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que se' produz na psique das pessoas, nem todo o pensamento coris-
titui um objeto de estudo para o lógico. Todo raciocínio' é pensa-
mento, mas nem todo pensamento é raciocínio. Por exemplo, é pos~í- ,
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a conclusão a que se cnegou,deriva das ,premissas 1.ls8.d~'
"'p.g~-se"'ãS--premi$ãSiomepem~b~S--O~-CÕasB:"Pi"o',,,>
conclusão, se a afirmação da verdade das prenrlssas~arant"
,mação de que a ,conclus,ãotambém é verdadeiÍ'a,entãq ,oràcM
,correto. 'No caso contrário; é incorreto. A distinçã()entr~"j
cÍl1io"correto, e o incorreto é o problema centra.lque incuxii1
\ f~ar:-~OS--'m~fodo(iJis :i~QriIcas 4Q~]Q8içQ3§fam~ae~x!!Y~tflj
mQr~Im~,"..C.Qm~~-,.!~~li!l@ed~,.eIyci(ug:."~s~ ~ãiSYD.~ãp;.,:,9
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PREMISSASECO~CLUS()ES .,
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mação elas podem ser usadas. Duas sentenças (ou orações declara--
~ivas) que constit:uem claramente duas orá,ções distintas, porquecon-
sistem de diferentes palavras, dispostas de modo diferente, podem
ter o meSmo s~gnificado,no mesmo conte."to, e expressar a mesma.
proposição. For exemplo: . '.
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Como' a moraL.. tem influência nas ações e afeições, segue-se que ela não
pode ser derivada da razão; e isso porque a razão, por si s6, como j~
provamos, jamais pode, ter u.ma.tal influência.,' '- " "
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;'3:'i,;~a'prbibiçãQde suiddio~. dO..f;ódigoPe1iaI" é ridícula. "~ premissa ofe-
i4',;,lErecida eni' seuap()io é Clue"nenhuma penalidade 'pode assustpr um
, '{, "homem que não teme â' própria morte. Este exemplo também n()s
'\;, mostra que as proposições 'podem ser enunciadas na forma de,' "per:-
", guntas retóricas'\ aS quais são usadas mais para fazer afirmações
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26 . Irving M. Copi
Não é necessário
sempreeni
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riem de muita conveJ:1iência que olegislativo esteja
atividade; mas é absolutamente necessá,rioque o poder executivo
, esteja, pois não há uma necessidade permanente de elà.boração de novas
'. leis, mas é sempre imprescindível a execução das leis promulgadas. .
Este trecho pode ser am1.lisado .de vá:r:ias :maneiras; porém, um
modo perfeitâmente correto é considerá-Io como se' contivesse dois
argumentos.. Em um deles, a conclusão de que não é necessário que
o poder legislativo esteja, em' sessão permanente baseia-se em que não
é preciso que novas leis estejam sempre a ser feitas. Nq outro, a con-
clusão de que é absolutamente necessário que 'o poder executivo esteja
em exercício contínuo baseia-se no fato de, que há sempre necessidade
de 'proceder à execução dás leis promulgadas. Em alguns trechos que
contêm mais de um argumento, sua conexão é ainda mais estreita,
comoIl9 caso de a conclusão de uni I;trgumento ser premissa de outro~
Considere-se, por exemplo, o seguinte trecho:
Como não existe resistência elétrica na bobina condutora de eletricidade
dc:t.um magneto supercondutor, nenhuma energia é dissipada como calor;'
e' fortes campos podem ser mantidos sem, pratícamente;: qualquer consúmo-
deemergia. 3 . ..:;
'. I. IdentifÍcar as premissas e conclusões ,nos seguintes trechos, cada -wn dos
quais contém apenas um argumento: ..
4. A solução dos exerciêioscom estrelinhaé dada no' final do livro, das págs. 443
a 469.., .
* Obra traduzida pela MESTRE JOU. sob o titulo CICLOS ECONóMTCOS. 1967,
Introdução à Lógica
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, ARISTÓTELES,A "Rêt6ríca
4. " . . .a mais popular descrição que se pode dar de um <:.QJ!tr.atp_~,tarnbem
a mais exata, notada mente, pois',é uma promessa ou conjunto de promessas que-
a lei fará respeitar."- Portanto, está claro que um estudo de contratos é um
estudo de promessas. ' " " ,
6. ' Ele [Malthust por exemplo, diz qJ,le os lucros e saláriós podem-s\.l1?WaQ, Li
mesmo tempo, e,com freqüência, é o que aCQritece; IS1,O,'digo,EJu,ijamaisi'pol:1é; '.\j
ser verdade. Por quê? Porque \o valor' é medido por' proporçpes,;:e, tlJ:11ya!Or I
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. Ci)j- ,ART1{URiSCHO'
."'7."rránS<ftito ,de, Sleep" com, ~u'tofização, de(:}aYGaer Lucee Julius SegaL .çopyrigpt, ",
966.Coward-McCann, Jnc. Nov:aJOl'que~" ,', ,'r. "" ' , ., '
:'?,.,.ReIJrodUZidode'~'r~i~"U.zit?uth!ibl!;Js" c:>fJIidia",~,.,por"M'N", Srinivas",~.;:Artdl'é('Be-'. ",
~iJle..,~m Scientific 4,merican,VQII213j"l'f .~.6;idez;eniD:r6.;ge?1965C ' ,', , ','
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28 Irving M;çop~ "
12. O turismo [no Egito] deveria produzir, normalmente, $lQO milhões de
dólares por ano com atraçõ€!s, ,taiscomo as pirâmides, a Esfinge, eoutros túmulós
e templos faraônicos. Mas;\éste ano, as receitas turísticas não irão além de$ 40
milhões,aproximadamenteJ.porque os bri tânicos~ 'impuseram severas restrições
monetárias aos seus turistas; a .Alemanha 'Ocidental desencorajou seus .yera-
neantes a ir ao Egito, pois o, Cairo rompev: relações diplomáticas por causa do
reconhecimento de .Israel por Bonn, e os americanos,' os que mais gastam", estão
fartos. de hotéis. de segunda' classe, serviço inferior e comida abomil1ável.
, LEE GRIGGS,. "Business ArOUl1d the Globe: Egypt'sBrokel1-down '.'
EconOmY,"F'ortu~e, maio de ,1967, pág. 70
13. Unia mulher semifamintados Highlands dá ffeqUentementea luz mais
de vinte filhÇ)s, ao passo que uma rica e elegante" é,muitá,s vezes", incapaz de
cria~.um único; em geral, fica. exaustt:co~ dOisoq trê,s..A ~steri!id~de,~ãoel
frequente entre mulheres da socIedade, e mUlto rarae!1tre a~ desItua.çaomfenor.
Oluxo nó belosexo, conquanto inflame, talvez; a paixã990gozo,pa1'8ceenfra-C
quecer e, freqüentemente, destruir todas as forças da procriaçãO. . ,..., . '
ADAM SMI;r'H,'A Riqueza das Nações
'. , (,) .
14. A janela do ladooeste;.através da qual 'ele olhara tão fixamente, tinha,
observei eu, uma peculiaridade ~uea distinguia de todas as outrasjanel1'ls da
casa: ;tJ.ominavaa paisagem Jnáispróxima da charneca; Havia uma. abertura
entre duas árvores qU6JÇ.habilitava a quem estivesse nesse ponto de observação
olhar diretamente 'par.a baixo, ao passo que das outras janelas só se podia dis-
tinguir um trecho distante da charneca. Conclui-se, portanto, que "Ba.rrymore;. O
uma vez que só essa janela servia aos seus propósitos,deveria e(st~r vigiando ( V
alguma coisa ou alguém na charneca. .
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