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Bibliografia recomendada da História Mundial

Você vai ler e produzir algo sobre o texto, reelaborar com as suas palavras. O objetivo do
fichamento para concurso público é se livrar do texto da aula, do livro. Se a informação é correta e
relevante, ela tem que estar no mesmo caderno. Não importa de onde ela veio, pois na hora de
revisar ela precisa estar em um local só. No máximo 150 páginas de caderno de História Mundial;
se preciso é só resumir o seu próprio resumo. O objetivo é não voltar à fonte original, mas ter o seu
próprio material.

Revolução francesa:
(1) Primeiro capítulo sobre a Revolução Francesa: Edward Burns. História da civilização
ocidental. Cap. 21 sobre Revolução Francesa.
Na edição mais recente, não há capítulos específicos sobre os EUA. Como primeira leitura,
a edição mais antiga é a melhor, embora a banca tire questões da segunda. O importante é
ser o vol. 2. É o primeiro capítulo do volume 2.
Já li e fichei. :)
Causas políticas, econômicas e intelectuais da revolução francesa.
“Sofrimento generalizado das massas populares”: para Burns não é uma causa primordial da
revolução, que foi feita pela classe média.
Classe média para Burns e Hobsbawm = burguesia.
Quem desencadeia a revolução é a classe média, por isso o sofrimento não seria uma das
causas principais, mas sim a ascensão deste grupo.
Concentração de terra e riqueza, o fortalecimento da burguesia a partir do superávit no
comércio exterior e o fato de que, apesar da sua prosperidade, o burguês não tem privilégio e
status como a nobreza, o que causa um descontentamento contra a sociedade estamental e a
impressão de que a corte é inútil e frugal, com o Estado ineficiente ocupado por este tipo de
burocracia. A classe média quer um poder político correspondente ao seu poder econômico.
Burns fala em revolução comercial, que é um conceito datado: é todo um processo de
acumulação moderna que vai da burguesia na Idade Média à sua ascensão.
Outro fator econômico que ele considera importante é o sistema de privilégios; a herança
feudal era a gota d’água.
Causas intelectuais: Locke, Montesquieu, Rousseau (democrático). Ele discute cada um dos
pensadores. A banca tem feito muitas questões sobre ideias liberais e democráticas do séc.
XIX, por isso é importante fichar direitinho apesar de ser chato. O fichamento pode ser
sucinto, mas precisa ter o cerne do pensamento de cada um desses pensadores.
Para Burns, o liberalismo econômico é desdobramento natural do liberalismo político. Vai
discutir este pensamento fisiocrata. Adam Smith tem que fichar com carinho, o fato de ele
ser escocês, qual é a sua relação com os fisiocratas. Isso faz parte do ponto da revolução
francesa.
Assembleia dos notáveis e a convocação dos estados gerais. Como uma parte da nobreza
adere ao terceiro Estado. É preciso saber deste episódio factualmente. Declaração dos
direitos do homem e do cidadão e seus vínculos com a igualdade privada e a liberdade
política.
A secularização da igreja e o confisco e uso de terras da igreja como lastro da moeda.
Constituição de 1891.
Na primeira fase, quem influencia mais é Voltaire e Montesquieu, depois é Rousseau.
Convenção nacional: assembleia nacional → governo. Só que por causa o caos instalado, a
constituição não foi posta em vigor. Qual era o papel deste órgão, como isso levou ao terror.
Ele comenta sobre os líderes dos girondinos e dos jacobinos, p. ex. Paine. Nacionalismo por
adesão: quem ajudou na revolução francesa se torna francês.
Domínio do Robespierre sobre a república.
Comitê de segurança nacional = Comitê de segurança pública = Comitê de salvação pública.
Problemas de legitimidade do diretório.
(2) Capítulo do Hobsbawm. Era das revoluções (a primeira das eras dele), capítulo 3, sobre
revolução francesa. É o único capítulo que ele recomenda. Como primeiro contato, o
Hobsbawm não serve. É a leitura secundária, depois do Burns e de assistir a aula.
O que cai do Hobsbawm é o argumento, a forma como ele pensa, não a parte factual. É
importante fichar isso.

Estratégia: leitura prioritária, cobrir todas as matérias e, só então, ir para o Hobsbawm.


A fonte oficial do CACD é a prova.

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