oralidade das crianças, encerrando esse primeiro
momento com a música “Maria Chiquinha e Seu Genaro”, despertando assim a
percepção, atenção e imaginação.

No segundo momento retornaremos à sala de aula onde faremos um teatrinho


com a história da dona baratinha envolvendo a criança no contexto da história sendo
elas as os personagens, tentaremos explorar a oralidade e desenvolver sentimentos
de: cooperação, divisão, comunicação, expressão, criatividade.

No terceiro momento faremos jogos envolvendo a coordenação motora ampla


e fina, através da gincana da peneira, corrida no saco, limão na colher, dança na
cadeira, espoca estoura bolão, corrida de pneu, brincadeira da esponja. Lembraremos
que para essas atividades serão observadas a faixa etária das crianças para que
fiquem em um mesmo nível.

8. RECURSOS

8.1. HUMANOS:

Professores, coordenadores e alunos.


8.2. MATERIAIS:

Microfone, caixa amplificadora, CD’s e DVD’s com músicas infantis, balões, pneus,
sacos, baldes, limões, esponjas, garrafas pet e cadeiras.

9. CRONOGRAMA

Nosso projeto tem a duração de um dia de aula, mas podendo ser repetida
varais vezes, apenas mudando o tema a aula. Com tudo passa ser um projeto de
duração Continuada.

Neste caso podemos dividir em 3 momentos.

1 – A inserção de material didáticos lúdicos para deixar o processo de


aprendizagem mais atrativo.

2 – Produção de alguns jogos simples para o uso pedagógico.

3 – Avaliação do projeto, para a verificação do progresso da aprendizagem


diante do percurso do projeto.

10. PERCURSO METODOLÓGICO

10.1. PRIMEIRO MOMENTO

Proposta de trabalho: música “Maria Chiquinha e seu Genaro”

Composição: Geysa Bôscoli / Guilherme Figueiredo

Versão: Sandy e Junior.

O que que você foi fazer no mato, Maria Chiquinha?


O que foi fazer no mato?

Eu precisava cortar lenha, Genaro, meu bem

Eu precisava cortar lenha

Quem é que tava lá com você, Maria Chiquinha?

Quem é que tava lá com você?

Era filha de Sá Dona, Genaro, meu bem

Era filha de Sá Dona

Eu nunca vi mulher de culote, Maria Chiquinha

Eu nunca vi mulher de culote

Era a saia dela amarrada nas pernas, Genaro, meu bem

Era a saia dela amarrada nas pernas

Eu nunca vi mulher de bigode, Maria Chiquinha

Eu nunca vi mulher de bigode

Ela tava comendo jamelão, Genaro, meu bem

Ela tava comendo jamelão

No mês de setembro não dá jamelão, Maria Chiquinha


No mês de setembro não dá jamelão

Foi uns que deu fora do tempo, Genaro, meu bem

Foi uns que deu fora do tempo

Então vai buscar uns que eu quero ver, Maria Chiquinha

Então vai buscar uns que eu quero ver

Os passarinhos comeram tudo, Genaro, meu bem

Os passarinhos comeram tudo

Então eu vou te cortar a cabeça, Maria Chiquinha

Então eu vou te cortar a cabeça

Que você vai fazer com o resto, Genaro, meu bem?

Que você vai fazer com o resto?

O resto? Pode deixar que eu aproveito

Proposta de sequência didática do primeiro momento: música Maria


Chiquinha.

1- Colocar a letra da música exposta no quatro branco em cartaz.

2- Colocar a música para as crianças ouvirem e cantar.

3- Questionar: sobre o que fala a música.


4- Realizar a leitura coletiva apontando as palavras e cantando com as
crianças.

5- Pedir que leiam sem cantar, ir apontando enquanto elas leem.

6- Cantar novamente a letra da cantiga com as crianças acompanhamento


no cartaz.

7- Criar coletivamente frases com os nomes Maria Chiquinha e Genaro.


Depois realizar a leitura das frases coletivamente com os alunos explicando sobre a
questão da segmentação e pontuação e pedir para que os alunos escrevam as frases
no quadro.

8- Fazer o ditado de palavras que compõem a música.

9- Fazer uma dramatização da música “Maria Chiquinha” com dos alunos


na sala.

10.2. SEGUNDO MOMENTO

Proposta de trabalho: Historia “Dona Baratinha”.

Dona Baratinha era muito trabalhadeira, gostava de manter sua casinha


sempre limpa, arrumada e com flores nas janelas.

Um dia varrendo o sótão, encontrou três moedas de ouro. Naquele tempo,


esta quantia valia muito e Dona Baratinha ficou muito feliz.

Com este dinheiro, poderia reformar a casa e comprar roupas novas. O resto
do dinheiro guardou dentro de uma caixinha. Agora que estava rica e elegante, com a
casa reformada e um bonito enxoval achou que estava na hora de se casar. Então, a
tardinha, vestiu uma roupa bem bonita, fez um belo penteado e foi para a janela
esperar os pretendentes.
O primeiro a aparecer foi o cavalo, o jovem mais fino da cidade. O cavalo
achou Dona Baratinha muito graciosa. Dona baratinha então perguntou:
Quer casar com Dona Baratinha tão bonitinha e com dinheiro na caixinha?
Sim! Disse o cavalo.

Mas Dona Baratinha tinha um sono muito leve e queria saber se o cavalo
roncava alto.

Como é que você faz de noite? Perguntou Dona Baratinha.

O cavalo relinchou tão forte que Dona Baratinha o recusou.

Depois dele veio o boi, o galo, o cachorro, o burro e etc.

Infelizmente todos eram muito barulhentos e não iam deixar D. Baratinha


dormir

Já estava desistindo, quando apareceu D. Ratão muito elegante e charmoso.

Ela então resolveu tentar mais uma vez. Felizmente, D. Ratão tinha uma voz
suave e a noite seu ronco era fraquinho: Qui, Qui, Qui.

Dona Baratinha ficou muito satisfeita com o pretendente e ficaram noivos.


Começaram os preparativos para o casamento.

Dona Baratinha toda agitada preparava um delicioso banquete para a festa


do casamento e D. Ratão ajudava nos convites. Porém D. Ratão era muito guloso e
pediu a noiva que fizesse para a festa seu prato favorito, feijão com toucinho.

O feijão com toucinho que Dona Baratinha preparava estava muito cheiroso e
D. Ratão ia toda hora à cozinha tentar provar um pouquinho, mas sempre tinha alguém
perto. Tudo já estava pronto, banquete, igreja e os convidados chegando. Dona
Baratinha e D. Ratão muito elegantes e felizes estavam a caminho da Igreja, porém o
noivo só pensava na feijoada. Então disse para Dona Baratinha que tinha esquecido
as alianças em casa, e que assim que as pegasse a encontraria na igreja. D. Ratão
voltou para casa e correu até a cozinha para comer um pouco do toucinho.

Mas na afobação, escorregou e caiu dentro da panela do feijão morrendo


afogado. Dona Baratinha ansiosa esperava na igreja o noivo que não retornava. Horas
mais tarde, muito triste Dona Baratinha e alguns convidados decidiram voltar para
casa e comer o banquete. Logo descobriram o fim trágico do seu noivo e todos
lamentaram muito. A pobre Dona Baratinha chorou a noite inteira e desde aquele dia
nunca mais preparou feijão com toucinho!

Proposta de sequência didática do segundo momento: estória da Dona


Baratinha

1- Realizar a leitura da estória a dona Baratinha em voz alta


2- Questionar sobre a estória:
a. Quem era os personagens?
b. O que aconteceu quando ela encontrou a moeda?
c. O que ela gostava de fazer?
3- Realizar uma leitura coletiva destacando a palavras “Baratinha e quais
as letas usadas para escrever a palavra.

Ex.: Quais são as letras utilizadas para escrever a palavras?

Qual é a 1 letra? _______

Qual é a última Letra?________

Quantas sílabas?_________

Quantas letras?_______

4- Fazer um ditado com algumas palavras da estória.


5- Fatiar as palavras Dona Baratinha e pedir que os alunos em dupla
monte, as palavras.
6- Recortar e colar o inseto (barata) cada um faz o seu.
7- Pedir que eles recontem a estória Dona Baratinha, em forma de teatro
revivendo o que aconteceu e imitando as falas dos personagens.
8- Pedir par os alunos individualmente escrevam a palavra na lousa
(mesmo olhando –se for o caso)
9- Pedir para que montem a palavra na sua mesa com o alfabeto móvel.
10- Destacar as palavras: Baratinha, moeda e caixinha, realizar atividades
(1º oralmente e várias vezes depois com atividade impressa) fazer com cada palavra
e uma aula e depender do nível da turma.
11- Pedir para que os alunos copiem a estória no caderno tirando do quadro
(Orientar sobre o uso de caderno da direita para esquerda, na linha, margens)
12- Realizar pesquisa de imagens de outros insetos, colar essas imagens
em um cartaz coletivo, colando seus nomes e lugar que habita, expor o cartaz em sala
de aula.

10.3. TERCEIRO MOMENTO

Proposta de trabalho: gincana e jogos, envolvendo coordenação motora.

EQUIPES E PONTOS DE CAIR

Antes de começar a atividade, o educador desenha um alinha na sala e coloca


nela quatros números. No início, o número 1 em dois lugares diferentes; no meio,
coloca 2 e 3; e no final, o 4 depois ele separa os educandos em equipes de quatro
participantes. Pede que se enumerem entre si de 1 a 4. Para cada ele propõe um
personagem:
1-Será o peregrino
2-O primeiro ajudante
3-O segundo ajudante
4-O acolhedor

Em segunda, o educador convida uma primeira equipe e pede que o outros


sente para apenas observar em silêncio. Ele solicita que cada educando da primeira
equipe se coloque se coloque ao lado do seu respectivo número. Neste momento,
explica que o educando 1, que é o peregrino, vai andar lentamente para outra ponta
da linha. Quando passar no ponto 2 ele cai e primeiro ajudante levanta-o dizendo.
“Tenha coragem e fé. Anda mais um pouco e cai no ponto 3. O educando 3, que é o
segundo ajudante, levanta-o e diz: “Tenha coragem e fé”. O educando volta a andar
e, quando chegar no final o 4 recebe – o com um abraço, dizendo: “parabéns, você é
um agente da Paz no mundo”. Logo em seguida, invertem-se os educandos
automaticamente com 2 sendo 1, 1 sendo 4 e assim sucessivamente repete –se a
atividade até que todos da equipe tenha vividos os quatros personagens troca-se de
equipe e refaz-se a mesma atividade. Aos poucos, os educandos vão ganhando
uma fluidez na atividade com o incentivo do educador. Depois que toda as equipes
tiverem feito a atividade, reúnem-se em círculo e conversam sobre o que
aprenderam com essa vivência com os personagens.

1 Fazer roda de conversa, envolvendo a brincadeira citada acima,


perguntar se gostaram.
2 Perguntar se algum aluno caiu fora da linda ou pesou fora da linha?
Se é gratificante ajudar próximo?
3 Levar os alunos para o pátio da escola realizar uma corrida do saco.
4 Realizar corrido de pneus.
5 Realizar dança das cadeiras.
6 Corrida do limão na colher
7 Estoura balão com a boca.
8 Brincadeira da esponja

11. AVALIÇÃO

Considerar a participação e o interesse de cada aluno nas atividades de


leitura e escrita das palavras, tanto individuais, quanto coletivas,
n a clareza e organização dos materiais pedagógicos produzidos e o modo d e
exposição dos resultados nas apresentações das atividades
propostas com base nas noções construídos ao longo do projeto

12. CONCLUSÃO

Concluímos através deste trabalho que as atividades lúdicas são de suma


importância para a aplicação de uma boa educação que visa o desenvolvimento
individual e coletivo. Apoiando-se sempre no suporte de como planejar, preparar e
dirigir e agir com as atividades lúdicas, procurando transmitir para as crianças um
conteúdo educacional adequado e desejável. Podendo assim, produzir um veículo
adequado à formação de cidadãos plenos, autoconfiantes, éticos e construtivos.

Brincar e jogar são coisas simples e importantes na vida das crianças. O jogo,
o brincar e o brinquedo desempenham um papel fundamentalmente na aprendizagem.
Foi verificado que com o passar dos anos o brincar tenha perdido espaço, provocado
pelo aparecimento de brinquedos cada vez mais sofisticados e pela influência da
televisão, fazendo com que as crianças se isolem e tornando-se individualistas. Com
toda essa questão chegamos à conclusão da necessidade de se retornar aos estudos
lúcidos.

É importante salientar nesse momento os benefícios que o jogo fornece à


aprendizagem das crianças no que diz respeito ao desenvolvimento físico–motor
envolvendo as características de sociabilidade, como trocas, as atitudes, reações e
emoções que envolvem as crianças e os objetivos utilizados.

Os jogos lúdicos e o contato com a natureza implicam na criança mais que o


simples ato de jogar e passear, é através dessas atividades que ela se expressa e
consequentemente se comunica com o mundo; ao jogar a criança aprende e investiga
o mundo que a cerca, toda e qualquer atividade lúdica deve ser respeitada.

O papel do professor durante o processo didático-pedagógico é provocar


participação coletiva e desafiar o aluno a buscar do autoconhecimento. Através das
atividades pode-se despertar na criança um espírito de companheirismo, cooperação,
altruísmos e autonomia. A criança precisa interagir uma com a outra, ou seja, precisa
apresentar seu ponto de vista, discordar, fazendo com que respeita a opinião do outro
e conheça outras culturas, necessário também criar ambiente propício e incentivar as
crianças a terem pensamento crítico e participativo, fazendo parte das decisões do
grupo.

Segundo Piaget, as atividades lúdicas tornam-se mais importante à medida


que a criança se desenvolve, pois, é a partir da liberdade de criação que ela passa a
construir e reconstruir objetos, inventam e reinventam as coisas, insimulando sua
imaginação. Essa adaptação deve ser realizada ao longo da infância e consiste numa
síntese progressiva da assimilação com a acomodação.
Em relação as atividades lúdicas, as crianças passam por diversas etapas,
sendo que cada uma delas tem seu jeito próprio de lidar com elas. A atividade lúdica
representa sempre uma situação-problema a ser resolvida pela criança, e a solução
deve ser construída por ela, propiciando uma relação de parceria, podemos observar
os diversos comportamento, reações e atitudes das crianças.

Diante de tudo que foi visto e embasado, pode-se concluir que a atividade
lúdica é uma ferramenta de trabalho muito importante e proveitosa para o educador,
pois através dela o professor pode introduzir os conteúdos de forma diferenciada,
divertida e ativa. Com uma simples atividade o professor poderá proporcionar
apreensão de conteúdos de maneira agradável e o aluno nem perceberá que está
aprendendo.

13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AGUIAR, G. N. Reciclar, recriar e transformar para poder brincar na educação.


(2010) Disponível em: http://www.pedagogiaaopedaletra.com.br/posts/reciclar-
recriar-e-transformarpara-poder-brincar-na-educacao/. Acessado em: 22 Mai. 2013.

FERNANDES, M. C.; ALMEIDA JUNIOR, A. S. Jogos e Brinquedos. (2008).


Disponível em: http://crv.educacao.mg.gov.br/sistema_crv/escolaintegral/livro%20de
%20jogos%20 e%20brincadeiras,%20atletismo%20e%20ginastic.pdf. Acessado em:
01 Jul. 2013.

QUADROS, A. Educação ambiental: iniciativas populares e cidadania. (Trabalho


de conclusão de curso). Santa Maria, RS. 2007. Disponível em: . Acessado em: 25
Jun. 2013.

SOUZA, I. V. Programa Sócio Educativo: Oficina de contação de história e


construção de brinquedos usando sucata. Florianópolis. 2002.

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