O documento discute o caso de um homem que foi impedido de entrar em uma festa de réveillon por estar usando chinelos. Ele processou o estabelecimento e foi indenizado. O documento analisa como este caso ilustra práticas abusivas contra consumidores e como o Código de Defesa do Consumidor protege os direitos dos consumidores em tais situações.
O documento discute o caso de um homem que foi impedido de entrar em uma festa de réveillon por estar usando chinelos. Ele processou o estabelecimento e foi indenizado. O documento analisa como este caso ilustra práticas abusivas contra consumidores e como o Código de Defesa do Consumidor protege os direitos dos consumidores em tais situações.
O documento discute o caso de um homem que foi impedido de entrar em uma festa de réveillon por estar usando chinelos. Ele processou o estabelecimento e foi indenizado. O documento analisa como este caso ilustra práticas abusivas contra consumidores e como o Código de Defesa do Consumidor protege os direitos dos consumidores em tais situações.
Responsabilidade Civil Notícia escolhida: “Homem barrado em festa de réveillon por estar usando chinela será indenizado”
Aluno: Samuel Correia da Silva Filho
Práticas abusivas: As práticas abusivas inserem-se nas relações de consumos cotidianamente, as quais o Código de Defesa do Consumidor rege a fim de equilibrar a posição do consumidor diante da vulnerabilidade técnica. É fato que as consequências de tais práticas possibilitam à pessoa lesada o ajuizamento de uma ação de indenização por danos materiais e/ou morais. O debate em torno da configuração da responsabilidade civil no âmbito da legislação consumerista não se restringe apenas ao campo acadêmico, tampouco é ignorado pela população. Veja-se, por exemplo, o caso ocorrido com um homem no Ano-Novo de 2002, em Xangri-lá, litoral norte gaúcho, que proporcionou o ingresso do consumidor ao Poder Judiciário com o intuito de terá devolução dos valores pagos, uma vez que, segundo os autos, o prestador de serviços impediu a entrada do homem no estabelecimento comercial, alegando que o local não receberia clientes usando “chinelo”. Ademais, o autor da ação pediu o ressarcimento do custo com o transporte, quantificado em R$ 276,00. Diante desse acontecimento, a primeira nota digna de registro é que o consumidor sequer foi avisado de que não poderia ir calçado daquela maneira, o que violou, claramente, um dos direitos básicos do consumidor, conforme o art. 6°, IV e X, do CDC. Por essa razão, o diploma consumerista busca a restauração do patrimônio imaterial e material do consumidor, haja vista a presença de uma nítida desproporcionalidade técnica e econômica nos contratos de consumo firmados diariamente, de modo que, para sanar eventuais danos, é conferido o direito de buscar o ressarcimento perante o Poder Judiciário.