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2º Aula - Imunidade Adaptativa PDF
2º Aula - Imunidade Adaptativa PDF
IMUNIDADE ADAPTATIVA
Anelise Oliveira de Morais
A definição moderna de antígenos inclui substâncias que se ligam a receptores específicos em linfócitos,
quer estimulem ou não respostas imunes. Substâncias que estimulam as respostas imunes são
denominadas imunógenos, mas o termo antígeno frequentemente é usado de forma similar ao de
imunógeno.
LINFÓCITOS
São as principais células do sistema imune adaptativo e as únicas células que têm receptores
específicos para antígenos. Se dividem em linfócitos T e em linfócito B. O linfócito T se divide em linfócito
T CD4, também chamado de linfócito T auxiliar ou T helper, sendo responsáveis pela imunidade celular; e
linfócito T CD8, também chamado de linfócito citotóxico. O linfócito B, por sua vez, se diferenciam em
plasmócitos secretores de anticorpos, funcionando, assim, como mediadores da imunidade humoral. Esses
receptores específicos para antígenos são morfologicamente semelhantes, porém eles terão linhagens e
funções diferentes justamente por existir distintos subtipos de linfócitos.
Além disso, os linfócitos vão ter um fenótipo diferenciado. A expressão de várias proteínas na
membrana é usada para distinguir populações distintas de linfócitos. Estas e muitas outras proteínas de
superfície frequentemente são chamadas de marcadores, porque elas identificam e discriminam entre
diferentes populações celulares.
LINFÓCITO B – ANTICORPO; LINFÓCITO T CD4 – A PROTEÍNA CD4; LINFÓCITO T CD8 – A PROTEÍNA CD8.
O linfócito B com seu receptor específico de antígeno (BCR) é capaz de reconhecer diretamente o
antígeno, ele reconhece tanto antígenos solúveis quanto antígenos na superfície de microorganismos e
outras células, ou seja, ele consegue reconhecer esse antígeno na sua forma nativa.
Já no linfócito T a gente vai ter o TCR (receptor de célula T). No TCR vai ser diferente porque ele não
reconhece o antígeno solúvel, ele vai reconhecer fragmentos de peptídeos de antígenos associados a
uma molécula chamada MHC, expressas nas superfícies de outras células. Como resultado, essas células T
reconhecem e respondem aos antígenos associados à superfície celular, mas não aos antígenos solúveis.
LINFÓCITO T CD4
Sua principal função é secretar citocinas, então o linfócito T CD4 vai estar, na verdade, mandando nas
outras células o que elas vão fazer. O LTCD4 vai precisar da célula apresentadora de antígeno com MHC +
peptídeo na sua superfície pra fazer a apresentação do antígeno, quando esse linfócito reconhece esse
complexo, ele se torna ativo. O que ele começa a fazer? Secretar citocinas e essas citocinas vão atuar nas
minhas outras células tais como: vão ativar fagócitos para que eles tenham uma atividade microbicida
mais efetiva; ela vai ativar uma resposta inflamatória através da produção de citocinas pró-inflamatórias;
e, também, atua no linfócito B, auxiliando na coordenação da produção de anticorpo pelos plasmócitos.
LINFÓCITO T CD8
Lisa diretamente célula infectada por vírus e outros microorganismos intracelulares. Possuem
grânulos citoplasmáticos cheios de enzimas (perforinas e granzimas) que, quando liberadas, matam as
células infectadas.
LINFÓCITOS T REGULATÓRIOS
Funcionam, principalmente, para inibir as respostas imunes, fazendo com que os linfócitos que estão
proliferando não se proliferem demais e acabem gerando uma patologia.
Há 5 isotipos de anticorpo: IgG, IgM, IgE, IgA e IgD. A produção destas classes de anticorpos com
diferentes funções é denominada troca de classe. O processo necessita da ação justamente das citocinas
secretadas pelo linfócito TCD4. Além disso, os LTCD4 também estimulam a produção de anticorpos com
afinidade aumentada para o antígeno. Este processo, chamado de maturação de afinidade, melhora a
qualidade da resposta imune humoral.
Qualquer superfície de uma molécula que possa ser reconhecida por um anticorpo constitui um
determinante antigênico ou epítopo, ou seja, está associado ao antígeno. Já quando o anticorpo se liga,
essa região de ligação que ele tem é chamada de parátopo.
ATIVAÇÃO DO LINFÓCITO
IMUNIDADE CELULAR
A imunidade mediada por célula é mediada pelos linfócitos T, no qual a gente vai ter a ação do
Linfócito T Helper (CD4), através da secreção de citocinas, e o Linfócito Citotóxico (CD8), através da morte
direta da célula alvo. É feita a defesa contra infecções por microorganismo intracelulares.
A imunidade humoral pode ser transferida de um animal para o outro através do soro (anticorpos),
já na imunidade celular é necessário transferir a célula, ou o linfócito TCD4 ou o TCD8.
IMUNIDADE ATIVA forma de imunidade que é induzida pela exposição a um antígeno estranho,
tem esse nome porque o indivíduo imunizado tem papel ativo na resposta ao antígeno.
Após as células efetoras agirem de forma a eliminar o antígeno, elas sofrem apoptose, sobrando
apenas células de memórias, a fim de manter a homeostasia do meu organismo PROPRIEDADE DE
AUTOLIMITAÇÃO!
Uma das propriedades mais marcantes do sistema imune de todos os indivíduos normais é sua
habilidade em reconhecer, responder e eliminar muitos antígenos estranhos (não próprios) enquanto não
reagem negativamente às suas próprias substâncias antigênicas. A tolerância aos próprios antígenos, ou
autotolerância, é mantida por vários mecanismos. Ela é vital para a prevenção de reações prejudiciais
contra as próprias células e tecidos, o que pode resultar em distúrbios denominados doenças autoimunes
PROPRIEDADE DA NÃO REATIVIDADE AO PRÓPRIO.
Fique por dentro!
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