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Storyboard

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Storyboard ou Esboço sequencial[1] são organizadores


gráficos tais como uma série de ilustrações ou imagens
arranjadas em sequência com o propósito de pré-visualizar um
filme, animação ou gráfico animado, incluindo elementos
interativos em websites. Sendo um roteiro desenhado, seu layout
gráfico se assemelha a uma história em quadrinho.[2]

A criação do storyboard é atribuída a um dos primeiros


cineastas, o francês Georges Méliès (1861-1938).[3] O processo de
storyboarding, no formato em que é conhecido atualmente, foi Exemplo de storyboard
desenvolvido por Webb Smith do Walt Disney Studios durante o
começo da década de 1930, depois de anos de utilização de processos similares em outros estúdios de
animação.[4]

Na área de engenharia de software é utilizado para melhoria na documentação dos requisitos no


processo de desenvolvimento de software.

Índice
Storyboard
Histórias em quadrinhos
Benefícios
Animatic
Referências
Ligações externas

Storyboard
Todo filme, seja ele feito para um comercial de televisão, uma telenovela, série de televisão ou mesmo
um filme longa-metragem tem em comum entre si que antes de ser finalizado é antes visualizado por
uma sequência de quadrinhos, muito parecida com as histórias em quadrinhos, e essa sequência é o
que chamamos de storyboard.

Um storyboard tem como finalidade marcar as principais passagens de uma história que será
contada em um filme da forma mais próxima com a qual ela deverá aparecer na tela. Depois de
finalizado, as pessoas envolvidas no projeto percebem as nuances de sequência, ritmo das cenas,
clima e a eficácia em transmitir a história.

A semelhança com os quadrinhos se faz pelo fato de o storyboard também ter uma história sendo
contada através de uma sequência de quadros e pelo fato de também se utilizar de recursos como
ângulos e técnicas de composição de uma cena. No entanto, o desenho de um storyboard está mais
assemelhado a uma pintura em estilo impressionista, do que os estilos marcados a nanquim, comuns
nas histórias em quadrinhos. Isso se deve também ao fato de que a imagem de um storyboard
precisar transmitir uma impressão mais fiel de uma imagem real, sem, no entanto, determinar
muitos detalhes, que no momento em que o storyboard é feito seria de menor importância, sendo
mais importante transmitir a sequência e clima de uma cena.

Em todo o mercado audiovisual, o storyboard é utilizado, seja para um desenho animado, ou para
uma superprodução cinematográfica, o recurso do storyboard é uma maneira relativamente, fácil,
simples e barata de um diretor ter uma ideia de como um filme virá a ser.

Histórias em quadrinhos
Alguns roteiristas usaram desenhos do tipo storyboard (ainda
que sejam esboços) para a criação de roteiro de quadrinhos,
muitas vezes indicando as ações dos personagens, planos de
fundo e colocação de balões com instruções para o desenhista
caso sejam necessárias, muitas vezes rabiscadas nas margens e
nos diálogos/legendas indicadas. John Stanley e Carl Barks
(quando ele estava escrevendo histórias para o título dos
Escoteiros-Mirins) são conhecidos por terem usado esse estilo de
roteiro.[5][6] Também é comum ver ilustradores de histórias em
quadrinhos trabalhando na produção de storyboards e artes
conceituais para cinema e televisão.[7][8]

Essa técnica também é chamada de rough (transl. rafe),[9][10] no


mercado japonês, o termo name (ネーム transl. neemu ? ) é usado
pelos artistas de mangá.[11][12]

Uma outra técnica similar é chamada de breakdown, quando o Exemplo de storyboard usado para
uma história em quadrinhos, arte de
artista transforma o roteiro em uma página de histórias em
Max Crivello
quadrinhos esboçada.[13][14]

Benefícios
Apoia o planejamento, informando o que deve ser adquirido, para a realização do projeto.
Informa visualmente todas as etapas do projeto.
Possibilita um maior controle e aumenta a probabilidade de êxito no projeto.

Animatic

O animatic é uma mistura de computação gráfica, ilustração, animação vetorial e composição,


montado para ilustrar uma cena antes de ser filmado ou animada.[15][16]

Em compensação o animatic precisa necessariamente de um equipamento de vídeo para ser


visualizado enquanto que um storyboard pode ser visto de qualquer maneira, pois costuma ser
montado em pranchas para apresentação.

A diferença entre o animatic e o storyboard, além do custo e prazo, menores para a confecção de um
storyboard, é que no animatic, músicas e vozes podem ser inseridas junto com as imagens, dando
uma noção melhor do tempo de duração da filmagem.[17]
Referências
1. Anne Hollander (1989). Moving Pictures. [S.l.]: Alfred A. Knopf, Inc. 43 páginas.
ISBN 9780394574004
2. Exposição mostra os bastidores dos 25 anos de animação da Pixar (http://www1.folha.uol.com.br/
folhinha/822607-exposicao-mostra-os-bastidores-dos-25-anos-de-animacao-da-pixar.shtml?mobil
e)
3. Jon Gress (2014). [digital] Visual Effects and Compositing. [S.l.]: New Riders. 23 páginas.
ISBN 9780133807240
4. Mark Whitehead (2004). Animation. [S.l.]: Pocket Essentials. 47 páginas. ISBN 9781903047460
5. Carl Barks: Conversations (https://books.google.com/books?id=f20xMWyka3oC&pg=PA41&q=ske
tches%2Btoryboard), p. 41, no Google Livros
6. John Stanley: Giving Life to Little Lulu (https://books.google.com/books?id=SOLGDAAAQBAJ&pg
=PA36&q=storyboards), p. 36, no Google Livros
7. Edgar Franco. Annablume, ed. HQtrônicas: do suporte papel à rede Internet. 2004. [S.l.: s.n.]
p. 27. ISBN 9788574194769
8. Flavio Colin: Uma lenda viva dos quadrinhos; e brasileiro, com orgulho! (http://www.universohq.co
m/entrevistas/flavio-colin-uma-lenda-viva-dos-quadrinhos-e-brasileiro-com-orgulho/)
9. Arthur Garcia (2010). «Curso Relâmpago de Mangá e Anime - Aula 29 - Storyboard e desenho».
São Paulo: Editora Escala. Neo Tokyo (58). 59 páginas. ISSN 1890-1784 (https://www.worldcat.or
g/issn/1890-1784) Verifique |issn= (ajuda)
10. Rentroia Iannone, Leila; Iannone, Roberto Antônio (1994). «Como se faz uma história em
quadrinhos». O mundo das histórias em quadrinhos. [S.l.]: Editora Moderna. pp. 76–77. ISBN
8516010082
11. K's Art (2002). How to draw manga: putting things in perspective : backgrounds/crowds. [S.l.]:
Graphic-Sha. 110 páginas. 9784766112566
12. «Todos los detalles de Bakuman. vol. 3» (http://www.normaeditorial.com/blogmanga/blog/?p=304
8). Norma Editorial. 21 de janeiro de 2011
13. Eu mato gigantes (http://www.universohq.com/reviews/mato-gigantes/)
14. Spoiler: Countdown estréia em maio (http://hqmeditora.com.br/Spoiler_Countdown_estreia_em_
maio_10620.html)
15. Equipe de Hans Donner revela bastidores das aberturas das novelas da Globo (http://oglobo.glob
o.com/cultura/equipe-de-hans-donner-revela-bastidores-das-aberturas-das-novelas-da-globo-360
7201)
16. Shaun, o Carneiro - Como é feita uma animação em stop motion (https://omelete.uol.com.br/filme
s/entrevista/shaun-o-carneiro-como-e-feita-uma-animacao-em-stop-motion/)
17. Blanca Apodaca (2013). Un D-A de Trabajo: Animador (All in a Day's Work: Animator). [S.l.]:
Teacher Created Materials. 59 páginas. 9781433371400

Storyboard: o quadro a quadro da historia (http://www.animamundi.com.br/storyboard-o-quadro-a


-quadro-da-historia/) Anima Mundi
Storyboard perfeito: o primeiro passo para uma animação perfeita (http://www.animamundi.com.b
r/storyboard-perfeito-o-primeiro-passo-para-uma-animacao-perfeita/) Anima Mundi
Storyboard (http://www.abcine.org.br/servicos/?id=158&/storyboard) Associação Brasileira de
Cinematografia

Ligações externas

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