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Professor: Pontuação:
Saint´Clair do Nascimento Júnior 4 pontos
Matrícula: Nome do Aluno:
Flavia Cristina de Souza Ferreira
Instruções para realização da prova:
Leia atentamente as questões antes de respondê-las; TODA prova deve ser respondida com CANETA azul ou preta; Revise sua
prova antes de entregá-la ao Professor; Questões objetivas rasuradas serão consideradas nulas; NÃO é permitida a consulta.
R: O principio da Vulnerabilidade conforme previsto no art. 4º, I, do CDC esta ligada ao fato do Consumidor ser e a parte mais
fraca da relação jurídica de consumo, justamente para reequilibrar essa relação e aplicabilidade dos princípios constitucionais
da isonomia e igualdade nas relações jurídicas minimizando deste modo a desigualdade. Ao passo que o Principio da
Hipossuficiência, conforme artigo 6º em seu inciso VIII do CDC esta ligada exclusivamente ao ramo processual, vai além da
e caracterização da condição financeira econômica (hipossuficiência fática), a hipossuficiência pode ser técnica, ocorre quando
ao produto ou serviço posto no mercado de consumo. Podendo ser usado para pretensão de usufruir da gratuidade da justiça
ou para inversão do ônus da prova devendo sempre ser comprovado no caso concreto diante do juiz.
QUESTÃO 02 (1,0 PONTO) – Determinado produto, estando com o prazo de validade vencido, foi
apreendido pela autoridade de defesa do consumidor sob a alegação de tratar-se de produto impróprio para
o consumo. O gerente do estabelecimento, conduzido perante o órgão consumerista, esclareceu que o
produto fora posto fora de comércio e doado a instituição de caridade, sem qualquer fim lucrativo. Restou
demonstrado, ao fim das apurações, que o produto não foi adquirido pelos seus eventuais usuários. Analise
a alegação da defesa à luz do Código de Defesa do Consumidor. Resposta fundamentada.
R: Conforme o Art. 2, caput, Do Código de Defesa do consumidor define que consumidor e aquele que adquiri ou utiliza o
produto ou serviço.
Logo, em conformidade com a Teoria Finalista utilizada pelo CDC e de acordo como caso concreto, os usuários se tornam
consumidores utentes, que embora não tenham adquirido o produto ou serviço, são aqueles que, na prática, retiram dele a
R: Sim, em consonância ao Art. 3° do CDC, se enquadra como Fornecedor sendo pessoa pública bem como os entes
despersonalizados. Ao que se refere as concessionarias e permissionárias, com fulcro no Art. 22 do CDC são Obrigados
a prestar serviços adequados, eficientes, seguros, essenciais e contínuos aos seus usuários. Bem como órgãos públicos
QUESTÃO 04 (1,0 PONTO) – Maria adquiriu por meio da internet um aparelho de raio ultravioleta para
aplicação no processo de fortalecimento do bulbo capilar. Diante da informação de que o aparelho importado
favorecia o nascimento de cabelo e o seu consequente fortalecimento, inúmeras clientes do salão de beleza
de Maria se dispuseram a pagar o alto valor cobrado pelo procedimento. Posteriormente verificou-se que,
não apenas o resultado não era alcançado, como também é inúmeros casos provocou a significativa perda de
cabelos e severas queimaduras. Reclamando junto ao fornecedor, Maria foi informada que os danos
provocados nos consumidores decorreram da inobservância do manual do usuário. Maria ingressou em juízo
invocando o dever de informar, consubstanciado no artigo o 31º do CDC, uma vez que o manual não se
encontrava em língua portuguesa. Os argumentos de Maria devem assim prosperar? Em caso afirmativo,
indique o dispositivo do Código de Defesa do Consumidor eventualmente violado pelo fornecedor. Aponte
na hipótese as partes na relação de consumo, bem como ainda seu objeto material e jurídico. Resposta
objetivamente fundamentada.
Não, O consumidor padrão de que trata o caput do art. 2º é conceituado por este dispositivo como sendo “toda pessoa física
ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final”. Haja vista, que são certos elementos essenciais
que fazem nascer uma relação de consumo (consumidor / fornecedor e produtos ou serviços), a qual é pressuposto para a
aplicação do CDC, independentemente da espécie contratual pactuada pelas partes, como a compra e venda, o seguro, o
financiamento, etc. Logo, o consumidor e constituído por três elementos com os quais o legislador buscou definir o
consumidor, sendo estes: a) Elemento subjetivo: a pessoa física ou jurídica; b) Elemento objetivo: a prática do ato de
aquisição ou utilização de produtos ou serviços; c) Elemento teleológico: a finalidade de utilização do produto ou serviço
Com base no caso concreto, podemos identificar que Maria não e a destinatária final do produto, onde a mesma adquiriu o
produto com fins lucrativos, logo não se enquadraria como consumidora não podendo assim, usufruir do Código de defesa do
consumidor, devendo utilizar-se do Código Cível para adentrar com a ação contra o vendedor do produto.