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Aula 02

Conhecimentos Pedagógicos p/ TRTs - Área Pedagogia (com videoaulas)

Professores: Fabiana Firmino, Fernanda Lima


Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
Profas. Fernanda Lima e Fabiana Firmino Aula 02

AULA 02: Processo de planejamento: concepção, importância,


dimensões e níveis. Planejamento participativo: concepção,
construção, acompanhamento e avaliação. Comunicação e
interação grupal no processo de planejamento: constituição
de equipes, encontros e avaliações sistemáticas, capacitação
de pessoal para o planejamento, constituição de grupos de
estudo, aplicação de critérios na distribuição de tarefas,
articulação com outros grupos sociais.

SUMÁRIO PÁGINA
1. Apresentação 01
2. Processo de planejamento: concepção, 02
importância, dimensões e níveis
3. Modalidades do Planejamento 05
4. Níveis do Planejamento 07
5. Planejamento Participativo 11
6. Comunicação e interação grupal no processo de 16
planejamento: constituição de equipes, encontros e
avaliações sistemáticas, capacitação de pessoal
para o planejamento, constituição de grupos de
estudo, aplicação de critérios na distribuição de
tarefas, articulação com outros grupos sociais.
Normas e formas organizativas facilitadoras da
integração grupal.
6. Resumo 36
7. Lista de questões do TJ 40
8. Referências Bibliográficas 47

Olá Querido(a) aluno(a)!


Vamos para a aula 02! Queremos ver você lá no fórum, não
esqueça de interagir conosco por lá!
Já organizou seu ambiente para estudar de forma agradável e
tranquila? Ótimo então desligue a TV e o celular.
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Vamos começar:
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Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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PROCESSO DE PLANEJAMENTO: CONCEPÇÃO, IMPORTÂNCIA,


DIMENSÕES E NÍVEIS
O planejamento escolar é uma das principais tarefas do professor
no que diz respeito à previsão das atividades didáticas de acordo com
os objetivos propostos para determinada ação. O planejamento é um
meio do qual o professor se organiza para aplicar suas aulas,
possibilitando a otimização do seu trabalho.

Dica Importante:
Para que o planejamento seja eficiente é necessário que o professor
leve em consideração a real situação em que o planejamento
pretende ser aplicado para que as ideias não fiquem apenas no
papel.

Muito interessante! Vamos agora ver como fica a função do


planejamento na visão de um dos autores mais cobrados nas
provas de concurso para a área de educação:

Para José Carlos Libâneo, a ideia do planejamento vai além do


simples preenchimento de formulários e documentos tendo as
seguintes funções importantes:

 Expressar as diretrizes do trabalho docente;

 Facilitar a preparação das aulas;

 Assegurar a racionalização, organização e coordenação do


trabalho docente;
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 Vinculação entre o posicionamento do professor junto com as


ações efetivas por meio dos objetivos, conteúdos e métodos;

 Prever objetivos, conteúdos e métodos a partir das condições da


realidade social, nível de preparo e condições individuais dos
alunos.

O planejamento serve como guia e deve apresentar uma ordem


sequencial com objetividade, coerência e flexibilidade. Essa ordem
sequencial irá ajudar o professor em sua organização didática.

ATENÇÃO:

É importante lembrar que as ações devem estar de acordo com


as possibilidades do ambiente escolar. Não adianta fazer previsões
para atividades que estão fora da realidade da escola. O professor deve
estar atento para que suas ideias sejam executadas com sucesso.

Lembre-se querido aluno, o planejamento deve ser aliado do


professor!
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Você deve saber que o planejamento escolar é flexível! Organizar


e reorganizar fazem parte da vida do professor que está sempre
buscando novas experiências e estratégias didáticas. A realidade está
sempre em movimento e o planejamento deve acompanha-la.

A revisão frequente feita pelo professor faz com que novas


atividades sejam inclusas a partir do convívio social e das mudanças
que a sociedade sofre a todo momento.

Essa flexibilidade do planejamento está sempre aparecendo nas


provas de concurso, portanto, você não pode mais errar, certo?

Passamos agora para os requisitos que são necessários em um


planejamento. Para Libâneo os principais requisitos para o
planejamento são:

o Objetivos e tarefas da escola democrática;

o Exigência dos planos e programas oficiais;

o Condições prévias dos alunos para a aprendizagem;

o Princípios e condições do processo de transmissão e assimilação


ativa dos conteúdos.

Para esse autor há três modalidades de planejamento escolar que


veremos a seguir:
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1. Plano da escola. É o documento mais abrangente. Nele


propagam as orientações gerais apresentando a missão da
instituição educacional.
Em termos gerais, esse é aquele documento pedagógico e
administrativo da escola que especifica a concepção de educação
adotada.

2. Plano de ensino. Chamado também de plano de unidades


é aquele que aponta a previsão dos objetivos e tarefas do
trabalho docente para um ano ou semestre. Este é um
documento mais elaborado que é dividido por unidades
sequenciais no qual passa a existir objetivos específicos,
conteúdos e desenvolvimento metodológico.

Elementos do plano de ensino:


Justificativa – Por quê?
Objetivos – Para que?
Conteúdos – O que?
Metodologia – Como?
Avaliação – O que? Com o que?
Recursos – Com o que?
Referencias – Com base em
que?
Tempo – Quando?

3. Plano de aula. Nada mais é do que o detalhamento do


plano de ensino. É a previsão do desenvolvimento de um
conteúdo para uma aula ou conjunto de aulas. Tem um caráter
específico.
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É importante ressaltar que os planos devem sempre estar ligados à


prática, sendo necessário revisões e direcionamentos a novas
experiências que serão adquiridas de acordo com o andamento de cada
etapa.

O Plano é um norte para orientar o professor em todo o


processo didático!

É no planejamento que o professor poderá orientar e aplicar todo o


conteúdo que ele deseja para um determinado período. Nele são
estabelecidas as diretrizes e os meios de realização de seu trabalho.
Sua função é orientar a prática. A coerência entre os elementos
(objetivos, conteúdos e métodos) é a chave para todo o processo.

É importante que o planejamento seja objetivo, evitando


distanciamento da realidade existente.

Ao planejar, o professor deve ir além do cumprimento das exigências


dos planos e programas oficiais que são aplicados por instituições
educacionais. Ele deve cumprir com essas exigências e ir além do que
está previsto, exercendo o papel de pesquisador e transformador
dentro do processo de ensino.

Importante: Ao analisarmos essas questões podemos dizer que


o planejamento faz parte de um processo reflexivo e que
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remete a um olhar crítico dos problemas sociais e políticos que


envolvem a escola.

Agora que já vimos as principais ideias e modalidades que


envolvem o planejamento escolar, vamos estudar cada nível e
o conceito de cada um:

NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

Vamos estudar os níveis de planejamento de acordo com dois


autores que sempre aparecem nas nossas provas de concurso,
ok?

Baterman e Snell (1998) estabelecem a divisão das


organizações de acordo com três níveis:

Nível estratégico: Compreende os altos executivos da organização,


responsáveis pela definição dos objetivos e planos de uma empresa. É
realizado a longo prazo.

Nível tático: É utilizado para traduzir os objetivos gerais e as


estratégias da alta diretoria em objetivos e atividades mais específicos.
O principal desafio nesse nível é promover um contato eficiente e eficaz
entre o nível estratégico e o nível operacional.
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Nível operacional: Nesse nível o processo é de menor amplitude. O


grau de incerteza é menor. É o que podemos chamar de “mão na
massa” ou simples execução. É realizado a curto prazo.

Esses três níveis de organização são muito cobrados nas


provas, fiquem atentos!

Abaixo segue um esquema que esclarece os conceitos que mais caem


nas avaliações:
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Estratégico
(grau de incerteza maior -
longo prazo)

Tático
(grau de incerteza
mediano - faz um elo entre
os outros dois níveis)

Operacional
(grau de incerteza menor -
curto prazo)

Quais os elementos que poderíamos elencar como principais


características que envolvem o planejamento?

São eles:
 Permite um ensino com maior qualidade, pois evita a

improvisação e a rotina cansativa;


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 Estabelece as atividades do trabalho a ser desenvolvido;

 Orienta o professor;

 Organiza o trabalho docente;

 É um roteiro para a prática;

 É flexivo;

O que o planejamento precisa:

 Precisa ser claro e objetivo;

 Necessita ser orientado pelas políticas públicas;

 Precisa considerar a necessidade dos alunos, sendo compatível

com seu nível cognitivo;

 Deve propiciar o envolvimento dos educandos em todo o

processo de ensino.

Planejamento escolar dentro de uma visão


crítica/participativa: É só pensarmos na escola que queríamos
ter!

Esse tipo de planejamento envolve uma reflexão contínua acerca de


todos os aspectos que envolvem a escola. Ele também abrange todos
os membros do ambiente escolar, proporcionando discussões e trocas
de experiência a fim de transformar a prática pedagógica para uma
maior qualidade de ensino.

Nessa perspectiva o planejamento não restringe a métodos e


exigências burocráticas!
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Agora que estudamos sobre esse assunto, vamos falar sobre


um tema relacionado a este que estamos estudando e que vem
sendo cobrado pelas bancas examinadoras. Você já sabe qual
é?
É o planejamento participativo!

PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO: CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO,


ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O planejamento participativo tem como base o trabalho coletivo com


objetivo de solucionar os problemas comuns existentes no meio social.

Como é realizado?

Nesse processo as pessoas envolvidas decidem, discutem, refletem e


questionam, ou seja, elas realmente participam e possuem um papel
transformador.

 É interessante você saber que o planejamento participativo foi


construído para grupos e instituições cujo objetivo NÃO era o lucro
e sim a transformação e construção da realidade social.

O planejamento participativo nasce de uma forma de organização da


sociedade de maneira injusta, sem participação.

Ele envolve os atores do ambiente, transformando a realidade a partir


da participação, analise e reflexão de todos.

O principal benefício desse tipo de planejamento não é o


resultado final e sim o desenvolvimento de todo o processo.
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Contemplar os diferentes olhares dentro da realidade escolar


permite a criação de vínculos entre pais, alunos, professores
e funcionários. Proporcionar um debate democrático auxilia
na elaboração de critérios coletivos na orientação do processo
de planejamento, agregando significados comuns aos
diferentes agentes educacionais, colaborando com a
identificação desses com o trabalho realizado na escola.
Quando não existe a participação, ocorre a fragmentação
desses diferentes olhares sobre a escola

Podemos identificar três fases do processo de construção, dentro do


planejamento participativo:

 A preparação do plano escolar

 O acompanhamento da execução das operações pensadas no


plano escolar

 A revisão de todo o processo

Podemos dizer que o planejamento pode ser visto como um processo


contínuo de planejar, acompanhar, avaliar e replanejar, tendo como
função transformar uma dada realidade.

Para a elaboração de um planejamento participativo, primeiramente


deve-se fazer com que os problemas a serem tratados pelo Plano
partam da comunidade escolar. Após o levantamento de dados desse
problema apontado também por todos os seguimentos da escola,
torna-se necessário nomeá-los e hierarquizá-los, priorizando aqueles
mais voltados para a comunidade escolar.
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Os problemas devem estar dentro dos limites da escola, sendo


expresso de forma clara e objetiva, garantindo propostas para a
solução com a cooperação de todos na execução. Desse modo,
podemos dizer que a avaliação é contínua.

Como o planejamento participativo se insere no


ambiente escolar e como funciona o acompanhamento dentro
desse contexto?

A ideia é que todos possam crescer juntos, transformando a realidade


de forma coordenada. Sendo assim, professores, pais alunos e todos
os envolvidos no ambiente escolar participam articulando teoria e
prática, produzindo assim, novos conhecimentos a partir da realidade
local. Lembramos que a ação de planejar não pode ser neutra.

Interessante essa ideia de planejamento participativo não?

Quando há oportunidade para todos participarem, abre-se também um


leque de oportunidades com diferentes experiências e olhares sobre o
assunto que está sendo abordado. Amplia-se a capacidade de ação
juntamente com a de resolução de problemas, que serão discutidos a
partir de vários pontos de vista. Esse tipo de planejamento é diferente
do planejamento normativo que é caracterizado pelo modo
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determinístico, porque está situado na ótica da determinação de


formas de ação dentro de uma programação mais fechada e pré-ativa.

O planejamento participativo permite reunir ideias, dividir


opiniões e compartilhar probabilidades, não deixando que
situações estáticas e engessadas perdurem, fazendo com que
haja transformação e um trabalho com maior qualidade.

PLANEJAMENTO ESCOLAR E PROJETO PEDAGÓGICO –


CURRICULAR

Segundo Libâneo, toda organização precisa de um plano


de trabalho que indique os objetivos e os meios da sua
execução, superando a improvisação e a falta de rumo.

O planejamento se refere nesse contexto como as ações e


procedimentos que levam a tomadas de decisões para as atividades
dentro dos seus objetivos.
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Será o procedimento que leva a pesquisa e análise da realidade escolar


dentro da sua realidade concreta, com o objetivo de criar um plano ou
projeto para a instituição.

Interessante é que esse planejamento organizará a instituição para as


suas atividades e seus interesses para aquele ano, possibilitando uma
previsão de tudo o que será feito. Com essa organização a instituição
poderá então distribuir as responsabilidades para cada setor para que
o trabalho ganhe mais qualidade.

A partir dessa atividade do planejamento é que surge o projeto


pedagógico curricular mais conhecido como projeto político
pedagógico.
Este foi assunto da aula 02, por isso não vou me aprofundar,
vamos continuar com a nossa aula sobre planejamento ok?

Comunicação e interação grupal no processo de planejamento:


constituição de equipes, encontros e avaliações sistemáticas,
capacitação de pessoal para o planejamento, constituição de
grupos de estudo, aplicação de critérios na distribuição de
tarefas, articulação com outros grupos sociais.
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A aprendizagem grupal requer valores e recursos que devem ser


compartilhados juntamente com as diferenças existentes de cada
indivíduo. O respeito por essas diferenças é fator fundamental para a
boa interação grupal e também para uma boa composição de uma
equipe.

Segundo Tomas L. Quick (1997) "a principal característica de uma


equipe é de que seus membros têm como prioridade a consecução das
metas da equipe. Eles podem possuir forte personalidade, habilidades
especializadas altamente desenvolvidas e comprometer-se com uma
diversidade de objetivos pessoais que esperam atingir através de sua
atividade, porém, para eles, o aspecto mais importante a enfrentarem
de imediato é o sucesso do grupo em alcançar a meta que seus
membros, coletivamente estabeleceram. Os membros dão apoio uns
aos outros, colaboram livremente e se comunicam abertamente e com
clareza entre si."

Na constituição de equipes as ideias devem ser valorizadas para


que haja sucesso das atividades programadas. Os conflitos são válidos
quando encarados como uma extensão da criatividade, sendo
importante a cooperação e não a competividade. Solidariedade,
entrosamento e união também são fatores fundamentais para o bom
desenvolvimento do trabalho em equipe.

Podemos citar que os maiores objetivos do projeto em grupo


são:

o O que é aprendido: Material efetivo assim como o processo;

o O que é produzido: Documento escrito, apresentação, projeto.


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Para que tudo ocorra bem dentro do projeto em grupo é necessário


que haja o planejamento.

Planejar é preciso! Todos devem seguir o planejamento de forma


adequada para que não haja falhas. O planejamento nasce a partir
das metas que o grupo deseja atingir, exigindo uma reavaliação
constante e um sólido TRABALHO EM EQUIPE.

Você sabia que no universo corporativo alguns executivos questionam


e não confiam na validade dos planejamentos anuais? Provavelmente
eles desconhecem as verdadeiras razões para esses planejamentos
que se bem planejados e executados fazem sucesso dentro de um
trabalho em grupo.

O exagero de metas e objetivos podem dificultar e atrapalhar todo o


processo, fazendo muitas vezes com que os colaboradores não
consigam acompanhar o planejamento desconhecendo assim, o que
realmente deverá ser trabalhado em equipe. A comunicação é
essencial para que a equipe compreenda as estratégias elaboradas.

A comunicação organizacional envolve as formas de


comunicação utilizadas pela organização para relacionar-se e
interagir com seu público. Ela inclui a comunicação interna e
externa, voltadas para os públicos com os quais a organização
se relaciona.

Você sabia que existem vários tipos de comunicação? Então


vamos nos aprofundar um pouquinho mais para sairmos na
frente dos nossos concorrentes, que tal?
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Tipos de comunicação

Modelo Tradicional - Nesse modelo a comunicação institui uma


relação direta com a eficácia. O comportamento das pessoas pode ser
padronizado, classificado e medido. É o modelo mais antigo de
comunicação.

Modelo interpretativo - Nesse modelo a organização é vista como


uma cultura. A realidade da organização é socialmente construída por
meio da interação entre as pessoas, sendo imprescindível o uso da
comunicação.

Modelo crítico – A comunicação é entendida como uma ferramenta


de opressão das minorias. Ela é usada como um instrumento para se
exercer a dominação sobre as pessoas.

Tipos de comunicação, segundo Goodall JR. & Einsberg:


Processo de transferência de informação. É bastante utilizada
para transmitir metas e objetivos da cúpula para os demais membros
da organização. Constitui-se de um emissor, o qual cumpri definir o
significado das mensagens repassando-os aos demais e ao receptor.

Processo transacional. Enfatiza o feedback. Leva em consideração


como o receptor irá desconstruir/construir o significado da mensagem.
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Você já ouviu falar sobre as barreiras da comunicação? Preste


atenção:
As barreiras impedem o processo de comunicação, provocando falhas
e ruídos. Essas barreiras podem ser humanas, físicas ou semânticas.

Barreiras Humanas: Falta de


atenção; preconceitos.

Barreiras Físicas: Distancia física,


barulho, espaço físico, temperatura do
ambiente.

Barreiras Semânticas: Uso de gírias,


jargões.

Podemos ressaltar que a comunicação é uma das vias imprescindíveis


para se ter acesso ao outro, constituindo-se em um meio de integrar
as partes da organização, executando assim as atividades de forma
ordenada, facilitando também a interação grupal.

Tanto os aspectos verbais da linguagem humana quanto os não verbais


colaboram para uma interação grupal positiva.

Comunicar é transferir e receber informações. Informações são dados


organizados que permitem o entendimento de situações e tomadas de
decisões.
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A comunicação ajuda a integrar as partes da organização!

A participação de todos os níveis da organização na elaboração do


planejamento também é fator importante para que o trabalho em
grupo obtenha êxito. A organização determinará qual o modelo de
planejamento que melhor se adapta a realidade do grupo. O
planejamento demanda uma visão do futuro. É composto por várias
etapas interdependentes as quais possibilitam a pessoa ou grupo de
pessoas atingirem os objetivos.

Para que a execução e o desempenho desse planejamento obtenha


sucesso, é necessária a avaliação sistemática com uma perspectiva
constante de observação, estudo, pesquisa, investigação e crítica
construtiva para que haja sempre o aperfeiçoamento do trabalho
realizado.

Essa avaliação sistemática permite também um balanço do que está


dando certo, conscientizando os envolvidos a trabalharem os
elementos que devem ser modificados, capacitando a equipe
durante a elaboração e o desempenho diante das dificuldades
apresentadas.

Lembramos que o planejamento é usado também na área econômica,


social, política, cultural e educacional, admitindo o maior progresso
plausível dentro da margem de operação definida pelos
condicionamentos do meio.

O planejamento estratégico é onde começa todo o trabalho da


organização e nele podemos ressaltar:
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 Análise da visão de futuro (considerando os cenários que


impactarão no negócio)

 Consideração dos direcionadores dos acionistas (definição


pelos acionistas das suas expectativas em relação ao
negócio e que serão consideradas na definição das
estratégias).

 Definição das estratégias

O planejamento visto estrategicamente constrói uma força e uma


confiança maior para o direcionamento de nossos destinos como
pessoas, organizações ou países.

O planejamento estratégico precisa levar em consideração algumas


características importantes durante a distribuição de tarefas e
articulação com outros grupos sociais, para que obtenha sucesso em
sua realização. Algumas dessas características são fundamentais,
como as citadas abaixo:

Participação nas decisões. É preciso que haja a incorporação das


diversas ideias dos colaboradores desde o início do processo. A direção
deve proporcionar condições para a adesão dessas várias visões a um
plano comum.

Relações de poder. O planejamento deve ser encarado como uma


oportunidade e não como intimidação, uma vez que movimenta os
vários interesses individuais e de grupos dentro da organização.

Delimitação por programas e projetos. O mais importante aqui é


valorizar o aprendizado da organização de forma geral. As divisões
existentes entre projetos ou áreas temáticas devem ser aperfeiçoadas.
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Predomínio da racionalidade substantiva. Valores e padrões


éticos da ação. Os pressupostos com que se trabalha a estratégia
necessitam ser avaliados e revistos, afirmando novos valores e
reafirmando compromissos.

TÉCNICAS DE TRABALHO EM GRUPO. FUNDAMENTOS DA


DINÂMICA DE GRUPO E APLICAÇÃO DA DINÂMICA DE GRUPO.

Desde que Kurt Lewin [Lewin, 1935] lançou a expressão dinâmica de


grupo, muito se tem escrito e pesquisado sobre o assunto,
especialmente nas áreas de comunicação, liderança, coesão de grupo,
propriedades estruturais dos grupos e padrões do grupo. O certo é que
dinâmica de grupo é, antes de mais nada, a reformulação de
comportamento, isto é, a democratização de atitudes tão necessárias
ao trabalho produtivo [Minicucci, 1992].

Apenas as técnicas de trabalho em grupo não são suficientes para as


atividades grupais. Elas são complementares ao tratamento de
reformulação de comportamento.

O grupo é entendido como um conjunto conhecido de pessoas que são


interdependentes na tentativa de realização de objetivos comuns, e
visam um relacionamento interpessoal satisfatório. A tentativa da
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realização desses objetivos cria, no grupo, um processo de interação


entre pessoas que se influenciam reciprocamente. Num grupo, cada
uma das pessoas ajuda as outras e é apoiada por elas, mas
também surgem dificuldades causadas pelos outros, quer
diretamente, quer por projeção sobre seus problemas. Em todos
os momentos encontramos pessoas que trabalham em grupo para
resolver seus problemas ou tomar decisões.

Os grupos podem ser democráticos, formais ou informais. Todos


fazem parte de grupos, mas normalmente o indivíduo não se conduz
da mesma forma quando está só ou quando participa de uma reunião
de grupo. Ao participar de um grupo o indivíduo pode adotar
determinada atitude face a outros membros do grupo, dissimulando
certos aspectos pessoais, ou pode sentir-se protegido no anonimato.

Ele deve perceber que, mesmo fazendo parte de um grupo, cada


pessoa é particular quer seja pelo seu modo de pensar, por suas
percepções ou por sua envergadura pessoal. Dentro de um grupo, o
indivíduo pode desempenhar dois tipos de relações sociais: verticais ou
horizontais. As relações verticais ocorrem quando existe uma
superioridade de posição, status, liderança ou chefia, enquanto as
relações horizontais implicam em igualdade de condições entre os
membros do grupo.

O grupo deve trabalhar evitando a formalidade, tanto para


obter fluidez na comunicação como para conseguir uma boa
resolução de problemas.

Naturalmente, o excesso de informalidade poderá levar a desviar a


atenção dos membros do grupo. A manutenção de um grau
adequado de informalidade é uma habilidade que se adquire
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com treinamento e tem de ser desenvolvida por todo bom


membro de grupo.

O tamanho do grupo é um fator que contribui à intimidação e ao caráter


cerimonioso do mesmo. É difícil conseguir um bom debate ou
discussão com muitos indivíduos, por isso, é aconselhável,
tratando-se de grupos grandes, recorrer a técnicas para formar
subgrupos e canalizar o problema para grupos pequenos. O
tamanho do grupo e o dos subgrupos depende dos objetivos daquele e
da experiência de seus membros.

Há várias normas de condução de reuniões presenciais, sendo que


algumas delas acabaram de serem citadas. São elas: o uso de técnicas
de trabalho em grupo não é suficiente para as atividades em grupo, os
conceitos relativos ao grupo, os conceitos relativos ao indivíduo que
faz parte de um grupo, as relações sociais desempenhadas em um
grupo, a formalidade do trabalho em grupo e o tamanho do grupo. A
questão é como adaptá-las ao mundo textual, pois neste caso ocorre a
perda da riqueza do áudio e do vídeo.

O uso de dinâmicas de grupo depende da correta compreensão


dos participantes do motivo pelo qual está ocorrendo, e as
melhorias que poderão ocasionar, assim, todos devem conhecer
o objetivo dela e os passos a serem seguidos.

A dinâmica deve ter uma boa preparação anterior, cuidando do método


como será aplicada e a participação de cada pessoa além dos recursos
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necessários (ambiente, papel, pincel atômico...), se preocupando em


ao final de uma técnica fornecer uma realimentação sobre o resultado.

Uma dinâmica sempre à mão, na hora certa, é um recurso que nenhum


líder de reunião deve colocar de lado, a dinâmica de grupo proporciona
bons resultados, por isso seja criativo ao elaborar a técnica ou escolher
uma pronta, entendendo o objetivo do que se quer e onde se pretende
chegar.

A confiança é o ingrediente mais importante para desenvolver um


grupo coeso. A primeira crise que muitos grupos enfrentam envolve
justamente a capacidade dos membros para confiar em si próprios e
mutuamente. A confiança reduzirá o medo de muitos membros de não
serem compreendidos e apoiados e ajudará a todos revelarem o seu
potencial. A dinâmica de grupo possibilita que a coesão seja trabalhada
fortalecendo os laços de confiança.

As dinâmicas ajudam a observar (analisar) a agressividade, a


apresentação pessoal, atualização, auto percepção, bom senso,
capacidade conciliatória, coerência, combatividade, comunicação,
cooperação, dicção, desenvolvimento com o assunto, equilíbrio
emocional, experiência, flexibilidade, liderança, motivação,
objetividade, originalidade, participação, persuasão, postura,
raciocínio lógico, relacionamento, riqueza de vocabulário, poder de
síntese, sociabilidade e tom de voz.

Busca melhorar a convivência, criando no grupo, considerado hostil,


um clima positivo possibilitando integrar um grupo que resista ao
treinamento e aperfeiçoar o relacionamento entre os membros de uma
equipe.
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As dinâmicas podem ser realizadas por um número indeterminado de


pessoas e o tempo exigido é de aproximadamente uma hora, portanto,
coloque no programa tempo necessário para que a dinâmica seja bem
feita. O ambiente físico deverá ser propício à realização da dinâmica,
oferecendo espaço para que as pessoas se locomovam ou se isolem
em caso de debate em pequenas equipes, lembre-se de providenciar
material (diversifique no material) necessário para todos os
participantes.

Técnica para Quebrar o Gelo


O animador, sentindo que os participantes do treinamento apresentam,
na sua maioria, resistência ao curso, o que é facilmente observável,
pelo comportamento (por exemplo: no modo de agrupar-se, distante
do animador), pede que formem subgrupos de três, com as pessoas
mais próximas.

A cada subgrupo será distribuída uma folha, na qual deverão responder


a seguinte pergunta: "Como vocês se sentem em estar aqui?" Solicita-
se que cada subgrupo faça uma listagem de razões;

A seguir o animador pedirá que cada subgrupo faça a leitura de sua


listagem, que será escrita no quadro-negro ou na cartolina,
caracterizando os pontos considerados positivos e negativos;

Usando os mesmos "trios", o animador pede para responder a segunda


pergunta: "Como vocês se sentem com a minha presença aqui?”;

Novamente as respostas serão lançadas no quadro-negro ou na


cartolina, realçando-se os pontos positivos e negativos;

Finalmente, o animador formula a terceira pergunta: "Como vocês se


sentem em relação à pessoa que os mandou para o curso?", cujo
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resultado será lançado no quadro-negro ou cartolina, destacando


novamente os aspectos positivos e negativos;

A seguir, forma-se o plenário para uma análise geral das respostas


dadas às três perguntas. Geralmente pode-se observar que nas
respostas à primeira pergunta predominam os aspectos negativos, e
na segunda ou terceira aparecem mais os positivos, o que demonstra
que houve mudança de clima no curso e maior integração.
(Dinâmica de grupo retirada do livro: EXERCÍCIOS PRÁTICOS de
Dinâmica de grupo FRITZEN, Silvino José; 18 edições, Editora Vozes,
Petrópolis, RJ).

Técnicas de Avaliação Situacional


Grupos pequenos: há técnicas que podem ser mais bem trabalhadas
com pequenas pessoas.

Como?
• Debate: os participantes são colocados frente a frente para
debaterem temas polêmicos, possibilita ver como o candidato assume
papéis diferentes em situações polêmicas e de pressão. Esta dinâmica
tem pequena duração e é comum a presença de mais de um
observador.

• Projeto individual: onde é solicitado aos participantes montarem


um projeto, ou debaterem um tema referente à sua atividade principal,
estas dinâmicas são demoradas.

• Projeto Individual dirigido: é solicitado aos participantes que


resolvam um problema ou uma situação que em princípio nada tem
haver com a sua atividade principal ou diária, estas dinâmicas
normalmente são demoradas.
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• Discussão livre: reunião informal de pequeno grupo com livre


apresentação de ideias, sem qualquer limitação quanto à
exequibilidade. Possibilita o máximo de criatividade e estímulo,
permitindo o exame de alternativas para solução de problemas dentro
de uma atmosfera de reflexão e comunicação. Esta técnica é útil para
aprofundamento do estudo de um tema; discutir problemas e exame
de soluções; explorar novas possibilidades, assegurando ideias
dinâmicas e novas que poderão ser aproveitadas; tomada de decisão
cujo cumprimento não seja urgente. Essa técnica será mais bem
desenvolvida quando os membros forem relativamente maduros e
quando se conhecem o suficiente para dialogarem livremente, houver
uma atmosfera de liberdade de expressão; os membros de o grupo
possuírem flexibilidade para criar novas soluções ou apontar novas
diretrizes; houver tempo suficiente para abordar-se o problema com
calma e método.

Grupos grandes e médios: existem técnicas que podem ser


realizadas com números indeterminados de pessoas, mas que
quando se tratar de várias pessoas poderá ser melhor aplicado,
como:
DISCUSSÃO 6/6 ou PHILLIPS:
Consiste no fracionamento de um grupo numeroso em pequenos
grupos a fim de facilitar a discussão.

A denominação provém do fato de haver sido o método difundido por


J.D. Phillips, e por serem os pequenos grupos formados por seis
pessoas que discutem o assunto durante 6 minutos. Entretanto, essa
característica não é rígida, podendo o grupo alterar tanto o número
como o tempo, de acordo com a conveniência.
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A técnica permite a participação de todos os presentes numa atmosfera


informal; estimula a troca de ideias, encoraja a divisão de trabalho e a
responsabilidade; ajuda os membros a se libertarem de suas inibições
e participação num debate.

A técnica é útil para: obter informações do grupo sobre seus interesses,


problemas, etc.; levantar dados e sugestões dos participantes para
aproveitamento no planejamento de atividades, programas e
diretrizes; criar um clima de receptividade que facilite o aprendizado;
analisar e buscar soluções para problemas.

A técnica deverá ser utilizada quando for conveniente diluir o


formalismo de um grupo e criar um clima de cooperação e
envolvimento pessoal dos membros; desejarmos os níveis de
participação e comunicação; desejarmos obter ou verificar se existe
consenso. Se pretender enfatizar a troca de experiências. A técnica é
de pouca valia para difusão de informações, salvo se houver
permutação entre os grupos.

A técnica deverá ser utilizada observando-se alguns critérios:


Planejamento, com antecedência, as perguntas, problemas ou roteiro
de discussão que serão colocados aos subgrupos; Explicar ao grupo o
funcionamento da técnica, sua finalidade, o papel e as atitudes
esperadas de cada membro e o tempo disponível para a discussão;
dividir o grupo em subgrupos, aproveitando para colocar juntos os
membros que ainda não se conheçam e evitar as "panelinhas"; solicitar
aos membros dos pequenos grupos que se apresentem, escolham um
coordenador para os debates e um relator ou secretário para fazer as
anotações; cada grupo deve ser montado com um número de membros
igual ao número de subgrupos.
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Isto possibilitará a rotação dos grupos como indicado em "h";


terminado o tempo, cada elemento de cada subgrupo receberá um
número; agora os subgrupos tornam a se reunir, mas todos os "1" num
grupo; todos os "2" noutros; e assim por diante; cada um apresentará
para o subgrupo as conclusões do seu antigo subgrupo; os relatores
dos subgrupos (os dois) irão se reunir para elaborar um único relatório,
que poderá ser oral ou escrito, para apresentá-lo ao grupão.

Obs. Fazer as trocas com o cuidado de romper as "panelinhas" e fazer


as "aproximações". Pode ser feito um sistema de fracionamento do
texto.

Dramatização ou Role Playing


Consiste na encenação de um problema ou situação no campo das
relações humanas, por duas ou mais pessoas, numa situação hipotética
em que os papéis são vividos tal como na realidade.

A síntese desses papéis é um dos aspectos mais importantes do


método. Os que vão encenar devem compreender o tipo de pessoa que
deve interpretar durante a dramatização. O resumo do papel deve
conter apenas a condição emocional e as atitudes a serem adotadas,
sem detalhes sobre aquilo que deverá ocorrer durante a apresentação.

Essa técnica permite a informalidade e assegura a participação


psicológica do indivíduo e do grupo; elimina as inibições e facilita a
comunicação.

A técnica é útil para desenvolver a capacidade de relacionamento com


outras pessoas através da compreensão da natureza do
comportamento humano; fornecer dados de relações humanas que
podem ser utilizados para análise e discussão; facilitar a comunicação,
"mostrando" e não "falando"; reconhecer sua falta de habilidade para
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lidar com os outros, podendo aprender a enfrentar o seu problema ao


vê-lo retratado no grupo; criar no grupo uma atmosfera de
experimentação e de possível criatividade.

Esta técnica deverá ser utilizada para evidenciar os padrões e o


controle social do grupo, levantando o nível de comentário e discussão
que não afetam psicologicamente os membros; possibilita reconhecer
a necessidade do indivíduo de aprofundar-se nos seus verdadeiros
motivos, impulsos básicos, bloqueios e ajustamentos, a fim de
aumentar sua eficiência como membro do grupo; os "atores" sentem-
se relativamente seguros a ponto de quererem "expor-se" ao grupo,
ou seja, expor seus sentimentos, suas atitudes, suas frustrações, sua
capacidade e suas aptidões.

Esta técnica deverá observar os seguintes detalhes: apresentar ou


definir o problema que será dramatizado, fixar a simulação ou os
aspectos específicos de relacionamento humano a serem enfatizados
na dramatização; definir ou apresentar quais os papéis necessários à
encenação; escolher os atores, os quais planejarão as linhas gerais de
seu desempenho, ou seja, a condição emocional e as atitudes a serem
adotadas, sem especificar o que deverá ser feito na encenação; os
próprios "atores" poderão armar o "palco" que dispensará excessivo
mobiliário e roupagem, dando ênfase à descrição verbal da situação;
determinar ou definir o papel de grupo a ser desempenhado durante e
após a dramatização, o que conclui a escolha do tipo de debates que
se seguirá, bem como a determinação dos aspectos que deverão ser
avaliados.

Realizar a dramatização em tempo suficiente para permitir a


apresentação dos dados, evitando-se a demora excessiva. Se
conveniente o líder poderá consultar o grupo quanto ao seu interesse
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em repetir a dramatização com a inclusão de ideias e sugestões que


forneçam novo material para aprofundamento de debate.

Leitura Dirigida: O que é?


É o acompanhamento pelo grupo da leitura de um texto. O coordenador
fornece, previamente, ao grupo uma ideia do assunto a ser lido. A
leitura é feita individualmente pelos participantes, e comentada a cada
passo, com supervisão do coordenador. Finalmente o coordenador dá
um resumo, ressaltando os pontos chaves a serem observados.

A técnica é útil para apresentar informações para o grupo; introduzir


um conteúdo novo dentro do programa; a interpretação minuciosa de
textos, rotinas, etc.
Esta técnica deverá ser utilizada quando o tema puder ser apresentado
por escrito, com número de cópias ou exemplares suficientes para
todos os membros do grupo; há interesse do grupo em aprofundar o
estudo de um tema; a participação geral não for o objetivo principal.

Recomenda-se que esta técnica seja feita com a disposição dos


participantes em círculo, oferecendo inicialmente ao grupo uma ideia
geral sobre o assunto a ser explorado enfatizando os aspectos
relevantes sobre o tema, se houver tempo, primeiro fazer uma leitura
geral, e só então fazer a leitura ou parágrafo a parágrafo. Após a
leitura, é saudável uma discussão em grupo.

Abaixo, segue um quadro resumo da aplicação de cada técnica, de


acordo com o objetivo que se queira atingir.
Retirado do blog de educação
Conhecimentos Pedagógicos
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"http://amigadapedagogia.blogspot.com.br/2011/06/tecnicas-de-trabalho-em-grupo.html",

de Nathália Ferreira

BJETIVO TÉCNICAS ADEQUADAS


 Phillips 66
Dar aos alunos numa classe
numerosa oportunidade de  Díade
participar, quer formulando  Grupos de cochicho
perguntas, ou expressando opiniões  Times de observação
e posições.
 Grupos pequenos
Aprofundar a discussão de um tema
 Grupos de integração
ou problema, chegando a
vertical/horizontal
conclusões (consenso).

Desenvolver capacidade de
 Grupos de verbalização e
observação e crítica do
observação
desempenho grupal.
Produzir grande quantidade de
ideias em prazo curto, com alto  Tempestade cerebral
grau de originalidade e desinibição.
Conseguir que todos os
participantes expressem suas  Pergunta circular
opiniões.
Estudar e analisar um tema por um
pequeno grupo de especialistas ou
 Painel
pessoas interessadas, para
ilustração dos demais.
Apresentar diversos aspectos de
um mesmo tema, ou problema, para
 Simpósio
fornecer informação e esclarecer
conceitos.
Mediar coletivamente sobre um
tema importante, com ajuda de
 Reflexão ou círculo de
obras e pessoas para consulta, a
estudos
fim de chegar a uma tomada de
posição.
Enfrentar pessoas com ideias  Debate
opostas para que de sua  Painel de oposição
confrontação surjam subsídios
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para orientar as opiniões do público


presente.
Desenvolver a capacidade analítica
e prepara-se para saber enfrentar
situações complexas, mediante o  Estudo de casos
estudo coletivo de situações reais
ou fictícias.
Desenvolver a empatia ou
capacidade de desempenhar os  Dramatização (sociodrama,
papéis de outros e de analisar psicodrama)
situações de conflito.
Investigar diversos aspectos de um
problema e colocar os resultados  Seminário
em comum.
Desenvolver a capacidade de
 Estudo orientado em
estudar um problema em equipe, de
equipes
forma sistemática

Debilitar o dogmatismo e aumentar


a flexibilidade mental mediante o
reconhecimento da diversidade de  Diálogos sucessivos
interpretações sobre um mesmo
assunto.

Aprender a trabalhar em equipe na


 Método de projetos
solução de problemas.
Aprender fazendo e resolvendo
problemas com a intervenção de  Oficina ou Laboratório
recursos humanos competentes e o (“Workshop”)
benefício da discussão grupal.
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Sintetizando, o processo de planejamento nada mais é do que um


conjunto de princípios teóricos, procedimentos metodológicos e
técnicas de grupo que podem ser aplicados a qualquer tipo de
organização social que demanda um objetivo, que procura uma
mudança situacional futura. O planejamento não trata somente das
decisões sobre o futuro, mas questiona, sobretudo qual será o futuro
de nossas decisões.

Que tal fazermos um breve resumo de tudo o que falamos?


Aproveite para fazer uma pausa, tomar uma água e voltar com
mais disposição!

Vamos lá!

O PLANEJAMENTO:

 Deve considerar o aluno real

 Precisa contar com as condições objetivas de trabalho

 Não se reduz a preenchimento de formulários

 É um roteiro para a prática


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Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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 É flexível mas precisa de uma ordem sequencial e progressiva

 Deve ser coerente com a realidade

 Necessita ser orientado pelas políticas públicas educacionais

 Precisa propiciar o envolvimento dos alunos

Vimos na nossa aula que existem três modalidades para o


planejamento que são: Plano da escola, Plano de ensino e Plano
de aula. Há também três níveis que foram abordados pelos autores
Baterman e Snell que são: Nível estratégico, nível tático e nível
operacional. Fazendo uma comparação, as modalidades e os níveis
decrescem as funções, começando sempre pelo primeiro nível ou
modalidade de maneira mais global, diminuindo para o terceiro nível
que requer um número menor e com maior prática dos elementos
participantes.

Percebemos então que o planejamento não garante por si só o


andamento do processo de ensino. A prática é um elemento
fundamental para que juntos possam ser refeitos e revisados pelo
professor.
Sendo assim, a cada etapa concluída é importante que o docente faça
o seu registro tanto no plano de ensino como no plano de aula para
que as novas experiências sejam agregadas, fortalecendo assim a sua
prática de ensino.
A coerência entre os objetivos gerais, específicos,
conteúdos, métodos e avaliação é fundamental para a relação com
a prática. Quando programamos uma atividade e colocamos objetivos,
devem corresponder conteúdos e métodos específicos para a atividade.
Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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Desse modo todo o planejamento deve estar interligado com os


elementos que o professor deseja obter a partir da aula planejada.

É interessante lembrarmos no nosso resumo que o planejamento é


uma atividade muito importante para a escola. É com ele que os
docentes se orientam, refletem e tomam decisões que são
fundamentais para o andamento da instituição escolar.

Importante lembrar também que o planejamento, embora seja


um ato de extrema importância, pode ser modificado e deve
servir como NORTE. Não se deve pensar no planejamento de
forma imutável. De acordo com a demanda e as necessidades
de cada público, o que foi planejado pode sim ser alterado para
melhor execução e atingimento dos objetivos.

Para que a escola consiga fazer com que o planejamento seja


um instrumento de trabalho transformador da realidade local,
é necessário seguir alguns requisitos, você se lembra quais
são?

Vamos citá-los:

Objetivos e tarefas da escola democrática; exigências dos planos e


programas oficiais; condições prévias dos alunos para a aprendizagem;
Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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princípios e condições do processo de transmissão e assimilação ativa


dos conteúdos.

Por fim não podemos deixar de citar o planejamento participativo,


que visa a reflexão, análise e transformação da realidade por meio da
participação de todos dentro do ambiente escolar.

O planejamento deve facilitar a vida do professor, por isso na hora da


sua elaboração é importante que haja dedicação, com seleção de
conteúdos de qualidade, adequados ao contexto em que os
alunos estão inseridos. Não há nada pior do que uma aula monótona
ou cansativa onde não há participação e interação, por isso o docente
deve sempre refletir sobre sua didática, não deixando de produzir um
trabalho de qualidade.

Vimos que na interação grupal, o trabalho (em grupo) requer valores


e recursos que devem ser compartilhados juntamente com as
diferenças existentes de cada indivíduo. O respeito por essas
diferenças é fator fundamental para a boa interação grupal. Vimos
também a importância da comunicação dentro da organização.

Muito bom rever tudo isso. Melhor ainda quando a gente


percebe que esse conteúdo fácil não irá nos pegar na hora da
prova, concorda?

Abaixo, veremos como caiu e saberemos o tanto que é


tranquilo, depois que vimos esse conteúdo de forma bem
objetiva.

Veremos então como já foi cobrado:


Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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Vamos analisar a questão abaixo, assinalando como verdadeira


(V) ou falsa (F):

Para garantir a qualidade do planejamento de ensino é


fundamental considerar as condições objetivas de trabalho
oferecidas pela escola, sendo condição essencial para um
planejamento de ensino que não se limite à forma.

Com certeza, essa questão está verdadeira! O planejamento de forma


alguma deve seguir um padrão pronto e engessado. Sabemos que esse
é um processo que pode sofrer mudanças e que deve ser elaborado de
acordo com a realidade social em que está inserido.

Muito fácil não é mesmo?

Agora analise essa outra questão que também aborda o que


vimos em nossa aula:

Para garantir a qualidade do planejamento de ensino é


fundamental que o professor trabalhe a partir do modelo do
aluno ideal.

Falso. Não existe aluno ideal e sim o aluno real. O professor deve
planejar de acordo com a realidade dos seus alunos.
Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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Passamos agora para o momento em que fixaremos o conteúdo


que vimos! Fazer exercícios é fundamental para conseguirmos
absorver a teoria que foi passada. Vamos começar:

LISTA DE QUESTÕES do TJ:


TJ PEDAGOGO CESPE - Julgue os itens a seguir, relativos aos níveis
de planejamento estratégico, tático e operacional.
01 - No nível operacional, o grau de incerteza é bastante elevado em
função das suas características de tempo e amplitude.

02 - TJ PEDAGOGO CESPE - A organização ou instituição é


considerada em sua totalidade para o planejamento no nível
estratégico.

03 - TJ PEDAGOGO CESPE - O nível tático abrange uma área


específica da organização e os seus prazos são de curta extensão.

04 - TJ PEDAGOGO CESPE - As decisões estabelecidas no nível


operacional são eminentemente de dimensão técnica, enquanto, no
nível estratégico, elas são de cunho político-social.

05 - TJ PEDAGOGO CESPE - A tendência atual de gestão participativa


contribui para a ampliação da visão estratégica da organização por
todos os envolvidos nos demais níveis de planejamento.

Acerca do planejamento participativo em educação, julgue os seguintes


itens.
06 - TJ PEDAGOGO CESPE - A dimensão democrática do
planejamento participativo não elimina a necessidade de uma
coordenação que realize o papel de liderança.
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07 - TJ PEDAGOGO CESPE - A formação de grupos de trabalho em


um planejamento participativo deve buscar homogeneidade entre os
seus componentes para facilitar o processo de discussão.

08 - TJ PEDAGOGO CESPE - A priorização da questão orçamentária


em um planejamento prejudica o sucesso da intervenção na realidade
oriunda de um planejamento participativo.

09 - TJ PEDAGOGO CESPE - Um planejamento com caráter


participativo não é adequado para organizações de grande porte ou
com número elevado de atores em função das dificuldades
operacionais.

10 - TJ PEDAGOGO CESPE - As condições objetivas de trabalho e o


aluno real não podem interferir no processo de planejamento, pois essa
interferência pode prejudicar a qualidade dos resultados

QUESTÕES COMENTADAS:

TJ PEDAGOGO CESPE - Julgue os itens a seguir, relativos aos níveis


de planejamento estratégico, tático e operacional.
01 - No nível operacional, o grau de incerteza é bastante elevado em
função das suas características de tempo e amplitude.
ERRADO. No nível operacional o grau de incerteza é menor!

02 - TJ PEDAGOGO CESPE - A organização ou instituição é


considerada em sua totalidade para o planejamento no nível
estratégico.
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CERTO. No nível estratégico há responsabilidade pela definição


dos objetivos e planos de uma empresa. Por esse motivo a
instituição deverá ser considerada em sua totalidade.

03 - TJ PEDAGOGO CESPE - O nível tático abrange uma área


específica da organização e os seus prazos são de curta extensão.
ERRADO. O nível tático abrange o nível intermediário! O
principal desafio nesse nível é promover um contato eficiente e
eficaz entre o nível estratégico e o nível operacional.

04 - TJ PEDAGOGO CESPE - As decisões estabelecidas no nível


operacional são eminentemente de dimensão técnica, enquanto, no
nível estratégico, elas são de cunho político-social.
CERTO. Lembrando que no nível operacional o processo é de
menor amplitude. É o que podemos chamar de “mão na massa”
ou simples execução.

05 - TJ PEDAGOGO CESPE - A tendência atual de gestão participativa


contribui para a ampliação da visão estratégica da organização por
todos os envolvidos nos demais níveis de planejamento.
CERTO. Esse tipo de planejamento envolve uma reflexão
contínua acerca de todos os aspectos da organização. Ele
também abrange todos os membros proporcionando discussões
e trocas de experiência.

Acerca do planejamento participativo em educação, julgue os seguintes


itens.
06 - TJ PEDAGOGO CESPE - A dimensão democrática do
planejamento participativo não elimina a necessidade de uma
coordenação que realize o papel de liderança.
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CERTO. Pode ter sim uma coordenação! O planejamento


participativo permite reunir ideias, dividir opiniões e
compartilhar probabilidades, não deixando que situações
estáticas e engessadas perdurem, fazendo com que haja
transformação e um trabalho com maior qualidade.

07 - TJ PEDAGOGO CESPE - A formação de grupos de trabalho em


um planejamento participativo deve buscar homogeneidade entre os
seus componentes para facilitar o processo de discussão.
ERRADO. Sabemos que o planejamento participativo não busca
a homogeneidade.

08 - TJ PEDAGOGO CESPE - A priorização da questão orçamentária


em um planejamento prejudica o sucesso da intervenção na realidade
oriunda de um planejamento participativo.
CERTO. Esse tipo de planejamento é diferente do planejamento
normativo que é caracterizado pelo modo determinístico,
porque está situado na ótica da determinação de formas de
ação dentro de uma programação mais fechada e pré-ativa.
Portanto, priorizar uma única característica pode prejudicar o
resultado.

09 - TJ PEDAGOGO CESPE - Um planejamento com caráter


participativo não é adequado para organizações de grande porte ou
com número elevado de atores em função das dificuldades
operacionais.
ERRADO. Pode ser realizado em qualquer instituição que se
propõe mudanças. O planejamento participativo tem como base
o trabalho coletivo com objetivo de solucionar os problemas
comuns existentes no meio social
Conhecimentos Pedagógicos
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10 - J PEDAGOGO CESPE - As condições objetivas de trabalho e o


aluno real não podem interferir no processo de planejamento, pois essa
interferência pode prejudicar a qualidade dos resultados
ERRADO. Essa interferência não prejudica. O planejamento
deve sim levar em consideração as condições objetivas de
trabalho e o aluno real.

1 E
2 C
3 E
4 C
5 C
6 C
7 E
8 C
9 E
10 E
Conhecimentos Pedagógicos
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Viram como não é difícil? As questões aparecem com os


mesmos questionamentos. Temos que ler com atenção para
tirar de letra!
Até a próxima aula! 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. 2° edição - São Paulo: Cortez,


(Coleção magistério Série Formação do professor). 2013.

LIBANEO, José Carlos. Educação escolar: Políticas, estrutura e


organização - 10° edição. São Paulo: Cortez 2012 (Coleção docência
em formação: Saberes pedagógicos / coordenação Selma Garrido
Pimenta)

LAGAR, Fabiana; SANTANA; Bárbara; Dutra, Rosimeire.


Conhecimentos pedagógicos para concursos públicos – 2 edição,
Editora Gran Cursos.

RAMOS, Zaíra Leite. Conhecimentos pedagógicos – 5 ed. – Brasília:


Vestcon, 2013.
Conhecimentos Pedagógicos
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ONDE MAIS POSSO ENCONTRAR E ESTUDAR ESSE CONTEÚDO?

FREIRE, Madalena et alii. Avaliação e Planejamento: a prática


educativa em questão . São Paulo: Espaço Pedagógico, 1997.

LUCKESI, Cipriano C. Planejamento, Execução e Avaliação no Ensino:


a busca de um desejo. In: Avaliação da Aprendizagem Escolar . São
Paulo: Cortez, 1995.

LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola: teoria e prática


. 5ed. Goiânia: Alternativa, 2004.

PADILHA, P. R. Planejamento dialógico – como construir o projeto


político-pedagógico da escola. São Paulo: Cortez/Instituto Paulo Freire,
2001.

SILVEIRA JÚNIOR, Aldery & VIVACQUA, Guilherme A. Planejamento


Estratégico como Instrumento de Mudança Organizacional . Brasília:
Editora da UNB, 1996.

MARTINS, José do Prado. Administração Escolar: uma abordagem


crítica do processo administrativo em educação.- 2ª ed.- São Paulo:
Atlas, 1999.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: Projeto de Ensino-


Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos
Conhecimentos Pedagógicos
Teoria e exercícios TRTs - Área Pedagogia
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metodológicos para elaboração e realização. 7ª ed.- São Paulo:


Libertad, 2000.

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