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RESUMO - PSICOLOGIA

Conceito: Liderança é a capacidade de influenciar um grupo de pessoas para o


alcance de objetivos, atua como uma ponte entre os objetivos individuais e
organizacionais. É diferente da “autoridade formal”, pois nem todo líder ocupa
um “cargo”.
Teorias: 1) Teoria de Traço de Personalidade: liderança nata, a partir da posse
de certas características/qualidades. 2) Teoria dos Estilos de liderança: explica
a liderança com base em três estilos*: autocrática; democrática e liberal. 3)Teoria
Situacional: o estilo de liderança “ideal” depende da situação, refere-se a
capacidade de adaptação do líder a realidade enfrentada. *Autocrática:
concentração de poder; controle excessivo; não há delegação nem participação
dos funcionários. Democrática: prioriza a participação; liberdade “controlada”;
condução e orientação da equipe para as tarefas delegadas. Liberal (laissez-
faire): liberdade considerada “excessiva”; delegação de atividades sem
orientação, controle, divisão de tarefas e feedback, pode gerar dispersão do
grupo.
Coaching: É uma relação de parceria entre duas pessoas, na qual uma está
comprometida em revelar ou libertar o potencial da outra, a fim de melhorar o
seu desempenho (incorporando novas habilidades e capacidades), e promover
o desenvolvimento pessoal e profissional. É ajudar a aprender, em vez de
ensinar simplesmente (treinar).Como as pessoas aprendem por experiências,
não por palavras, o coaching é muito útil no pós-capacitação, para consolidar o
aprendizado no dia a dia, promovendo uma aprendizagem contínua. O foco é a
“pessoa”, de forma que sua mudança promoverá a mudança organizacional, e a
melhoria de desempenho como um todo.
Conflito: Apesar de ser parte das relações humanas, em todas épocas e
culturas, a gestão clássica tendia a ignorar ou enfrentar os conflitos; com a
gestão das relações humanas, houve o reconhecimento de que o conflito é
natural e inevitável em um grupo; mas somente a gestão contemporânea,
percebe o conflito como necessário e opta por gerenciá-lo. Não é fácil gerenciar
conflitos, porque inicialmente as pessoas tentam dissimular (conflito
experenciado), por isso o líder deve estar atendo para intervir, antes de que se
torne um conflito manifestado. Em todo caso, espera-se que o conflito traga
novas abordagens aos problemas, estimule energias e criatividade, e ao ser
solucionado, fortaleça a coesão e identidade do grupo. Porém se não
administrado, o conflito pode gerar hostilidade, ansiedade e afetar o bem estar
do grupo.
Liderança orientada para tarefas x pessoas: uma autocrática, a outra
democrática; uma trata as pessoas como máquinas, a outra está atenta às
pessoas, agindo com empatia; uma impõe decisões e não confia; a outra,
constrói relacionamentos, com o compartilhamento de ideias e boa
comunicação; uma enfatiza a especialização e a outra o compartilhamento e
delegação de tarefas. Quais os resultados? O líder orientado para tarefas (ou a
liderança contábil) faz com as pessoas não vejam sentido no trabalho e fiquem
insatisfeitas, não há uma identidade como grupo e há uma tendência a baixa
produtividade. A orientação para pessoas gera mais união do grupo e uma
equipe mais satisfeita, gerando um aumento indireto da produtividade.
Poder e autoridade: Conforme Weber, poder é a capacidade de impor sua
vontade, mesmo diante de resistências. Pode se manifestar pela força,
autoridade ou influência. A autoridade, no sentido estrito da palavra, é legítima e
aceita por um grupo social. Pode advir de um cargo ocupado (autoridade
burocrática ou racional; ex.: gerente, juiz) ou de uma função social (autoridade
tradicional; ex.: pais, padres, etc), ou ainda estar relacionada às habilidades
extraordinárias ou heroicas de alguém (autoridade carismática; ex.: Mahatma
Gandhi ou Martin Luther King) .
Liderança proativa x reativa: escultor x escultura; agir de forma antecipada x
“reagir”; cria a mudança, influencia o meio x gerencia a mudança promovida pelo
meio ambiente.

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